quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Papa Francisco aos jovens: Não percam “muitas horas” na Internet ou com os celulares


Em um encontro realizado na Praça de São Pedro nesta terça-feira no Vaticano com 50 mil coroinhas provenientes da Alemanha, Áustria e Suíça, o Papa Francisco explicou que Deus quer pessoas que sejam totalmente livres e que sempre façam o bem, como o fez a Virgem Maria ao aceitar o plano divino e ser a mãe de Jesus.

Assim o indicou o Santo Padre no encontro com os coroinhas que participam de uma peregrinação cujo tema é “Livres! Porque é lícito fazer o bem!”, inspirado no Evangelho de São Mateus. Com eles, indica a Rádio Vaticano, o Papa rezou as vésperas e lhes dirigiu umas palavras em alemão.

“As palavras de São Paulo que escutamos, tomadas da Carta aos Gálatas, chamam nossa atenção. O tempo se cumpriu, diz Paulo. Agora Deus realiza a sua obra decisiva. Aquilo que Ele quis dizer aos homens sempre –e o fez através das palavras dos profetas–, o manifesta com um sinal evidente”.

O Papa Francisco ressaltou logo que “Deus nos mostra que Ele é o bom Pai. E como o faz? Através da encarnação de seu Filho, que se torna como um de nós. Através deste homem concreto de nome Jesus, podemos entender aquilo que Deus quer verdadeiramente. Ele quer pessoas humanas livres, a fim de que se sintam como filhas de um bom Pai”.

“Para realizar esse desígnio, Deus precisa somente de uma pessoa humana. Precisa de uma mulher, uma mãe, que coloque o Filho no mundo. Ela é a Virgem Maria, que honramos com essa celebração vespertina. Maria foi totalmente livre. Em sua liberdade disse sim. Ela fez o bem para sempre. Desta maneira serve a Deus e aos homens. Imitemos seu exemplo, se queremos saber aquilo que Deus espera de nós seus filhos”.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

06 de agosto: Dia Mundial de Oração pela Paz no Iraque.


A Associação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) convida a todas as pessoas do mundo para participar de um Dia de Oração pela Paz no Iraque, que está previsto para 6 de agosto, ocasião da Festa da Transfiguração de Nosso Senhor. Junto ao Patriarca da Igreja Católica Caldeia, Louis Raphael Sako, a AIS Internacional usará esta data para chamar a "todas as pessoas de boa vontade" para "unir as nossas vozes e nossos corações diante do Senhor, a fim de pedir a paz", escreve o Patriarca Sako em sua mensagem para o Dia Mundial de Oração.

A fonte de inspiração para esta iniciativa é apelo do Santo Padre para que cesse a violência no Iraque. O Presidente Internacional da AIS, Johannes von Heeremann, explicou: "No domingo passado, durante o Ângelus, o Papa Francisco fez um chamado a toda a humanidade, ‘por favor, parem! Peço-vos com todo o meu coração, é hora de parar. Parem, por favor!’ Este apelo urgente nos levou a convidar não só cristãos, mas também os fiéis de outras religiões, em particular as diversas comunidades muçulmanas, que também estão sofrendo muito com a guerra, para participar de uma oração pela paz, que abrange o mundo todo. Diante de tal sofrimento, como somos forçados a assistir hoje no Iraque, é hora de se unir com os nossos irmãos e irmãs que sofrem e mostrar ao mundo que nós não os abandonamos".

O Patriarca Louis, que também formulou a oração para esta iniciativa, escreveu em sua mensagem: "A Festa da Transfiguração de Nosso Senhor é uma festa da transformação dos corações e mentes no encontro com a luz e o amor de Deus para com a humanidade. Que a Luz do Tabor, através da nossa proximidade, encha de conforto e esperança os corações de todos aqueles que sofrem. Que a mensagem do Tabor, por meio de nossas orações, movam os que regem este país a sacrificar seus interesses para o bem geral".

O “Templo de Salomão” da IURD.


1. Não existe nem poderá existir “Templo de Salomão” algum desde 587 aC, quando o Templo do Senhor, construído pelo Rei Salomão, foi incendiado pelos babilônios. Este era o chamado Primeiro Templo dos judeus.

2. Nem mesmo no tempo de Jesus havia um “Templo de Salomão”. Havia sim, o Segundo Templo, construído pelos judeus que voltaram do Exílio de Babilônia entre 537-515 aC. Foi nesse Templo, reformado, ampliado e embelezado por Herodes Magno, que Jesus nosso Senhor pregou. Foi sobre esse Templo que Ele afirmou tratar-se de uma imagem Dele próprio, morto e ressuscitado: “Destruí este Templo e em três dias Eu o edificarei!”.

3. O Templo de Salomão em si não tem significado algum para o cristianismo. Também não pode ser reconstruído, pois já não seria o Templo “de Salomão”, mas de outra qualquer pessoa! O que se construiu em São Paulo foi um “Edifício do Edir Macedo”, nem mais nem menos…

4. Quanto ao Templo dos judeus, somente pode ser construído sobre o Monte do Templo, chamado Monte Moriá, em Jerusalém. Os judeus nunca reconstruíram o seu Templo por isso: porque ali já estão erguidas duas mesquitas muçulmanas…

Relator da ONU denuncia “graves violações da liberdade religiosa” no Vietnã


Heiner Bielefeldt, Relator Especial da ONU sobre a liberdade religiosa, denunciou que este direito humano continua sendo violado pelas autoridades comunistas do Vietnã.

Na conclusão de sua visita oficial a este país no último dia 1º de agosto, o funcionário da ONU indicou que se reuniu com autoridades locais e representantes das comunidades religiosas.


Conforme o informado à agência Fides pela ONG “Christian Solidarity Worldwide” (CSW), que acompanhou de perto a viagem, durante as visitas programadas nas províncias de An Giang, Gia Lai e Kon Tum algumas testemunhas, representantes e ativistas que pretendiam reunir-se com o Relator da ONU “foram ameaçadas, perseguidas ou bloqueadas pela polícia”.


Nas três províncias se registraram nos últimos anos violações da liberdade religiosa, incluindo os ataques contra os católicos e protestantes em Kon Tum em 2012 e 2013.

Acabou o recreio da missa: Papa Francisco proíbe canto da paz e outras baguncinhas…


Papa Francisco manda um recado aos que achavam que ele iria “inovar” e “modernizar” a Igreja: Aqui não é, não foi, e jamais será uma democracia. Aqui a voz do povo não é a voz de Deus. Tudo bem que ele não disse isso com estas palavras que eu usei, mas disse com um grande gesto concreto: Através da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos chega para todos os católicos um novo documento: O SIGNIFICADO RITUAL DO DOM DA PAZ NA MISSA.

Neste documento, a Igreja deseja ensinar o correto significado do dom da paz na missa e a forma correta de o fazê-lo. Resumidamente a Igreja através desta carta, quer alertar os católicos de que momento da paz não é a hora do recreio na missa, onde é permitida a baguncinha, onde todo mundo pode romper o silêncio, sair dando abracinhos, beijinhos, e colocando o papo em dia. Também não é a hora de tocar aquela musiquinha animada da paz dizendo que você é importante, e que é muito bom você estar aqui. E muito menos o momento do padre abandonar o altar e bancar o padre peregrino que não descansa até cumprimentar o último fiel presente.

Antes de qualquer coisa é preciso que eu diga que um dia eu também já fiz isso. Quando toco em uma missa e o padre pede para cantar a paz, tenho que cantar, muito embora não ache correto. Já faz um tempo que tenho me dedicado a estudar a Santa Liturgia e agora tento não errar mais. Errei muito mais por falta de conhecimento do que por desobediência à liturgia. Mas graças a Deus agora temos um documento que podemos apresentar aos sacerdotes peregrinos. Se eles se recusarem a obedecer ai é problema deles com a Igreja e com Deus. Nosso papel é instruir, informar, ensinar mas acima de tudo obedecer. Agora só fica a pergunta: Como o padre pode pedir obediência aos fieis, se nem ele mesmo obedece? Como o padre pode ensinar aos fieis a fazer aquilo que Deus ensina, se os padres não obedecem a Igreja e fazem tudo que lhe dá na telha?

O momento da paz está inserido no Rito Eucarístico, um momento profundo onde o silêncio e a oração se fazem presentes. Portanto o momento da paz é simples: De maneira discreta e profunda, deseje a PAZ DE CRISTO a pessoa que está do lado esquerdo e direito. Feito isso, segue o rito. Nada de ficar acenando a mão para a aquele seu amigo que está do outro lado da igreja. Segundo o Papa Francisco e a Congregação para o Culto Divino #TheZueirasEnd.

Agora vem a missão de quem é realmente católico: Obedecer e ensinar aos outros irmãos. Não cabe a nós dar jeitinhos, adaptar a ordem, inventar uma nova dinâmica, pensar em um novo jeito… Enfim, não cabe a nós a desobediência. Aos padres, cabe a missão de reunir e ensinar os fieis. É lógico que isso não vai mudar da noite para o dia. É uma mudança de mentalidade onde os fieis adeptos da “baguncinha do recreio” vão reclamar, fazer birra, beicinho… Mas é preciso mais do que nunca se fazer cumprir esta ordem que não é minha, mas da Igreja.

Entra em vigor trégua de 72 horas entre Israel e Hamas em Gaza


Uma trégua de 72 horas entre Israel e o movimento islamita Hamas entrou em vigor nesta terça-feira em Gaza, após uma intensa pressão internacional para acabar com um conflito que, em 29 dias, deixou quase 1.900 mortos no território palestino.

As tropas israelenses anunciaram a saída das tropas que haviam entrado em Gaza para a operação destinada a acabar com o lançamento de foguetes do Hamas e destruir os túneis usados pelos islamitas para infiltrar-se em território israelense.

"Todas as nossas forças saíram de Gaza", declarou o general Moti Almoz à rádio militar.

As duas partes demonstram determinação em prosseguir com os combates quase até o momento do início do cessar-fogo, às 8H00 (2H00 de Brasília).

As sirenes soaram em Jerusalém, Tel Aviv e nas regiões central e sul de Israel para uma última salva de 16 foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza. Um projétil atingiu uma casa palestina perto de Belém (Cisjordânia), sem provocar vítimas, segundo testemunhas.

A aviação israelense realizou pelo menos cinco bombardeios na Faixa de Gaza, que não provocaram mortos nem feridos, antes do início da trégua, segundo correspondentes da AFP.

Esta é a segunda trégua de 72 horas que as duas partes decidem respeitar nos últimos quatro dias. A anterior, em 1º de agosto, negociada com mediação dos Estados Unidos e da ONU, durou apenas 90 minutos e terminou com um banho de sangue.

Algumas velas e alguns equívocos

À frente do ambão, velas... vermelhas.

Vendo a celebração de pentecostes do ano passado, relembrando algumas ainda mais antigas, pude perceber dois grandes equívocos na liturgia. Aliás, dois grandes não; um grande e um tão singelo que muitos não notariam.

O primeiro deles, e maior, é o uso das sete velas na missa de pentecostes, crisma e outras celebrações em que o Espírito Santo seja particularmente lembrado. Essa prática consiste em colocar as sete velas, muitas vezes de cor vermelha, como representando os dons do Espírito Santo. Muitos podem se perguntar: "Por que isso seria errado? É uma maneira simples e bela de lembrar dos dons do Espírito Santo."

Não julgo aqueles que acabam instituindo esse símbolo a nível paroquial ou mesmo diocesano. A grande maioria, creio, o fazem com a melhor das intenções. Mas, como se diz, "de boa intenção o inferno está cheio". É necessário entender o real significado dos símbolos litúrgicos. Então, vamos à verdade, ainda que doa a alguns.

O uso dessas velas, antes de mais nada é um erro tremendo em relação às rubricas. "Sobre o altar ou perto dele, dispõem-se, em qualquer celebração, pelo menos dois castiçais com velas acesas, ou quatro ou seis, sobretudo no caso da Missa dominical ou festiva de preceito, e até sete, se for o Bispo diocesano a celebrar." IGMR, 117. Como podemos ver, as sete velas são um distintivo da missa do bispo.

Mas tal prática não é ruim só por contrariar a IGMR. A desobediência às rubricas não é a doença, é só a febre! O mal maior está em suprimir um símbolo de muitos séculos e de especial atenção ao bispo por um que não tem sustentação histórico-tradicional nenhuma e que não está previsto no Rito Romano. Aliás, é um símbolo que foi feito para ser explicado durante a celebração; talvez este artifício sirva a um encontro de catequese, mas jamais à missa.

O Papa da Paz: ele quase conseguiu encerrar a Primeira Guerra Mundial e evitar a Segunda


Cem anos atrás, em 1914, milhões de cristãos europeus saudaram a chegada da guerra com um grau de aceitação, ou mesmo de regozijo, que, olhando-se hoje em retrospectiva, parece muito difícil de acreditar.

Para os alemães, especialmente, aquele foi um momento de transfiguração, um novo Pentecostes. Outros países viram na guerra um cumprimento de profecia, um sinal apocalíptico. Se pesquisarmos em todas as Igrejas do mundo, será difícil encontrar líderes que tenham falado com a firmeza que gostaríamos de ver num estadista cristão em meio a essas circunstâncias terríveis. Com algum alívio, no entanto, podemos nos voltar a um homem que falou como um profeta e que, além disso, propôs uma perspectiva genuinamente realista para a paz.


Sob o papado de Bento XV (1854-1922), o Vaticano se tornou um centro de eficaz ativismo cristão em prol da paz. Bento XV assumiu o pontificado em 3 de setembro de 1914, um momento de pesadelo na história europeia (a morte do seu predecessor, Pio X, tinha sido acelerada pelas tensões e pelos medos impulsionados pelo início da guerra). Os exércitos alemães avançavam sobre Paris e a titânica batalha do Marne ainda pairava no ar. Já no final daquele ano, dois milhões de soldados estariam mortos: cristãos assassinados por outros cristãos.



O que esperaríamos que um papa fizesse nessas circunstâncias?

A primeira atitude, é claro, foi denunciar o massacre e pedir o fim da violência. Bento XV o fez repetidamente. Uma semana após a sua ascensão ao trono de Pedro, ele condenou "o espetáculo terrível desta guerra que encheu o coração de horror e de amargura, à visão de todas as partes da Europa devastadas por fogo e aço, avermelhadas pelo sangue dos cristãos". 

Em novembro de 1914, ele protestou com firmeza: "Não há limite para a medida da ruína e do abate; dia após dia, a terra se encharca de sangue recém-derramado e se cobre dos corpos de mortos e feridos. Quem poderia imaginar, ao vê-los cheios de ódio um do outro, que todos eles são da mesma natureza, que todos são membros da mesma sociedade humana? Quem reconheceria neles irmãos cujo Pai está no céu?".

Em 1916, em frase que se tornou célebre, o Papa da Paz lamentou "o suicídio da Europa civilizada".

Bento XV também ofereceu planos estritamente práticos para limitar o conflito. Em 1914, ele pediu pelo menos um cessar-fogo temporário de Natal para que o estrondo dos canhões não ressoasse na noite em que os anjos tinham cantado. Mas a sua maior contribuição veio em agosto de 1917, num momento em que todos os poderes combatentes enfrentavam exaustão e desmoralização; um tempo de fome e de inquietação profunda em todo o continente. Naquele momento catastrófico, ele ofereceu uma proposta de paz que, quando consideramos o real desenvolvimento dos fatos, soa quase como uma alternativa utópica.