segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mísseis destroem casa ao lado da paróquia católica de Gaza


A trégua de cinco horas – das 10h às 15h local – proclamadas para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza irá permitir a evacuação da área de algumas poucas centenas de pessoas. Entre outros, estão se preparando para sair da Faixa de Gaza também as três freiras do Instituto Verbo Encarnado – todas estrangeiras – que atuam na Paróquia católica dedicada à Sagrada Família.

“Ontem à tarde, depois das cinco”, informa a irmã Gladis, “três mísseis destruíram uma casa muito próxima da paróquia. Algumas horas antes nos haviam chegado também ligações telefônicas de Israel com a indicação de deixar nossas casas. Há alguns dias, as Irmãs de Madre Teresa, com 28 crianças deficientes e nove mulheres idosas, sob o seu cuidado, mudaram-se para a paróquia porque a consideraram um lugar mais seguro. E todos permanecerão em Gaza, junto com o pároco, o padre Jorge Hernández”.

Tragédia no Iraque: extremistas incendeiam mitra e tomam mosteiro


A situação dos cristãos no Iraque está ficando cada vez mais dramática. Neste final de semana a Mitra Diocesana de Mossul foi incendiada, e o Mosteiro de Mar Behnam, que fica a dez minutos da cidade de Qaraqosh, foi tomado pelos fundamentalistas do Estado Islâmico (EI), que na semana passada obrigaram os fiéis a fugirem de Mossul depois de marcar as suas casas.

A notícia do incêndio foi dada pelo patriarca da Igreja Católica Síria, Ignace Joseph III Younan, à Rádio Vaticano depois de reunir-se no sábado na Santa Sé com o Secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti.


Por sua parte, o Arcebispo siro católico de Mossul, Dom Yohanna Petros Moshe, denunciou à agência Fides que ontem, domingo, os milicianos jihadistas do EI, que faz umas semanas proclamaram o “Califado Islâmico” nos territórios que controlam no Iraque e Síria, tomaram posse do antigo mosteiro de Mar Behnam, a dez minutos da cidade de Qaraqosh, onde vivem monges siro católicos.


Os fundamentalistas islâmicos “obrigaram os três monges e umas poucas famílias que viviam no mosteiro a ir embora e deixando as chaves”, indicou.

É possível anular um batismo feito na Igreja católica?


Pergunta: prezado Frei, preciso anular meu batizado, que foi um sonho realizado há 4 anos atrás. Tenho 34 anos e a madrinha que escolhi se esconde através da igreja, uma vez que sempre seguiu outra religião inaceitável para mim, além de só enaltecer o mal e os "sacrifícios". Preciso anular esse batizado para viver em paz, pois carrego este peso e estou depressiva em função disso. Preciso tirar esse vínculo da minha vida. Por favor, me ajude, me oriente! O que faço? Poderei fazer catecumenato novamente para outro batismo? Quais são as minhas chances de anular este batismo? 

Resposta: O batismo na água e no Espírito Santo é a porta de entrada e o fundamento de todos os sacramentos da Igreja. O batismo pela água, ou ao menos pelo desejo, é necessário à salvação (Jo 3, 5; Mc 16,16). O batismo de desejo compreende também o martírio (batismo de sangue, cf. MT 10, 32; 16, 25). Liberta o ser humano de todos os seus pecados, inclusive do pecado original. Regenera espiritualmente o ser humano e lhe constitui filho de Deus, através da Graça (Rm 8, 15; 2Pd 1, 4). 

Do ponto de vista teológico-jurídico, os sacramentos são direitos de um povo que é sacerdotal pela própria natureza (cânon 835). Resulta daí que todos os fiéis cristãos participam, cada um no exercício que lhe é peculiar, do múnus de ensinar, santificar e reger da Igreja. Pelo batismo, que é o portal dos demais sacramentos, todos integram o sacerdócio comum de Cristo. Nessa perspectiva, o fiel cristão é inserido nesse sacerdócio e por conseguinte, passa a ser sujeito de direito fundamental aos demais sacramentos, instituídos por Cristo e organizados pela Igreja.

O Código de Direito Canônico é taxativo, quando afirma que “os ministros sagrados não podem negar os sacramentos àqueles que os pedirem oportunamente, que estiverem devidamente dispostos e que pelo direito não forem proibidos de os receber”(cânon 843, § 1). Em outras palavras, é uma obrigação (dever) dos ministros sagrados, que corresponde a um direito da parte dos fiéis cristãos. A obrigação, por outro lado, é um dever de justiça, sobretudo aos ministros encarregados na cura de uma comunidade. 


Configurando a questão apresentada pela internauta, o Código da Igreja afirma o seguinte:


“§ 1. Para que uma criança seja licitamente batizada, é necessário que: 1° - os pais, ou ao menos um deles ou quem legitimamente faz as suas vezes, consintam; 2° - haja fundada esperança de que será educada na religião católica; se essa esperança faltar de todo, o batismo seja adiado segundo as prescrições do direito particular, avisando-se aos pais sobre o motivo. § 2. Em perigo de morte, a criança filha de pais católicos, e mesmo não-católicos, é licitamente batizada mesmo contra a vontade dos pais” (Cânon 868).

Como se percebe no presente texto, deve haver o consentimento dos pais, ou dos responsáveis pela criança, para que ela seja batizada na Igreja. Contudo, a norma não limita a questão aos dois genitores da criança. O texto afirma que podem ser os pais, ou ao menos um deles... Significa que prevalece o direito ao batismo, mesmo que uma parte não concorde com o mesmo.

Em relação aos padrinhos do batizado, o cânon 874 do nosso Código apresenta os seguintes requisitos:

1) Que sejam idôneos para exercer essa função;
2) Que sejam designados pelo próprio batizando, pelos pais, pelo pároco ou pelo ministro;
3) Que tenham 16 anos de idade completos;
4) Que sejam católicos, já crismados e tenham feito a primeira Eucaristia;
5) Que não sejam passivos de penas canônicas;
6) Que não sejam o pai ou a mãe do batizando.

A Virgem Maria é onipresente? E os anjos? E os demônios? E os santos?


Os anjos, os santos e a Virgem Maria possuem modos distintos de ação. Os anjos, uma vez que são puro espírito, não estão ligados a nenhum lugar específico e agem concentrando sua atenção espiritual em determinado lugar ou pessoa. Esse jeito vale tanto para os anjos quanto para os demônios. 

Os santos, por sua vez, estão no céu, em Deus. Fazem parte da chamada Igreja triunfante e seu ofício é interceder a Deus pelos homens. Alguns se perguntam sobre a necessidade dessa intercessão, pois Deus sabe todas as coisas, conhece todos os corações e, portanto, sabe o que é melhor para cada um. Em resposta, Santo Agostinho dizia que as orações dos santos são necessárias para alargar o desejo para a graça de Deus que virá. 

Existência de Deus


"Ninguém afirma: “Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista". Esta frase, de um filósofo muito suspeito, por ser esotérico - Joseph de Maistre - tem muito de verdade.

Com efeito, o devedor insolvente gostaria que seu credor não existisse. O pecador que não quer deixar o pecado, passa a negar a existência de Deus.

Por isso, quando se dá as provas da existência de Deus para alguém, não se deve esquecer que a maior força a vencer não é a dos argumentos dos ateus, e sim o desejo deles de que Deus não exista. Não adiantará dar provas a quem não quer aceitar sua conclusão. Em todo caso, as provas de Aristóteles e de São Tomás a respeito da existência de Deus têm tal brilho e tal força que convencem a qualquer um que tenha um mínimo de boa vontade e de retidão intelectual.

É para essas pessoas que fazemos este pequeno resumo dos argumentos de São Tomás sobre a existência de Deus, tendo por base o que ele diz na Suma Teológica I, q.2, a.a 1, 2, 3 e 4.

Inicialmente, pergunta São Tomás se a existência de Deus é verdade de evidência imediata. Ele explica que uma proposição pode ser evidente de dois modos:

1) em si mesma, mas não em relação a nós;

2) em si mesma e para nós.

Uma proposição é evidente quando o predicado está incluído no sujeito. Por exemplo, a proposição o homem é animal é evidente, já que o predicado animal está incluso no conceito de homem.

Quando alguns não conhecem a natureza do sujeito e do predicado, a proposição - embora evidente em si mesma - não será evidente para eles. Ela será evidente apenas para os que conhecem o que significam o sujeito e o predicado. Por exemplo, a frase: "O que é incorpóreo não ocupa lugar no espaço", é evidente em si mesma e é evidente somente aqueles que sabem o que é incorpóreo.

Tendo em vista tudo isso, São Tomás diz que:

a) A proposição "Deus existe" é evidente em si mesma porque nela o predicado se identifica com o sujeito, já que Deus é o próprio ente.

b) Mas, com relação a nós, que desconhecemos a natureza divina, ela não é evidente, mas precisa ser demonstrada. E o que se demonstra não é evidente. O que é evidente para nós não cabe ser demonstrado.

Portanto, a existência de Deus pode ser demonstrada. Contra isso, São Tomás dá uma objeção, dizendo que a existência de Deus é um artigo de fé. Ora, o que é de fé não pode ser demonstrado. Logo, concluir-se-ia que não se pode demonstrar que Deus existe. São Tomás ensina que há dois tipos de demonstração:

1) Demonstração propter quid (devido a que)

É a que se baseia na causa. Ela parte do que é anterior (a causa) discorrendo para o que é posterior ( o efeito).

2) Demonstração quia (porque)

É a que parte do efeito para conhecer a causa.

Quando vemos um efeito mais claramente que sua causa, pelo efeito acabamos por conhecer a causa. Pois o efeito depende da causa, e é, de algum modo, sempre semelhante a ela. Então, embora a existência de Deus não seja evidente apenas para nós, ela é demonstrável pelos efeitos que dela conhecemos.

A existência de Deus e outras verdades semelhantes a respeito dele que podem ser conhecidos pela razão, como diz São Paulo Rom. I, 19), não são artigos de fé. Deste modo, a fé pressupõe o conhecimento natural, assim como a graça pressupõe a natureza e a perfeição pressupõe o que é perfectível.

Entretanto, alguém que não conheça ou não entenda a demonstração filosófica da existência de Deus, pode aceitar a existência dele por fé.

É no artigo 3 dessa questão 2 da 1ª parte da Suma Teológica que São Tomás expõe as provas da existência de Deus. São as famosas 5 vias tomistas.

Declarar-se ateu vai se tornando cientificamente incorreto?


A preponderância conferida às ciências naturais no Ocidente, nos últimos séculos, inclinou o homem contemporâneo a considerar o mundo de forma "asséptica", para não dizer ateia. Assim, segundo um estado de espírito muito difundido, a única forma adequada de conhecer a fundo a Criação seria tomar diante dela a cartesiana atitude de permanente dúvida, sem introduzir na análise científica qualquer ideia preconcebida.

A condição para o progresso seria, então, manter a física e a metafísica separadas por um muro intransponível, pois Deus, caso existisse, seria um espírito informe espalhado pelo universo, ou algo como um engenheiro que logo se desinteressou pelo funcionamento da máquina por ele construída. Sua influência nos mecanismos reguladores do cosmos seria completamente nula.

Ora, se, de um lado, não se pode negar que os progressos obtidos pela aplicação do método científico trouxeram inegáveis benefícios materiais para o homem, de outro, a fascinação exacerbada pelas mil vantagens que ele proporciona pode facilmente fazer com que a ciência tome o lugar de Deus no coração do homem. É o que tem acontecido em certos ambientes acadêmicos do mundo contemporâneo, os quais, em nome do positivismo, transformaram o conhecimento numa espécie de deus onipotente do qual cabe esperar a cura de todas as doenças, até mesmo a isenção da morte, e uma torrente inesgotável de prazeres cada vez mais intensos e sofisticados.

A situação não é nova na História. Talvez o próprio São João Evangelista, se vivesse em nossos dias, encontraria traços de semelhança entre tais ou quais correntes de pensamento hodiernas e o gnosticismo que lhe tocou combater no próprio seio do Cristianismo incipiente.

Hoje, entretanto, não é preciso recorrer a raciocínios filosóficos para desmentir esse estado de espírito, pois recentes descobertas científicas, em vários campos, apontam com ênfase crescente para a necessidade da existência de um Criador.

Declarar-se ateu vai se tornando cientificamente incorreto

Entre muitos outros exemplos, chama a atenção o paralelismo da teoria do Big Bang, hoje aceita pela maioria da comunidade científica, com a doutrina da Criação. Nesse sentido, afirma o astrônomo, físico e cosmólogo da NASA, Robert Jastrow: "Os elementos essenciais da versão astronômica e da história bíblica do Genesis são os mesmos".[1]

Voltando mais adiante no mesmo livro ao tema do Big Bang, o mesmo especialista argumenta: "Consideremos a enormidade do problema: a ciência tem demostrado que o universo teve um início num estalo. Pergunta: Que causa produziu tal efeito? Quem ou o que colocou a matéria ou a energia dentro do universo? E a ciência não pode responder a estas perguntas".[2]

Outro exemplo das questões sem resposta apresentadas à ciência é dado, com muita vivacidade, pelo astrônomo britânico Sir Fred Hoyle: "A vida não pode ter tido um início aleatório [...] Existem cerca de duas mil enzimas, e a possibilidade de obtê-las todas numa experiência aleatória é apenas uma parte em 1040.000, uma probabilidade tão chocantemente pequena que não deveria ser encarada nem sequer no caso de o mundo inteiro ser uma sopa orgânica".[3] Ou seja, se impõe é a necessidade de um Criador.

Significativo é também outro depoimento desse mesmo cientista: "Imagine-se que passe um tornado por um depósito de sucatas onde estão amontoados em total desordem todos os pedaços e peças de um Boeing 747. Qual seria a possibilidade de, após sua passagem, restar no depósito um Boeing 747 montadinho e pronto para voar? Completamente desprezível, mesmo se o tornado tivesse atravessado depósitos suficientes para encher o universo".[4]

Estes e outros problemas fizeram com que uma considerável parcela da comunidade científica atual sinta a necessidade de considerar a Deus como um elemento inseparável das investigações científicas: "Antes da publicação da Teoria da Relatividade, de Einstein, podia-se pensar que era de todo desnecessário um projeto (design) sobrenatural, pois se julgava que o universo (de acordo com os postulados de Newton) tinha existido por um período infinito de tempo, com uma quantidade infinita de espaço e uma infinita quantidade de conteúdo e interação. Por isso poderia ter havido um número infinito de ‘experiências' para delas poder sair praticamente algum grau de complexidade".[5]

Foi sobretudo a comprovação de Hubble da expansão do universo a uma velocidade extraordinária, em meados do século XX, que descartou a teoria do universo extático, cômoda para os ateus, pois dispensava a ideia de um Criador. Segundo essa teoria o universo teria existido desde todo o sempre. Ou seja, acaba-se tendo que atribuir à natureza atributos divinos para tentar explicar a origem do universo. A tal ponto as pesquisas científicas vão trazendo crescentes evidências da presença de um Criador do universo que vai se tornando "anticientífico" declarar-se ateu.

O Tributo a ser pago por uma sociedade sem Deus

Se, por um lado, a necessidade de reconhecer a existência de Deus vai fazendo seu caminho, por outro, Ele não é amado como devia; é apenas mencionado, quando necessário para um estudo, mas se vive como se Ele não existisse.

Assim, o diário alemão Der Spiegel publicou no ano passado notícia de que dois cientistas de Universidade de Berlim tinham, com ajuda de um computador, constatado como verdadeira uma intrincada formulação do matemático Kurt Friedrich Gödel, falecido em 1978, demonstrando a existência de Deus. A mencionada notícia se encerra de forma alarmante e lacônica: "A demonstração da existência de Deus, por uma máquina, não fez o mundo mais piedoso. A ninguém ajuda ver a Deus".[6]

Acontece que é naturalmente impossível ao ser humano separar a existência de Deus de sua bondade infinita e da necessidade de adorá-Lo e de reconhecê-Lo em suas criaturas. E a negação disso representa uma agressão à alma, e produz repercussões até no equilíbrio psicológico do homem, de modo que a depressão é hoje o tributo pago por uma sociedade sem Deus.

"Na primeira metade do século XX" - afirma um conhecido sociólogo francês, em entrevista à revista L'Histoire - "a depressão não era senão uma síndrome perceptível na maior parte das doenças mentais (psicoses e neuroses), e não chamava particularmente a atenção em nossas sociedades. Tudo mudou a partir dos anos 70. A epidemiologia psiquiátrica mostra que ela se transformou no distúrbio mental mais comum do mundo".[7]

O dízimo tem que ser de 10%?


Muitas pessoas se perguntam: o meu dízimo para a Igreja tem que ser de dez por cento? Seria sim, desde que se tratasse de uma igreja protestante. O catolicismo não estipula valor ou porcentagem para a devolução do dízimo.

Muitos, em busca de fundamentar que o dízimo deve ser de 10%, recorrem à passagem do Antigo Testamento que diz: “o dízimo de todo fruto de tuas semeaduras, de tudo o que teu campo produzir cada ano” (Dt 14,22). Neste contexto o dízimo realmente deveria ser de dez por cento, isto porque a tribo de Levi precisava ser sustentada pelas demais tribos de Israel, isto é, pelas outras onze.

Santo Tomás de Aquino afirma que o dízimo faz parte da natureza das coisas, pois todos nós pagamos impostos para aquelas instituições que servem ao “bem comum”, isto é, para o Estado, para os militares, para a saúde, para educação etc.. Com a Igreja não deveria ser diferente, isto é uma questão de justiça (cf. Suma Teológica, II-II, q. 87, a. 1).

Entretanto, o santo Doutor da Igreja afirma que não é da natureza oferecer a Deus a décima parte do seu rendimento. Quando o livro de Deuteronômio falava da décima parte, este se referia a uma lei judicial e que, portanto, poderia ser mudada, dependendo da situação (Suma Teológica, II-II, q. 87, a. 1).

4 regras de ouro para educar os filhos sobre sexualidade


Educar os filhos em aspectos relativos à afetividade e à sexualidade não deve se tornar uma carga pesada e difícil, mas sim uma ocasião de desfrutar da vida familiar e enriquecer a vida cotidiana. Os pais de família são os primeiros e principais educadores de seus filhos também nesses temas.

Os especialistas falam de quatro critérios principais que devem ser levados em consideração na educação no campo da sexualidade.

Primeira regra: chegar a tempo

Neste aspecto é melhor não se enganar: nossos filhos sabem muito mais do que acreditamos. Por isso, é melhor falar “uma hora antes” do que “cinco minutos depois”. Hoje em dia, as crianças lidam com todos os tipos de temas. Grande parte disso se deve à facilidade de acesso à informação através das novas tecnologias. Este fato tem levado a que crianças e adolescentes pesquisem por si próprios, encontrando na maioria das vezes informações erradas acerca do que realmente é a afetividade e a sexualidade.

A primeira fase de comunicação com os filhos deve ser dedicada a escutar o que eles pensam e dizem, ou a interpretar seus silêncios diante de certas situações. Por isso, a necessidade de criar relações próximas com os filhos, de forma que sejam os pais os primeiros a se inteirar do que acontece com eles, mesmo em questões triviais, pois depois virão as questões mais sérias. Se diante das primeiras inquietações as crianças encontrarem a acolhida dos pais, então os filhos confiarão nesta fonte para futuras inquietações sobre sexualidade.

Segunda regra: falar com clareza

Verifica-se que os pais sentem muito temor em enfrentar este tipo de tema e, devido a esse medo, costumam direcionar suas explicações de um modo que as crianças ficam mais confusas do que estavam antes da conversa. Portanto, nesse aspecto, é fundamental que os pais se preparem e leiam sobre o tema, falem com outros pais de suas experiências e consultem um psicólogo do colégio ou de confiança. Aqui o importante é se cercar de fontes bem orientadas e confiáveis.