quarta-feira, 10 de julho de 2013

ONU reconhece que o aborto não é direito humano


Ao emitir uma histórica resolução sobre mulher, paz e segurança, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rechaçou a pretensão de que as vítimas de estupros em tempos de guerra tenham um suposto direito ao aborto.

Em sua resolução 2106, adotada em 24 de junho de 2013, o importante organismo da ONU rechaçou qualquer medida que pretenda legitimar o aborto e a pílula do dia seguinte nos países membros.

O Secretário Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, realizou um relatório a inícios de 2013, assegurando que o aborto e a pílula do dia seguinte são um “componente integral” de qualquer resposta à violência sexual em situações de conflito.

Entretanto, o Conselho de Segurança da ONU simplesmente “tomou nota da análise e recomendações contidas” em seu relatório, rechaçando diplomaticamente suas sugestões.
 
A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança está centrada na prevenção e atenção da violência sexual em situações de conflito, o qual alcança a mulheres e crianças em acampamentos de refugiados.

Algumas delegações promotoras do aborto ante a ONU protestaram pelo rechaço ao aborto como direito humano.

A delegada da França, Najat Vallaud-Belkacem, questionou: “Por que continuam discutindo os direitos sexuais e reprodutivos das vítimas da violência sexual?”, enquanto que Karin Enstrom, em representação dos países nórdicos demandou como “crucial” a disponibilidade do aborto e da pílula do dia seguinte em situações de conflito.


O Conselho de Segurança da ONU rechaçou também incluir supostos direitos específicos para as pessoas homossexuais.
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Fonte: ACIdigital

terça-feira, 9 de julho de 2013

Como vivem os cristãos sob o regime Islâmico

Segundo a teologia islâmica, é dever do fiel matar (literalmente) todos os infiéis. Quem são os infiéis?
Todos os povos não islâmicos, inclusive os islâmicos moderados que respeitam a opinião alheia.

Queridos irmãos e irmãs,

Este mês eu estou lhes trazendo palavras do Alcorão, do Hadith e de alguns eruditos muçulmanos sobre como os cristãos devem ser tratados numa sociedade islâmica. Na medida em que forem lendo essas palavras, lembrem de estar orando por seus irmãos e se regozijem por saberem que a nossa cidadania está nos céus com o nosso Pai eterno.

Segundo o Alcorão

Alá ordena que os muçulmanos aterrorizem os não muçulmanos em seu nome:

“Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus” (Sura 8:13-17).

“Imprimi terror [nos corações dos] inimigos de Deus e vossos inimigos” (Sura 8:60).

“Combatei-os [os não muçulmanos] e Deus os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha”(Sura 9:14).


Cena forte: mulher cristã além de ser violentada teve o coração arrancado
e um crucifixo inserido em sua boca por radicais islâmicos.

Segundo o Hadith (Ensinamentos, palavras ou atos de Maomé)

Maomé também exige que os Muçulmanos pratiquem a jihad, a guerra santa – lutar contra os infiéis em nome de Alá. Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é o mensageiro de Alá. Certa vez perguntaram a Maomé: “Qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu apóstolo?” Sua resposta foi: “Participar da jihad pela causa de Alá” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 25).

Maomé também teria dito: “Eu recebi a ordem de lutar com as pessoas até que digam que ninguém tem o direito de ser adorado a não ser Alá e Maomé é o seu mensageiro, e que eles estabeleceram a oração e o pagamento do zakat (esmola obrigatória). Se elas fizerem isto, seu sangue e suas propriedades estão salvas de mim” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 13).

As palavras lutar e matar aparecem no Alcorão com mais freqüência do que as palavras oração e amor.

Segundo eruditos muçulmanos (inspirados no Alcorão e outras fontes)

Os mais poderosos califas (seguidores de Maomé), que governaram a nação islâmica depois da morte de Maomé, foram Abu Bakr e Umar Ibn Khattab (conhecido como o Califa Justo). Os dois eram sogros de Maomé. Maomé costumava dizer: “Sigam o exemplo daqueles que vêm após mim, Abu Bakr e Umar” (Ibn Timiyya, Vol. 28, p.651). O Califa Justo defendia o seguinte, com a bênção de Maomé:

* Um muçulmano não pode ser condenado à morte por tirar a vida de uma pessoa da aliança (cristão ou judeu), de um homem livre (que não é muçulmano), ou de um escravo.

Ibn Timiyya escreveu: “Nada na lei de Maomé diz que o sangue do infiel é igual ao sangue do muçulmano, porque a fé é necessária para haver igualdade. As pessoas da aliança não crêem em Maomé e no Islã, portanto, o seu sangue e o sangue do muçulmano não podem ser iguais… mas, um muçulmano livre deve morrer por tirar a vida de outro muçulmano livre, independentemente da raça” (Vol 14, p. 85).

* Não é permitido construir nem reformar igrejas, nem reconstruí-las se forem destruídas.

Conforme citado por Ibn Hazm e Ibn Timiyya, e confirmado por todos os historiadores, quando Uma Ibn Al Khattab assinou o tratado de paz com os cristãos da Síria, ele ditou algumas condições que deveriam ser cumpridas pelos governadores muçulmanos de todos os países cristãos conquistados. Uma dessas condições era que os cristãos estavam proibidos de construir mosteiros e de reconstruir os que fossem destruídos, mesmo que fosse a cela de um monge (Ibn Hazm, Vol. 4, Parte 7, p.346).

O tratado de paz também exigia que os cristãos dessem o seu assento a um muçulmano que quisesse sentar-se, e os proibia do seguinte:

* Impedir qualquer muçulmano de ficar nas suas igrejas por três dias, durante os quais eles deveriam oferecer comida e servir os muçulmanos.

* Imitar os muçulmanos em qualquer coisa, como as suas roupas, tiaras, turbantes ou o penteado dos seus cabelos.

* Montar um burro usando sela (cavalgar um burro usando cela é mais confortável, o que lembra certo tipo de riqueza e dignidade no Oriente Médio).

* Enterrar os seus mortos próximo de um muçulmano.

* Ler em voz alta nas igrejas.

* Prantear ruidosamente os seus mortos.

* Assumir qualquer posição em que tenham qualquer autoridade sobre um muçulmano.

Após ter apresentado estas condições aos cristãos, disse-lhes enfaticamente: “Se qualquer cristão violar qualquer um destes termos, será permitido matá-lo” (Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 654).

Exemplos de Perseguição

Ibn Timiyya, um xeque muçulmano e mufti (juiz) dos muçulmanos, foi certa vez abordado com um pergunta. Um pastor cristão mora numa casa perto de um terreno onde existe uma igreja em ruínas e sem telhado. O pastor comprou o terreno e reformou a igreja para poder reunir o seu povo para orar. Ele pode fazer isto?

Ibn Timiyya respondeu que ele não tem o direito de fazer isto, porque os muçulmanos conquistaram esses lugares à força e as igrejas lhes pertencem, e de acordo com os eruditos muçulmanos elas podem ser destruídas. Portanto, todos os que ajudaram o pastor devem ser punidos, e o seu sangue deve ser derramado e as suas propriedades confiscadas porque ele violou os termos impostos aos cristãos (Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 648).

No Egito, para construir uma igreja, os cristãos precisam de uma ordem assinada pelo Presidente do Egito. Se os cristãos precisarem renovar ou reformar uma igreja, eles precisam ter uma permissão assinada por um oficial da polícia secreta. Em minha última visita ao Egito, visitei uma igreja numa aldeia muito pobre, onde um oficial da polícia tinha dado ordens aos seus comandados para passar com um trator por cima dos dois únicos banheiros da igreja. O pastor tinha reformado um dos banheiros sem a sua permissão, pois sabia que tal permissão jamais seria concedida.

O Pastor “Samir” do Egito ficou preso por dois meses, porque um muçulmano informou que ele estava reformando a sua igreja, quando na verdade Samir estava reformando a sua casa.

A seguir, estão alguns exemplos de outros tipos de proibições para os não muçulmanos que vivem em países muçulmanos:

* Os não muçulmanos não podem testemunhar sobre nenhum assunto nos tribunais.

O Ímã Al-Shaffi, em seu livro As Ordenanças do Alcorão, diz: “Não é permitido o testemunho de uma pessoa da aliança [judeus e cristãos]. A testemunha tem de ser alguém que pertença à nossa religião e precisa ser um homem livre, não um escravo. O testemunho é aceitável somente do nosso homem livre se ele pertencer à nossa religião” (Parte 2, p. 142). Todos os eruditos confirmam que porque Maomé disse não acreditar no povo do Livro (Sahih Al Bukhari, Parte 3, p. 237).

* Há certos empregos que os não muçulmanos não podem ter.

No Vol. 28, p. 644, Ibn Timiyya narra o seguinte evento: “Khalid Ibn Al Walid [o famoso comandante militante que conquistou muitos países para os muçulmanos] escreveu a Umar Ibn Al Khattab dizendo: ‘Temos, na Síria, um secretário cristão que está encarregado do recebimento dos impostos’. Umar respondeu-lhe: ‘Não o use’. Khalid replicou: ‘Ele é indispensável e se nós não o usarmos como encarregado, o tesouro estará perdido’. Umar respondeu mais uma vez: ‘Não o use’.”

O cirurgião egípcio, Dr. Magdi Yacoub, declarou num programa de rádio que tinha de sair do Egito, pois, como cristão, ele não tinha permissão para estudar ginecologia nas universidades egípcias. Os muçulmanos não permitem que os ginecologistas cristãos tratem das suas esposas.

Outras situações que os cristão enfrentam nos países islâmicos:

Não à Sharia e ao Jihad! As tentativas de implantação de um estado teocrático
e a violência em nome da fé são barbaridades que não podem ser toleradas pelo Estado Democrático de Direito.
Precisam ser criminalizadas sob pena de extinção do próprio Estado Democrático de Direito.

* Se um muçulmano abraçar o cristianismo, ele tem trinta dias para mudar de ideia e voltar ao islamismo; caso contrário, ele poderá ser morto por qualquer muçulmano, sem que este venha a ser considerado criminoso.

* Na Arábia Saudita, nenhum cristão pode viajar próximo ou através de Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, para não “macular” a cidade.

Queridos irmãos e irmãs, a despeito das trevas que os cristãos enfrentam nos países islâmicos, as Escrituras dizem: “Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êxodo 1.12). A cada ano, milhares vêm a Cristo nas nações islâmicas. Alegremo-nos com o seu novo nascimento em Cristo!



Dr. Salim Almahdy
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Meteoro do Chicão – Luan Santana na JMJ


Canta, Povo Católicooooooo! Vamos lá… bracinhos pra cima! “Te dei o sol, te dei o mar, Pra ganhar sua conversão. Você é raio de santidade, meteoro do Chicão“!

Fizemos alguns posts sobre outras denominações cristãs e outras religiões e, invariavelmente, surgem dezenas de comentários pedindo amor, tolerância, dizendo que devemos rezar pelo irmão que erra, que devemos acolher a todose bla bla bla… dezenas de formas de #mimimi. Mas desde que Luan Santana foi anunciado na JMJ, alguns católicos pareceram esquecer todos os conselhos e têm se dedicado fortemente a avacalhar o maior evento católico do mundo, fazendo abaixo-assinados e até propondo protestos para tirar o cantor da programação da Jornada! Como assim, Bial? Será que estamos mesmo sendo justos?


Vamos aos fatos: eu não curto ouvir Luan Santana, nunca fui a show e não dou gritinhos histéricos quando ouço Meteoro da Paixão, que por sinal, é a única coisa que conheço dele. E justamente por isso, me pergunto o que ele fez de tão errado pra provocar essa catarse. Você sabe? Ah, já ouvi falar que ele tem músicas que divulgam coisas que não são digamos… edificantes. Ok. Mas ele vai canta-las para o Papa? Duvido. Nem ele, nem os empresários dele e nem os organizadores da Jornada são malucos.

Agora,o fato de ele ter músicas assim invalida alguma coisa? Afinal, o mesmo Roberto Carlos que já cantou diversas vezes para João Paulo II e Bento XVI canta Jesus Cristo, mas também canta Cavalgada (não… não tem a ver com cavalos). E a Elba Ramalho, com todos aqueles bate-coxas, vai entrar no céu muito antes de mim (se eu for) pelo fantástico trabalho pró-vida que tem feito (e que eu vi com meus próprios olhos). Bob Dylan cantou pra João Paulo II e não dá pra dizer que a obra do cantor seja um primor de religiosidade. Então, qual é o problema?

É uma questão de imagem? Até onde sei, a imagem dele não está associada a nenhuma coisa ruim. Seria diferente se estivéssemos falando do Marcelo D2, que fez (e ainda faz) campanha ativa pela liberação da maconha, ou da Daniella Mercury, que apareceu namorando outra mulher. Definitivamente, este não é o caso.

Você que está lendo agora curte rock? Já postou algo da sua banda favorita no Facebook? Xiiii… então talvez você não possa estar na Jornada! A maior parte das músicas deste estilo falam, no mínimo, de coisas pecaminosas.  E o fato de você gostar delas ou cantá-las não faz de você o anti-Cristo!



Ah… dirão alguns, é que o Luan já deu declarações de que transa com fãs. Bem. Isso é ruim e espero sinceramente que ele não faça isso na JMJ.  Mas eu mesmo já vi jovens do ministério de música se aproveitando da magia do violão (droga… nunca tive um).  E olha que eles tocam na Missa, o que, graças a Deus, não é o caso aqui.   Além disso, quem de nós não comete centenas de erros todos os dias? Isso impede alguém de colocar seus dons a serviço da Igreja e estar diante do Papa? Se a resposta for sim, muitos e muitos voluntários, a começar por mim, não serão dignos de estar servindo na Jornada.

Agora você se pergunta: “Ok. Mas será que ele se arrepende?”. A resposta é: não sei. Só Deus sabe o que está no coração de cada um dos milhares de voluntários e peregrinos que terão o privilégio de ver o Papa na Jornada Mundial da Juventude. E não cabe a mim julgar o nível de “catolicidade” de cada um e definir se este ou aquele pode fazer isso ou aquilo…

E quem acha que o Luan Santana tirou lugar de bandas católicas, pode parar com o #mimimi.  Não foi por causa dos poucos minutos de apresentação do cantor que alguém ficou de fora.  A JMJ terá centenas de artistas católicos, e quem não entrou é porque não era pra entrar.


Enfim, meu povo católico, eu também acho que, do ponto de vista artístico (e é só sobre isso que eu posso opinar), não foi uma boa escolha. Mas essa é tão somente a minha opinião. Tenho a certeza de que muitos que estão lendo pensam o contrário e ficarão muito felizes de ver Luan Santana cantando na JMJ.

O que interessa mesmo é que, com ou sem Luan Santana, o Papa Francisco virá ao Rio de Janeiro e encontrará milhares de peregrinos de todas as idades e de todas as partes do Brasil e do mundo. O que interessa é que milhões de pessoas no Brasil e no mundo serão impactados pelas mensagens do Papa e pelas belíssimas imagens de milhares de jovens, em vigília, adorando o Espírito santo. Você vê isso com frequência? Ninguém vê. E graças a Deus, teremos a chance de dar esse testemunho e ampliar isso através dos mais de 5.500 jornalistas (recorde absoluto), de centenas de países, inscritos para cobrir o MAIOR EVENTO CATÓLICO DO MUNDO!



E faremos isso contra a vontade de milhares de inimigos da Igreja que estão loucos para ver o evento afundar e se transformar em desculpa pra atacar a Igreja. Tudo porque nenhum deles quer que a potência da nossa fé tenha essa grande chance de ser mostrada e comentada quase que massivamente durante, no mínimo, uma semana. Não querem que mostremos a nossa unidade.

Dom Luigi Giussani, fundador do movimento Comunhão e Libertação, certa vez disse que o diabo, muito mais do que temer as nossas obras piedosas, teme a nossa unidade. Porque juntos, somos um povo, somos a continuidade de Cristo na Terra.

E você vai perder a chance de mostrar tudo isso por causa do Luan Santana? Ele é realmente tão importante assim? Vamos continuar atirando pedras em uma semana de encontro com o sucessor de Pedro, por causa de alguns minutos da apresentação de um cantor? Vamos realmente continuar minando a nossa unidade às vésperas desse encontro e dando argumento pra quem quer nos atacar?

Pense bem. De que lado você está?

“Quem não é comigo é contra mim; 
e quem comigo não ajunta, espalha” (Lucas 11,23).


Agora canta de novo! Mas agora batendo palmas!

BRACINHOS PRA CIMAAAAAAAAAAAAAAA! “Te dei o sol, te dei o mar, Pra ganhar sua conversão. Você é raio de santidade, meteoro do Chicão…”

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Para onde vão os bebês abortados?


O aborto para os cristãos é um assassinato e jamais pode ser apontado como solução para o quer que seja. Muito tem se debatido sobre ele atualmente. Contudo, uma pergunta que quase nunca é formulada, mas cuja resposta é bastante importante é a seguinte: para onde vão as almas dos bebês abortados? É o Catecismo da Igreja Católica que responde dizendo:

"Quanto às crianças mortas sem Batismo, a Igreja só pode confiá-las à misericórdia de Deus, como o faz no rito das exéquias por elas. Com efeito a grande misericórdia de Deus que quer que todos os homens se salvem, e a ternura de Jesus para com as crianças, que o levou a dizer: "Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais", nos permitem esperar que haja um caminho de salvação para as crianças mortas sem Batismo. Eis por que é tão premente o apelo da Igreja de não impedir as crianças de virem a Cristo pelo dom do santo Batismo." (1261).


Do ponto de vista teológico, enquanto Igreja, é preciso que se confie na misericórdia divina, uma vez que existe uma obrigação em se batizar as crianças. Deus deu aos homens o caminho dos sacramentos, porém, é evidente que Ele mesmo não está obrigado a eles, pode ter outros caminhos, afinal, é Deus.

O que é certo, segundo o Catecismo, é que Deus deseja (quer) a salvação de todos os homens, esta é a realidade do coração Dele. As crianças abortadas não têm culpa. É por isso que devem ser confiadas à misericórdia divina.

Não é possível aplicar à essas crianças o mesmo princípio do batismo de desejo, pois para que se configure esta realidade é necessário que o próprio sujeito tenha o desejo de ser batizado. Esse querer pode ser manifestado de maneira explícita, como é o caso do catecúmeno ou implícita, quando a pessoa padece de ignorância invencível. Nenhum dos casos se aplica às crianças abortadas.

As mães que abortaram seus filhos podem tomar algumas medidas práticas. A primeira é reconciliar-se com Deus, por meio do sacramento da confissão. Segunda, deve se reconciliar com as crianças que foram abortadas. Pode ser difícil porque existe realmente uma grave acusação, mas devem se lembrar do que diz a I Carta de João, capítulo 3, versículo 20: "se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas."

A confiança na grandeza do coração de Deus faz com o coração dessa mãe una-se ao coração de Deus, pois, de igual modo deseja hoje coisas boas para o filho que foi assassinado no passado. É o que se vê em Mateus, 7, 11: "se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus."

Além disso, outras medidas podem ser tomadas. Dar um nome para a criança, pois ela é uma pessoa de fato, e sua alma está diante de Deus. Entregá-la à Virgem Santíssima, pois ela é a mãe que essa criança pode ter. Por fim, reparar o pecado com a penitência e com o zelo em batizar as crianças que estejam em perigo de morte.

Utilizando-se de discrição, didática e diplomacia, as mulheres podem ir aos poucos conhecendo as maternidades, os hospitais, as UTIs neonatais, onde existem crianças com esse risco e ensinando os profissionais desses locais a batizarem as crianças da maneira correta, da maneira que a Igreja ensina. É um apostolado, um modo de a caridade ser expressada também em atos.


Assim, conforme o Catecismo ensina sobre a premência do apelo da Igreja em batizar as crianças, cada um é responsável em batizar ou propiciar para que sejam batizadas as crianças em iminente perigo de morte ou que, já nascidas, devem ser entregues à misericórdia de Deus que é Pai e quer que todos sejam salvos.
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segunda-feira, 8 de julho de 2013

11 de julho é Dia de Oração pela Jornada Mundial da Juventude Rio 2013


Queridos irmãos e irmãs em Cristo.

“A fé não é refúgio para gente sem coragem, mas a dilatação da vida” 
(Papa Francisco, Encíclica “Lumen Fidei”)

Com a mesma fé no amor de Deus pela juventude, que nos guiou até aqui, queremos viver este momento ímpar de nossa vida com a JMJ Rio 2013. Ao acreditar que a Jornada é obra divina e, portanto, projeto do coração de Deus para todos nós, renovamos nosso agradecimento a Ele por tão precioso presente. Esta fé fez com que muitos sonhassem a Jornada em nosso meio e se empenhassem na sua construção para o benefício de todos. E é com esta mesma fé que, agora, tão próximos deste Encontro, nos voltamos intensa e coletivamente a Deus agradecendo-lhe por aquilo que já foi construído e vivido, bem como pedindo-lhe renovadas forças, bons resultados e abundantes frutos.


“Nas Jornadas Mundiais da Juventude, os jovens mostram a alegria da fé, o compromisso de viver uma fé sólida e generosa”, afirmou-nos o papa em sua recém publicada encíclica. Assim como ele, nós também acreditamos que este é um momento forte de exaltar e viver a verdadeira fé no Senhor que nos chama, nos transforma, nos capacita e nos envia; somente Nele encontramos o sentido, o gosto e a direção da vida. É um momento especial não só para os jovens, mas para toda a Igreja e para o Brasil que a recebe.

Como uma grande família cristã, vamos juntos, no dia 11 de julho, realizar uma bonita corrente de oração em vista da Jornada Mundial da Juventude que acontece, coincidentemente, num contexto brasileiro de manifestação de muitos sonhos juvenis de dignidade, de felicidade, de justiça, de solidariedade, de paz, de um mundo melhor. Há muita coisa no ar! Há muita sede de vida! Há muito discernimento a fazer, projetos a assumir, bens a desenvolver e males a combater. A oração verdadeira nos aproxima de Deus e dos Seus filhos, nossos irmãos. Rezar, portanto, sustenta nossa relação com Aquele que nos ama por primeiro e gratuitamente, desenvolvendo em nós o precioso dom do Amor que, por mandato divino, se abre para o bem do nosso povo.

Sejamos criativos e endossemos esta iniciativa do “Dia de Oração pela Jornada Mundial da Juventude Rio 2013”. Reconhecendo as grandes maravilhas operadas por Deus neste tempo de preparação, pedimos a Ele o sucesso no desenvolvimento de tudo aquilo que já foi carinhosamente preparado, a não realização do que for contrário a sua vontade, a nossa abertura de espírito a sua comunicação de amor, os bons frutos que farão parte da nova história de todos nós. A maternal presença de Maria seja mais intensamente percebida nestes dias e nos auxilie a retornarmos para nossas casas e comunidades com renovado entusiasmo cristão, ardor vocacional, compromisso missionário.


Deus nos abençoe a todos e todas neste tempo de Graça.

Campo Grande, 07 de julho de 2013




Dom Eduardo Pinheiro da Silva
Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

Papa concede indulgências para participantes da JMJ Rio2013


Penitenciaria Apostólica
Rio de Janeiro
Decreto


Concede-se o dom das Indulgências por ocasião da "XXVIII Jornada Mundial das Juventude", que será celebrada no Rio de Janeiro durante o corrente Ano da Fé.

O Santo Padre Francisco, desejando que os jovens, em união com os fins espirituais do Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI, possam obter os frutos esperados de santificação da "XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que se celebrará de 22 a 29 do próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro, e que terá por tema: 'Ide e fazei discípulos por todas as nações' (cfr. Mt 28, 19)", na Audiência concedida no passado 3 de junho ao subscrito Cardeal Penitenciário-mor, manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Beatíssima Virgem Maria e de todos os Santos, estabeleceu que todos os jovens e todos os fiéis devidamente preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências como determinado:

a) Concede-se a Indulgência plenária, obtenível uma vez por dia mediante as seguintes condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Sumo Pontífice) e ainda aplicável a modo de sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, pelos fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que devotamente participem nos ritos sagrados e exercícios de piedade que terão lugar no Rio de Janeiro.


Os fiéis legitimamente impedidos, poderão obter a Indulgência plenária desde que, cumprindo as comuns condições espirituais, sacramentais e de oração, com o propósito de filial submissão ao Romano Pontífice, participem espiritualmente nas sagradas funções nos dias determinados, desde que sigam estes ritos e exercícios piedosos enquanto se desenrolam, através da televisão e da rádio ou, sempre que com a devida devoção, através dos novos meios de comunicação social;

b) Concede-se a Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se encontrem durante o mencionado encontro, sempre que, pelo menos com alma contrita, elevem fervorosamente orações a Deus, concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude, e devotas invocações à Santa Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como aos outros Patronos e Intercessores do mesmo encontro, de modo a que estimulem os jovens a se fortalecerem na fé e a caminharem na santidade.

Para que os fiéis possam mais facilmente participarem destes dons celestes, os sacerdotes, legitimamente aprovados para ouvir confissões sacramentais, com ânimo pronto e generoso se prestem a acolhê-las e proponham aos fiéis orações públicas, pelo bom êxito desta "Jornada Mundial da Juventude".

O presente Decreto tem validade para este encontro. Não obstante qualquer disposição contrária.

Dado em Roma, na Sede da Penitenciaria Apostólica, no dia 24 de Junho do ano do Senhor de 2013, na solenidade de São João Batista.



Cardeal Manuel Monteiro de Castro
Penitenciário-mor

Mons. Krzysztof Nykiel
Regente

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O Direito à Vida e a Questão do Aborto


Tramita na Câmara dos Deputados o substitutivo ao Projeto de Lei nº 1.135/91, apresentado pela Deputada Jandira Feghali do PC do B/RJ, que visa legalizar o aborto no Brasil. O substitutivo apresentado pela deputada comunista prevê a revogação dos artigos 124, 126, 127 e 128 do Código Penal, permitindo, com isso, que seja decretada a morte do nascituro até momentos antes do parto.

O assunto é delicado e exige uma análise sobre vários ângulos: político, social, jurídico, moral, religioso, filosófico etc. No entanto, gostaria de tecer alguns comentários acerca das questões jurídicas que envolvem o tema, sobretudo no tocante ao direito à vida.

O direito à vida é um direito fundamental do homem, porque é dele que decorrem todos os outros direitos. É também um direito natural, inerente à condição de ser humano. Por isso, a Constituição Federal do Brasil declara que o direito à vida é inviolável. Diz o artigo 5º da Constituição: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida...” (grifei).



Sabemos que todos os direitos são invioláveis; não existe direito passível de violação. Mas a Constituição Federal fez questão de frisar a inviolabilidade do direito à vida exatamente por se tratar de direito fundamental. Importante lembrar que a Constituição Federal é a Lei Maior do país, à qual devem se reportar todas as demais leis. Além disso, os direitos previstos no artigo 5º da Constituição Federal são “cláusulas pétreas”, isto é, são direitos que não podem ser suprimidos da Constituição, nem mesmo por emenda constitucional.

Não só a Constituição Federal do Brasil declara a inviolabilidade do direito à vida, como também acordos internacionais sobre Direitos Humanos que o Brasil assinou afirmam ser a vida inviolável. O principal desses acordos é Pacto de São José da Costa Rica, que em seu artigo 4º prevê: “Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente” (grifei). O Pacto de São José da Costa Rica entrou para o Ordenamento Jurídico Brasileiro através do Decreto 678/1992 e tem status de norma constitucional, vale dizer, deve ser observado pela legislação infraconstitucional.

Pois bem, se é indiscutível que a vida é um direito fundamental, e que a Constituição Federal e o Pacto de São José da Costa Rica o declaram inviolável, só nos resta saber quando começa a vida. Para isso nos valemos da ciência. Desde 1827, com Karl Ernest Von Baer, considerado o pai da embriologia moderna, descobriu-se que a vida humana começa na concepção, isto é, no momento em que o espermatozóide entra em contato com o óvulo, fato que ocorre já nas primeiras horas após a relação sexual. É nessa fase, na fase do zigoto, que toda a identidade genética do novo ser é definida. A partir daí, segundo a ciência, inicia a vida biológica do ser humano. Todos fomos concebidos assim. O que somos hoje, geneticamente, já o éramos desde a concepção.

É baseado nesse dado científico acerca do início da vida que o Pacto de São José da Costa Rica afirma que a vida deve ser protegida desde a concepção. E mesmo que não o dissesse expressamente isso seria óbvio, pois, a lei deve expressar a verdade das coisas, e se vale da ciência para formular seus preceitos. Ademais, reconhecendo que a vida começa na concepção, o Código Civil Brasileiro, em harmonia com a Constituição Federal e com o Pacto de São José da Costa Rica, afirma em seu artigo 2º que: “A personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro” (grifei). Ora, se a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro, parece óbvio que ela põe a salvo o mais importante desses direitos, que é o direito à vida. Como bem leciona o Profº. Ives Gandra da Silva Martins, seria contraditório se a lei dissesse que todos os direitos do nascituro estão a salvo menos o direito à vida.

Sendo assim, todo ataque à vida do embrião significa uma violação do direito à vida. Por isso é que o atual Código Penal Brasileiro prevê punição para aqueles que atentem contra a vida do embrião, com penas que vão de 01 (um) a 10 (dez) anos de prisão. O mais interessante é que o crime de aborto está previsto no Título I da Parte Especial do Código Penal, que trata dos “Crimes Contra a Pessoa”, e no capítulo I daquele título, que trata dos “Crimes Contra a Vida”, o que demonstra claramente que a lei brasileira reconhece o embrião como uma pessoa viva!

Assim, com base científica e jurídica, nenhuma lei que vise legalizar o aborto no país pode ser aprovada. Se isso acontecer, estaremos violando a Constituição Federal, os Pactos sobre Direitos Humanos que o Brasil se obrigou a cumprir e todo o Ordenamento Jurídico Brasileiro. É nesse contexto que deve ser analisado o Projeto de Lei 1.135/91.
Concluo dizendo que se os parlamentares e o povo brasileiro não se preocuparem em aprovar leis que verdadeiramente promovam a felicidade e o engrandecimento do ser humano, sem violar os direitos fundamentais expressos na constituição, a sociedade brasileira está fadada ao fracasso. E apenas para refletir, deixo aqui uma frase do filósofo Montesquieu, extraída do livro “O Espírito das Leis”, que diz: “Tal é o efeito das más leis, que é preciso fazer leis ainda piores para conter o mal das primeiras”.


Aleksandro Clemente
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Disponível em: Portal da Família

Paulo VI e a “fumaça de Satanás” presente na Igreja há quarenta anos!

A famosa menção à “fumaça de Satanás no templo de Deus” do Papa Montini, em sua homilia da festa dos Santos Pedro e Paulo em junho de 1972.

Como bem notou um vaticanista recentemente, Paulo VI fez notar a entrada da “fumaça de Satanás” na Igreja, mas ninguém a viu sair… De fato, a dúvida, a inquietação, os confrontos que caracterizam uma terrível crise de fé, têm sua causa em buscar a luz fora da Igreja, através das janelas imprudentemente abertas para o mundo no Concílio Vaticano II. É essa mesma crise de fé que penetrou hoje até o fundo no povo católico, expondo-o à influência da modernidade sem nenhum princípio moral. Pois, embora notada e lastimada por Paulo VI em 1972, a crise não foi combatida em suas causas.
  
A “profecia” de Paulo VI sobre o maligno presente no Sacro Palácio

Papa Paulo VI

Talvez no seu tempo de “corvos” se falasse pouco no Vaticano, mas certamente alguma coisa tinha que cheirar, já que Paulo VI, um dos maiores papas do século XX,  em 29 de junho de 1972 – Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, durante a homilia que marcou o início de seu décimo ano de Pontificado – surpreendentemente afirmou ter tido a sensação de que “por alguma fissura a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus.”

No resumo dessa homilia histórica, conservado pela Santa Sé na página dedicada ao Papa Paulo VI, lemos: “Há a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietação, a insatisfação, o confronto. Não se confia mais na Igreja. e sim se confia no primeiro profeta profano que vem nos falar de algum jornal ou algum movimento social, para procurá-lo e perguntar se ele tem a fórmula da verdadeira vida. E não percebemos que em vez disso temos que ser nós mesmos mestres e professores. Entrou a dúvida em nossas consciências, e entrou pelas janelas que deveriam estar abertas à luz. (…) A escola torna-se palco de confusões e contradições, por vezes absurdas. Celebra-se o progresso para poder, em seguida,  demoli-lo com as revoluções mais estranhas e mais radicais, para negar tudo o que conquistou, para voltar a ser primitivos após ter tanto exaltado os progressos do mundo moderno. ”

Daqui a alguns dias, na igreja de Santa Maria em Vallicella (Chiesa Nuova), em Roma, haverá uma reunião (patrocinado pela FUCI) para recordar o 49º.  aniversário da eleição para o papado de Giovanni Battista Montini, o Papa Paulo VI. Nesta ocasião será apresentado o livro “Mons. Montini”, cujos autores são Fulvio de Giorgi, professor de História da Educação na Universidade de Modena – Reggio Emilia, eo diretor do” L’Osservatore Romano “, Giovanni Maria Vian.

É incrível observar a atualidade do pensamento expresso por Paulo VI há quarenta anos atrás e que ainda agora volta através das páginas do nossa imprensa e nos clichés de tantos leitores ingênuos:  ”Ninguém confia mais na Igreja. e sim se confia no primeiro profeta profano que vem nos falar de algum jornal ou algum movimento social, para procurá-lo e perguntar se ele tem a fórmula da verdadeira vida.

São exatamente esses especiais “profetas seculares” a captar hoje as atenções e a curiosidade de muitas pessoas, anunciadores funestos de misteriosas tramas e intrigas do Vaticano capazes de insinuar uma dúvida ainda sobre o ar que respiramos!

Já o Primeiro Pontífice,  através do Espírito de Verdade recebido de Cristo, advertia: ” Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina. Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado. Movidos por cobiça, eles vos hão de explorar por palavras cheias de astúcia. Há muito tempo a condenação os ameaça, e a sua ruína não tardará.”(2 Pedro, 2, 1-3).
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Artigo: Michelangelo Nasca
Publicado em:  Vatican Insider
Comentário: Lucia Zucchi

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