terça-feira, 17 de novembro de 2015

Fundação Pontifícia AIS convoca jornada de oração pela paz mundial


Diante dos crescentes atos de violência em todo o mundo, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) convocou uma jornada de oração em favor da paz, em nível internacional, para o próximo domingo, 22 de novembro.

Em comunicado divulgando este ato, a AIS Portugal sublinhou que “o atentado terrorista que se abateu sobre Paris, na passada sexta-feira, foi apenas o mais recente episódio de uma onda de violência que está a abalar o mundo e que o Papa Francisco já classificou como sendo uma ‘terceira guerra mundial em parcelas’”.

“Contra essa violência, esse estado de guerra que atingiu agora violentamente a França e que domina por inteiro países como a Síria, Líbia ou Iraque, a Fundação AIS decidiu convocar, a nível internacional, uma grande jornada de oração em favor da paz”, anunciou.

Em Portugal, a jornada de oração pela paz no mundo irá ocorrer no Santuário do Cristo-Rei, na Diocese de Setúbal, com a recitação do Rosário e celebração da Missa.

Além das intenções já citadas, a jornada também será momento para rezar pela viagem que o Papa Francisco realizará ao Quênia, a Uganda e à República Centro-Africana, entre os dias 25 e 30 de novembro. 

Alá não é o Deus da Bíblia e Maomé não passava de mais um Falso Profeta


Provavelmente, algo que confunde a muitos é o fato de que em algumas traduções da Bíblia para o idioma Árabe, Deus, no original da Bíblia em Hebraico: Elohiym, ter sido traduzido para Allah (Alá). Esse também é o argumento preferido dos proselitistas do Islã (Islamismo) para procurar fazer acreditar que os muçulmanos, os Judeus e os Cristãos adoram o mesmo Deus. Não adoram. As incompatibilidades e desarmonias entre o Alá do Alcorão e o Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo são tantas que tornam a Bíblia e o Alcorão completamente opostos entre si. Vejamos.

“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Isaías 7,14

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” Isaías 9,6

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3,16

O Alcorão afirma o oposto:

“Sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.” Alcorão, Surata 4, 171

É inegável que os adeptos do Alcorão do Islã não adoram o Deus da Bíblia, o que fica mais do que evidente também pelo fato de os muçulmanos serem um dos mais ativos e cruéis perseguidores de Cristãos em toda a História, e isto sem falar no ódio, expresso em ações, que nutrem pelos Judeus. E Jesus era judeu. Como está escrito:

“Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.” João 8,42

“Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.” João 4,22

O oposto:

“Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos.” Alcorão, Surata 5, 51

A discussão em torno da origem do nome Alá, Allah (em Árabe transliterado: Allāh) parece ser interminável. Porém, ainda que no idioma árabe Allah possa significar Deus, este não é o principal problema. O principal problema se encontra no Alcorão, onde o falso profeta Maomé (em árabe transliterado: Muhammad ou Mohammed, que significa: digno de ser louvado) descreve uma suposta divindade a qual nada, absolutamente nada, tem a ver com as revelações que Deus faz de si próprio nas Escrituras Sagradas, a Bíblia. E isto já pôde ser visto no início deste artigo, quando confrontamos trechos da Bíblia com trechos do Alcorão do Islamismo.

Deus não pode se contradizer, logo, o Alcorão, que descreve uma suposta divindade completamente diferente e antagônica ao Verdadeiro Deus, não pode ser (e não é) um corpo de escritos que esteja se referindo ao Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo. O Allah de Maomé não é, portanto, o Deus da Bíblia.

Segundo o Alcorão de Maomé (ou Corão, do árabe: al-qur’ān, que significa: a recitação), Deus nunca teve um Filho. E, como já visto, Maomé pregava que Cristãos e Muçulmanos não poderiam ser postos em harmonia de amizade.

O mito da minoria radical muçulmana


Bem mais grave do que o mito da “minoria infiltrada de vândalos” nos protestos do Movimento Passe Livre em 2013 no Brasil é o da minoria radical muçulmana, decerto defendido pelos “especialistas” da Globo News. Não é difícil disseminá-lo. Basta mostrar às pessoas que os terroristas que matam inocentes são minoritários entre os muçulmanos e daí concluir que a maioria é pacífica uma vez que não comete atentado algum. Diga ainda que líderes de tais e quais entidades muçulmanas condenam os atos e pronto. Já convenceu os incautos.

O problema é que terroristas recebem apoio moral, financeiro e religioso daqueles que não são os próprios terroristas, mas que podem e devem ser chamados de radicais. No vídeo legendado abaixo, Ben Shapiro mostra por meio dos dados de pesquisas feitas em cada país com população muçulmana quantos indivíduos são radicais de fato.


Pois é. Mais de 800 milhões de muçulmanos são radicais. Mais da metade da população muçulmana na Terra. E, infelizmente, o mito da minoria radical muçulmana “ainda vai matar muita gente civilizada”, como supostamente aconteceu nesta quarta-feira em Paris, já que durante o atentado, parcialmente filmado por testemunhas nos prédios vizinhos, os agressores gritavam “Alá é grande”, em árabe. (A chargista Corinne Rey, que assina como Coco, presenciou o ataque e afirmou ao jornal francês L’Humanité que os terroristas “falavam francês perfeitamente” e “reivindicaram ser da Al Qaeda”.)

Eu também havia falado aqui, aqui e aqui da histeria politicamente correta que, sob a bandeira do multiculturalismo, impede não só certas medidas de segurança que eventualmente podem salvar vidas, mas o próprio debate sobre quais delas seriam as mais eficazes para conter o avanço dos radicais islâmicos sobre o Ocidente.

Citei os casos emblemáticos do atirador de Fort Hood e dos terroristas de Boston, em que a morte de inocentes poderia ter sido evitada não fosse a irresponsabilidade – para dizer o mínimo – disfarçada de “tolerância” promovida pelo governo Obama, o mesmo que abriu caminho, como mostrei aqui, aqui e aqui, para os terroristas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS, na sigla em inglês) cometerem as maiores atrocidades no Iraque, decapitando e executando cristãos, yazidis e até jornalistas internacionais.

Como escrevera João Pereira Coutinho no artigo “Nós, os vermes“: “Mas já seria um grande contributo se o Ocidente fosse um pouco mais intolerante com a intolerância daqueles que recebemos, alimentamos, sustentamos – e enlouquecemos de ódio com o ódio que sentimos por nós próprios.” Em seu livro A civilização do espetáculo, Mario Vargas Llosa também defende ideia semelhante, enfatizando que é o imigrante quem tem de se adaptar à cultura local, não o contrário.

As reinterpretações dos 10 mandamentos ao longo da história



De acordo com a tradição judaico-cristã, os 10 mandamentos foram escritos por Deus em duas lajes de pedra entregues a Moisés no topo do monte Sinai. O Senhor não escreveu em linhas tortas, mas quase: o texto original está em hebraico clássico, idioma sem pontuação nem divisões rígidas entre as frases. Cabe ao tradutor decidir onde as sentenças começam e terminam, daí a origem das diferentes versões para cada religião. Na própria Bíblia, os 10 mandamentos aparecem de forma ligeiramente diferente (confira em Êxodo 20,2-17 e Deuteronômio 5,6-21). Mas a confusão intencional não provoca diferença significativa: o conteúdo é reagrupado, mas mantém as idéias originais.

Judaísmo – século 10 a.C.

1. Eu sou o Senhor teu Deus
2. Não ter outros deuses. Não adorar ídolos
3. Não usar o nome de Deus em vão
4. Manter sagrado o dia do senhor
5. Honrar pai e mãe
6. Não assassinar
7. Não cometer adultério
8. Não roubar
9. Não prestar falso testemunho
10. Não cobiçar a casa do próximo. Não cobiçar a mulher do próximo

Católicos – século 4 d.C.

1. Eu sou o Senhor teu Deus. Não ter outros deuses. Não adorar ídolos
2. Não usar o nome de Deus em vão
3. Manter sagrado o dia do senhor
4. Honrar pai e mãe
5. Não assassinar
6. Não cometer adultério
7. Não roubar
8. Não prestar falso testemunho
9. Não cobiçar a casa do próximo
10. Não cobiçar a mulher do próximo 

Rafael Freitas, o menino que queria ser Papa, partiu para a casa do Pai


O menino Rafael de Freitas, de 3 anos, que conquistou muitas pessoas com seu desejo de ser Papa, faleceu na noite de sábado, 14, vítima de neuroblastoma, um tipo de câncer que atinge o sistema nervoso e é desenvolvido principalmente em crianças.

“Vós me ensinais vosso caminho para VIDA; junto a vós, FELICIDADE sem limites, delicia eterna e Alegria ao vosso lado. (Sl 15)”, postou o pai do pequeno Rafa, Randersson Freitas, em seu Facebook, como uma homenagem ao filho.

Rafael Freitas conquistou o Brasil com um vídeo que viralizou nas redes sociais, no qual ele aparece “celebrando a Missa”. Esta, aliás, era a brincadeira preferida do menino, que ao ver o Papa Francisco pela televisão, durante a Jornada Mundial da Juventude, disse que queria ser Papa.


A criança fazia tratamento no Hospital de Câncer Infantojuvenil de Barretos (SP), onde convidava todos a participarem da “Missa” que ele celebrava.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Homilética: Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo - Ano B: "Um Rei diferente".


Celebramos neste domingo a solenidade de Cristo Rei do Universo. A Festa que celebramos é o culminar de todo o Ano Litúrgico. Tudo atinge em Cristo o seu ponto culminante: Cristo vencedor da morte e do pecado. A Palavra de Deus que nos é proposta para este último domingo do ano litúrgico nos convida a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com a vontade de Deus.

O último dia de Jesus está dedicado ao REI, tanto na acusação perante Pilatos como na sentença e causa da mesma, na cruz. O evangelista se apoia no julgamento oficial de Pilatos para declarar por boca da verdade [eu vim para dar testemunha da verdade] que Jesus era o Rei esperado pelos judeus e que por defender sua causa, ele, não a multidão ou os soldados que formam seu exército, morre como condenado. 

Jerusalém, a cidade santa, o templo, lugar de residência de Javé com seu povo, não mais são necessários. Serão destruídos como inúteis; mais, como contrários aos desígnios divinos. O profeta que o anunciou é Jesus que chora sobre esse duplo sino decretado pelo Pai, que ao mesmo tempo constitui sua dor e seu triunfo como Filho do Homem, isto é, como Senhor do novo Reino, o definitivo. 

Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o que estava perdido; veio em busca dos homens dispersos e afastados de Deus pelo pecado. E como estavam feridos e doentes, curou-os e vendou-lhes as feridas. Tanto os amou que deu a vida por eles. Como Rei, vem para revelar o amor de Deus, para ser o Mediador da Nova Aliança, o Redentor do homem. No Prefácio da Missa fala-se de Jesus que ofereceu ao Pai “um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz”.

Assim é o Reino de Cristo, do qual somos chamados a participar e que somos convidados a dilatar mediante um apostolado fecundo. O Senhor deve estar presente nos nossos familiares, amigos, vizinhos companheiros de trabalho… “Perante os que reduzem a religião a um cúmulo de negações, ou se conformam com um catolicismo de meias-tintas; perante os que querem por o Senhor de cara contra a parede, ou colocá-Lo num canto da alma…, temos de afirmar, com as nossas palavras e com as nossas obras, que aspiramos a fazer de Cristo um autêntico Rei de todos os corações…, também dos deles” (São Josemaria Escrivá, Sulco, nº 608).

Professar a Igreja como santa significa apontar seu rosto de Esposa de Cristo, que a amou, entregando-se por ela precisamente para a santificar (Ef 5, 25-26). Este dom de santidade, por assim dizer, objetiva, é oferecido a cada batizado.

Por sua vez , o dom se traduz num dever que deve dirigir toda a existência cristã: ““Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação.” (1Ts 4,3). É um compromisso que diz respeito não apenas a alguns, pois os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade.” (S. João Paulo II, Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, 30)

A atitude do cristão não pode ser de mera passividade em relação ao reinado de Cristo no mundo. Nós desejamos ardentemente esse reinado. É necessário que Cristo reine em primeiro lugar na nossa inteligência, mediante o conhecimento da sua doutrina e o acatamento amoroso dessas verdades reveladas. É necessário que reine na nossa vontade, para que se identifique cada vez mais plenamente com a vontade divina. É necessário que reine no nosso coração, para que nenhum amor se anteponha ao amor de Deus. É necessário que reine no nosso corpo, templo do Espírito Santo; no nosso trabalho profissional, caminho de santidade… Convém que Ele reine!”(Papa Pio XI).

Cristo é um Rei que recebeu todo o poder no Céu e na terra, e governa sendo manso e humilde de coração, servindo a todos, porque não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a redenção de muitos.

O texto do profeta Ezequiel salienta o amor de Cristo-Rei, que veio estabelecer o seu reinado, não com a força de um conquistador, mas com a bondade e a mansidão do Pastor: “Assim diz o Senhor Deus: “Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas. Como o pastor toma conta do rebanho, de dia, quando se encontra no meio das ovelhas dispersas, assim vou cuidar de minhas ovelhas e vou resgatá-las de todos os lugares em que foram dispersadas num dia de nuvens e escuridão” (Ez 34, 11-12).

São Paulo ensina que a soberania de Cristo sobre toda a criação cumpre-se agora no tempo, mas alcançará a sua plenitude definitiva depois do Juízo universal. “É necessário que Ele reine…” (1Cor 15,25).

O Evangelho (Mt 25, 31-46) mostra que há um discernimento, um juízo. Jesus que tinha sempre falado do Bom-Pastor que “reúne” as ovelhas num só rebanho (Jo 10,16), agora fala do Pastor que “separa” ovelha de outra ovelha e forma dois rebanhos eternos: um para os carneiros e outro para as ovelhas. O Pastor deixa o lugar ao Rei-Juiz que senta “no trono de sua glória.”

Glorifiquemos e louvemos a Deus pelo dom maravilhoso do Seu Filho, glória de Deus e glória da Humanidade. Na eucaristia, Jesus Cristo, verdadeiramente presente, convida-nos a fazermos a experiência da Sua vitória, introduzindo-nos no mistério da Sua Cruz, Ressurreição e Ascensão. Assim ungidos pelo Espírito Santo, no seu mistério Pascal, somos «impelidos» à missão da esperança, da vida e de um amor sem barreiras e fronteiras.

A necessidade de uma nova Cruzada: a questão da legítima defesa


O mundo tem assistido atônito a escalada do mal nas ações sempre mais atrozes do chamado Estado Islâmico.

Atentado, bombas, decapitações de adultos e crianças, torturas de adultos e crianças, crucificações de adultos e crianças, leilões de meninas com a mais tenra idade para servirem de escravas sexuais, etc., etc., etc... a lista das barbaridades é extensa e macabra, especialmente contra os cristãos, mas também contra os adeptos de outras religiões que não a muçulmana. E a pergunta que se coloca é: o que devemos fazer? O que os governos do ocidente devem fazer? O que é moral e legítimo fazer?

Do ponto de vista humano o que precisa e já deveria ter sido feito é uma ação militar forte, incisiva e decisiva. Não apenas meros bombardeios como tem sido feito, mas uma ação por terra, uma verdadeira varredura em todos aqueles territórios onde estão instalados os terroristas do Estado Islâmico com a respectiva ocupação dos terrenos onde atualmente estão. É certo que eles têm células em vários outros países, como restou evidenciado pelos recentes ataques na França, mas ainda assim é preciso desbaratar seu centro de poder no Oriente Médio e manter vigilância continuada. O problema não será resolvido a curto prazo, pois o fim de tudo isso suporia uma mudança de mentalidade por parte dos terroristas que encontram no Corão a justificativa para suas ações, mas ao menos evitaria que continuem a se fortalecer de modo a poderem exterminar como meios sempre mais sofisticados um número cada vez maior de pessoas inocentes na outras nações, especialmente do ocidente.

Se nações do Ocidente não se unirem para conter, neutralizar e o tanto quanto exterminar esse Estado Islâmico, estarão fadadas a verem seus cidadãos serem explodidos e assassinados dos modos mais covardes. É preciso reagir com força, urgência e determinação. Alguém duvida que, se o Estado Islâmico continuar a crescer e fortalecer, os mesmos usarão contra o ocidente cristão armas de extermínio de massa? Alguém já imaginou se caírem em suas mãos bombas atômicas ou algo similar? (isso se já não as possuírem)… é urgente uma ação eficaz por parte dos governos ocidentais.

Então devemos fazer uma guerra contra o Estado Islâmico? Claro que sim. Aliás se o ”iluminado” Barack Obama ”em nome da paz” não tivesse retirado as tropas americanas do Iraque, provavelmente não se haveriam criado as condições para a formação do Estado Islâmico. A pretensa ”paz” do presidente americano agraciado com o prêmio Nobel matou e tem matado muitíssimas mais pessoas do que a ocupação que havia no Iraque. 

Em Roma, há hierarcas que têm muito medo do Papa Francisco


Os Evangelhos nos dizem, repetidas vezes, que as pessoas que exerciam o máximo poder na sociedade judaica do tempo de Jesus, tinham medo (Mc 11,18; 12,12; Mt 14,5; 21,26.46; Lc 20,19; 22,2). Concretizando mais, aqueles que tinham medo eram os “sumos sacerdotes”, os “senadores” (“anciãos”) e os “escribas” ou mestres da Lei (Mt 21, 26. 46; Lc 20, 19; Mc 11, 18; Lc 22, 2). Ou seja, os assustados eram os homens do poder, aqueles que mandavam naquela sociedade.

E de quem tinham medo? Simplesmente do “povo” (Mc 11,18; Mt 21,26; Lc 20,6, etc.). Ou seja (segundo a expressão que os Evangelhos usam), aqueles que mandavam tinham medo do “óchlos”, da “multidão”, do povo simples, de condição modesta, aqueles que eram considerados ignorantes e até malditos (Jo 7,48). Dito com poucas palavras: os mais poderosos, entendidos e privilegiados tinham medo dos fracos, dos ignorantes e daqueles que eram vistos como gente indesejável.

Tudo isso é ainda mais estranho se considerarmos que aqueles governantes assustados não eram apenas governantes civis, mas, além disso, governantes também religiosos. Ou seja, concentravam todo o poder, toda a riqueza e todos os privilégios.

Então, por que tinham medo? Há uma diferença fundamental entre os governantes de agora e os daquela época. Agora, a diferença entre o poder civil e o poder religioso é suficientemente clara e bem delimitada. No tempo de Jesus – e concretamente na Palestina – o poder que mandava era, sobretudo, o poder “religioso”, o poder do Sinédrio. Os romanos encarregavam-se de modo especial das tarefas de impor a ordem civil e cobrar os impostos. Sendo assim, os “homens da religião” não queriam, de modo algum, dar pretexto para que houvesse tumultos populares. Porque Roma não o tolerava. Por isso, o Sinédrio decidiu finalmente que teria que matar Jesus (Jo 11,47-53).