quarta-feira, 30 de julho de 2014

Tribunal Europeu: “casamento” gay não é direito humano


O mais elevado tribunal de direitos humanos da Europa destruiu a esperança de que imporia judicialmente o “casamento” de mesmo sexo quando disse a um transexual (um homem que se tornou mulher) e sua esposa que uma união civil deveria ser boa para eles.

A lei europeia de direitos humanos não exige que os países “garantam acesso ao casamento para duplas de mesmo sexo”, de acordo com um parecer do Tribunal Europeu de Direitos Humanos num caso que testa os limites remotos da possibilidade em lei e na prática.


As partes do litígio e apoiadores do “casamento” de mesmo sexo reconhecem que o resultado era previsível. Apesar disso, o parecer tem um efeito devastador nos direitos gays na Europa, destruindo a esperança de que o “casamento” de mesmo sexo possa se tornar uma realidade ali. Os fatos do caso são distintos.


Heli Hämäläinen, da Finlândia, teve uma operação de mudança de sexo em 2009 para parecer anatomicamente como uma mulher, apesar de ter gerado um filho com sua esposa de 10 anos em 2002. Antes da operação, ele tentou mudar sua identidade legal de homem para mulher, sem sucesso.


Ele entrou com processo diante do tribunal europeu quando foi informado de que não seria possível enquanto ele permanecesse casado, pois a Finlândia não permite que pessoas do mesmo sexo se casem. Hämäläinen e sua esposa insistem em que suas convicções religiosas os impedem de buscar um divórcio e que as uniões civis não lhes dão todos os benefícios como o casamento na lei finlandesa.


O tribunal europeu foi inequívoco. Não só disse que a lei europeia de direitos humanos não contempla o “casamento” de mesmo sexo, disse que as uniões civis são boas o suficiente para as duplas de mesmo sexo.


O tribunal confirmou que a proteção da instituição tradicional do casamento é um interesse válido do Estado — implicitamente endossando a opinião de que relações entre indivíduos do mesmo sexo não são idênticas ao casamento entre um homem e uma mulher, e podem ser tratadas de forma diferente na lei.

Quebrar imagens é uma atitude evangélica?


Têm-se repetido, no país, atitudes agressivas contra a Igreja Católica no que diz respeito ao direito de praticar sua fé que inclui a veneração (não adoração) de imagens. Não entrarei aqui na discussão dos argumentos sobre a legitimidade bíblica e histórica a respeito do uso ou não de tais símbolos, mesmo porque, no meu entender, a questão já foi resolvida no II Concílio de Nicéia, no ano de 787, e seria perder o tempo e a paz, ficar discutindo algo já definido por cristãos do oriente e do ocidente.

No caso atual em nosso país, trata-se de um problema sério que fere a legislação a respeito da liberdade religiosa. Não há dúvida que nossos governantes devem estar atentos para que não se desenvolva um clima de odium religionis e isto venha a terminar numa verdadeira guerra entre adeptos de crenças diferentes, o que não interessaria a ninguém.

Quarta feira, dia 16 de julho, festa de Nossa Senhora do Carmo, aconteceu mais um ato de vandalismo religioso, o terceiro em poucas semanas, desta vez na cidade de Sacramento-MG. Um rapaz de 20 anos que se apresentou como evangélico quebrou as imagens de uma igreja, destruindo inclusive peças de grande valor artístico tombadas por órgãos governamentais de proteção ao patrimônio histórico. Aprisionado, o tal rapaz se disse doente mental, tendo sido até mesmo internado em clínica para tratamento desta natureza. Geralmente, quando acontecem estes desrespeitosos atos de violência e fanatismo, aparece um advogado para defender o réu com tal argumentação e tudo fica por isso mesmo.

Certo é que os casos de agressão religiosa deste tipo, e desrespeito à crença alheia, têm sido praticados por pessoas que se dizem evangélicas. Não temos notícias, s.m.j, de católicos que tenham invadido igrejas não católicas para praticar agressões por motivos religiosos, nem mesmo sendo doentes mentais saídos de alguma clínica. Isto não quer dizer que os católicos sejam melhores que os evangélicos e nem que os evangélicos sejam melhores que os católicos, mesmo porque os evangélicos autênticos nunca fariam tais agressões, pois qualquer vandalismo, desrespeito, atitudes violentas e preconceituosas não são evangélicas e seriam um contra-senso. As atitudes iconoclastas praticadas em várias partes do Brasil ultimamente têm sido condenadas por Pastores evangélicos e outros membros de várias correntes não católicas, o que nos dá a certeza de que os vândalos que invadem igrejas ou quebram imagens não são verdadeiros evangélicos, mas muito mais usurpadores deste nome. Estou convicto de que, se houver algum Pastor que incentivasse isto, certamente não encontraria apoio em seus irmãos de crença que sejam sérios. Seriam, inclusive, co-autores do ato criminoso.

Não é Deus excessivamente severo ao condenar o homem?


Por definição, o Inferno é um “estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados” (CIC 1033).

Ora, a palavra auto-exclusão não deixa margem para qualquer dúvida: não é Deus quem condena o homem, mas o próprio homem. Mas, como isso ocorre? Para se compreender como o próprio homem pode renegar a comunhão com Deus é preciso entender que ele é totalmente, tragicamente livre. Tão livre que pode, no instante final, virar as costas para Deus.

Deus respeita a liberdade humana, como respeitou a liberdade dos anjos quando, liderados por Lúcifer disseram: “Não serviremos”. Tanto para eles quanto para os homens existe um caráter de irrevogabilidade nessa decisão, que é selada no momento último. Assim diz o Catecismo:

“...não existe arrependimento para eles (os anjos) depois da queda, como não existe para os homens após a morte” (392). Portanto, é o homem, no momento final, quem decide de que lado ficará e não Deus que o condena.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Papa aos evangélicos pentecostais: o Espírito Santo faz a diversidade, mas também a unidade.


O Espírito Santo faz a diversidade, mas faz também a unidade na Igreja: foi o que disse o Papa Francisco durante o encontro da manhã desta segunda-feira na "Igreja Pentecostal da Reconciliação" em Caserta, sul da Itália, aonde foi encontrar o Pastor Giovanni Traettino, seu amigo dos tempos de Buenos Aires e que, como ele, há muitos anos trabalha em prol do ecumenismo.

Participaram do encontro cerca de 200 pessoas, em sua maioria pentecostais oriundos, além da Itália, dos EUA, Argentina e de outros países.

Foi um encontro muito bonito, familiar, entre o Papa Francisco e o pastor amigo, reunido com a sua comunidade. Comovido, Traettino saudou o Papa em meio aos aplausos afetuosos dos presentes:

"Caríssimo Papa Francisco, meu amado irmão, é grande nossa alegria por esta sua visita: uma grande e inesperada graça, impensável até pouco tempo atrás. E poderá ver isso nos olhos das crianças e dos anciãos, dos jovens e das famílias. Nós lhe queremos bem! (aplausos) E deve saber de uma coisa: também entre nós, evangélicos, temos muito afeto por sua pessoa (aplausos) e muitos de nós, todos os dias, rezamos por sua pessoa. Ademais, é muito fácil lhe querer bem. Muitos de nós acreditam, inclusive, que sua eleição a Bispo de Roma tenha sido obra do Espírito Santo (aplausos)."

O Pastor Traettino – que em 1º de junho passado participara do encontro do Papa no Estádio Olímpico de Roma com a Renovação Carismática – recordou o esforço de Francisco ao ir pela segunda vez a Caserta e afirmou: "Com homens como o senhor há esperança para nós cristãos!"

Em seguida, falou da unidade da Igreja fundada em Jesus Cristo. Disse que o centro da nossa vida é estar na presença de Jesus e que a fé é um encontro pessoal com Ele.

Por sua vez, o Papa falou da diversidade que não é divisão e recordou quem é que faz a unidade na Igreja:

"O Espírito Santo faz a diversidade na Igreja e essa diversidade é tão rica, muito bonita; mas, depois, o próprio Espírito Santo faz a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E para usar uma palavra bela de um evangélico, que amo muito, uma diversidade reconciliada pelo Espírito Santo."

A unidade – observou ainda – não é uniformidade, porque "o Espírito Santo faz duas coisas: faz a diversidade dos carismas, e depois faz a harmonia dos carismas". O ecumenismo é justamente buscar que "essa diversidade seja mais harmonizada pelo Espírito Santo e se torne unidade".

O Pontífice pediu perdão, como pastor dos católicos, pelas leis emanadas no passado contra os protestantes, vez que estas tiveram apoio de católicos.

Em seguida, respondeu aos que ficaram surpresos pelo fato de o Papa ter ido visitar pentecostais. Na verdade, foi restituir a visita que lhe haviam feito em Buenos Aires, disse ele mesmo:

"Alguém estará surpreso: 'O Papa foi visitar evangélicos!' Foi encontrar irmãos! – respondeu (plausos). Porque, na verdade, foram eles que vieram por primeiro me encontrar em Buenos Aires. E isso é um testemunho. Vieram e se aproximaram. E assim começou esta amizade, esta proximidade entre os pastores de Buenos Aires. E hoje aqui. Agradeço muito a vocês, peço que rezem por mim, preciso muito... para que ao menos eu seja melhor. Obrigado! (aplausos)."

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Em meio à perseguição massiva contra os cristãos, os bispos do Iraque se perguntam: "Por que o mundo se cala?"


Os líderes cristãos do Iraque continuam se perguntando por que o mundo finge ignorar a situação das minorias cristãs do país.
 
Reunidos na semana passada em Erbil, cidade próxima de Mossul, os líderes das comunidades católicas e cristãs ortodoxas do Iraque lançaram seu apelo às pessoas de todo o mundo para romperem o silêncio em torno à limpeza étnica perpetrada contra os cristãos e outras minorias.
 
"Temos que perguntar ao mundo: por que vocês se calam? Por que vocês não falam? Os direitos humanos existem ou não existem? E se existem, onde é que eles estão?", questionou o bispo auxiliar de Bagdá, dom Shlemon Warduni, em entrevista à Rádio Vaticano. "Há muitos, muitos casos que devem despertar a consciência de todo o mundo. Onde é que está a Europa? Onde é que está a América?".

 
Dom Warduni acrescentou que o silêncio do Ocidente é agravado por rumores de que mais de 2.000 militantes das tropas do grupo extremista EI (Estado Islâmico) "são mercenários europeus e norte-americanos".

 
Warduni declarou que, na manhã da reunião, os bispos se dirigiram ao presidente do Curdistão, que se comprometeu: "Ou partimos todos juntos, ou ficamos, mas todos juntos. Nós temos que parar essa gente, que está cometendo atropelos, fazendo coisas terríveis contra as pessoas, as crianças, os idosos, os doentes". O líder curdo "garantiu proteção para os cristãos", completou o bispo auxiliar.

 
Por sua vez, o patriarca da Igreja Católica Caldeia no Iraque escreveu para o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, pedindo mais pressão sobre o governo iraquiano e a comunidade internacional a fim de reforçarem a assistência aos cristãos e às minorias perseguidas pelos militantes islâmicos do Iraque.

 
"A nossa comunidade tem sofrido uma parcela desproporcional do sofrimento causado por conflitos sectários, ataques terroristas, migração e, agora, até mesmo pela limpeza étnica: os militantes querem acabar com a comunidade cristã", escreveu o patriarca Louis Raphael I Sako.

 
Partidos políticos cristãos se voltaram na quarta-feira ao escritório da ONU em Ankawa para exigir que a comunidade internacional proteja os cristãos iraquianos.

 
Especula-se que mais de 1,2 milhão de pessoas tiveram que fugir das próprias casas durante o último mês. Com a violência e a instabilidade se espalhando aterradoramente e as temperaturas do verão chegando aos 30 graus, as pessoas desabrigadas enfrentam urgente necessidade de auxílio. Além das minorias iraquianas perseguidas em seu próprio país, há mais de 225.000 refugiados da Síria vivendo no norte do Iraque. O Estado Islâmico está controlando atualmente 40% do território do Iraque e 30% do da Síria.


domingo, 27 de julho de 2014

"O Perdão de Assis" ou "Indulgência da Porciúncula"


A pouca distância de Assis, antiqüíssima cidade da Úmbria, foi edificada em 352 uma pequena capela de quatro piedosos eremitas vindos da Palestina e foi dedicada à Virgem Santíssima. No século VI, esta capela foi dada aos Monges Beneditinos do Monte Subásio, os quais, ampliaram e embelezaram-na. Ali, com as 'porções de terras' que tinham, veio o nome Porciúncula, ou seja, "porçãozinha" ou "pequena porção" [de terras]. Em seguida pois, pela freqüente aparição dos Anjos, foi chamada de Santa Maria dos Anjos.

O Seráfico Pai São Francisco de Assis, quando tomou a sua vida santa, vendo o quanto abandonada e decaída aquela capela, reparou-a pela fervente devoção que tinha pela Mãe de Deus, da qual lhe foi revelado que aquela igrejinha lhe era querida, de modo especial entre todos aqueles consagrados em seu Nome. Em seguida, São Francisco ganhou-a do Abade Teobaldo, monge beneditino, e ali se retirou comos seus companheiros, quando foi forçado a abandonar o Tugúrio de Rivotorto.

Numa noite de inverno do ano de 1216, enquanto o Homem Seráfico, aceso de zelo ardentíssimo, pensava sobre a conversão e a salvação dos pecadores, uma luz suave o circundou e um Anjo o convidou para a Capela, onde o esperavam Nosso Senhor, a sua Santíssima Mãe e muitíssimos Anjos. Francisco se prostrou na capela e adorou a Jesus e venerou a Virgem Santíssima e os Anjos. Enquanto ele se humilhava assim na vildade do seu nada, Jesus lhe deu a coragem de pedir a graça que lhe agradava. E São Francisco então, como novo Moisés, não pensou em si, mas em todas as almas e respondeu: "Senhor, peço que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrando nesta igrejinha, tenham o perdão de todos os seus pecados e a completa remissão das penas devidas às suas culpas". E Jesus a ele: "Grande é a graça que me pedes, ó Francisco; todavia, concedo-lha a ti, se minha Mãe me pedir". Francisco então pediu a mediação da Virgem Maria, a qual com sua súplica, seu Divino Filho concedeu a graça. Porém, quis que apresentasse ao seu Vigário, o Sumo Pontífice, para obter a sua confirmação.

Dito isto, cessou a visão e Francisco imediatamente foi ao Papa Honório III e ele, depois de várias dificuldades, lhe confirmou a graça, limitando-a, porém, a um dia somente, por todos os anos e fixando para esta o dia 2 de agosto, a começar das Vésperas da Vigília.

Iraque: Patriarcas do Oriente preparam encontro para salvar cristãos do país


As Igrejas do Oriente estão se organizando para denunciar, a uma só voz, as ações do neo-proclamado califado islâmico no Iraque. E para pedir ao mundo, mas sobretudo aos responsáveis religiosos muçulmanos, para condenar com coragem os crimes perpetrados contra os cristãos. Foi o que informou o site Terrasanta.net, em uma reportagem sobre a dramática condição em Mosul.

“Estamos trabalhando – declarou Ignatius Aphrem II, Patriarca da Igreja Sírio-ortodoxa, que conta com muitos fiéis na Síria e Iraque – para organizar um encontro com todos os nossos irmãos Patriarcas do Oriente. Um encontro para discutir entre nós e tomar decisões a respeito do que aconteceu em Mosul e está acontecendo no Oriente. Criaremos uma delegação de cristãos do Oriente para ir às Nações Unidas e apresentar as nossas razões, ali, ou onde for necessário”.

“Os fundamentalistas do califado – revela ainda o site – estão demonstrando governar pela mais cega intolerância: nesta linha se coloca, por exemplo, a crucifixão de 12 muçulmanos moderados nas proximidades de Aleppo, ocorrida há alguns dias; a profanação sistemática dos santuários cristãos; e o recente edito que impõe a todas as mulheres do califado a obrigação da mutilação genital”.

Os cristãos do Oriente Médio, num contexto similar, correm o risco, sem eufemismo, de serem varridos. “Condenamos as ações do Estado Islâmico que não representa o Islã com o qual convivemos por 13 séculos. Este tipo de Islã – acrescenta Aphrem III – não tem respeito pelos livros sagrados e pelas relações humanas. Por isto, nós apelamos aos nossos amigos muçulmanos e aos seus governantes, para que tomem uma posição clara contra estas ações e este fenômeno que contradiz o Alcorão. Ao mesmo tempo, estamos consternados com o silêncio da maior parte dos lideres muçulmanos e dos responsáveis civis em relação ao que está acontecendo em Mosul. As manifestações de solidariedade não são suficientes”.

A Eucaristia é remédio para quem está em pecado mortal?


O Doutor Angélico, ao falar do sacramento da Eucaristia, ensina que este é o maior de todos os sacramentos, porque, “ao passo que nos outros sacramentos está contida uma certa virtude instrumental participada de Cristo”, “nele está contido o próprio Cristo substancialmente” [1]. Por esse motivo, a Igreja sempre prestou a este sacramento o culto de adoração, reconhecendo que, debaixo do véu das espécies eucarísticas, estava escondido, realmente, ninguém menos que o próprio Deus.

Ao falar de “comunhão”, então, é preciso reconhecer, com coragem, o primado de Deus. Na celebração da Santa Missa, quando os fiéis se aproximam da mesa eucarística, devem ter em mente que aquele ato de “comunhão” é apenas um sinal visível de algo que já acontece invisivelmente em sua alma, em estado de amizade com o Senhor. São João Paulo II ensina que “a integridade dos vínculos invisíveis é um dever moral concreto do cristão que queira participar plenamente na Eucaristia, comungando o corpo e o sangue de Cristo”. E acrescenta: “Não basta a fé; mas é preciso perseverar na graça santificante e na caridade” [2].

Por isso o Apóstolo já advertia à comunidade de Corinto que se examinasse antes de aproximar-se da Eucaristia, pois “quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor” [3]. Na mesma linha, São João Crisóstomo levantava a sua voz, pedindo aos fiéis que não se abeirassem “desta Mesa sagrada com uma consciência manchada e corrompida”: “De fato, uma tal aproximação nunca poderá chamar-se comunhão, ainda que toquemos mil vezes o corpo do Senhor, mas condenação, tormento e redobrados castigos” [4]. O Concílio de Trento corroborou este costume da Igreja, afirmando que “é preciso um exame para que ninguém, por mais contrito que ele considere, se aproxime da sagrada Eucaristia sem antes confessar sacramentalmente, caso esteja consciente de algum pecado mortal” [5].

Hoje, no entanto, algumas pessoas têm, senão negado esse ensinamento, pelo menos obscurecido sua importância. Tratam a Eucaristia com irreverência e desrespeito, distribuem a comunhão como quem distribui qualquer coisa no meio da rua e querem porque querem que todas as pessoas comunguem, mesmo que nem todas estejam verdadeiramente em comunhão com Cristo, isto é, em estado de graça.