domingo, 18 de setembro de 2016

São José de Copertino


No dia 17 de junho de 1603, nasceu no reino de Nápoles, na aldeia de Copertino, um menino de nome José, cujo pai, um pobre carpinteiro, mal conseguia sustentar a família. Ele veio ao mundo num pequeno estábulo, onde permaneceu nos primeiros meses de vida, porque o pai endividado teve que vender o pouco que possuíam. 

O menino José não pode estudar por causa da pobreza familiar. Mas, apesar de iletrado, o menino foi criado no rigor dos ensinamentos de Cristo, pois sua família era muito religiosa. Quando completou dezessete anos, estava determinado a se tornar frade. Foi aceito no convento de pelos Frades Menores, que o acolheram e lhe deram uma tarefa simples: cuidar de uma mula. 

Apesar da dificuldade que tinha em estudar, milagrosamente se saía muito bem nas provas para se tornar sacerdote. Também na sua vida começaram a se manifestar carismas, entre eles o dom da cura e o dom das ciências. Diz a tradição que frei José tinha o dom da levitação. Por tudo isto, já era venerado em vida como santo. 

Em 1628 foi ordenado sacerdote. José de Copertino mergulhou tão profundamente nas coisas de Deus que acabou se tornando um conselheiro de padres, bispos, cardeais, chefes de estado e religiosos em geral. José de Copertino morreu aos sessenta anos de idade, no dia 18 de setembro de 1663. O local tornou-se imediatamente um Santuário a ele dedicado. 



Ó Deus, que por disposição admirável de vossa sabedoria, quisestes atrair todas as coisas do vosso Filho exaltado da terra, fazei que, na vossa bondade, livres dos desejos terrenos, pela intercessão e exemplo de São José de Copertino, possamos conformar-nos em tudo ao vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

sábado, 17 de setembro de 2016

Rússia acusa EUA de defender Estado Islâmico e pede reunião da ONU


A Rússia acusou neste sábado os Estados Unidos de defender o grupo terrorista Estado Islâmico e disse que pedirá uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) após o bombardeio lançado por aviões da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria que matou 62 soldados do regime de Damasco.

"Se antes tínhamos a suspeita de que a Frente al Nusra é protegida, agora, depois do bombardeio de hoje contra o Exército sírio, chegamos a uma terrível conclusão para todo o mundo: a Casa Branca está defendendo o EI", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

Em entrevista à televisão "Rossiya 24", ela afirmou que o governo em Moscou vai pedir um encontro urgente do Conselho de Segurança da ONU sobre este incidente.


"Vamos exigir a Washington uma explicação completa e detalhada. E esta explicação deverá ser dada ao Conselho de Segurança", declarou.

Segundo o Ministério da Defesa russo, 62 soldados do Exército sírio morreram hoje em um bombardeio da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

"Hoje, entre 17h e 17h50 (horário de Moscou, 11h e 11h50 em Brasília), aviões de guerra da coalizão internacional contra o Estado Islâmico (dois F16 e dois A10) realizaram quatro ataques perto do Aeroporto de Deir ez Zor para alcançar às forças governamentais sírias. Segundo a informação recebida do comando sírio, o bombardeio aéreo causou a morte de 62 militares sírios e ferimentos em outros 100", informou o chefe da Direção de Serviços de Comunicação do Ministério da Defesa da Rússia, general Igor Konashenkov, mais cedo.

"Se esse ataque foi causado por um erro de localização do alvo, então é uma consequência direta da obstinada resistência dos Estados Unidos a coordenar com a Rússia suas ações contra os grupos terroristas que operam na Síria", afirmou.

Quem pode fazer exorcismos na Igreja Católica?


O sacerdote missionário do Instituto dos Servidores da Palavra, Pe. Modesto Lule, explicou que “as únicas pessoas que podem fazer exorcismos, sem ter que pedir permissão a ninguém, são os Bispos da Igreja Católica”.

O exorcismo é o ato de expulsar demônios ou espíritos malignos das pessoas, lugares ou objetos que são supostamente possuídos ou infestados por eles.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC), no número 1673, nos diz: "Quando a Igreja faz, em nome de Jesus Cristo e através de um ministro ordenado, para proteger e afugentar o demônio de uma pessoa ou coisa, fala-se de exorcismo”.

O Pe. Modesto assegurou que os pastores não podem fazer um exorcismo, nem os leigos, apenas alguns sacerdotes.

“Ninguém pode legitimamente fazer exorcismos em possessos, a não ser que tenha obtido licença peculiar e expressa do Ordinário local”. Se o Bispo não autorizar, os padres não poderão fazer mais do que uma oração de libertação”, expressou citando o número 1172 §1 do Código de Direito Canônico.

Para confirmar suas afirmações no SIAME, o sacerdote se referiu ao Evangelho de São Mateus 10, 1, quando Jesus chama seus doze apóstolos e lhes dá a autoridade para expulsar os espíritos imundos. “Atualmente os Bispos são os representantes dos apóstolos. A Igreja Católica é a única que descende dos apóstolos”, precisa.

A respeito de delegar esta faculdade aos presbíteros citou o livro dos Atos dos Apóstolos 6, 1-6, onde diz que” os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio”.

“Escolheram sete homens e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos”. Atualmente, os sacerdotes são ordenados pelos Bispos, e estes dão a faculdade para alguns fazerem exorcismos”, adicionou.

Segundo o número 1172 §2 do Código de Direito Canônico, o exorcista deve ser um Bispo ou um sacerdote “dotado de piedade, ciência, prudência e integridade de vida”.

México: Ladrões roubam e profanam Eucaristia em templo de Ciudad Juarez



Um grupo de ladrões ingressou na manhã do dia 14 de setembro no templo paroquial do Santíssimo Sacramento, em Ciudad Juarez, e roubou, entre outros bens, os vasos sagrados e profanaram a Eucaristia.

Em um comunicado publicado em 14 de setembro, o Bispo de Ciudad Juarez, Dom José Guadalupe Torres Campos, expressou sua “indignação e profunda tristeza pela gravidade destes acontecimentos” e assegurou que isto “afeta a fé profunda do Povo crente desta fronteira”.

“Denuncio publicamente este acontecimento e assinalo que cometeram um pecado grave de sacrilégio, pois profanaram o Sacrário e as Hóstias Consagradas que estavam dentro dele”, assinalou em sua mensagem.


O Bispo mexicano sublinhou que “a Eucaristia é um tesouro inestimável”, pois “nos dá a possibilidade de chegar ao manancial da graça”.

Oferece a medicina da consolação


Diz a Escritura: O Senhor castiga aquele que reconhece como filho. E tu dizes: «Talvez para mim haja uma excepção»? Recorda, porém, que se és excluído do castigo, és excluído do número dos filhos. «Então – dirás tu – Ele castiga absolutamente todos os filhos?». Sem dúvida, castiga todos os seus filhos, como castigou também o seu Filho Unigénito. Aquele Filho Unigénito, igual ao Pai pela sua condição divina, o Verbo pelo qual todas as coisas foram feitas, não tinha possibilidade de ser provado ou castigado. E no entanto, para não ficar sem castigo, revestiu‑Se de um corpo. 

Ora se Deus não poupou o seu Filho Unigênito, que não conhecera o pecado, pensas que deixará sem castigo o filho adoptivo e pecador? O Apóstolo diz que fomos chamados à adopção. E de fato recebemos a adopção filial, para sermos herdeiros com o Filho Unigénito, para sermos sua herança, como diz o salmo: Pede‑Me e dar‑te‑ei as nações como herança. Deus no‑l’O dá como exemplo nos seus sofrimentos. Mas, evidentemente, para que o débil não caia nas tentações futuras, nem deve ser iludido com falsas esperanças, nem aterrorizado com excessivos temores. Deves dizer‑lhe: Prepara a tua alma para a tentação. E se ao ouvir estas palavras, ele começa a vacilar, a estremecer e a retroceder, deves recordar‑lhe também: Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças

Anunciar e predizer os sofrimentos futuros é dar força a quem é débil; prometer a misericórdia de Deus, que assegura a vitória sobre todas as tentações, é curar as feridas daquele que está excessivamente atemorizado. Há de fato alguns que, ao ouvirem falar das provações que hão‑de suportar, preparam com maior empenho as suas armas e até têm sede de beber este cálice. Parece‑lhes insuficiente a medicina comum dos fiéis e fortalecem‑se para a glória do martírio. 

Há outros, porém, que ao ouvirem falar das provações futuras que necessariamente os cristãos têm de suportar, e das quais só estão isentos os que não querem ser verdadeiramente cristãos, perdem a coragem e vacilam. A estes oferece‑lhes o conforto medicinal, cura a ovelha ferida. Diz: «Não temas, não te abandonará nas tentações Aquele em quem acreditaste. Deus é fiel, não deixará que sejas tentado acima das tuas forças». Não é uma afirmação minha; é o Apóstolo que o diz, e acrescenta: Quereis uma prova de que Cristo fala em mim? 

Portanto, quando ouves estas palavras, ouves o próprio Cristo, ouves aquele Pastor que apascenta Israel, em nome do qual foi dito: Destes‑nos a beber copioso pranto, com medida. O que diz o Apóstolo: Não permite que sejais tentados acima das vossas forças, di‑lo também o Profeta ao falar de um pranto com medida. Não abandones, portanto, Aquele que te corrige e exorta, atemoriza e consola, fere e cura a ferida.



Do Sermão de Santo Agostinho, bispo, sobre os Pastores
(Sermo 46, 11-12: CCL 41, 538-539) (Sec. V)

O que significa o número da besta do Apocalipse?


- “O que significa o número da besta do Apocalipse (13,18)?” 
(Nivaldo - Brasília-DF).

Esta questão tem ocupado calorosamente leitores e comentadores do Apocalipse desde o séc. II da nossa Era. Com efeito, Santo Ireneu (140-202) refere que já em seu tempo os códices do Apocalipse exibiam duas variantes do dito número ("666" e "616"), sem que se soubesse qual o seu significado exato (Adv. haer. 5,30,2).

Contudo, será preciso reconhecer que o enigma devia ter sentido evidente para os leitores imediatos do Apocalipse, ou seja, para os cristãos da Ásia Menor aos quais no fim do século I d.C. São João se dirigia; era justamente com o intuito de os orientar que o Apóstolo escrevia o texto de Apocalipse 13,18; não lhes queria propor um «quebra-cabeça», mas algo de que pudessem tirar proveito, porque sabia que tinham os meios para o decifrar; infelizmente, porém, desde cedo se apagou nos cristãos a reminiscência dos elementos necessários à elucidação (perdeu-se a chave do enigma).

Vejamos o que hoje, coligindo alguns dados seguros, se pode dizer de mais provável sobre o assunto.

1) O misterioso número deve designar algum homem, pois o hagiógrafo adverte que é «número de homem» (13,18). E como o designa?

Os gregos e hebreus atribuíam valor numérico a cada uma das letras do seu alfabeto (os romanos, ao contrário, só a algumas o atribuíam); baseados nisto, compraziam-se em contar o valor numérico de determinado nome e, em consequência, de determinada pessoa. Este proceder, que constituía a arte chamada «gematria», era muito usual entre os povos do Mediterrâneo (em Pompeia, por exemplo, no Sul da Itália, foi encontrada a seguinte inscrição: «Amo aquela cujo número é 545» (cf. Sogliano, "Rendiconti della Reale Accademia dei Lincei, 1901, pp.256-259).

2) São João, em Apocalipse 13,18, usou de modo de falar obscuro, provavelmente porque entendia proferir um juízo sinistro sobre algum dos dignitários (ou monarcas) do Império Romano; não queria incorrer no crime de lesa-autoridade ou de lesa-majestade nem tornar os seus leitores suspeitos disto; o livro do Apocalipse podia cair em mãos de pagãos que, se compreendessem a alusão à autoridade, se vingariam dos cristãos (as primeiras perseguições já tinham sido desencadeadas por Nero em 64), Por isto, se referia a Roma mencionando Babilônia (cf. cap.16), à semelhança do que fizera São Pedro em 1Pedro 5,13. Disto se segue que se deve procurar o personagem designado pelo número 666 entre os chefes do Império contemporâneos ou anteriores a São João. Sim; se os leitores do Apocalipse não tivessem de antemão certo conhecimento do varão mencionado, jamais poderiam decifrar o enigma proposto.

3) Consequentemente vê-se que será no vocabulário grego ou no hebraico (com os quais estavam familiarizados os destinatários do Apocalipse) que se deverá buscar a solução. Não entra em questão o latim, pois este, no século I da nossa Era, não passava de dialeto confinado ao Lácio (península itálica), dialeto que ficava alheio às cogitações dos leitores imediatos da obra de São João.

4) Feitas estas aproximações, só restam três soluções mais ou menos plausíveis para o nosso enigma: os nomes

- GAIOS KAISAR (Gaio César, designação de Calígula Imperador); ou

- KAISAR THEÓS (César é Deus). Estas são duas expressões gregas cujas letras somadas dão o total de 616; ou então

- QESAR NERON (César Nero), termos gregos que, escritos em caracteres hebraicos, perfazem a soma de 666: Q = 100; S = 60; R = 200; N = 50; R = 200; O - 6; N = 50 (as vogais "e" e "a" não se contavam em hebraico).

Destas três interpretações, a mais plausível é a última. Proposta pela primeira vez entre 1830 e 1840 por Fritzsche, Bénary, Hitzig, tem aliciado grande número de exegetas. Oferece, entre outras vantagens, a de explicar as variantes "666" e "616" dos antigos códices: alguns copistas influenciados pela forma latina Nero terão omitido o "n" final que figura no nome grego "Neron", diminuindo assim de 50 unidades a soma total das letras. Note-se que, das duas variantes do número, a que parece originária e merece a clara preferência, tanto de Santo Ireneu (séc. II) como dos melhores códices, é 666. Teríamos, pois, em Apocalipse 13,18, uma alusão ao famoso Imperador Nero.

Verdade é que este soberano já morrera quando São João escrevia o Apocalipse; o Apóstolo, porém, tomava-o como personificação do poder imperial hostil aos cristãos, pois Nero fora o iniciador das perseguições e ficava marcado, na reminiscência dos pósteros, como o tipo do perseguidor cruel e vicioso ou como a figura do Anticristo.

São Roberto Bellarmino


Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 04 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. O menino Roberto nasceu franzino e doente. Mesmo doente, Roberto soube ter uma vida de profundo amor a Igreja. Sua inteligência prodigiosa levou-o ao magistério. Foi professor em inúmeras instituições de ensino da Itália. 

Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As Controvérsias Cristãs sobre a Fé", um tratado sobre todas as heresias. 

Mais tarde, em 1592 Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano. Nesta função ficou apenas por dois anos, pois o Papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período produziu outra obra famosa: o "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de cinquenta idiomas. 

Trabalhou durante muitos anos como assessor dos pontífices romanos. Morreu aos setenta e nove anos de idade, apresentando graves problemas físicos e de surdez. Foi proclamado santo e doutor da Igreja. 

“Verdadeiramente grande é a recompensa pela observância dos vossos mandamentos. E não é somente aquele primeiro e maior mandamento que é mais útil ao homem que obedece, do que a Deus que manda; todos os outros mandamentos de Deus aperfeiçoam, honram, instruem, iluminam e tornam bom e feliz aquele que os cumpre. Portanto, se tens alguma sabedoria, compreenderás que foste criado para a glória de Deus e para a tua salvação eterna. Se alcançares este fim, serás feliz; se dele te afastares, serás infeliz”. 



Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Roberto Belarmino, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Morre aos 91 anos o famoso exorcista da diocese de Roma, Frei Gabrielle Amorth


O padre Gabrielle Amorth, exorcista da diocese de Roma, morreu aos 91 anos de idade nesta sexta-feira, 16 de setembro, por volta das 15h de Brasília.

Padre Amorth é conhecido por ter realizado milhares de exorcismos durante sua vida. Em 2013, afirmou ter realizado aproximadamente 160 mil, muitos deles foram realizados na mesma pessoa.

Nasceu no ano de 1925 em uma pequena cidade da Itália e foi ordenado sacerdote em 1945. Tornou-se exorcista oficial da diocese de Roma em 1986, e em 1990 ajudou a fundar a Associação Internacional de Exorcistas, que possui centenas de membros.