quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Taxista decapitado por ter crucifixo pendurado no espelho


No dia em que a Igreja celebra a memória litúrgica de São João Batista, chega do Egito a notícia de um novo mártir decapitado por seu amor à fé cristã. É Rafaat Aziz Mina, motorista de táxi, nos seus vinte anos, de Alexandria, massacrado na rua, em 16 de agosto, por uma multidão de radicais muçulmanos, porque tinha pendurado no espelho de seu táxi um crucifixo.

A triste notícia foi relatada por fontes locais à agência Ásia News, que afirma: "As histórias contadas pelas vítimas dos ataques assustam e pesam nos corações de toda a população egípcia". O assassinato do jovem ocorreu no contexto dos ataques contra sit-in, no Cairo.

Em um vídeo amador filmado por um morador (assista ao final desta matéria) vê-se uma multidão bloqueando o carro para controlar os passageiros. Quando o táxi de Aziz foi parado, um manifestante viu a cruz pendurada no espelho. As imagens mostram como, em um curto espaço de tempo, o menino foi arrastado para fora do carro a chutes e socos. Os golpes causaram a morte do jovem após alguns minutos. No entanto, os extremistas continuaram a agredir o corpo sem vida com cuspes e pontapés, até completar a execução por decapitação do cadáver que foi abandonado na calçada.



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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

3000 jovens das dioceses da Itália vão ao Vaticano rezar pela paz

Encontro "Eu Creio em Ti, tudo fala de Ti"

Começava o Ano da Fé e, na Praça de São Pedro, como já tinha acontecido havia cinquenta anos, a Ação Católica portava tochas acesas para mostrar a beleza de Deus e da Igreja e a beleza de se caminhar juntos. Em 6 e 7 de setembro de 2013, 3.000 jovens e crianças da Ação Católica italiana, acompanhados pelos seus educadores, se reunirão em Roma para concluírem juntos o caminho começado um ano atrás com toda a associação.

Nos últimos meses, os jovens da Ação Católica em toda a Itália refletiram sobre o dom da plenitude da alegria que o encontro com Cristo oferece a todos, sobre a beleza de compartilhar essa alegria com os outros, sobre a importância de contar para todos sobre o encontro pessoal com Jesus. Com esse espírito, todas as regiões da Itália, de maneiras diferentes, vêm vivendo as celebrações conclusivas desse caminho. Foram escolhidos 4 ou 5 representantes de cada uma das cerca de 200 dioceses italianas para ir a Roma como representantes da AC, assim como jovens do Fórum Internacional da Ação Católica da Argentina, Burundi, Romênia, Espanha e Terra Santa. Mais de 2.000 jovens da AC das dioceses do Lácio também participarão.


O encontro "Eu creio em ti, tudo fala de ti" começa nesta sexta-feira, 6 de setembro, com a peregrinação ao túmulo de São Pedro e com a profissão de fé, guiada pelo cardeal Angelo Comastri, vigário geral do papa Francisco para a Cidade do Vaticano.

No dia seguinte, 7 de setembro, os jovens começam a maratona de oração que o papa Francisco pediu pela paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo.

O Santo Padre enfatiza que esse dia de jejum e de oração é "para toda a Igreja". A Ação Católica quer envolver também os pequenos, para que eles possam fazer a sua própria contribuição.


Ainda na manhã de sábado, na Gruta de Lourdes nos Jardins do Vaticano, as crianças e jovens da AC terão um encontro sobre a fé e sobre o legado do concílio Vaticano II com o cardeal Agostino Vallini, vigário geral para a diocese de Roma; com dom Domenico Sigalini, assistente geral da Ação Católica; com Franco Miano, presidente da AC na Itália; com Anna Teresa Borrelli, responsável nacional da AC na Itália; e com o pe. Dino Pirri, assistente central da AC. À tarde, no Castelo Sant'Angelo, a AC organiza um espaço de jogos, música e testemunhos para mostrar também à cidade de Roma a bela Igreja do concílio.
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Fonte: ZENIT

Túmulo de São Francisco fica aberto até a noite desta sexta para quem quer rezar pela paz

Iniciativa é dos frades de Assis. No sábado, 7, vigília de oração em
Santa Maria degli Angeli simultânea à da Praça de São Pedro.

A Basílica Inferior de São Francisco de Assis permanecerá aberta nesta sexta-feira, 6 de setembro, de modo notavelmente excepcional, até às 22h, para que todos os fiéis possam rezar no túmulo do santo pela paz na Síria e por aqueles que são chamados a assegurar os caminhos da justiça no mundo.



No sábado, 7 de setembro, após a costumeira oração das vésperas, os frades se dirigirão a Santa Maria degli Angeli para uma vigília de oração organizada pelo bispo de Assis, dom Domenico Sorrentino , em comunhão com o papa Francisco.

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Fonte: Zenit

Fiéis em todo o mundo aderem ao dia de oração e jejum convocado por Francisco


Aumentam de hora em hora as adesões ao dia de oração e jejum pela Síria, convocado pelo Papa Francisco para o próximo sábado. Inúmeras organizações e expoentes religiosos manifestam publicamente a sua participação.

Congregações como o Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), a Obra Dom Orionee os salesianos, movimentos como a Renovação no Espírito, Pax Christi e Focolares já divulgaram comunicados aderindo à iniciativa.

A Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa fez o mesmo, fazendo votos de que “cada ordinário na sua diocese, eparquia ou exarcado, cada pároco em sua paróquia e com os seus paroquianos, cada superior/a de Instituto religioso, possa organizar o dia como mais lhe convém, na esperança de que “o eco das orações que saem de nossos lábios possa cobrir o barulho dos tambores da guerra”.

O Arcebispo metropolitano sírio-ortodoxo de “Jazirah e Eufrates”, Eustathius Matta Roham, afirmou que ele e toda a sua comunidade “aderem com convicção ao apelo do Papa”. Para afastar males como a guerra e a violência, o Arcebispo recorda o trecho do Evangelho de Mateus (Mt 17,21): “Esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum”.


Nas Filipinas, o Card. Luis Antonio Tagle convidou todos os párocos e os reitores de santuários da Arquidiocese de Manila a celebrarem a missa da manhã de sábado, 7 de setembro, com a intenção especial pelo povo sírio, encorajando os fiéis a uma hora de Adoração eucarística depois da missa. Em todas as dioceses, estão sendo organizados encontros de oração e jejum pela paz.

Em Assis, cidade que receberá o Papa em outubro, a Basílica Inferior de São Francisco de terça a sexta feira permanecerá aberta até as 22h para permitir que os fiéis rezem sobre o túmulo do Santo pela paz na Síria. Além disso, no sábado, os frades realizarão uma vigília de oração em Santa Maria dos Anjos em comunhão com o Papa Francisco.

A Secretaria de Estado do Vaticano convidou os embaixadores junto à Santa Sé para um encontro quinta-feira de manhã, de modo que possa informar ao corpo diplomático o significado da iniciativa e contatou também todas as Conferências Episcopais do mundo com a mesma finalidade. Já os dicastérios vaticanos se mobilizaram contatando os referentes de outras Igrejas e confissões religiosas.
O programa para sábado ainda está sendo definido. A Praça S. Pedro estará aberta a todos, a partir das 16h30, hora local, sem necessidade de bilhete. A chegada do Papa está prevista para as 19h. Haverá a entronização da imagem mariana do "Salus populi romani", a reza do terço e uma meditação do Pontífice com um renovado apelo pela paz. A conclusão está prevista para as 23h.


(BF)
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Fonte: News.Va

Grão Mufti deseja participar da Vigília de Oração com o Papa


O Grão Mufti da Síria, Ahmad Badreddin Hassou, líder espiritual do Islã na Síria, ficou profundamente tocado pelo apelo do Papa Francisco pela paz na Síria, feito no Angelus deste domingo. Ele manifestou o desejo de estar presente na Praça São Pedro no próximo sábado, por ocasião da Vigília de Oração pela paz na Síria anunciada pelo Papa Francisco.

Conforme referido pela Agência Fides, um pedido neste sentido foi enviado pelo líder islâmico ao Núncio Apostólico em Damasco, Dom Mario Zenari. Nos próximos dias será avaliada, por ambas as partes, a possibilidade de concretizar este desejo do líder islâmico. Se por razões de logística ou outra qualquer não for possível realizar a viagem, o Mufti disse à sua comunidade de Damasco “para acolher o apelo do Papa, estendido a todas as religiões, em rezar pela paz na Síria”. Os muçulmanos serão convidados a rezar pela paz no dia 7 de setembro, em comunhão e simultaneamente com o Papa, nas mesquitas em Damasco e em todo o território nacional.


Segundo o Mufti, “todos reconhecem que o Papa é um pai, que tem no coração o futuro de todo o povo sírio e quer proteger toda a sociedade síria, nos seus diversos componentes, para que não seja destruída pela divisão religiosa e por radicalismos”.

Os muçulmanos sírios veem o Papa como um “verdadeiro líder espiritual, livre de interesses políticos, individuais ou coletivos, como líder que fala pelo verdadeiro bem do povo sírio”.

Algumas fontes sírias indicaram que grupos muçulmanos, comunidades tribais, os drusos, os ismaelitas e outros componentes da sociedade síria unir-se-ão à oração pela paz na Síria.

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Por Rádio Vaticano

Dia de Oração pela Síria: qual o significado do jejum?


Para o Dia de Oração e Jejum contra a guerra na Síria, 7 de setembro, o Papa Francisco pediu também a participação de líderes de outras religiões. A iniciativa tem um precedente semelhante: em 2001, em seguida ao ataque às Torres Gêmeas, João Paulo II convidou os líderes religiosos de todo o mundo a irem juntos a Assis em 2002. E em preparação para o evento, a Santa Sé difundiu uma nota recordando que “o jejum ocupa um lugar importante em todas as grandes experiências religiosas”.
“A prática do jejum – diz o texto divulgado pelo Escritório das Celebrações Litúrgicas, naquela ocasião – facilita a abertura das pessoas a outro alimento: a Palavra de Deus e o cumprimento da vontade do Pai; está estreitamente relacionada à oração, fortalece as virtudes, suscita a misericórdia, implora o socorro divino, conduz à conversão do coração”.

“Sem a ajuda do Senhor é impossível encontrar uma solução para a dramática situação em que o mundo se encontra. Sem a conversão dos corações é difícil imaginar a cessação radical do terrorismo”. “A prática do jejum – lê-se na nota de 6 de dezembro de 2002 – se dirige ao passado, ao presente e ao futuro: ao passado como reconhecimento das culpas contra Deus e contra os irmãos, uma mancha que todos temos; ao presente, para aprendermos a abrir os olhos para os outros e para a realidade que nos circunda; e ao futuro, para acolher no coração as realidades divinas e renovar, a partir do dom da misericórdia de Deus, a comunhão com todos os homens e com a Criação, assumindo responsavelmente o dever de cada um de nós na história”.

Sobre as modalidades de jejuar, a nota ressalta que “do dia de jejum podem participar livremente todos os fiéis: os jovens, muito sensíveis à causa da justiça e da paz; os adultos, com a única exceção para os enfermos, e até as crianças, que podem renunciar a alguma coisa em favor de seus coetâneos mais pobres”.


“As tradições locais sugerem vários modos de jejuar: fazendo uma só refeição, comendo apenas pão e água, ou aguardando o por do sol para assumir alimentos. Os bispos devem também estabelecer um modo simples e eficaz para que o economizado com a privação do alimento se destine aos pobres, de modo especial aos que sofrem nestes momentos as conseqüências do terrorismo e da guerra”.
Enfim, a nota solicita um “sério exame de consciência dos cristãos sobre o compromisso de cada um em favor da paz”.


(CM)
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Fonte: News.Va

Patriarca Copta-católico: "ninguém pode justificar uma intervenção militar no Oriente Médio sob o pretexto de defender cristãos"


“Ninguém pode justificar uma intervenção militar no Oriente Médio com o pretexto de defender os cristãos. Isto agora vale para a Síria. Mas também no momento dramático vivido pelo Egito, são rejeitadas as instrumentalizações de quem convida os protagonistas da comunidade internacional a intervir com a desculpa de proteger os cristãos, atingidos pelo fanatismo sectário”. Foi o que declarou o Secretário do Patriarcado de Alexandria dos Coptas Católicos, Padre Hani Bakhoum.

“Como disse o Papa Francisco – acrescentou o sacerdote - não será uma intervenção armada que vai abrir o caminho para uma paz autêntica. A guerra chama guerra, o sangue chama sangue. Cada ação deste gênero não faz outra coisa, senão piorar a situação”.



Também no Egito os cristãos preparam-se para o Dia de Oração e Jejum pela paz na Síria convocada pelo Papa Francisco para o próximo sábado, 7 de setembro. Posteriormente, de 20 de setembro a 15 de outubro, o Patriarca da Igreja Copta-católica, Ibrahim Isaac Sidrack, visitará alguns países europeus com a intenção de descrever de maneira direta às Igrejas e à classe política local, as reais dinâmicas da atual crise egípcia e as linhas mestras seguidas pelos cristãos na fase de convulsão vivida pelo país. No tour europeu, o Patriarca Sidrack visitará a Suiça, a França, a Áustria e a Alemanha. (JE)
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Fonte: News.Va

Papa Francisco renova seu apelo em favor do dia de oração e jejum pela paz, no próximo sábado


AUDIÊNCIA GERAL

Praça de São Pedro

Quarta-feira, 4 de Setembro de 2013


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Retomamos o caminho das catequeses, depois das férias de agosto, mas hoje gostaria de falar com vocês da minha viagem ao Brasil, em ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Passou-se mais de um mês, mas considero importante retornar a este evento, e a distância de tempo permite compreender melhor o significado.

Antes de tudo desejo agradecer ao Senhor, porque foi Ele que guiou tudo com a sua Providência. Para mim, que venho das Américas, foi um grande presente! E por isto agradeço também Nossa Senhora Aparecida, que acompanhou toda esta viagem: fiz a peregrinação ao grande Santuário nacional brasileiro, e a sua venerável imagem estava sempre presente no palco da JMJ. Fiquei muito contente com isto, porque Nossa Senhora Aparecida é muito importante para a história da Igreja no Brasil, mas também para toda a América Latina; em Aparecida os bispos latino-americanos e do Caribe vivemos uma Assembleia geral, com o Papa Bento: uma etapa muito significativa do caminho pastoral naquela parte do mundo onde vive a maior parte da Igreja católica.


Mesmo se já o fiz, quero renovar o agradecimento a todas as Autoridades civis e eclesiásticas, aos voluntários, à segurança, às comunidades paroquiais do Rio de Janeiro e de outras cidades do Brasil, onde os peregrinos foram acolhidos com grande fraternidade. De fato, o acolhimento das famílias brasileiras e das paróquias foi uma das características mais belas desta JMJ. Brava gente estes brasileiros. Brava gente! Têm realmente um grande coração. A peregrinação comporta sempre desconfortos, mas o acolhimento ajuda a superá-los e, antes, transforma-os em ocasião de conhecimento e de amizade. Nascem laços que depois permanecem, sobretudo na oração. Também assim cresce a Igreja em todo o mundo, como uma rede de verdadeiras amizades em Jesus Cristo, uma rede que enquanto te prende te liberta. Então, acolhimento: e esta é a primeira palavra que emerge da experiência da viagem ao Brasil. Acolhida!

Uma outra palavra que resume pode ser festa. A JMJ é sempre uma festa, porque quando uma cidade se preenche com jovens e jovens que percorrem as ruas com as bandeiras de todo o mundo, saudando-se, abraçando-se, esta é uma verdadeira festa. É um sinal para todos, não só para os crentes. Mas depois há a festa maior que é a festa da fé, quando juntos se louva o Senhor, canta-se, escuta-se a Palavra de Deus, permanece-se em silêncio de adoração: tudo isto é o ápice da JMJ, é o verdadeiro escopo desta grande peregrinação e se vive este momento de modo particular na grande Vigília do sábado à noite e na Missa final. Aqui está: está é a grande festa, a festa da fé e da fraternidade, que começa neste mundo e não terá fim. Mas isto é possível somente com o Senhor. Sem o amor de Deus não há verdadeira festa para o homem!

Acolhimento, festa. Mas não pode faltar um terceiro elemento: missão. Esta JMJ foi caracterizada por um tema missionário: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. Ouvimos a palavra de Jesus: é a missão que Ele dá a todos! É o mandato de Cristo Ressuscitado aos seus discípulos: “Ide”, saiam de si mesmos, de todo fechamento para levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência! E foi justamente este mandato de Jesus que confiei aos jovens que enchiam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, à margem do oceano, que fazia pensar na margem do lago da Galileia. Sim, porque mesmo hoje o Senhor repete: “Ide…”, e acrescenta: “Eu estou convosco, todos os dias…”. Isto é fundamental! Somente com Cristo nós podemos levar o Evangelho. Sem Ele não podemos fazer nada – disse-nos Ele mesmo (cfr Jo 15, 5). Com Ele, em vez disso, unidos a Ele, podemos fazer tanto. Mesmo um rapaz, uma moça, que aos olhos do mundo conta pouco ou nada, aos olhos de Deus é um apóstolo do Reino, é uma esperança para Deus! A todos os jovens gostaria de perguntar com força, mas eu não sei se hoje na Praça há jovens: há jovens na Praça? Há alguns! Gostaria, a todos vocês, de perguntar com força: vocês querem ser uma esperança para Deus? Querem ser uma esperança, vocês? [Jovens: Sim!] Querem ser uma esperança para a Igreja? [Jovens: “Sim!”] Um coração jovem, que acolhe o amor de Cristo, transforma-se em esperança para os outros, é uma força imensa! Mas vocês, rapazes e moças, todos os jovens, vocês devem nos transformar e vos transformar em esperança! Abrir as portas rumo a um mundo novo de esperança. Esta é a tarefa de vocês. Querem ser esperança para todos nós? [Jovens: “Sim!”]. Pensemos no que significa aquela multidão de jovens que encontraram Cristo ressuscitado no Rio de Janeiro e levam o seu amor na vida de todos os dias, vivem-no, comunicam-no. Não vão para os jornais porque não cometem atos violentos, não fazem escândalo e então não fazem notícia. Mas, se permanecem unidos a Jesus, constroem o seu Reino, constroem fraternidade, partilha, obras de misericórdia, são uma força poderosa para tornar o mundo mais justo e mais belo, para transformá-lo! Gostaria de perguntar agora aos rapazes e moças, que estão aqui na Praça: vocês têm coragem de acolher este desafio? [Jovens: “Sim”] Têm coragem ou não? Eu ouvi pouco… [Jovens: “Sim”] Vocês estão animados para ser esta força de amor e de misericórdia que tem a coragem de querer transformar o mundo? [Jovens: “Sim”].

Queridos amigos, a experiência da JMJ nos recorda a verdadeira grande notícia da história, a Boa Nova, mesmo se não aparece nos jornais e na televisão: somos amados por Deus, que é nosso Pai e que enviou o seu Filho Jesus para fazer-se próximo a cada um de nós e nos salvar. Enviou Jesus para nos salvar, para perdoar todos, porque Ele sempre perdoa: Ele sempre perdoa, porque é bom e misericordioso. Recordem: acolhimento, festa e missão. Três palavras: acolhimento, festa e missão. Estas palavras não são só uma recordação daquilo que aconteceu no Rio, mas são alma da nossa vida e das nossas comunidades divinas, contribuem para construir um mundo mais justo e solidário. Obrigado!

Apelo do Papa


No próximo sábado viveremos juntos um dia especial de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, no mundo todo. Também para a paz nos nossos corações, porque a paz começa no coração! Renovo o convite a toda a Igreja a viver intensamente este dia, e, desde agora, exprimo reconhecimento aos outros irmãos cristãos, aos irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que queirem se unir, nos lugares e nos modos próprios, a este momento. Exorto em particular os fiéis romanos e os peregrinos a participarem da vigília de oração aqui, na Praça São Pedro, às 19h, para invocar ao Senhor o grande dom da paz. Se eleve forte em toda a terra o grito da paz!

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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal