Se o primeiro casamento fracassou e a pessoa
constituiu uma nova união,
o que pede o Direito Canônico?
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Adultério
é a união sexual voluntária entre uma pessoa casada e outra que não é seu
cônjuge.
Por que a Igreja considera isso grave? Não se trata somente de fazer sexo fora do casamento, mas também atentar contra o vínculo matrimonial, que não é algo simplesmente humano, mas sim estabelecido pelo próprio Deus.
Por que a Igreja considera isso grave? Não se trata somente de fazer sexo fora do casamento, mas também atentar contra o vínculo matrimonial, que não é algo simplesmente humano, mas sim estabelecido pelo próprio Deus.
Diante da realidade do adultério, é preciso ter algumas coisas claras:
1. A magnitude do pecado de adultério
As pessoas costumam achar que, se não há escândalo, não há gravidade. Mesmo que ninguém fique sabendo, o pecado existe – e os primeiros prejudicados são os próprios protagonistas.
Este pecado machuca a Igreja, a sociedade e tem a ver com algo ainda mais profundo, que é romper a aliança com Deus.
2. Nenhum pecado tem justificativa
Nenhum pecado tem justificativa, e menos ainda o de adultério, com uma suposta lógica humana, dizendo: "todo mundo faz", "a culpa do fracasso no casamento não foi minha e por isso tenho o direito de refazer minha vida junto a outra pessoa" etc.
O inimigo faz o mal com aparência de bem, seguindo a lógica do mundo.
3. Sacrificar-se pelo bem maior
É preferível fazer sacrifícios e renúncias para ter uma consciência limpa, tranquila e pura, que ter o que o mundo oferece, mas com remorsos e longe da salvação.
Jesus disse: "Nem todo aquele que me diz 'Senhor, Senhor' entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade do meu Pai" (Mt 7, 21). Qual é a vontade do Pai? Respeitar o vínculo sacramental, apesar de tudo.
4. Em uma relação adúltera não há amor
Não pode haver amor em meio ao pecado; podem chamar isso de paixão, carência, necessidade de sexo, busca de proteção, mas não de amor.
Deus é amor (1 Jo 4, 8) e, por isso, o amor só pode estar realmente em relações abençoadas por Ele, nas quais respeitam sua presença.
5. Comunhão
Só se pode comungar em estado de graça, ou seja, sem pecados graves ou mortais. Recebe a comunhão quem está em comum-união com Deus.