quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Egípcios de todas as religiões estiveram unidos pela expulsão da Irmandade Muçulmana no poder


A minoria Cristã no Egito já está acostumada a lidar com a discriminação e gozar de pouca liberdade religiosa, mas nas últimas semanas tiveram que carregar um fardo extra: foram injustamente culpados da queda de Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, removido do cargo de Presidente do Egito no final de junho após várias manifestações populares.

“Estamos sendo acusados pela Irmandade de termos destituído o Presidente Mursi, mas somos apenas uma pequena minoria de 12% da nação, e as manifestações contrárias constavam de mais de 33 milhões de pessoas”, afirma a missionária comboniana espanhola, Irmã Expedita Pérez, que trabalha em uma escola no Cairo.

Como resultado desta acusação, o pequeno pavio de sentimentos anticristãos, que já vinha se consumindo ao longo do tempo, esgotou-se, detonando uma explosão de violência contra igrejas, centros paroquiais, comunidades e escolas. Os fundamentalistas e extremistas sentiram que agora tinham a desculpa perfeita para tentar novamente destruir a presença nada bem-vinda dos cristãos no país. A Irmã Expedita escuta diariamente os gritos de protesto, algumas vezes violentos, e assim como toda a comunidade cristã, ela experimenta o temor e a incerteza sobre o futuro do país. 


“A comunidade cristã está aterrorizada, mas finalmente despertou, abriu os olhos e começou a sair da sacristia e tomar consciência da situação presente. Agora querem tomar coragem e se defender contra os terroristas. É verdade que muitas igrejas foram incendiadas, mas também é verdade que os cristãos começaram a mobilizar-se para defender seus templos. Estão revezando dia e noite em frente às igrejas; sobretudo jovens que se instalaram diante delas para evitar os ataques”.

Segundo Ir. Expedita explicou à Associação Católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), estes jovens cristãos “estão cercando as igrejas junto de outros irmãos de fé, tanto ortodoxos como protestantes. Todos eles unidos”. A comboniana insiste que na ocasião da destituição de Mursi o povo Egípcio esteve unido contra a presença da Irmandade Muçulmana no poder. “Não só os cristãos, mas também muçulmanos saíram às ruas para defender e batalhar por algo que era justo”, afirmou.


No que diz respeito ao futuro do país, Ir. Expedita está confiante que não será um governo exclusivamente militar e que todos os egípcios participarão nele. “Até o momento o governo parece estar defendendo e respeitando as minorias: veremos como será no futuro, pois os ataques terroristas são ferozes e insistentes. O Egito é muito grande, e todos temos que construí-lo juntos”, enfatiza a religiosa.
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Fonte: AIS

Traficantes proíbem cultos de religiões de matriz africana no Rio de Janeiro


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) se reuniram nessa terça-feira para debater o pedido de instauração de inquérito para investigar a denúncia de que traficantes que se declaram evangélicos e que vivem em Vaz Lobo e em Vicente de Carvalho, na zona norte do Rio, estão proibindo religiões de matriz africana de manterem cultos na região.

Segundo a comissão, vários centros espíritas estão sendo invadidos por pessoas que dizem ser do tráfico, expulsando fiéis e ameaçando pessoas por usarem roupa branca. O presidente da CCIR, Ivanir dos Santos, relatou que a discriminação não é novidade e que vários religiosos de matriz africana passaram por situações parecidas diversas vezes.

"Isso não começou hoje, vem desde 2008. Precisávamos conversar neste momento com o Ministério Público para conseguir uma atuação mais concreta. Amanhã (quarta-feira) vamos levar um documento para entregar ao ministério e pretende-se instaurar uma ação civil pública para que possa haver uma investigação de tudo que pode estar por trás deste tipo de atitude", disse Santos.


O documento será elaborado nesta quarta, ainda sem uma pauta definida, mas os representantes da comissão falam em abordar a questão da construção do Plano Nacional contra a Intolerância Religiosa. A Coordenadoria de Direitos Humanos do Ministério Público se comprometeu a apoiar o combate a esse tipo de crime, repudiando qualquer tipo de preconceito e repressão à liberdade do ser humano.

O procurador Márcio Mothé faz parte da coordenadoria e reiterou que o caso deve ser tratado como algo gravíssimo. "A comissão vai nos entregar um documento que encaminharemos aos promotores da Tutela Coletiva de Cidadania e pretende-se que seja instaurado um inquérito civil para que o promotor da área possa identificar os locais onde estão ocorrendo maior intolerância. Há a notícia grave de que seria o tráfico e uma determinada religião influenciando, fazendo uma pressão em detrimento de outro. Isso será apurado e o Ministério Público tomará as providências cabíveis a partir disso", disse.

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa foi criada em 2008, devido ao aumento do número de casos semelhantes. Para o delegado de polícia responsável pelo núcleo de combate à intolerância religiosa, Henrique Pessoa, o diálogo com o MPRJ demonstra o avanço no tratamento a esse tipo de assunto.


"Acredito que é uma atuação muito oportuna, vai ter um aspecto emblemático e didático muito forte. É uma tentativa que vem ocorrendo há seis anos, tentando mostrar que o estado está ciente, está realmente observando o fato com a devida relevância, porque muitas vezes as pessoas tendem a achar que o fato é de menor relevância, quando isto envolve uma dimensão única da pessoa, qual seja sua escolha religiosa", disse Henrique Pessoa.
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Disponível em: Terra

Bispo na Terra Santa fala sobre conflito no Oriente Médio

"O papel moderador dos cristãos pode ser de grande ajuda"

Quando se trata das atuais conversas de paz entre israelenses e palestinos, o bispo auxiliar de Jerusalém, Dom William Shomali, se sente dividido entre a esperança e o ceticismo. Falando à Associação Internacional Católica Ajuda à Igreja que Sofre, Dom Shomali, responsável pelas áreas palestinas do Patriarcado Latino de Jerusalém, afirmou que por um lado seu coração “cheio de esperança e fé” lhe diz que as negociações serão bem sucedidas. “Mas, minha mente cética, trazendo à memória o fracasso das últimas tentativas de negociação – Madri, Oslo, Camp David, River Plantation, Sharm El-Sheik, Amã e outras – me diz o oposto”, revela.

“No momento eu sinto a necessidade de não buscar atuar como um profeta, mas continuar rezando e convidando outros a fazerem o mesmo”. Se as negociações fracassarem, o bispo Shomali expressou seu desejo que não haja uma terceira intifada (uma revolta da parte dos palestinos contra a ocupação israelense). “A experiência das duas últimas foi arrasadora. A luta deveria seguir no nível político”. O prelado qualificou de moderador o papel dos cristãos de Israel e da Palestina no conflito. “Eles rezam e acreditam que a paz ainda é possível. Eles são atores moderados da situação em seus respectivos países. Alguns cristãos palestinos estão envolvidos nas negociações, seja de forma direta ou indireta. Seu papel moderador pode ser de grande ajuda”.


Respondendo à pergunta sobre a posição da Igreja a respeito do status que a parte oriental de Jerusalém deve adquirir após um acordo, Dom Shomali expressou: “Jerusalém deve ser uma cidade para dois povos e três religiões, que devem possuir iguais direitos e dignidade”. O bispo, de origem palestina, afirmou ainda que Jerusalém deveria permanecer uma cidade aberta, com um status particular e garantias internacionais. “Para implementar esta visão necessitamos de negociadores criativos, abertos a novas soluções com a finalidade de lidar com todos os obstáculos, tais como os assentamentos (territórios palestinos ocupados por Israel) e como manter Jerusalém e todos os seus lugares sagrados abertos”, declarou.

Em relação à posição do Primeiro-ministro Israelense, Benjamin Netanyahu, que recentemente afirmou que o conflito palestino-israelense não se trata fundamentalmente dos assentamentos Judaicos na Cisjordânia e sim sobre a recusa dos Palestinos em reconhecer Israel como um Estado Judeu, Dom Shomali afirmou: “Eu acredito que os Palestinos deveriam reconhecer Israel como um Estado, com todos os direitos e a segurança de suas fronteiras. Compete aos Israelenses, não aos Palestinos, decidir qual o caráter que este Estado deve ter; da mesma forma, compete aos Israelenses decidir quem é um “Judeu” ou não. De forma recíproca, será pedido a Israel que reconheça um país Árabe como tal, sem especificar se esta nação Árabe deverá ser secular ou islâmica.

Em conclusão, o bispo Shomali ressaltou que o conflito entre Israel e a Palestina já não era o único que ameaçava a estabilidade do Oriente Médio hoje. “Desde a primavera árabe existem novas realidades no campo de batalha. Porém, este conflito continua sendo um fator importante”.
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Fonte: AIS

Encontro com Corpo Diplomático explica posição da Santa Sé sobre a Síria


Tendo em vista o Dia de Jejum e Oração pela paz na Síria e a Vigília convocados pelo Papa Francisco para o próximo sábado, na Praça São Pedro, a Secretaria de Estado convidou os embaixadores acreditados junto à Santa Sé para uma reunião, realizada na manhã desta quinta-feira. Estiveram presentes 71 embaixadores, ou seja, quase a totalidade do Corpo Diplomático que mora em Roma. O Secretário para a Relação com os Estados, Dom Dominique Mamberti, explicou ao Corpo Diplomático o significado desta iniciativa. Ele estava acompanhado de Dom Camilleri, Dom Ortega e o Chefe do Protoclo, Dom Bettencourt.

Dirigindo-se aos Embaixadores presentes, Dom Mamberti disse que o sincero apelo do Papa Francisco “se faz intérprete do desejo de paz que sobe de todas as partes da terra, do coração de cada homem de boa vontade. Na concreta situação histórica marcada pela violência e pela guerra em muitos lugares, a voz do Papa se eleva em um momento particularmente grave e delicado do longo conflito sírio, que já viu muito sofrimento, devastação e dor aos quais se somam as tantas vítimas inocentes dos ataques de 21 de agosto passado, que suscitaram na opinião pública mundial horror e preocupação pelas conseqüências do possível emprego de armas químicas”.


Ao falar das diversas reações a nível mundial a tais atos, o Secretário para a Relação com os Estados recordou o apelo do Santo Padre feito no Angelus do último domingo, quando foi taxativo ao afirmar que “existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre nossas ações ao qual não se pode escapar!”. Após, falou da resposta e atenção da Santa Sé, desde o início do conflito, “ao grito de ajuda que chegava do povo sírio”, caracterizadas pela “consideração à centralidade da pessoa humana, independente de etnia ou religião”.

Também foram lembrados aos Embaixadores os inúmeros apelos pela paz feitos por Bento XVI por ocasião da Bênção Urbi et Orbi e no discurso ao Corpo Diplomático em 7 de janeiro de 2013, assim como as tantas referências a esta tragédia humanitária feitas pelo Papa Francisco desde o início de seu pontificado, em particular o seu primeiro apelo feito na Mensagem Urbi et Orbi na Páscoa. Dom Mamberti recordou ainda os pronunciamentos feitos pelos Observadores Permanentes da Santa Sé na ONU, quer em Nova York, quer em Genebra, assim como as intervenções do Núncio Apostólico em Damasco, Dom Mario Zenari e a missão conduzida pelo Cardeal Robert Sarah, por ocasião do Sínodo dos Bispos.

O Secretário para a relação com os Estados reitera as posições da Santa Sé diante desta trágica situação que já provocou mais de 110 mil mortos, mais de 4 milhões de deslocados internos e mais de 2 milhões de refugiados em outros países, ou seja, a prioridade de cessar imediatamente toda violência, o apelo para que as partes envolvidas superem a cega contraposição e busquem a via do encontro e da negociação e a urgência no respeito ao direito humanitário.

A Santa Sé defende alguns elementos que considera essencial para o futuro da Síria, como a retomada do diálogo entre as partes para a reconciliação do povo sírio, a preservação da unidade do país e a garantia da integridade territorial. Ademais, reitera que os responsáveis pelo país no futuro, garantam lugar para todos, em particular para as minorias, incluindo os cristãos, no respeito dos direitos humanos e da liberdade religiosa.

Por fim, Dom Mamberti observa que “causa particular preocupação a presença crescente na Síria de grupos extremistas, frequentemente vindos de outros países”, considerando relevante exortar a população e grupos da oposição “a tomarem distância de tais extremistas, de isolá-los e de oporem-se abertamente e claramente ao terrorismo”. 


Após o pronunciamento de Dom Mamberti, 12 embaixadores de diversas partes do mundo pediram para serem aprofundados alguns pontos, ou melhor esclarecidos. (JE)
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Taxista decapitado por ter crucifixo pendurado no espelho


No dia em que a Igreja celebra a memória litúrgica de São João Batista, chega do Egito a notícia de um novo mártir decapitado por seu amor à fé cristã. É Rafaat Aziz Mina, motorista de táxi, nos seus vinte anos, de Alexandria, massacrado na rua, em 16 de agosto, por uma multidão de radicais muçulmanos, porque tinha pendurado no espelho de seu táxi um crucifixo.

A triste notícia foi relatada por fontes locais à agência Ásia News, que afirma: "As histórias contadas pelas vítimas dos ataques assustam e pesam nos corações de toda a população egípcia". O assassinato do jovem ocorreu no contexto dos ataques contra sit-in, no Cairo.

Em um vídeo amador filmado por um morador (assista ao final desta matéria) vê-se uma multidão bloqueando o carro para controlar os passageiros. Quando o táxi de Aziz foi parado, um manifestante viu a cruz pendurada no espelho. As imagens mostram como, em um curto espaço de tempo, o menino foi arrastado para fora do carro a chutes e socos. Os golpes causaram a morte do jovem após alguns minutos. No entanto, os extremistas continuaram a agredir o corpo sem vida com cuspes e pontapés, até completar a execução por decapitação do cadáver que foi abandonado na calçada.



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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

3000 jovens das dioceses da Itália vão ao Vaticano rezar pela paz

Encontro "Eu Creio em Ti, tudo fala de Ti"

Começava o Ano da Fé e, na Praça de São Pedro, como já tinha acontecido havia cinquenta anos, a Ação Católica portava tochas acesas para mostrar a beleza de Deus e da Igreja e a beleza de se caminhar juntos. Em 6 e 7 de setembro de 2013, 3.000 jovens e crianças da Ação Católica italiana, acompanhados pelos seus educadores, se reunirão em Roma para concluírem juntos o caminho começado um ano atrás com toda a associação.

Nos últimos meses, os jovens da Ação Católica em toda a Itália refletiram sobre o dom da plenitude da alegria que o encontro com Cristo oferece a todos, sobre a beleza de compartilhar essa alegria com os outros, sobre a importância de contar para todos sobre o encontro pessoal com Jesus. Com esse espírito, todas as regiões da Itália, de maneiras diferentes, vêm vivendo as celebrações conclusivas desse caminho. Foram escolhidos 4 ou 5 representantes de cada uma das cerca de 200 dioceses italianas para ir a Roma como representantes da AC, assim como jovens do Fórum Internacional da Ação Católica da Argentina, Burundi, Romênia, Espanha e Terra Santa. Mais de 2.000 jovens da AC das dioceses do Lácio também participarão.


O encontro "Eu creio em ti, tudo fala de ti" começa nesta sexta-feira, 6 de setembro, com a peregrinação ao túmulo de São Pedro e com a profissão de fé, guiada pelo cardeal Angelo Comastri, vigário geral do papa Francisco para a Cidade do Vaticano.

No dia seguinte, 7 de setembro, os jovens começam a maratona de oração que o papa Francisco pediu pela paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo.

O Santo Padre enfatiza que esse dia de jejum e de oração é "para toda a Igreja". A Ação Católica quer envolver também os pequenos, para que eles possam fazer a sua própria contribuição.


Ainda na manhã de sábado, na Gruta de Lourdes nos Jardins do Vaticano, as crianças e jovens da AC terão um encontro sobre a fé e sobre o legado do concílio Vaticano II com o cardeal Agostino Vallini, vigário geral para a diocese de Roma; com dom Domenico Sigalini, assistente geral da Ação Católica; com Franco Miano, presidente da AC na Itália; com Anna Teresa Borrelli, responsável nacional da AC na Itália; e com o pe. Dino Pirri, assistente central da AC. À tarde, no Castelo Sant'Angelo, a AC organiza um espaço de jogos, música e testemunhos para mostrar também à cidade de Roma a bela Igreja do concílio.
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Fonte: ZENIT

Túmulo de São Francisco fica aberto até a noite desta sexta para quem quer rezar pela paz

Iniciativa é dos frades de Assis. No sábado, 7, vigília de oração em
Santa Maria degli Angeli simultânea à da Praça de São Pedro.

A Basílica Inferior de São Francisco de Assis permanecerá aberta nesta sexta-feira, 6 de setembro, de modo notavelmente excepcional, até às 22h, para que todos os fiéis possam rezar no túmulo do santo pela paz na Síria e por aqueles que são chamados a assegurar os caminhos da justiça no mundo.



No sábado, 7 de setembro, após a costumeira oração das vésperas, os frades se dirigirão a Santa Maria degli Angeli para uma vigília de oração organizada pelo bispo de Assis, dom Domenico Sorrentino , em comunhão com o papa Francisco.

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Fonte: Zenit

Fiéis em todo o mundo aderem ao dia de oração e jejum convocado por Francisco


Aumentam de hora em hora as adesões ao dia de oração e jejum pela Síria, convocado pelo Papa Francisco para o próximo sábado. Inúmeras organizações e expoentes religiosos manifestam publicamente a sua participação.

Congregações como o Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), a Obra Dom Orionee os salesianos, movimentos como a Renovação no Espírito, Pax Christi e Focolares já divulgaram comunicados aderindo à iniciativa.

A Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa fez o mesmo, fazendo votos de que “cada ordinário na sua diocese, eparquia ou exarcado, cada pároco em sua paróquia e com os seus paroquianos, cada superior/a de Instituto religioso, possa organizar o dia como mais lhe convém, na esperança de que “o eco das orações que saem de nossos lábios possa cobrir o barulho dos tambores da guerra”.

O Arcebispo metropolitano sírio-ortodoxo de “Jazirah e Eufrates”, Eustathius Matta Roham, afirmou que ele e toda a sua comunidade “aderem com convicção ao apelo do Papa”. Para afastar males como a guerra e a violência, o Arcebispo recorda o trecho do Evangelho de Mateus (Mt 17,21): “Esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum”.


Nas Filipinas, o Card. Luis Antonio Tagle convidou todos os párocos e os reitores de santuários da Arquidiocese de Manila a celebrarem a missa da manhã de sábado, 7 de setembro, com a intenção especial pelo povo sírio, encorajando os fiéis a uma hora de Adoração eucarística depois da missa. Em todas as dioceses, estão sendo organizados encontros de oração e jejum pela paz.

Em Assis, cidade que receberá o Papa em outubro, a Basílica Inferior de São Francisco de terça a sexta feira permanecerá aberta até as 22h para permitir que os fiéis rezem sobre o túmulo do Santo pela paz na Síria. Além disso, no sábado, os frades realizarão uma vigília de oração em Santa Maria dos Anjos em comunhão com o Papa Francisco.

A Secretaria de Estado do Vaticano convidou os embaixadores junto à Santa Sé para um encontro quinta-feira de manhã, de modo que possa informar ao corpo diplomático o significado da iniciativa e contatou também todas as Conferências Episcopais do mundo com a mesma finalidade. Já os dicastérios vaticanos se mobilizaram contatando os referentes de outras Igrejas e confissões religiosas.
O programa para sábado ainda está sendo definido. A Praça S. Pedro estará aberta a todos, a partir das 16h30, hora local, sem necessidade de bilhete. A chegada do Papa está prevista para as 19h. Haverá a entronização da imagem mariana do "Salus populi romani", a reza do terço e uma meditação do Pontífice com um renovado apelo pela paz. A conclusão está prevista para as 23h.


(BF)
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Fonte: News.Va