sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Natal com Jesus é Natal


Nos últimos anos, percebemos a necessidade de resgatar, de forma urgente e enfática, o verdadeiro sentido do Natal. Por isso, neste ano, na sua casa, permita que o aniversariante, Jesus Cristo, seja o centro das festividades. E com o tema “Natal com Jesus é Natal”, vamos propor um Natal capaz de despertar na sociedade, os sentimentos de solidariedade e paz.

Para tal, propomos atitudes simples, mas que podem fazer a diferença:

* Valorize o uso da imagem do Menino Jesus e do presépio nas decorações natalinas, tanto em casa, como nas escolas, comércios e demais ambientes.

* Organize-se para fazer a novena de Natal no seu grupo de orações ou círculo bíblico. Prepare uma manjedoura simples, que possa estar a cada dia, no centro da sala com uma vela.


* Incentive a produção de autos de Natal por grupos jovens, nas igrejas, salões paroquiais e praças.

* Promova exposições de presépios dos mais variados tipos e criatividades.

* Na sua comunidade ou capela, deixe ao lado do presépio um cesto e estimule as pessoas a levar um “presente para Jesus”. Isto é, um quilo de alimento, roupas ou brinquedos para serem repassados à pastoral social de sua comunidade.

* Por fim, arrume seu lar: acenda as luzes do AMOR; faça a faxina do PERDÃO; prepare um pinheiro de Natal com lindos enfeites de VIRTUDES; e elabore uma ceia, onde os pratos principais serão a UNIÃO e a PAZ.

Que neste Natal, quando José e Maria passarem por nossas casas, na noite de Natal, encontrem portas e corações abertos para acolhê-los.

Com muito carinho, aproveito para desejar a todos um santo e feliz Natal.

Deus abençoe você!



Padre Reginaldo Manzotti
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Disponível em: Central Católica

A Inquisição no Brasil


No Brasil nunca houve tribunal do Santo Ofício ou da Inquisição. O país achava-se sob a competência do tribunal de Lisboa. Durante o século XVI, a Inquisição agiu discretamente. São conhecidos três processos e uma visita do Santo Ofício, sem graves consequências. Misturavam-se, às vezes, fatos reais de índole religiosa ou político-social com faltas graves aparentes ou supostas ou tendências perniciosas no campo religioso e social. A Inquisição no Brasil foi extinta em 1774 quando o Santo Ofício foi oficialmente transformado em tribunal régio, sem autonomia ou completamente dependente da Coroa.

A Inquisição de Portugal contava três distritos: Évora, Coimbra e Lisboa, tendo este a jurisdição sobre o Brasil. Seja brevemente examinado o seu funcionamento no Brasil.

1.     Século XVI

Como a Inquisição no Brasil estivesse sob a jurisdição do Tribunal de Lisboa, não houve na colônia, em nenhuma época, um tribunal próprio. Assim sendo, os processos eram levados para a Corte. No Brasil, os Inquisidores eram os Bispos. Mas, visto o grande número de novos convertidos, foi nomeado Inquisidor Apostólico D. Antonio Barreiros. Seus poderes limitavam-se aos cristãos-novos; era-lhe recomendado usar de prudência, moderação e respeito. A ação do Santo Ofício foi discreta, sendo conhecidos três processos e uma visita do Inquisidor de Portugal.

1.1.  Os Processos

Processo de Pero de Campo Tourinho, donatário da capitania de Porto Seguro, acusado de opor-se ao clero e ao Papa, e de desrespeitar as leis da Igreja. O processo iniciou-se no Brasil (1546) e terminou em Lisboa (1547). Não se sabe a conclusão. Supõe-se que o acusado tenha sido absolvido.

Processo de João de Bolés (Jean Cointha, seigneur des Boulez), francês que viera com Villegaignon. Em 1557 começou a difundir doutrinas Calvinistas e luteranas em São Paulo e depois na Bahia. O processo, iniciado no Brasil (1560), foi levado a Portugal, tendo João de Bolés lá chegado em 1563. Retratou-se, mas pouco depois começou novamente a difundir suas idéias, sendo então desterrado para as índias, onde foi condenado à morte, em 1572, como relapso e herege.

Processo do Pe. Antonio de Gouveia. Oriundo dos Açores, foi ordenado sacerdote em Portugal. Em 1555 entrou na Companhia de Jesus, sendo dela despedido tempos depois. Deu-se à necromancia e, por isto, foi acusado no Tribunal da Inquisição. Preso, fugiu em 1564. Recapturado, foi degredado para os Açores. Tendo novamente fugido, foi descoberto de 1567 e desterrado para Pernambuco. Aqui conseguiu uso de ordens, mas, continuando as atividades “mágicas”, foi preso e enviado ao Santo Ofício de Lisboa, embarcando em 1571. Em 1575 seu processo continuava, mas a partir desta data nada mais se sabe dele.


1.2.  A primeira visitação do Santo Ofício

De 1591 a 1595 deu-se a primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil. A causa próxima foi a passagem da Colônia ao domínio espanhol em 1580. Como o rei da Espanha possuísse ideias mais rígidas quanto aos cristãos novos, julgou necessária uma visita do Santo Ofício.

O Visitador nomeado, Heitor Furtado de Mendonça, chegou à Bahia em julho de 1591. Poucos dias depois publicou o “Edito da Graça”, período de trinta dias (de 28/7 a 27/8) em que haveria “muita moderação e misericórdia” aos que fossem acusados ou se viessem acusar. Houve muitas denúncias, versando sobre suspeitas de heresia, de judaísmo, escravização dos indígenas, bigamia etc. Em 1594 o Visitador passou a Pernambuco onde, após um período de “Graça”, iniciou as audiências, seguindo até o ano de 1595, quando retornou a Lisboa. A par de algum erro ou imprevidência, não parece ter sido severo, usando, em muitos casos, de moderação.

2.     Século XVII

Data deste século a segunda visita do Santo Ofício. Esta ocorreu entre setembro de 1618 e janeiro de 1619, sendo Inquisidor D. Marcos Teixeira. Os motivos devem prender-se à preocupação da Coroa Espanhola com os cristãos-novos, temendo que pudessem aliar-se aos holandeses, que naquele tempo pressionavam o Reino Unido. A colônia, de fato, tornara-se lugar de refúgio e de segredo para os novos convertidos, que aqui se achavam em grande número. O Pe. Antonio Vieira, nessa época, defendeu a tolerância para com os cristãos-novos, ideia que se generalizou e continuou viva mesmo após a restauração, em 1640.

3.     Século XVIII

Surgindo as minas de ouro, para as quais ia grande número de estrangeiros de todos os Credos, a política de tolerância vigente no século anterior começou a mudar. Intensificou-se a ação da Inquisição no Brasil.

No reinado de D. José I (1750-77), a Inquisição decaiu, chegando praticamente a anular-se. Dois fatores contribuíram para a sua queda, ambos ligados à personalidade do Marquês de Pombal. Primeiramente, o Primeiro-ministro considerou-a contrária aos interesses da Corte, embora anos antes (1761) a tivesse utilizado contra o Pe. Gabriel Malagrida, por ter este, na ocasião do terremoto de Lisboa (1755), acusado de erros morais os membros da Corte. Além disto, em virtude de um desentendimento entre Pombal e o Santo Ofício em Portugal, chegou o rei D. José I a procurar minorar a ação do Tribunal.

Assim é que em 1773 foram baixadas leis que acabaram com a distinção entre cristãos-novos e outros cristãos, e que proibiam qualquer discriminação por ascendência judaica. Em 1774 o Santo Ofício foi transformado num tribunal régio, sem autonomia, completamente dependente da Coroa, o que significou na prática a sua desativação. “Não obstante as falhas que se podem apontar contra todo e qualquer sistema repressivo, não é lícito nem honesto ver na atuação da Inquisição ou Santo Ofício somente a face negativa. Houve também vantagens para a fé e os bons costumes, evitando-se tolerância em demasia com desvantagens para a pureza da fé ou com tropelos dos mandamentos divinos, visto que a Inquisição não empregava somente a repressão, mas também a persuasão para corrigir desvios na fé ou nos costumes. Ademais, para muita gente que se deixa levar mais pelo temor que pelo amor, por muitas causas que não é o caso de abordar, toda ação coercitiva, quando psicologicamente bem orientada, pode ter seus reflexos positivos. Aliás, o Santo Ofício era, antes do mais, um tribunal eclesiástico que tinha em mente mover o culpado a reconhecer seu pecado, detestá-lo e prometer emenda. Só em casos de pertinácia agia com penas que variavam segundo a gravidade do delito e a renúncia ao perdão. No Brasil, felizmente, durante o século XVI, não temos a lamentar a pena capital entre os nascidos na terra, mesmo quando encaminhados ao tribunal de Lisboa” (RUBERT, Arlindo. A Igreja no Brasil. Origem e desenvolvimento (Século XVI), vol. 1. Santa Maria, n Pallotti, 1981, p. 284).


Dom Estevão Bettencourt

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Fonte:Revista “Pergunte e Responderemos” – set./2000

Disponível em: Central Católica

Mandela: Conferência Episcopal da África do Sul destaca "inspiração" e "liderança" de antigo presidente


A Conferência Episcopal da África do Sul manifestou a sua "profunda tristeza" pela morte de Nelson Mandela, antigo presidente do país e Prémio Nobel da Paz, elogiando a sua "liderança" na reconciliação da nação. "A Igreja Católica manifesta a sua gratidão a uTata Mandela pelo sacrifício que fez por todos os povos da África do Sul e pela liderança e inspiração que ofereceu ao liderar-nos no caminho para a reconciliação", escreve D. Stephen Brislin, arcebispo da Cidade do Cabo e presidente do organismo episcopal, numa nota de condolências.

O documento sublinha que Mandela, falecido esta quinta-feira aos 95 anos de idade, "nunca abdicou dos seus princípios e visão" na construção de uma África do Sul "democrática e justa", com oportunidades iguais para todos, "mesmo com o grande custo da sua própria liberdade".

"Apesar do grande sofrimento ao longo da sua vida, ele nunca respondeu ao racismo com racismo", acrescenta o prelado. D. Stephen Brislin recordou que quando Mandela foi libertado em fevereiro de 1990 o país se encontrava em "tumulto" e havia "sangue derramado quase diariamente". "Através da sua liderança nesse tempo, reforçada quando se tornou presidente em 1994, liderou o país no caminho da reconciliação e da paz, pedindo a todos os sul-africanos que atirassem as armas de destruição ao mar. Por isso, estaremos sempre em dívida para com ele", sublinha o presidente da Conferência Episcopal da África do Sul.



Nelson Mandela foi presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, após liderar as negociações para o fim do Apartheid, uma luta que lhe valeu mais de 27 anos na cadeia e que seria reconhecida com o Nobel da Paz, em 1993, juntamente com o antigo presidente Frederik Willem de Klerk. "A melhor maneira de prestar tributo à vida de Nelson Mandela é lutar pelos ideais que ele acarinhou: liberdade, igualdade e democracia", refere a mensagem da Conferência Episcopal da África do Sul. OC 
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Disponível em: Central Católica 

Projeto Jesus no Litoral Maranhão faz parceria que trará espaço saúde


A coordenação da 4ª edição do projeto Jesus no Litoral - uma Virada Radical, promovido pela Renovação Carismática Católica (RCC) do Maranhão e organizado pelo Ministério Jovem (MJ), nas praias do Araçagi e Avenida Litorânea, oficializou uma parceria que possibilitará a realização de diversas atividades e assistências na área da saúde e esporte durante as ações que acontecerão na Avenida Litorânea no dia 28 de dezembro.

“Por meio da parceria com o “Milhas assessoria esportiva” teremos espaço adequado para as práticas esportivas, com a orientação de excelentes profissionais. Isso faltava nas edições anteriores, onde nos limitávamos às ações culturais na Avenida Litorânea. Agora vamos ter um espaço que transpira saúde!”, explica Jane Gusmão, coordenadora desta edição do projeto, que terá seis dias de duração e culminará com o evento Virada do Ano com Jesus, dia 31/12, na praia do Araçagi.

O evento coloca o Maranhão no circuito dos Estados que realizam o projeto durante o período da Virada do Ano. Entre eles estão: São Paulo e o Paraná, Estado pioneiro do JNL. O principal objetivo do projeto é levar uma proposta de melhoria de vida, a partir da evangelização apresentada de forma diferente: com atividades esportivas, compromisso com o social (a preocupação com o outro) e a orientação para uma vida saudável. O projeto JNL também tem uma forte ação nas redes sociais e mobiliza anualmente mais de 40 mil jovens que se conectam e interagem com participantes das várias edições no Brasil.


Entre as atividades realizadas pelo projeto, está o Torneio de Futebol “Luís Fernando Lula”, em homenagem a um dos jovens pioneiros do MJ RCC MA, falecido há cinco anos vítima de um câncer. O torneio será no “Mundo Milhas”, localizado na praia de São Marcos, na Avenida Litorânea. Além do futebol, acontecerão também Torneios de Vôlei e atividades coordenadas pelos professores da assessoria esportiva: Antonio Cunha, Leonardo Ribeiro e Jefferson Lopes.

“Evangelizar é propor uma nova forma de vida! Se a atividade física faz bem ao corpo, as práticas e os exercícios espirituais são um bem à saúde da alma e isso reflete na saúde de nosso organismo. Nesse sentido, evangelizar é apresentar uma nova forma de vida, pela qual o ser humano sai do sedentarismo espiritual e passa a praticar o Evangelho. E esta atividade espiritual só tende a fazer bem não somente ao indivíduo, mas principalmente à humanidade, pois quem deseja fazer o outro feliz, torna o mundo melhor!” explica Gleyvison Cunha, educador físico e personal training, coordenador do Ministério Jovem da RCC Maranhão e articulador Nordeste do MJ RCC Brasil.

Em breve, a coordenação do projeto divulgará a programação completa de todos os dias de atividades abertas ao público. Para mais informações sobre o Jesus no Litoral, edição Maranhão, acesse a página oficial do Projeto no Facebook.
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Fonte: Ministério de Comunicação RCC MA

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O mais importante líder da África, Nelson Mandela, morre aos 95 anos.


O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, informou há pouco, em comunicado pela televisão, a morte do ex-presidente Nelson Mandela, aos 95 anos. Ele sofria de problemas respiratórios e estava recebendo cuidados médicos em casa.

“Esta nação perdeu um grande filho”, disse Zuma, segundo a agência de notícias argentina, Telam.

Segundo informações da agência pública de notícias sul-africana, Madiba, como Mandela era conhecido, morreu na companhia de parentes, no início da noite de hoje. Zuma disse que o ex-líder da África do Sul, afetuosamente chamado de Pai da Nação, agora está descansando em paz.


Mandela foi responsável pelo fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid. A bandeira do país estará a meio mastro a partir de amanhã (6). O funeral será com honras de chefe de Estado, informou a Agência Lusa.

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Fonte:Agência Brasil
Disponível em: RS21 Notícias

Mudanças de padres nas paróquias da Arquidiocese de São Luís

ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS
NOMEAÇÕES DE PÁROCOS

Na reunião do clero ocorrida na última quinta-feira (05), o Arcebispo de São Luís, dom José Belisário participou do encontro e tornou públicas as nomeações. 

O Padre André Luís Martins dos Santos foi nomeado vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, no bairro Cohatrac, e também coordenador da Pastoral Vocacional Arquidiocesana.

Agendada para o dia 29 deste mês a posse do padre Enildo Cruz Dias como pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, município de São Luís localizado a cerca de 82 km da capital maranhense.

Padre João Benedito Campos Abreu foi nomeado vigário da Paróquia São Cristóvão, no bairro homônimo.

Padre João Dias Rezende Filho foi nomeado administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida da Vila São Luís. A posse está marcada para o dia 09 de fevereiro.

Padre José Ribamar dos Santos Vieira é o novo pároco da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Luís. 


Padre Marcos André dos Prazeres Lima foi nomeado administrador paroquial da Paróquia de Santo Amaro. Sua posse está marcada para o dia 15 de janeiro de 2014.

Em 2014 será criada no bairro João de Deus, em São Luís, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário. O padre Olívio Majdalani de Melo foi nomeado pároco. Sua posse está marcada para o dia 26 de janeiro.


O nomeado para a Paróquia Nossa Senhora da Luz, no município de Paço do Lumiar, foi o padre Paulo Sérgio Mendonça Cutrim, cuja posse está marcada para o dia 02 de fevereiro, às 19h.
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Com informações da Arquidiocese de São Luís no facebook.

Diferente do que afirmou erroneamente a mídia secular, Santa Sé respondeu, sim, às questões enviadas pela ONU.


O porta-voz do Vaticano disse hoje aos jornalistas que a Santa Sé respondeu às questões colocadas pela Comissão das Nações Unidas para os Direitos da Criança, frisando que a competência em casos de abusos sexuais é limitada.

Segundo o padre Federico Lombardi, a orientação dada às Conferência Episcopais é a de “agir a nível nacional”, fazendo com se cumpram as leis do país onde os crimes tenham ocorrido.

O organismo da ONU que trata da aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) enviou uma lista com 19 questões à Santa Sé, tendo em vista a audição periódica que vai ter lugar a 16 de janeiro do próximo ano, o que acontece com todos os países que ratificaram a convenção.

“A jurisdição da Santa Sé limita-se à Santa Sé” em relação à aplicação da referida Convenção, “à qual foi um dos primeiros a aderir”, lembrou o padre jesuíta.


“Quando as instituições particulares da Igreja estão envolvidos, isso não diz respeito à jurisdição da Santa Sé, mas é da responsabilidade das legislações dos respetivos países”, acrescentou o diretor da sala de imprensa.

O Papa Francisco publicou a 11 de julho um decreto (motu proprio) que aprovou a reforma do sistema penal no Estado do Vaticano e organismos da Santa Sé, tomando em consideração o que é definido na Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU, com uma “ampla definição da categoria dos delitos contra os menores”.

Entre estes contam-se “a venda, a prostituição, o recrutamento, a violência e atos sexuais com crianças, produção e posse de pornografia infantil”.
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Fonte: Agência Ecclesia

Disponível em: Central Católica.com

Papa institui Comissão contra abusos e define 22 de fevereiro data do Consistório para a criação de novos Cardeais


Nesta quinta-feira, último dia de trabalhos para o Conselho de Cardeais com o Papa Francisco no Vaticano, os purpurados iniciaram o dia concelebrando a Missa com o Pontífice na Casa Santa Marta. Sobre a importante reunião, foi realizado um briefing na Sala de Imprensa da Santa Sé, do qual participou o Cardeal Seán Patrick O'Malley, Arcebispo de Boston e membro do Conselho de Cardeais, que anunciou as duas principais resoluções: a instituição de uma Comissão para a proteção das crianças e o Consistório para a criação de novos Cardeais em 22 de fevereiro.

“O Santo Padre decidiu constituir uma específica comissão para a proteção das crianças, com a finalidade de aconselhar o Papa Francisco sobre o empenho da Santa Sé na proteção das crianças e na atenção pastoral às vítimas dos abusos”, disse o Cardeal O’Malley.


Especificamente – observou o Cardeal - a Comissão vai informar sobre o estado atual dos programas para a proteção da infância; formular sugestões para novas iniciativas por parte da Cúria, em colaboração com bispos, conferências episcopais, superiores religiosos e conferências dos superiores religiosos; propor nomes de pessoas adequadas para a sistemática atuação destas novas iniciativas, incluindo leigos, religiosos, religiosas e sacerdotes com competência na segurança das crianças, nas relações com as vítimas, na saúde mental, na aplicação das leis, etc.


“A composição e as competências da comissão serão indicadas proximamente com maiores detalhes pelo Santo Padre, com um documento apropriado”, afirmou O’Malley.


Algumas linhas de ação da Comissão terão como linhas mestras a proteção das crianças, os programas de formação, protocolos para um ambiente seguro e ainda a cooperação com as autoridades civis, pastoral em apoio às vítimas e aos familiares, colaboração com especialistas para pesquisas, colaboração com bispos e superiores religiosos, entre outras.


Padre Lombardi, por sua vez, afirmou que também ficou decidido que o próximo encontro do “Conselho dos oito” será nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro e precederá imediatamente o Consistório do Colégio Cardinalício nos dias 20 e 21. No dia 22 de fevereiro será realizado o Consistório para a criação dos novos Cardeais e no dia seguinte está programada uma grande concelebração com os novos purpurados e o Colégio Cardinalício.



Ao final do briefing, o Cardeal O’Malley sintetizou os trabalhos de três dias, reiterando que ainda tem muito a ser feito: “Estudamos os diversos dicastérios; começamos a fazer algumas recomendações, mas o nosso trabalho apenas começou”. (JE)
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