sábado, 27 de julho de 2013

Nota oficial do Comitê Organizador Local da JMJ


Em virtude da mudança de local para a realização da Vigília e da Missa de Envio, de Guaratiba para Copacabana, o Comitê Organizador da JMJ Rio 2013, além de expressar sua alegria pela união e pela compreensão de todos que estão participando da Jornada, vem informar o seguinte:


1. A escolha de Guaratiba decorreu de inúmeras razões, entre as quais:


• Ser próprio da Jornada realizar seus atos finais em local que permita peregrinação. 


• Atender ao maior número de peregrinos que normalmente acorrem aos eventos finais da Jornada.


• Fazer com que os atos centrais da Jornada acontecessem em pontos diferentes da cidade, em especial numa região em que poucos eventos ocorrem. 


• Não onerar demais os moradores de Copacabana e adjacências com muitos eventos na mesma região.


2. Para isso, o terreno em Guaratiba foi preparado com carinho e de acordo com as normas legais. 

3. Em virtude da quantidade de chuva, fato que não ocorre regularmente neste período, aquele local se tornou não recomendável para o uso pelos peregrinos, considerando o pernoite, característico da Jornada. Pensando nos peregrinos, ouvindo diversos segmentos envolvidos na Jornada e em acordo com as autoridades governamentais, nos seus três níveis, federal, estadual e municipal, tomou-se a decisão de transferir o evento para Copacabana.

4. A mudança de local ocasionou uma situação peculiar, diante da qual nem tudo que havia sido planejado poderá acontecer. Trata-se de uma situação excepcional.

5. O Comitê Organizador da Jornada agradece aos moradores de Copacabana e adjacências por sua compreensão e acolhida ao longo da Jornada. Pede que as bênçãos de Deus venham sobre todos os que, neste bairro, residem e trabalham ou que por ele passam. Agradece também a compreensão de todas as pessoas que, vindo participar da Jornada, não poderão conhecer o que foi preparado em Guaratiba.

6. Conforme já divulgado, os dois atos centrais, Vigília e Missa de Envio, acontecerão nos mesmos horários previamente indicados, agora em Copacabana.

7. O local de entrega do kit vigília, tanto para peregrinos quanto voluntários, passa a ser o Aterro do Flamengo, próximo ao Museu de Arte Moderna. O horário será entre sete da manhã e nove da noite de sábado.

8. A rota de peregrinação passa a se iniciar na Central do Brasil, passando pelas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, percorrendo o Aterro do Flamengo, rumo a Copacabana. A peregrinação poderá ser iniciada às sete horas da manhã, em qualquer ponto deste trajeto.

9. A infraestrutura de atendimento aos peregrinos será reforçada com banheiros, gradis e, na rota de peregrinação, com postos médicos e distribuição de água.

10. A área destinada aos peregrinos será a mesma adotada para os demais eventos da JMJ já realizados em Copacabana.

11. De sábado para domingo, o peregrino poderá permanecer em Copacabana para a vigília ou retornar ao seu lugar de hospedagem para dormir. No domingo, se assim desejar, voltará a Copacabana.

12. Esse comitê agradece a compreensão de todos os que estavam previamente convidados às áreas especiais de Guaratiba na Missa de Envío no domingo, mas por limitações físicas, ou seja, ausência de espaço suficente, não haverá esse local reservado em Copacabana.

13. Os padres poderão concelebrar na Missa de Envio, no domingo. Para isso, devem se dirigir, entre cinco e oito horas da manhã, à tenda de paramentos, localizada na Avenida Atlântica em frente ao número 778. Naquele local, haverá um ponto de acolhida, onde, mediante o crachá, receberão os paramentos. Dirigir-se-ão, em seguida, para a área a eles reservada, ingressando no portão que fica na direção da esquina entre as avenidas Atlântica e Princesa Isabel.


14. O sistema de transportes da cidade funcionará ininterruptamente, conforme esquema especial de eventos.
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Fonte: JMJRio2013

Experiência dos jovens na JMJ Rio2013 virará filme


A Juventude do Papa será o protagonista do roteiro do primeiro filme sobre as vivências da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O “The Social Movie Rio2013”, como será chamado, vai reunir vídeos sobre a preparação da juventude de diferentes países, curiosidades das viagens e momentos com o Papa Francisco. A película também vai mostrar os encontros simultâneos a Jornada que acontecem entre os jovens que não puderam ir ao Rio, mas que estarão em unidade com o evento. De acordo com a direção do filme, o material será um presente dos jovens para o Papa Francisco.


Para participar do Social Movie, os peregrinos precisam enviar vídeos com, no máximo, um minuto de meio de duração até 90 segundos para o Aleteia.org. Os vídeos também podem ser enviados pela rede social Pope2You.net do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais. O prazo de entrega é o dia dez de agosto e eles podem estar em qualquer idioma.

A direção do filme selecionará os melhores testemunhos, momentos mais intensos, histórias e imagens mais originais. O objetivo é apresentar em diferentes países na produção cinematográfica a fé dos jovens.

A JMJ Rio2013, que acontece de 23 a 28 de julho, acolherá milhares de jovens do mundo. O evento nasceu da intuição do Papa João Paulo II de convocar a juventude para uma grande festa de fé e amizade. Esta será a primeira JMJ presidida pelo Papa Francisco.
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Fonte: JMJRio2013

Presidente Dilma pode aprovar lei abortista assim que a JMJ e visita do Papa Francisco acabar


Enquanto a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 com apresença do Papa Francisco acontece no Rio de Janeiro, está em andamento oprojeto de lei PLC 3/2013, que permitirá a distribuição de uma droga abortivaem todo o sistema de saúde do país, para entrar em vigor, a lei só precisa dasansão da presidente Dilma Rousseff.

Fontes comunicaram ao Grupo ACI, que a presidente Dilmapode assinar a lei já na próxima semana, em 2 de agosto, data em que se celebrao dia da luta pelo fim da violência contra as mulheres. Caso a lei sejaaprovava, a droga abortiva poderá ser entregue a qualquer mulher grávida efunciona provocando contrações que acarretam no assassinato do feto.

As fontes disseram que o projeto foi aprovado noCongresso em 4 de julho, sob uma linguagem muito sútil, que enganou osdeputados brasileiros, inclusive os que são defensores da vida.


Antes desta decisão, mais de 20 associações de defesa davida, na América Latina, enviaram um pronunciamento pedido a todo o povobrasileiro que “não se deixem enganar e façam todo o possível para que a PL03-2013 não seja aprovada”.

Neste pronunciamento, as associações disseram que “temosestudado o projeto de lei e reconhecemos a mesma estratégia que querem aplicarem todos os países para o uso generalizado e sem a prescrição de uma drogaabortiva. O primeiro passo para que esta estratégia funcione, é que a mulherpode declarar que sofreu violência sexual e só com sua palavra, ser autorizadaa solicitar um aborto”.

Entre os adeptos a este pronunciamento se encontraHazteOir.org, uma plataforma com mais de 400 mil membros ativos, membros da RedFamília, grupo pró-vida do México, que é integrada por mais de 800 organizaçõese outros reconhecidos líderes nacionais, de mais de uma dezena de países.

Carlos Polo, diretor do Escritório para a América Latinado Population Research Institute e porta-voz do grupo, explicou que “esta é leicom a qual todo abortista latino-americano sonha, porque ela permitirá quequalquer mulher obtenha umaborto com pílulas, apenas dizendo que sua gravidezé resultado de uma violação. As organizações a favor do aborto têm trabalhadodurante anos e atualmente, promovem abortos com esta droga de maneiraclandestina, através de aconselhamento via internet ou celulares”.

Polo esclareceu que os grupos abortistas acharamconveniente esperar a ocasião em que os católicos estariam com o Santo Padre eos deputados estariam de férias, até 5 de agosto. “Estamos nos mobilizando nasredes sociais, pedindo aos jovens pró-vida da JMJ que usem uma gravata amarelapara expressar que o Brasil defende a vida. A mesma mão que vai apertar a mãodo Papa Francisco não deve assinar um projeto de lei que acabaria com a vida demuitas crianças não nascidas”, concluiu.

O pronunciamento completo se encontra em: http://www.lapop.org/#panel-1

Se quiserem aderir ao pronunciamento, envie seu nome,instituição e função para vida.brasil@lapop.org

Para compartilhar e espalhar esta nota através do twitterusem as hashtags:

#DefendeaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Português) 

#DefiendeLaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Espanhol) 
#StandForLifeWYD #Brasil #PLC3/2013 (Inglês)


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Fonte: ACI Digital

Discurso do Papa à Classe Dirigente do Brasil


Viagem Apostólica ao Brasil 
Encontro com a Classe Dirigente do Brasil
Sexta-feira, 26 de julho de 2013


Excelências,
Senhoras e Senhores!

Agradeço a Deus pela possibilidade de me encontrar com tão respeitável representação dos responsáveis políticos e diplomáticos, culturais e religiosos, acadêmicos e empresariais deste Brasil imenso. Saúdo cordialmente a todos e lhes expresso o meu reconhecimento. Queria lhes falar usando a bela língua portuguesa de vocês mas, para poder me expressar melhor manifestando o que trago no coração, prefiro falar em castelhano. Peço-vos a cortesia de me perdoar! Agradeço as amáveis palavras de boas vindas e de apresentação de Dom Orani e do jovem Walmyr Júnior. Nas senhoras e nos senhores, vejo a memória e a esperança: a memória do caminho e da consciência da sua Pátria e a esperança que esta, sempre aberta à luz que irradia do Evangelho de Jesus Cristo, possa continuar a desenvolver-se no pleno respeitodos princípios éticos fundados na dignidade transcendente da pessoa.Todos aqueles que possuem um papel de responsabilidade, em uma Nação, são chamados a enfrentar o futuro “com os olhos calmos de quem sabe ver a verdade”, como dizia o pensador brasileiro Alceu Amoroso Lima [“Nosso tempo”, in: A vida sobrenatural e o mundo moderno (Rio de Janeiro 1956), 106]. Queria considerar três aspectos deste olhar calmo, sereno e sábio: primeiro, a originalidade de uma tradição cultural; segundo, a responsabilidade solidária para construir o futuro; e terceiro, o diálogo construtivo para encarar o presente.


1.    É importante, antes de tudo, valorizar a originalidade dinâmica que caracteriza a cultura brasileira, com a sua extraordinária capacidade para integrar elementos diversos. O sentir comum de um povo, as bases do seu pensamento e da sua criatividade, os princípios fundamentais da sua vida, os critérios de juízo sobre as prioridades, sobre as normas de ação, assentam numa visão integral da pessoa humana. Esta visão do homem e da vida, tal como a fez própria o povo brasileiro, muito recebeu da seiva do Evangelho através da Igreja Católica: primeiramente a fé em Jesus Cristo, no amor de Deus e a fraternidade com o próximo. Mas a riqueza desta seiva deve ser plenamente valorizada! Ela pode fecundar um processo cultural fiel à identidade brasileira e construtor de um futuro melhor para todos. Assim se expressou o amado Papa Bento XVI, no discurso de abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Aparecida. Fazer que a humanização integral e a cultura do encontro e do relacionamento cresçam é o modo cristão de promover o bem comum, a felicidade de viver. E aqui convergem a fé e a razão, a dimensão religiosa com os diversos aspectos da cultura humana: arte, ciência, trabalho, literatura… O cristianismo une transcendência e encarnação; sempre revitaliza o pensamento e a vida, frente a desilusão e o desencanto que invadem os corações e saltam para a rua.

2.    O segundo elemento que queria tocar é a responsabilidade social. Esta exige um certo tipo de paradigma cultural e, consequentemente, de política. Somos responsáveis pela formação de novas gerações, capacitadas na economia e na política, e firmes nos valores éticos. O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade: esta é a via a seguir. Já no tempo do profeta Amós era muito forte a advertência de Deus: «Eles vendem o justo por dinheiro, o indigente, por um par de sandálias; esmagam a cabeça dos fracos no pó da terra e tornam a vida dos oprimidos impossível» (Am 2, 6-7). Os gritospor justiça continuam ainda hoje. Quem detém uma função de guia deve ter objetivos muito concretos, e buscar os meios específicos para consegui-los. Pode haver, porém, o perigo da desilusão, da amargura, da indiferença, quando as aspirações não se cumprem. A virtude dinâmica da esperança incentiva a ir sempre mais longe, a empregar todas as energias e capacidades a favor das pessoas para quem se trabalha, aceitando os resultados e criando condições para descobrir novos caminhos, dando-se mesmo sem ver resultados, mas mantendo viva a esperança. A liderança sabe escolher a mais justa entre as opções, após tê-las considerado, partindo da própria responsabilidade e do interesse pelo bem comum; esta é a forma para chegar ao centro dos males de uma sociedade e vencê-los com a ousadia de ações corajosas e livres. No exercício da nossa responsabilidade, sempre limitada, é importante abarcar o todo da realidade, observando, medindo, avaliando, para tomar decisões na hora presente, mas estendendo o olhar parao futuro, refletindo sobre as consequências de tais decisões. Quem atua responsavelmente, submete a própria ação aos direitos dos outros e ao juízo de Deus. Este sentido ético aparece, nos nossos dias, como um desafio histórico sem precedentes. Além da racionalidade científica e técnica, na atual situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade social e profundamente solidária.

3.    Para completar o “olhar” que me propus, além do humanismo integral, que respeite a cultura original, e da responsabilidade solidária, termino indicando o que tenho como fundamental para enfrentar o presente: o diálogo construtivo. Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade. Um país cresce, quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais: cultura popular, cultura universitária, cultura juvenil, cultura artística e tecnológica, cultura econômica e cultura familiar e cultura da mídia. É impossível imaginar um futuro para a sociedade, sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa democracia que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da representação dos interesses constituídos. Será fundamental a contribuição das grandes tradições religiosas, que desempenham um papel fecundo de fermento da vida social e de animação da democracia. Favorável à pacífica convivência entre religiões diversas é a laicidade do Estado que, sem assumir como própria qualquer posição confessional, respeita e valoriza a presença do fator religioso na sociedade, favorecendo as suas expressões concretas. Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo. A única maneira para uma pessoa, uma família, uma sociedade crescer, a única maneira para fazer avançar a vida dos povos é a cultura do encontro; uma cultura segundo a qual todos têm algo de bom para dar, e todos podem receber em troca algo de bom. O outro tem sempre algo para nos dar, desde que saibamos nos aproximar dele com uma atitude aberta e disponível, sem preconceitos. Só assim pode crescer o bom entendimento entre as culturas e as religiões, a estima de umas pelas outras livre de suposições gratuitas e no respeito pelos direitos de cada uma. Hoje, ou se aposta na cultura do encontro, ou todos perdem; percorrer a estrada justa torna o caminho fecundo e seguro.

Excelências, Senhoras e Senhores!


Agradeço-lhes pela atenção. Acolham estas palavras como expressão da minha solicitude de Pastor da Igreja e do amor que nutro pelo povo brasileiro. A fraternidade entre os homens e a colaboração para construir uma sociedade mais justa não constituem uma utopia, mas são o resultado de um esforço harmônico de todos em favor do bem comum. Encorajo os senhores no seu empenho em favor do bem comum, que exige da parte de todos sabedoria, prudência e generosidade. Confio-lhes ao Pai do Céu, pedindo-lhe, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que cumule de seus dons a cada um dos presentes, suas respectivas famílias e comunidades humanas de trabalho e, de coração, a todos concedo a minha Bênção.

Católicos em baixa, protestantes em alta: uma (falsa) leitura midiática da viagem do papa ao Brasil


A primeira viagem internacional do papa Francisco despertou o interesse da imprensa internacional por diversos motivos. Um deles, entre os mais martelados, é a ênfase de muitos meios de comunicação na quantidade de católicos brasileiros, que mantêm no país o título de maior população católica do mundo, mas vem diminuindo consideravelmente.

Artigos e reportagens opinam que o avanço de grupos protestantes, de movimentos religiosos alternativos, de outras religiões e inclusive de não crentes é o que teria motivado a viagem do papa Francisco, numa espécie de “reconquista” do Brasil em particular e da América Latina em geral.

O Brasil é o primeiro país do mundo em número de católicos. Na América, seguem-se México, Colômbia, Argentina, Peru, Venezuela, Equador, Chile, Guatemala, República Dominicana, Bolívia, Haiti, Cuba, Honduras, Paraguai, Nicarágua, El Salvador, Costa Rica, Porto Rico, Panamá e Uruguai.


O Vatican Information Service, em 20 de julho, trouxe as seguintes estatísticas sobre a Igreja católica no Brasil:

“O Brasil tem uma população de 195.041.000 de habitantes, dos quais 164.780.000 são católicos, ou seja, 84,48%. Há 274 circunscrições eclesiásticas, 10.802 paróquias e 37.827 centros pastorais. Realizam as tarefas de apostolado 453 bispos, 20.701 sacerdotes, 2.702 religiosos e 30.528 religiosas; os diáconos permanentes são 2.903. Há 1.985 membros leigos de institutos seculares, 144.910 missionários leigos e 483.104 catequistas. Os seminaristas menores são 2.671 e os maiores 8.956”.

“A Igreja Católica tem no Brasil 6.882 centros educativos de todos os níveis, nos quais estudam 1.940.299 alunos, além de 3.257 centros de educação especial. Há também 5.340 centros assistenciais de propriedade da Igreja ou dirigidos por eclesiásticos: 369 hospitais, 884 ambulatórios, 22 leprosários, 718 casas para idosos e portadores de necessidades especiais, 1.636 orfanatos e creches e 1.711 consultórios familiares e centros para a proteção da vida”.

Os dados são do Escritório Central de Estatísticas da Igreja, atualizados em 31 de dezembro de 2011.

No tocante à quantidade de católicos, há uma discordância entre os dados deste escritório e os dados publicados pela revista britânica The Economist, no mesmo dia 20 de julho (cf. The promise and peril of a papal visit). A revista de cabeceira das missões diplomáticas mundiais afirma que há 123 milhões de católicos no Brasil, para, em seguida, enfatizar que, na comparação com os grupos protestantes e de não crentes, a Igreja católica sofre uma grande retração numérica.

Um levantamento do The Pew Forum on Religion and Public Life, de 18 de julho, reforça os dados da The Economist. A análise Brazil’s Changing Religious Landscape estudou os dados de vários censos brasileiros das últimas quatro décadas, cujos resultados refletem, de fato, uma queda no número de católicos e um aumento no número de protestantes.

O relatório mostra que, entre 1970 e 2000, o número de católicos no Brasil aumentou, apesar de a população que se considera católica ter caído. Foi a partir de 2000-2010 que tanto o número absoluto quanto a porcentagem de católicos diminuiu (de 125 milhões, em 2000, ou 74% da população, para a 123 milhões em 2010, ou 65% da população).

Em contrapartida, o protestantismo brasileiro aumentou no mesmo período de 25 milhões (15% da população) para 42 milhões (22% da população). Movimentos religiosos alternativos e religiões como o islamismo e o budismo subiram de 2 milhões em 1970 para 6 milhões em 2000 (4% da população), até atingir 10 milhões (5% da população) em 2010.

Por sua vez, o número de pessoas sem afiliação religiosa também aumentou, de acordo com o estudo do The Pew Forum on Religion and Public Life. Agnósticos e ateus passaram de menos de 1 milhão em 1970 para 12 milhões em 2000 (7% da população). O censo brasileiro de 2010 atualizou este dado: 15 milhões de brasileiros estavam sem afiliação religiosa (8% da população).

O estudo Brazil’s Changing Religious Landscape menciona que, de acordo com o censo brasileiro de 1991, os pentecostais e neopentecostais representavam 6% da população. Em 2010, já eram 13%. Enquanto isso, os brasileiros que se identificam com denominações protestantes tradicionais, como os batistas e os presbiterianos, se mantiveram em número estável nas duas últimas décadas. A terceira categoria de protestantes tradicionais aparece no censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como “sem classificação”: eram 1% em 1991 e 5% em 2010.

O estudo menciona ainda as porcentagens de religião por sexos: segundo o censo de 2010, há mais homens católicos (65%) do que mulheres (64%). Este cenário muda no âmbito protestante, em que as mulheres representam 24% e os homens 20%. Por sua vez, 10% dos homens são agnósticos ou ateus, contra 6% das mulheres. Em outras religiões, as mulheres são 6% e os homens 5%.

Um dado chamativo a respeito do Rio de Janeiro, a cidade que recebe a Jornada Mundial da Juventude 2013, é que menos da metade da população carioca (46%) é católica.

E quanto à discordância entre as estatísticas do Escritório Central da Igreja e as do The Pew Forum on Religion and Public Life, que se baseia em dados do censo do IBGE? Ela se deve ao seguinte: os dados da Igreja contam as pessoas batizadas em números absolutos, enquanto The Pew Forum contabiliza as mudanças de religião das pessoas depois do batismo.
A viagem do papa ao Brasil, porém, não se deveu a uma “estratégia de reconquista”, nem tem como finalidade principal reacender o fervor dos brasileiros e dos latino-americanos.

A visita estava prevista há dois anos, quando Bento XVI anunciou, na Jornada Mundial da Juventude em Madri, que o Rio de Janeiro seria a sede da edição de 2013. O papa Francisco manteve o compromisso, na continuidade entre os dois pontificados. Esta sim, midiaticamente falando, é uma chave de leitura válida.

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(26 de Julho de 2013) © Innovative Media Inc.
Fonte: ZENIT

Homilia do Papa Francisco na Missa com os Bispos, sacerdotes, religiosos e seminaristas


Viagem Apostólica ao Brasil
Homilia do Papa Francisco
Catedral de São Sebastião no Rio de Janeiro
Sábado, 27 de julho de 2013

Amados Irmãos em Cristo,

Vendo esta catedral lotada com Bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas vindos do mundo inteiro, penso nas palavras do Salmo da Missa de hoje: «Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor» (Sl66). Sim, estamos aqui reunidos para glorificar o Senhor; e o fazemos reafirmando a nossa vontade de sermos seus instrumentos, para que não somente algumas nações mas todas glorifiquem o Senhor. Com a mesma parresia – coragem, ousadia – de Paulo e Barnabé, anunciemos o Evangelho aos nossos jovens para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de um mundo mais fraterno. Neste sentido, queria refletir com vocês sobre três aspectos da nossa vocação: chamados por Deus; chamados para anunciar o Evangelho; chamados a promover a cultura do encontro.


1.     Chamados por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada em meio a tantas atividades do dia-a-dia: «Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi», diz-nos Jesus (Jo 15,16). Significa retornar à fonte da nossa chamada. No início de nosso caminho vocacional, há uma eleição divina. Fomos chamados por Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um modo tão profundo que nos permite dizer com São Paulo: «Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configura realmente tudo aquilo que somos e fazemos. E esta “vida em Cristo” é justamente o que garante a nossa eficácia apostólica, a fecundidade do nosso serviço: «Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça» (Jo 15,16). Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, que nos diz com insistência: «Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós» (Jo 15, 4). E nós sabemos bem o que isso significa: Contemplá-lo, adorá-lo e abraçá-lo, particularmente através da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diário com Ele presente na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O “permanecer” com Cristo não é se isolar, mas é um permanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: «Devemos estar muito orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos pobres. É nas favelas, nos «cantegriles» nas Villas miseria, que nós devemos ir procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como o sacerdote se aproxima do altar, cheio de alegria» (Mother Instructions, I, p.80). Jesus, Bom Pastor, é o nosso verdadeiro tesouro; procuremos fixar sempre mais n’Ele o nosso coração (cf. Lc 12, 34).

2.     Chamados para anunciar o Evangelho. Queridos bispos e sacerdotes, muitos de vocês, senão todos, vieram acompanhar seus jovens à Jornada Mundial. Eles também ouviram as palavras do mandato de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (cf. Mt 28,19). É nosso compromisso ajudá-los a fazer arder, no seu coração, o desejo de serem discípulos missionários de Jesus. Certamente muitos, diante desse convite, poderiam sentir-se um pouco atemorizados, imaginando que ser missionário significa deixar necessariamente o País, a família e os amigos. Recordo o meu sonho da juventude: partir missionário para o longínquo Japão. Mas Deus me mostrou que o meu território de missão estava muito mais perto: na minha pátria. Ajudemos os jovens a perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência de ser batizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos.

Não poupemos forças na formação da juventude! São Paulo usa uma bela expressão, que se tornou realidade na sua vida, dirigindo-se aos seus cristãos: «Meus filhos, por vós sinto de novo as dores do parto até Cristo ser formado em vós» (Gal 4, 19). Também nós façamos que isso se torne realidade no nosso ministério! Ajudemos os nossos jovens a descobrir a coragem e a alegria da fé, a alegria de ser pessoalmente amados por Deus, que deu o seu Filho Jesus para nossa salvação. Eduquemo-los para a missão, para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si, como uma galinha com os seus pintinhos; Ele os enviou! Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, mas de sair pela porta fora para procurar e encontrar. Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles que estão mais afastados, daqueles que habitualmente não freqüentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesa do Senhor.

3.     Chamados a promover a cultura do encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da exclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, que se preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a única família dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização verdadeiramente humana.

Temos de ser servidores da comunhão e da cultura do encontro. Permitam-me dizer: deveríamos ser quase obsessivos neste aspecto! Não queremos ser presunçosos, impondo as “nossas verdades”. O que nos guia é a certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la (cf. Lc 24, 13-35).


Queridos irmãos e irmãs, fomos chamados por Deus, chamados para anunciar o Evangelho e promover corajosamente a cultura do encontro. A Virgem Maria seja o nosso modelo. Na sua vida, Ela deu «exemplo daquele afeto maternal de que devem estar animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja, tem de regenerar os homens» (Conc. Ecum. Vat. II, Cost. dogm. Lumen gentium, 65). Seja Ela a Estrela que guia com segurança nossos passos ao encontro do Senhor. Amém.

Discurso do Papa Francisco durante a Via Sacra com os jovens


Viagem Apostólica ao Brasil 
Via Sacra com os jovens
Praia de Copacabana
Sexta-feira, 26 de julho de 2013

Queridos jovens,

Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz, que é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude. No final do Ano Santo da Redenção, o Bem-aventurado João Paulo II quis confiá-la a vocês, jovens, dizendo-lhes: «Levai-a pelo mundo, como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção» (Palavras aos jovens [22 de abril de 1984]: Insegnamenti VII,1(1984), 1105). A partir de então a Cruz percorreu todos os continentes e atravessou os mais variados mundos da existência humana, ficando quase que impregnada com as situações de vida de tantos jovens que a viram e carregaram. Ninguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida. Nesta tarde, acompanhando o Senhor, queria que ressoassem três perguntas nos seus corações: O que vocês terão deixado na Cruz, queridos jovens brasileiros, nestes dois anos em que ela atravessou seu imenso País? E o que terá deixado a Cruz de Jesus em cada um de vocês? E, finalmente, o que esta Cruz ensina para a nossa vida?


1.    Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: «Para onde vais, Senhor?». E a resposta de Jesus foi: «Vou a Roma para ser crucificado outra vez». Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz. Pois bem, Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a Cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele; nela Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho. Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).

2.    E assim podemos responder à segunda pergunta: o que foi que a Cruz deixou naqueles que a viram, naqueles que a tocaram? O que deixa em cada um de nós? Deixa um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá a força para poder levá-lo, entra também na morte para derrotá-la e nos salvar. Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Queridos jovens, confiemos em Jesus, abandonemo-nos totalmente a Ele (cf. Carta enc. Lumen fidei, 16)! Só em Cristo morto e ressuscitado encontramos salvação e redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a Cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida. O primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de «Terra de Santa Cruz». A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco.


3.    Mas a Cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus no seu caminho até a Cruz: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres… Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cireneu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria? Queridos jovens, levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a Cruz de Cristo; encontraremos um Coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor. Assim seja!

Confira o texto original da Via Sacra com os jovens da JMJ Rio2013


Via Sacra do Jovem Solidário

Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz e siga-me! (Mt 16,24)

Textos: José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho, scj) e João Carlos Almeida (Pe. Joãozinho, scj)

Santo Padre: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

TODOS: AMÉM

Santo Padre: Nós te adoramos e te bendizemos, Senhor Jesus Cristo, redentor da humanidade.

TODOS: Tua entrega na cruz nos dá a Vida, mostra o Caminho, revela a Verdade!

Santo Padre: OREMOS. Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e n’Ele, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

TODOS: AMÉM



1º ESTAÇÃO – Jesus é condenado à morte

Do Evangelho segundo São João (19, 14-16)

Era véspera da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: “Aqui está o vosso rei” Eles começaram a gritar: “Fora! Fora! Crucifica-o” Pilatos perguntou: “Mas eu vou crucificar o vosso rei?” Os chefes dos sacerdotes responderam: “Não temos outro rei além de César.” Então, finalmente, Pilatos entregou Jesus a eles para que fosse crucificado. Eles levaram Jesus.

Jovem: Um inocente foi condenado

Meditação (MISSIONÁRIO DE FRONTEIRA):

Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Fui atraído pelo teu divino Coração. Venho das fronteiras do mundo. Sou missionário e encontro no meu caminho muitos jovens inocentes que todos os dias são condenados à morte pela pobreza, pela violência e por todo tipo de consequências do pecado que nos machuca desde as origens da humanidade. Quero seguir teus passos na certeza de que tudo posso n’Aquele que me fortalece e se Deus é por nós, quem será contra nós? (Cf. Fil 4,13; Rm 8,31-32)