quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vigília e encerramento da JMJ 2013 são transferidos de Guaratiba para Copacabana


Membros da organização da Jornada Mundial da Juventude, que estão no Campus Fidei, em Guaratiba, na zona oeste do Rio, informam nesta quinta-feira (25) que o evento no local foi transferido para Copacabana (zona sul). O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), fez o anúncio oficial na sequência, em coletiva de imprensa. O encontro internacional de católicos vai até domingo (28) na capital fluminense.

"Tomamos a decisão de cancelar por causa das chuvas intensas desde segunda-feira e como tem vigília, sob o ponto de vista de saúde, colocaria pessoas em risco", afirmou na coletiva no Centro de Operações da Prefeitura.

Segundo ele, técnicos da área de saúde e de logística aconselharem que o evento fosse cancelado em Guaratiba. "Pedimos a compreensão dos moradores".

Em Copacabana, um grupo de peregrinos começa a gritar: "A vigília é em Copa".

Paes disse ainda que amanhã, às 11h, será anunciado como será a contingência de Copacabana. "O plano B sempre foi Copacabana. É tradição da JMJ terem dois locais", afirmou.


A escolha de Guaratiba, que é uma região mais afastada do centro da cidade, ocorreu porque é costume da JMJ uma caminhada e uma vigília noturna na véspera da missa de encerramento.

"Queríamos distribuir o evento por toda a cidade". O prefeito disse também que não houve gasto de dinheiro público com esse evento.

Um treinamento para a segurança do papa, que começaria às 15h, foi suspenso. Os participantes foram informados por rádio para cancelarem o treinamento, já que o evento não será mais realizado lá.

Os dois principais eventos da Jornada Mundial da Juventude aconteceriam no campo de Guaratiba: a vigília, sábado (27), com a presença do papa Francisco, e a missa de encerramento do evento católico no domingo (28), também com a presença do pontífice.

Com as chuvas constantes, a região ficou alagada. Os eventos serão transferidos para a praia de Copacabana (zona sul), onde Francisco participa, nesta quinta (25) e sexta (26), de dois eventos.


REUNIÃO

Segundo o departamento de comunicação no Campus Fidei, a organização da Jornada se reuniu no início da tarde de hoje com os bombeiros, Exército e Ministério da Saúde para decidir sobre o evento. Moradores da região ouvidos pela reportagem dizem que choveu ininterruptamente nos últimos dois dias.

A organização diz que a chuva no local ocorreu por 24 horas seguidas: começou ontem de manhã e só parou no início da manhã de hoje.

A Folha percorreu três entradas do evento. Havia um esforço para cobrir de brita os principais acessos. A entrada dois, que fica atrás do palco e é usada pelos veículos de serviço, está toda coberta de brita, formando uma espécie de asfalto. Na semana passada, o local era apenas lama e barro.

Na entrada dos peregrinos a situação é mais complicada. Grandes poças de lama estão formadas. Na entrada mais próxima da avenida das Américas, onde seria feito o acesso das autoridades, há também bastante lama.


A Jornada informou que, apesar do esforço, não seria possível cobrir os 1,36 milhão de metros quadrados do Campus Fidei. Em alguns pontos é possível observar que uma manta feita de lona e uma trama de aço foi posta sobre o barro.

Palco que está sendo construído para encerramento da JMJ em Guaratiba

CAMPUS FIDEI

A vigília de orações dos jovens e a missa de encerramento celebrada pelo papa Francisco fazem parte da tradição da Jornada Mundial da Juventude.

Os dois eventos costumam ocorrer em área aberta, com grandes dimensões, batizada de Campus Fidei, que significa Campo da Fé. No caso do Rio, o Campus Fidei foi adaptado em um fazenda do bairro de Guaratiba, na zona oeste da cidade.

Construído em uma área de terra, que precisou passar por terraplanagem e diversas obras para receber os estimados 1,5 milhão de peregrinos, não aguentou as chuvas que atingem o Rio desde o início da semana, segundo funcionários que trabalham no local.

Por causa do terreno instável, foi necessária a construção de uma base de concreto para sustentar o imenso palco (3.800 m²) onde as atividades acontecem. "O problema é o lugar onde as pessoas vai ficar, não tem como, está tudo enlameado. É uma pena, o pessoal está meio chateado. Mas foram três dias de chuva ininterrupta, nunca vi isso", disse o trabalhador.

Oficialmente, a organização da Jornada afirma que os trabalhos continuam para que os eventos aconteçam em Guaratiba --já foram investidos R$ 5 milhões apenas para a construção do palco-- e que a chegada do sol deve viabilizar a realização do evento planejado.
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Fonte: Folha de São Paulo
Título original: Evento em Guaratiba é transferido para a praia de Copacabana.

Missa de encerramento da JMJ poderá ser em Copacabana

Campus Fidei está cheio de lama

O Campus Fidei, em Guaratiba, amanheceu hoje tomado pela lama.

Tem gente do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude que acha impraticável o Papa Francisco realizar, domingo, a missa de encerramento em Guaratiba e defende a transferência da cerimônia para a Praia de Copacabana.
 

O prefeito Eduardo Paes afirmou que vai apoiar qualquer decisão do comitê organizador.
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Fonte: O Globo

Discurso do Papa Francisco na comunidade de Varginha


Viagem Apostólica ao Brasil 
Discurso do Papa Francisco
Comunidade de Varginha – Rio de Janeiro
Quinta-feira, 25 de julho de 2013


Queridos irmãos e irmãs,

Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um “cafezinho”, não um copo de cachaça, como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós… Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês que hoje representa todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa! Muito obrigado a cada um de vocês pela linda acolhida! Agradeço ao casal Rangler e Joana pelas suas belas palavras.


1.    Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo – não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode “colocar mais água no feijão”! Se pode colocar mais água no feijão? sempre? E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!

E povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; a cultura da solidariedade. Ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão. E todos nós somos irmãos.

Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de “pacificação” será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!

2.    Queria dizer-lhes também que a Igreja, «advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu» (Documento de Aparecida, 395), deseja oferecer a sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos amigos, certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Fome de dignidade. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano.

3.    Queria dizer uma última coisa. Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. A Igreja está ao lado de vocês, trazendo-lhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio «para que todos tenham vida, e vida em abundância» (Jo 10,10).


Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções que vocês carregam no seu íntimo: os agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades, o desejo de consolação nos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos os pobres do Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha Bênção. Obrigado.

Da JMJ, a dor e oração do Papa pelo acidente na Espanha


O clima de festa que o Rio de Janeiro está vivendo pela Jornada Mundial da Juventude foi interrompido pelas dramáticas notícias vindas da Espanha na noite do dia 24. O Papa Francisco foi imediatamente informado do descarrilhamento de um trem que estava por chegar a Santiago da Compostela – meta, em particular no dia 25 de julho, festa de São Tiago, de tantos peregrinos. 

O balanço provisório da tragédia é dramático: quase 80 mortos e 140 feridos. O acidente ferroviário mais grave da Espanha nos últimos 70 anos ocorreu às 20h42. O trem de alta velocidade Madri-Ferrol encontrava-se na bifurcação de A Grandeira, a pouco mais de 3 quilômetros da estação de Santiago da Compostela. Segundo os sobreviventes, o comboio “viajava muito rápido e, na curva, começou a virar, enquanto os vagões acabavam um por cima do outro”. 

Entre as testemunhas, há quem diga ter ouvido uma explosão. No entanto, por ser provavelmente o barulho do impacto, as autoridades já descartaram a hipótese de atentado. A atenção dos investigadores está concentrada na velocidade do trem que, no momento do descarrilhamento, estava a mais de 180 km/h. O socorro às vítimas durou toda a noite para retirar os corpos dos escombros. Além disso, foi iniciada uma coleta de sangue para os feridos.


Ainda nesta manhã, deve chegar ao local do desastre o Primeiro-Ministro espanhol, Mariano Rajoy, nativo de Santiago. Ainda, a administração da cidade galega anulou as anuais festividades dedicadas a São Tiago, que começariam nesta quinta-feira. Também pelo mesmo motivo, presume-se que muitos peregrinos estavam no trem com destino ao Santuário de Santiago. A solidariedade vem de toda Europa através do Presidente do Parlamento da União Europeia, Martin Schulz, que se disse próximo às famílias das vítimas.

O Papa Francisco recebeu logo a notícia, conforme conta o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi: “Foi informado na mesma noite. Eu lhe passei algumas informações em seguida através de seus colaboradores. Soube, depois, que o Cardeal Rouco Varela conseguiu telefonar-lhe pessoalmente. O cardeal foi Arcebispo de Santiago por muito tempo, e sente terrivelmente este acidente". (NV)
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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Discurso do Papa na inauguração do Centro de Atendimento para dependentes químicos


Viagem Apostólica ao Brasil
Discurso do Papa Francisco
Inauguração Polo de Atendimento para Dependentes Químicos
Quarta-feira, 24 de julho de 2013


Senhor Arcebispo do Rio de Janeiro,
Amados Irmãos no Episcopado
Distintas Autoridades,
Queridos membros da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência,
Prezado médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde,
Amados jovens e familiares!

Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz (…) para São Francisco de Assis» (Carta enc. Lumen fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês – vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu.


Abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar quem passa necessidade, como São Francisco. Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química. Frequentemente, porém, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os “mercadores de morte” que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo o custo! A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor.

Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser. Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe «um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias» (Carta Encícl. Lumen fidei, 57). A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança!

No Evangelho, lemos a parábola do Bom Samaritano, que fala de um homem atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele (cf. Lc 10, 29-35). Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre. Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: «Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes» (Mt 25, 40), diz-nos Jesus.

E quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil: a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençôo.

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Fonte:Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

Papa Francisco retorna ao Rio de Janeiro e promete voltar a Aparecida em 2017


Vivendo seu terceiro dia em terras brasileiras, aonde chegou nesta segunda-feira qual peregrino número 1 desta XXVIII Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco deixou pouco depois das 8h locais a residência arquiepiscopal do Sumaré, no Rio de Janeiro – onde se encontra hospedado – para a tão aguardada visita ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em Aparecida, SP, padroeira do Brasil.

Ao chegar ao Santuário, em meio a manifestações de grande entusiasmo e afeto, o Santo Padre foi calorosamente acolhido pela multidão de fiéis e peregrinos que o aguardavam, muitos dos quais já se encontravam no local desde ontem à espera do Sucessor de Pedro.

Após passar de papamóvel lentamente pela multidão abençoando os presentes, entre os quais muitas crianças, o Papa dirigiu-se diretamente à Capela dedicada aos 12 Apóstolos, onde é custodiada a pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Após recitar com os presentes uma oração à Mãe Aparecida, o Pontífice retirou-se para a Sacristia, onde se paramentou para a celebração eucarística realizada dentro da Basílica, com a participação de 12 mil fiéis e dos bispos da Província eclesiástica local. Cerca de 200 mil pessoas acompanharam a celebração pelos telões montados do lado de fora do Santuário.


No início da missa o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, dirigiu uma saudação ao Papa.

Após expressar a grande satisfação por acolher o Sucessor de Pedro e aludir à devoção dos milhares de romeiros que peregrinam para este lugar abençoado pela imagem milagrosa encontrada no rio Paraíba em 1717, disse o purpurado:

"Este Santuário é um importante “ícone” religioso nacional. Ao visitá-lo, podemos dizer que, simbolicamente Vossa Santidade está visitando todo o Brasil. É uma visita de peregrino, com a qual Vossa Santidade quis confiar a Nossa Senhora o grande acontecimento dos próximos dias, que é a 27a Jornada Mundial da Juventude. Todos nós nos unimos a esta oração, para que o encontro da juventude com o Sucessor de Pedro fortaleça a fé e o amor de nossos jovens a Jesus Cristo e suscite em todos eles aquele ardor missionário que se traduz no lema da Jornada: “ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)."

Após recordar a visita ao Santuário feita pelos papas João Paulo II (1980) e Bento XVI (2007), Dom Raymundo falou sobre a réplica da Imagem de Nossa Senhora de Aparecida que em seguida lhe entregaria referindo-se ao fato de a cor negra da pequena imagem ser interpretada como uma referência aos sofrimentos dos pobres e excluídos, "especialmente do povo negro, ao longo da história do Brasil".

"Por meio da imagem que será dada a Vossa Santidade, peço a Nossa Senhora, em nome do povo brasileiro, que acompanhe e abençoe o Vosso ministério", disse o arcebispo de Aparecida, reiterando ao Papa o afeto e reverência filial.

No início da homilia da missa, o Papa Francisco referiu-se a sua visita à Basílica de Santa Maria Maior, no dia seguinte ao da sua eleição como Bispo de Roma, para confiar a Nossa Senhora o seu ministério de Sucessor de Pedro.

Em seguida, o Papa disse ter ido a Aparecida para "suplicar a Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano".

O Santo Padre expressou sua experiência vivida seis anos atrás em Aparecida:


"Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria."

"Assim – prosseguiu –, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo, solidário e fraterno."

Para tal, o Santo Padre quis chamar a atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.

"Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações!"

"Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã."

A segunda postura, recordou, é "Deixar-se surpreender por Deus". Quem é homem e mulher de esperança "sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende", frisou.

Em seguida, referindo-se à pesca milagrosa da Aparição da imagem de Nossa Senhora nas águas do rio Parnaíba, o Papa Francisco observou:

"Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota."

"Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele", continuou.

Referindo-se à terceira postura, "Viver na alegria", disse:

"Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861)."

O Santo Padre concluiu sua homilia referindo-se às palavras de Maria "Fazei o que Ele vos disser", dizendo que nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! "E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria".

Durante a celebração o Santo Padre doou um cálice ao Santuário, e antes da Bênção final consagrou seu Pontificado à Virge. Após a missa, fez uma saudação aos milhares de fiéis e peregrinos que se encontravam do lado de fora do Santuário.

O Papa despediu-se surpreendendo a todos ao anunciar que em 2017 voltará ao Brasil, por ocasião dos 300 anos da pesca milagrosa na qual foi pescada a pequena imagem da Virgem Maria que, justamente, foi chamada de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Com a visita a Aparecida introduzida na programação por sua expressa vontade, o Papa quis confiar a Nossa Senhora o bom êxito desta JMJ e a ela consagrar o seu Pontificado. (RL)
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Título original: A missa do Papa em Aparecida: Francisco conclui celebração prometendo voltar ao Brasil em 2017.

Homilia do Papa na Basílica de Aparecida


Viagem Apostólica ao Brasil 
Homilia do Papa Francisco 
Santuário Nacional de Aparecida
Quarta-feira, 24 de julho de 2013


Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!

Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latinoamericano.

Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.


Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo, solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.

1.       Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.

2.      A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.

3.      A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).

Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.



Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

Papa Francisco na terra da Padroeira do Brasil


Papa Francisco chegou a Aparecida (SP) e foi recebido pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida. Na manhã desta quarta-feira, 24 de julho, deixando o Rio de Janeiro de avião, o Pontífice foi levado para o centro aeroespacial da cidade de São José dos Campos e de lá, de helicóptero, se transferiu para Aparecida. A missa que estava anteriormente programada para ser campal, vai ser celebrada dentro da Basílica Nacional.


O maior Santuário do mundo recebe a visita de mais um Papa. João Paulo II e Bento XVI já estiveram em Aparecida. Segundo as informações do site oficial do Santuário, esse lugar tem hoje uma expressão importante para todo o Brasil. Esta é a opinião do missionário redentorista, padre Júlio Brustoloni: “o Santuário recebeu uma missão que ultrapassava o âmbito regional do Vale do Paraíba. Em círculos abrangentes, e subsequentes períodos, a devoção chegava ao sul, oeste, centro sul, nordeste e norte. Hoje os peregrinos vêm de toda a parte e admiramos o quase infinito número de igrejas, paróquias e instituições dedicadas a Nossa Senhora da Conceição Aparecida”. Para os “guardiões” de Aparecida, nesse lugar “bate o ‘coração católico do Brasil’ e o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sabe da sua missão evangelizadora e acolhedora”.


Desde 1984, a Basílica de Aparecida é um Santuário Nacional por decisão do episcopado brasileiro. O Papa Francisco, antes da missa, dentro da Basílica, vai fazer uma breve oração na Capela dos Apóstolos, inaugurada recentemente, da qual se pode ver a imagem de Nossa Senhora. Segundo informações do Portal A12, nas paredes da capela estão as fotos dos Apóstolos e uma simbologia singular em seu piso, de autoria do artista sacro Cláudio Pastro. A Capela dos Apóstolos só foi terminada no ano de 2007, por ocasião da vinda do Santo Padre, o Papa Bento XVI, ao Brasil. Todavia, devido a sua agenda de compromissos, o Papa Bento XVI não visitou o espaço, mas hoje ele serve para acolher pequenos grupos para momentos de oração e a celebração da Eucaristia.
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Fonte: CNBB