A história centenária das aparições de Nossa Senhora de Fátima chega aos cinemas do Brasil com um novo filme que traz uma mistura de documentário e ficção a fim de “mostrar uma visão inédita e global das revelações” da Virgem em Portugal.
O filme “Fátima, o Último Mistério”, da produtora espanhola Goya Producciones, estreia em 24 cidades do Brasil no próximo dia 9 de agosto, pela rede Cinemark.
O longa-metragem conta a história de uma produtora de cinema que é convidada a trabalhar em um documentário sobre as consequências das aparições de Fátima e, ao se aproximar da história, percebe que Nossa Senhora tem atuação não só nos acontecimentos do mundo, mas também na sua própria vida.
Segundo o diretor, Andrés Garrigó, este filme possui várias diferenças em relação a outras produções que levaram ao cinema o tema das aparições marianas na Cova da Iria. “A primeira – indica – é que não escondemos nada do que Nossa Senhora de Fátima disse ou mostrou aos pastores, por exemplo, a existência do inferno, ou o fato de que a guerra é a punição do pecado”.
Outra diferença, segundo o diretor, “é que mostramos como a Virgem agiu nesses últimos 100 anos, mostrando exemplos impressionantes de como Ela mudou a história do mundo”.
Além disso, assinalou, “este filme mostra que a atual grande crise da família já se encontrava entre os ‘erros da Rússia’ que a Virgem de Fátima profetizou e que se espalharia pelo mundo”.
Para esta produção, foram utilizadas entrevistas com 30 especialistas que reforçam que os segredos de Fátima têm reflexos diretor na nossa realidade e que, se receberem a devida atenção, poderiam mudar o futuro da humanidade.
Nesse sentido, Garrigó indicou, em declarações à ACI Digital, que “é muito necessário falar de Fátima no cinema”.
“Primeiro, porque a mensagem da Virgem de Fátima pode salvar o mundo de novas catástrofes, ainda piores do que as que afligiram o mundo no século XX. Segundo, porque há muita ignorância e muita confusão em torno das três partes do segredo de Fátima. E finalmente, o filme nos torna conscientes de que podemos ser coprotagonistas da ação de Deus na história, se fizermos o que sua Mãe nos pede”, afirmou.
Pessoalmente, Garrigó admitiu que viu como “um carinho de Nossa Senhora” poder dirigir este filme, pois ela o “facilitou os meios” para realizá-lo.
“Graças à sua ajuda superamos várias dificuldades e conseguimos fazer um filme que triunfou em muitos países. Muitos ecos chegam até nós, especialmente da América, que nos falam até sobre conversões”, revelou.