quinta-feira, 27 de junho de 2013

Óbolo de São Pedro


Todos os anos, por ocasião da Solenidade de São Pedro e de São Paulo, a Igreja Católica em todo o mundo comemora o Dia do Papa e, como um presente ao Sumo Pontífice, se une ao Santo Padre na tradicional coleta do óbolo de São Pedro. Neste ano as coletas serão realizadas nos dias 29 e 30 de junho, pois a solenidade dessas “colunas da Igreja” é transferida, no Brasil, para o final de semana. Ainda mais para nós que receberemos o Santo Padre no próximo mês, viver e celebrar o dia do Papa se reveste de uma alegria muito especial.

O “Óbolo de São Pedro” é a expressão mais emblemática da participação de todos os fiéis nas iniciativas de caridade do Bispo de Roma a bem da Igreja universal. “Trata-se de um gesto que se reveste de valor não apenas prático, mas também profundamente simbólico enquanto sinal de comunhão com o Papa e de atenção às necessidades dos irmãos; por isso, o vosso serviço possui um valor retintamente eclesial" (Discurso aos Sócios do Círculo de São Pedro, 25 de Fevereiro de 2006).

A Igreja Católica nunca poderá ser dispensada da prática da caridade enquanto atividade organizada dos crentes, como, aliás, nunca haverá uma situação onde não seja necessária a caridade de cada um dos indivíduos cristãos, porque o homem, além da justiça, tem e terá sempre necessidade de amor.  Trata-se de uma ajuda que é sempre animada pelo amor que vem de Deus. O programa do cristão – o programa do bom Samaritano, o programa de Jesus – “é um coração que vê”. Este coração vê onde há necessidade de amor e atua em consequência.

São João Paulo II, tão querido dos brasileiros e que amava muito a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, alertou, com propriedade, que a função de manutenção do trabalho do Papa é de todos os fiéis que, de maneira livre e generosa, ajudam na manutenção da obra evangelizadora: "A base primeira para a manutenção da Sé Apostólica deve ser constituída pelas ofertas dadas espontaneamente pelos católicos de todo o mundo, e eventualmente também por outras pessoas de boa vontade. Isto corresponde à tradição que tem origem no Evangelho (Lc 10,7) e nos ensinamentos dos Apóstolos (1 Cor 11,14)". (Carta de João Paulo II ao Cardeal Secretário de Estado, 20 de Novembro de 1982).

"Carta dos Direitos da Família” completa 30 anos


Inspirada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 10 de dezembro de 1948, a “Carta dos Direitos da Família”, publicada pela Santa Sé em 22 de outubro de 1983, completará 30 anos. O documento reconhece a família como "núcleo natural e fundamental da sociedade" e oferece uma base adequada para uma elaboração conceitual em nível "psicológico, moral, cultural e religioso".

De acordo com Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Wladimir Porreca a Carta “é dirigida às famílias e a todos os homens e mulheres de boa vontade a comprometerem-se a fazer todo o possível para garantir que os direitos da família sejam protegidos e que a instituição familiar seja fortalecida para o bem de toda a humanidade”.


 
O Conselho Pontifício para a Família, em fidelidade ao Magistério dos Papas nos últimos 30 anos, se propõe comemorar o aniversário do documento com dois eventos significativos: Seminário Internacional de Estudos de juristas católicos de todo o mundo (19-21 setembro 2013) e a vigésima primeira reunião plenária do PCF (23 a 25 de outubro de 2013).

O assessor menciona as propostas feitas por ocasião das próximas celebrações. “Decidimos propor a todos os que trabalham em favor da família, em especial os Regionais, dioceses e paróquias dois eventos comemorativos, um religioso, nas celebrações eucarísticas e, outro em uma sessão civil, na Câmara Municipal, nas Escolas, Associações e outros”.

Um dos anseios é que, por meio da celebração da data, sejam promovidas ações e políticas em prol da família. “Na comemoração dos 30 anos da "Carta dos direitos da família" no dia 22 de outubro de 2013, possamos animados pela esperança na promoção da família, favorecer instrumentos e políticas públicas de acordo com o designo de Deus”, afirmou o padre. “Peçamos a Sagrada Família que acompanhe nossos projetos em comemoração dos 30 anos da "Carta dos direitos da família”, finalizou.

A Jornada está chegando!


Estamos na contagem regressiva para o grande momento da juventude mundial: a JMJ! As casas estão sendo ultimadas para acolher, a cidade se prepara com todas as logísticas para bem receber, os corações se abrem como os braços do Cristo Redentor para que todos se sintam em família aqui no Santuário Mundial da Juventude. Todos serão muito bem-vindos! O Papa Bento XVI já havia convidado os jovens do mundo, e o Papa Francisco renovou, com entusiasmo, o convite no último Domingo de Ramos! Eis os tempos que estão chegando!

Os jovens anseiam por tempos melhores e nós rezamos para isso: que eles sejam protagonistas de um mundo novo. Essa nova sociedade que deverá ser trabalhada com os valores do Evangelho que os jovens trazem no coração e na vida. As circunstâncias foram providenciais para que chegássemos até aqui com essas realidades que nos desafiam e nos remetem para o futuro com esperança. Aliás, este é o grande legado da JMJ: certeza de que os jovens renovem sua esperança e trabalhem, cada qual em sua realidade e cultura, por um mundo mais justo e humano. A pergunta feita no simpósio “Ratzinger” aqui no Rio de Janeiro era justamente essa: o que faz com que o ser humano seja realmente “humano”? Nestes tempos de tantas perguntas e necessidades, queremos ser também uma parcela dessa resposta.


Renovo o convite para a sua presença e participação na Jornada Mundial da Juventude. Renovo este convite em nome do Santo Padre, o Papa Francisco, que desde que assumiu o pontificado tem nos dado mostra de sua preocupação e opção pela vida, pela paz e contra todo tipo de atentado contra a vida. Essa sua opção nasce de uma profunda entrega de si pela humanidade, participando assim da íntima vida com Cristo Jesus. A denúncia de um mundo injusto está sempre nas preocupações do Santo Padre, e ele nos dá sempre a proposta para que as situações se transformem.

O Santo Padre, o Papa Francisco, em breve chegará aqui no Rio de Janeiro e espera por todos vocês para que, unidos a ele pela fé em Cristo Jesus, possamos entoar um canto, um grito pela vida, justiça e paz. “Desejo dirigir-lhes, mais uma vez ainda, um convite a todos a acolher e testemunhar o “Evangelho da Vida”, a promover e a defender a vida em todas as suas dimensões e em todas as suas fases. O cristão é aquele que diz “sim” à vida, que diz “sim” a Deus vivo”.

Caros jovens, não tenham medo de se abrir a Cristo, pois Cristo ama a todos vocês e quer contar com vocês na construção de uma nova sociedade. Neste Ano da Fé, o Santo Padre, o Papa Francisco, vem para este encontro com o objetivo de juntos encontrarmos com Cristo para fortalecer nossa fé e amizade com Ele. Em meio às transformações da sociedade, a Igreja tem consciência de que “as novas gerações são as mais afetadas por esta cultura do consumo em suas aspirações pessoais profundas... Em meio à realidade de mudança cultural emergem novos sujeitos, com novos estilos de vida, maneiras de pensar, de sentir, de perceber e com novas formas de se relacionar. São produtores e atores da nova cultura” (DA 51).

Portanto, a Jornada Mundial da Juventude é a oportunidade que o Santo Padre, o Papa Francisco, terá para refletir, apresentar e seguir a Cristo Jesus, que nos quer seus discípulos missionários, principalmente em meio aos jovens, que “representam um enorme potencial para o presente e futuro da Igreja. Os jovens são sensíveis para descobrir sua vocação a serem amigos e discípulos de Cristo. São chamados a ser “sentinelas da manhã”, comprometendo-se na renovação do mundo à luz do Plano de Deus. Não temem o sacrifício nem a entrega da própria vida, mas sim uma vida sem sentido. Por sua generosidade, são chamados a servir seus irmãos, especialmente os mais necessitados, com todo seu tempo e sua vida. Têm capacidade para se opor às falsas ilusões de felicidade e aos paraísos enganosos das drogas, do prazer, do álcool e de todas as formas de violência. Em sua procura pelo sentido da vida, são capazes e sensíveis para descobrir o chamado particular que o Senhor Jesus lhes faz. Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente de vida que procede de Cristo e a compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade “(DA443).

A JMJ é um momento profundo de busca da paz que só Cristo pode nos oferecer, como disse o Papa Francisco no Domingo de Ramos: para nós, cristãos, a fé deve ser vivida na alegria, em sintonia com a Cruz e um redobrado olhar para a juventude, futuro da Igreja. A Cruz é parte de um itinerário de vida. E é precisamente na Cruz que Jesus resplandece como Rei, mas um Rei que proclama a paz. Na Cruz, Jesus sente todo o peso do mal, mas com a força do Amor de Deus vence-o na sua ressurreição. Quando abraçamos a Cruz de Cristo com amor não somos inundados pela tristeza, mas pela alegria. Por isso, queridos jovens, conclamou-nos o Papa Francisco:  "imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele!  Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo.  E o Papa termina com um convite, que é dele, que é nosso, que é da essência do cristianismo: "Levai a vossa Cruz, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações" (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano.

Vivemos um momento de mudança de época, quando os jovens se encontram como desafiados, buscando novas certezas. Entre elas está a de que é possível encontrar o cristianismo na vida. Pode ser uma delas que os oriente para a vida, para renovar-se e livrar-se das correntes do pecado e da morte que atingem todos nós, particularmente os mais jovens, que costumam ter a tentação mais perto quando não há ninguém para anunciar justamente que pode haver um caminho diferente para viver.


Venham, esperamos todos vocês de coração aberto! Venham fazer parte da grande manifestação pública da fé em Jesus Cristo! Seja você, meu querido jovem, participante deste momento único da JMJ Rio 2013!


Dom Orani João Tempesta, O. Cist. 
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Seminário pretende relembrar a atuação dos cristãos no período da ditadura


Nos dias 26 e 27 de junho, a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNNB), promove o Seminário Internacional Memória e Compromisso. O evento será realizado no Centro Cultural de Brasília (CCB) e tem por objetivo relembrar a atuação dos cristãos no processo de anistia política e de redemocratização do Brasil durante o período de 1964 a 1988.

Para a CBJP, o resgate dessa memória é fundamental para fazer justiça aos que vivenciaram diversas violações de direitos e para alimentar as esperanças em tempo de opressão, bem como para lançar luzes aos desafios da atualidade. Por isso, o evento pretende provocar reflexões a cerca da conjuntura político-social brasileira com discussões que envolvem o modelo atual de Estado e de desenvolvimento adotado pelo país e suas consequências para a sociedade.


A reflexão contará com a presença de nomes como padre Oscar Beozzo, Hamilton Pereira, padre Leonel Narvaez, Maria Clara Bingemer, Maria Vitória Benevides, frei Carlos Mesters, pastor Walter Altmann, dom Celso Queiroz, entre outros.

O encontro será pautado em análises da conjuntura nacional, internacional e eclesial, do período ditatorial. A reflexão será no sentido de entender quais eram os desafios teológicos e institucionais da Igreja nesse período. Os participantes ainda acompanharão falas sobre os cristãos em luta por transição em diversos países; resgate de experiências e memória da atuação dos cristãos e instituições cristãs; e uma reflexão sobre justiça de transição e desafio cristão de reconciliação, entre outros temas.

Memória e Compromisso

O Seminário consiste na primeira fase do projeto Memória e Compromisso. Esse projeto é realizado em parceria com a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e conta com apoio da Comissão Nacional da Verdade e da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal.

O projeto também conta com a participação do padre Zezinho e Frei Betto, que não participarão do Seminário, mas vão colaborar em outras etapas (como a publicação do livro, do DVD e do CD com as conclusões do projeto).

Participação

Podem participar estudantes, pessoas de todas as denominações religiosas, agentes pastorais, membros de organismos, profissionais e militantes da área de direitos humanos, e demais interessados. Será emitido certificado de participação, com as horas correspondentes. Os interessados devem acessar o site da Comissão Brasileira Justiça e Paz e preencher a ficha de inscrição. As inscrições podem ser feitas também no local do evento.


Mais informações: (61) 33238713 ou cbjpagenda@gmail.com

terça-feira, 25 de junho de 2013

Será que foi suficiente?


A convulsão social que se aninhou em nossa pátria, nas últimas semanas, é coisa nunca vista em país tropical. Aparentemente é resultado de um inconsciente coletivo, protagonizado pela classe média, com objetivos que se foram clarificando com o correr do tempo. A multidão nem sempre sabia para onde ir. Em alguns momentos chegou a lembrar a tomada da Bastilha, da revolução francesa. Vamos partir do princípio de que o movimento, nas suas intenções, é válido. Os manifestantes quiseram dizer: agora chega; vocês são uns aproveitadores; as lideranças não tem interesse pelo povo; vocês são uns podres. É claro que os anarquistas (que não foram tão poucos), encontraram ambiente para expressar o tipo de governo impossível que desejam. Jesus, nosso eterno modelo, amou a sua pátria, como narra o evangelista: “chegando e vendo a cidade de Jerusalém, chorou sobre ela” (Lc 19, 31). Nós não chegamos ao ponto de prever uma catástrofe nacional. Mas estamos prevendo que muita gente vai “matar a bola no peito”. Explico-me.


Todos os dirigentes públicos, de qualquer nação, precisam fechar as atenções em cima de um “projeto de nação”. São os planos de desenvolver objetivos de bem comum, referentes à saúde pública, à educação da nova geração, de fortalecimento da moeda, da produção industrial e agrícola, de segurança na liberdade de ir e vir, de proteger a livre iniciativa dos cidadãos, de combater a corrupção. O que se vê, muitas vezes, é uma ardorosa retórica em cima desses pontos. Mas só válidos enquanto estiverem a serviço do segundo projeto, esse sim, o dinamizador de todas as atividades. Trata-se do “projeto de poder”. Tudo é feito para seqüestrar as atenções da população, e garantir a próxima eleição. As ações devem produzir impactos eleitoreiros. Qual é o real perigo a que estamos expostos? É que as lideranças entenderam muito bem o que o povo deseja pelas suas manifestações. Querem uma seriedade total no projeto de nação. Querem dirigentes de nação que sejam estadistas. Mas os espertos vão torcer a vontade popular, modificando rapidamente o seu projeto de poder, fazendo de conta que o levante popular não é com eles.



Dom Aloísio Roque Oppermann
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Carta aberta dos movimentos sociais para a presidenta Dilma


O Brasil presenciou nesta semana mobilizações que ocorreram em 15 capitais e centenas de cidades.Concordamos com suas declarações que afirmam a importância para a democracia brasileira dessas mobilizações, cientes que as mudanças necessárias ao país passarão pela mobilização popular.

Mais que um fenômeno conjuntural, as recentes mobilizações demonstram a gradativa retomada da capacidade de luta popular. É essa resistência popular que possibilitou os resultados eleitorais de 2002, 2006 e 2010. Nosso povo, insatisfeito com as medidas neoliberais, votou a favor de um outro projeto. Para sua implementação, esse outro projeto enfrentou grande resistência principalmente do capital rentista e setores neoliberais que seguem com muita força na sociedade.

Mas enfrentou também os limites impostos pelos aliados de última hora, uma burguesia interna que na disputa das políticas de governo impede a realização das reformas estruturais como é o caso da reforma urbana e do transporte público.


A crise internacional tem bloqueado o crescimento e, com ele, a continuidade do projeto que permitiu essa grande frente que até o momento sustentou o governo.

As recentes mobilizações são protagonizadas por um amplo leque da juventude que participa pela primeira vez de mobilizações. Esse processo educa aos participantes permitindo-lhes perceber a necessidade de enfrentar aos que impedem que o Brasil avance no processo de democratização da riqueza, do acesso à saúde, à educação, à terra, à cultura, à participação política e aos meios de comunicação.

Setores conservadores da sociedade buscam disputar o sentido dessas manifestações. Os meios de comunicação buscam caracterizar o movimento como anti-Dilma, contra a corrupção dos políticos, contra a gastança pública e outras pautas que imponham o retorno do neoliberalismo. Acreditamos que as pautas são muitas, como também são as opiniões e visões de mundo presentes na sociedade.

Trata-se, no entanto, de um grito de indignação de um povo historicamente excluído da vida política nacional e acostumado a enxergar a política como algo danoso à sociedade.

Diante do exposto nos dirigimos a V. Ex.a para manifestar nosso pleito:

Em defesa de políticas que garantam a redução das passagens do transporte público com redução dos lucros das grandes empresas. Somos contra a política de desoneração de impostos dessas empresas.

O momento é propício para que o governo faça avançar as pautas democráticas e populares, e estimule a participação e a politização da sociedade. Nos comprometemos em promover todo tipo de debates  em torno desses temas e nos colocamos à disposição para debater também com o Poder Público.

Propomos a realização com urgência de uma reunião nacional, que  envolva os governos estaduais, os prefeitos das principais capitais,  e os representantes de todos os movimentos sociais.

De nossa parte, estamos abertos ao diálogo, e achamos que essa reunião é a única forma de encontrar saídas para enfrentar a grave crise urbana que atinge nossas grandes cidades. O momento é favorável. São as maiores manifestações que a atual geração vivenciou e outras maiores virão.

Esperamos que o atual governo escolha governar com o povo, e não contra ele.

Assinam:

ADERE - Associação dos Trabalhadores Assalariados Rurais de MG
Assembleia Popular
Jornalistas do Barão de Itararé
CIMI - Conselho Indigenista Missionário
CMP - Central de Movimentos Populares
MMC - Movimento de Mulheres Camponesas
CMS - Coordenação de Movimentos Sociais
Coletivo Intervozes pela Democratização dos Meios de Comunicação
CONEN - Coordenação Nacional das Entidades Negras
Consulta Popular
CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
CUT - Central Única dos Trabalhadores
Fetraf - Federação dos agricultores familiares
FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Mídia
FUP - Federação Única dos Petroleiros
Juventude Koinonia (das igrejas cristãs tradicionais)
Levante Popular da Juventude
MAB - Movimento dos atingidos por barragens
MAM - Movimento Nacional pela Soberania Popular frente à Mineração
MCP - Movimento Camponês Popular, de Goiás
MMM - Marcha Mundial de Mulheres
Movimentos da Via Campesina
MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores
MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
SENGE/PR - Sindicato dos Engenheiros do Paraná
Sindipetro - Sindicato Petroleiros de São Paulo
SINPAF - Sindicato dos Trabalhadores e Pesquisadores da EMBRAPA e Codevasf
UBES - União brasileira de estudantes secundaristas
UBM - União Brasileira da Mulher
UJS - União da Juventude socialista
UNE - União Nacional dos Estudantes
UNEGRO - União Nacional do Negro

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Por que os católicos rezam pelos mortos?


O termo “dormir” refere-se apenas ao corpo e não à alma.

O repouso dos santos é igual ao repouso de Deus, e o repouso de Deus não é inconsciente. 

Hb 4,10: “Pois aquele que entrou no seu repouso, descansou das suas obras, assim como descansou Deus das suas.” 

As almas dos santos estão bem acordadas servindo ao Cordeiro.


“Por isso, estão diante do trono de Deus, e o servem, dia e noite, no seu Templo.” (Ap 7, 15) 

“E clamavam com grande voz: «a salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro».” (Ap 7,10).

Rm 8,38-39: “Porque estou certo de que, nem a morte... nos poderá separar do amor de Deus[...]”.

Os mortos estão conscientes

- Abraão, Lázaro e o rico: (Lc 16,1ss.);

- Elias e Moises: (Mt 17,2 e Mc 9,3);

- Os santos do Céu: (Ap 6,9-11; Ap 4,4; Ap 18,20);

- Os mortos detidos no cárcere: (1Pd 3,18-19);

- Samuel (Jr 15,1; 1Sm 28,13-16);

Todos os santos estão conscientes agradando ao Senhor:

2cor 8,9: “[...] Vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe”. 

Até no inferno, os mortos estão conscientes: (Is 14,9; Ez 32,21; Lc 16,1ss).
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Disponível em: A realidade é Cristo

São João Batista, o Reino vem chegando!


O mês de junho é animado e iluminado pela Natividade de João Batista, o precursor e o batedor dos caminhos de Deus. Coube-lhe a missão de preparar um povo justo e integro para a chegada do Salvador. É o homem do deserto, da pureza da Aliança, que conclama para a conversão de vida e a endireitar as estradas e rumos da existência.

Seu perfil de profeta, mártir, celibatário e consagrado para ser a voz o microfone da verdadeira Palavra e a lâmpada da Luz Eterna, faz ressoar ainda hoje na Igreja seu chamado a santidade e a justiça. Ele era uma presença incomoda e interpeladora para a corte do rei Herodes, e para seus asseclas. Nestes dias em que parece assomar uma reação a corrupção generalizada e ao maquiavelismo político reinante, celebrar a memória de São João Batista é um verdadeiro estímulo para passar a limpo o pais, para passar da ficha limpa dos candidatos a ficha nova de lideranças e partidos não atrelados ao marasmo e a impudica do poder.