segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A inveja é pecado? Conheça o que a Igreja Católica ensina sobre o tema.


São Tomás se pergunta, na Suma Teológica, se a inveja é pecado.1 E aborda o tema deixando clara a diferença entre a inveja e alguns outros sentimentos semelhantes que podem não constituir pecado, pois em muitas passagens da Escritura, bem como nos escritos dos Santos, somos convidados a imitar ou “invejar” o próximo.

Por exemplo, em carta a uma de suas dirigidas espirituais, São Jerônimo recomenda-lhe dar à sua filha “companheiras de estudo que ela possa invejar, cujos êxitos a estimulem”.

A inveja, como foi visto, é uma certa tristeza causada pelos bens alheios. Mas a tristeza à vista dos bens de outrem pode sobrevir de quatro modos.

1º – Quando um homem se entristece por ver que seu inimigo foi promovido e, com isso, ficou em condições de prejudicá-lo, tal sentimento não é inveja, mas sim um efeito do medo. Portanto, pode não ser pecado, explica o Doutor Angélico, citando São Gregório: “Acontece muitas vezes que, sem faltar com a caridade, a ruína do inimigo nos alegre, ou sua glória nos entristeça, sem que haja pecado de inveja, quando pensamos que sua queda permitirá que alguns se levantem, ou quando tememos que seu sucesso seja para muitos sinal de uma injusta opressão”.3

2º – Se nos entristecemos com o bem do próximo, não pelo fato de este o possuir, mas porque dele estamos privados, não é propriamente inveja, é zelo. Consiste no fato de desejar um bem que o outro tem, sem, entretanto, querer que o outro deixe de possuí- -lo. Afirma São Tomás: “Se esse zelo se refere a bens honestos, é então digno de louvor, conforme diz o Apóstolo: ‘Tenham emulação pelos bens espirituais’ (I Cor 14, 1). Referindo-se a bens temporais, pode ou não ser acompanhado de pecado”.4

São Serapião de Alexandria


A Igreja venera pelo menos dois santos com o nome de Serapirão. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de solidão no encontro com Deus. O segundo, aquele do qual vamos conversar, era filho de nobres ingleses e viveu no século XII. 

Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida cr
istã exemplar do jovem e o conservou na corte como acessor. 

Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas. 

Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222. 

Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240. 



Deus todo-poderoso, que na sua imensa bondade, deste aos homens e as mulheres, pelo exemplo de São Serapião, a certeza de que convosco a vida tem sentido. Dai-nos forças para lutar contra o pecado e propagar a vossa santa palavra.Amém.

domingo, 13 de novembro de 2016

Clínicas de aborto temem falência após derrota de Hillary Clinton, nos EUA


A ONG considerada como a maior rede abortista dos EUA, 'Planned Parenthood', enviou na manhã da última quarta-feira (9), um e-mail desesperado, pedindo aos defensores do aborto que apoiassem Hillary Clinton, mesmo após sua derrota.

Clinton já havia expressado publicamente o seu apoio à rede de clínicas de aborto e até mesmo "celebrou" os 100 anos da 'Planned Parenthood' ao lado do presidente cessante dos Estados Unidos e também democrata, Barack Obama.

A organização abortista foi obrigada a dizer aos seus apoiantes que planeja permanecer aberta e que não pretendem fechar, mas que só conseguirão isso se continuarem a receber apoio financeiro (que anteriormente era concedido, em grande parte pelo governo federal).

A CEO da 'Planned Parenthood', Cecile Richards admitiu que a gigante abortista está devastada e irritada, depois da "surpresa desagradável" das eleições na última terça. Ela disse que iria entender se os defensores do aborto quisessem ignorar a realidade de sua derrota maciça.

"Vamos tirar todas essas palavras do caminho: Devastados. Irritados. Corações partidos. Indignados. Chocados. Tristes. Enojados. Envergonhados. Desanimados. Esgotados. Quebrados", disse parte do email. "E agora mais quatro palavras - as mais importantes: Estas. Portas. Permanecem. Abertas".

"Sei que você e eu não temos palavras suficientes para descrever nossos sentimentos sobre o que aconteceu nesta eleição e o que está por vir", acrescentou.

A diretora disse que entenderia se as pessoas que apoiam o aborto estivessem desanimadas com a eleição de Trump, mas pediu ajuda das pessoas, expressando o medo de que a rede de clínicas feche suas portas.

"Se você quer ficar na cama ou se esconder do mundo, eu não posso culpá-lo. Mas espero que não. Em vez disso, espero que você se junte a mim para se concentrar nestas quatro palavras importantes: Estas. Portas. Permanecem. Abertas", destacou. "Cabe a nós continuar lutando para proteger os centros de saúde da Planned Parenthood, para que eles possam continuar a servir as pessoas que confiam nele".

"Cabe a nós garantir que os centros de saúde da Planned Parenthood estejam lá onde quando forem necessários, não importa o que aconteça", finalizou.

“Se quiseres encontrar Deus, procura-o nos mais necessitados, nos doentes, nos famintos, nos presos", disse o Papa Francisco


JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
JUBILEU DAS PESSOAS SOCIALMENTE EXCLUÍDAS

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
Domingo, 13 de novembro de 2016


«Para vós (...) brilhará o sol da justiça, trazendo a cura nos seus raios» (Ml 3, 20). As palavras do profeta Malaquias, que ouvimos na primeira leitura, iluminam a celebração desta jornada jubilar. Encontram-se na última página do último profeta do Antigo Testamento e são dirigidas àqueles que têm confiança no Senhor, que depõem a sua esperança n’Ele, escolhendo-O como bem supremo da vida e recusando-se a viver só para si mesmos e seus interesses. Para eles, pobres de si mas ricos de Deus, brilhará o sol da sua justiça: são os pobres em espírito, a quem Jesus promete o reino dos céus (cf. Mt 5, 3) e dos quais Deus, pela boca do profeta Malaquias, declara: «são meus» (Ml 3, 17). O profeta contrapõe-nos aos soberbos, àqueles que puseram na sua autossuficiência e nos bens do mundo a segurança da vida. Perante esta página final do Antigo Testamento, surgem questões que interpelam o sentido último da vida: Onde busco eu a minha segurança? No Senhor ou noutras seguranças que não são do agrado de Deus? Qual é a direção da minha vida, para onde olha o meu coração? Para o Senhor da vida ou para as coisas que passam e não saciam?

Idênticas questões aparecem no trecho evangélico de hoje. Jesus encontra-Se em Jerusalém, para a última e mais importante página da sua vida terrena: a sua morte e ressurreição. Está perto do templo, «adornado de belas pedras e de ofertas votivas» (Lc 21, 5). As pessoas estão precisamente a comentar as belezas exteriores do templo, quando Jesus diz: «Virá o dia em que de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra» (21, 6). Acrescenta que haverá conflitos, carestias, convulsões na terra e no céu. Jesus não quer assustar, mas dizer-nos que tudo aquilo que vemos passa inexoravelmente. Mesmo os reinos mais poderosos, os edifícios mais sagrados e as realidades mais firmes do mundo não duram para sempre; mais cedo ou mais tarde, caem.

Na sequência destas afirmações, as pessoas colocam duas questões imediatas ao Mestre: «Quando sucederá isto? E qual será o sinal»? (21, 7). Quando e qual… Sempre somos impelidos pela curiosidade: quer-se saber quando e receber sinais. Esta curiosidade, porém, não agrada a Jesus. Pelo contrário, exorta a não nos deixarmos enganar pelos pregadores apocalíticos. Quem segue Jesus não presta ouvidos aos profetas da desgraça, à futilidade dos horóscopos, às pregações e às previsões que amedrontam, distraindo daquilo que conta. O Senhor convida a distinguir, dentre as muitas vozes que se ouvem, aquilo que vem d’Ele e o que vem do falso espírito. É importante distinguir entre o sábio convite que Deus nos dirige cada dia e o clamor de quem se serve do nome de Deus para assustar, sustentando divisões e medos.

Com firmeza, Jesus convida a não temer perante os cataclismos de cada época, nem mesmo frente às provas mais graves e injustas que acontecem aos seus discípulos. Pede para perseverar no bem e colocar plena confiança em Deus, que não desilude: «Não se perderá um só cabelo da vossa cabeça» (21, 18). Deus não esquece os seus fiéis, a sua propriedade preciosa que somos nós.

Entretanto, hoje, interpela-nos sobre o sentido da nossa existência. Poder-se-ia dizer, com uma imagem, que estas leituras se apresentam como uma «peneira» no meio do fluxo da nossa vida: lembram-nos que, neste mundo, quase tudo passa, como a corrente da água; mas há realidades preciosas que permanecem, como uma pedra preciosa numa peneira. E o que é que resta? O que é que tem valor na vida? Quais são as riquezas que não desaparecem? Seguramente duas: o Senhor e o próximo. Estas duas riquezas não desaparecem. Estes são os bens maiores, que havemos de amar. Tudo o resto – o céu, a terra, as coisas mais belas, mesmo esta Basílica – passa; mas não devemos excluir da vida Deus e os outros.

E todavia neste dia jubilar que nos fala de exclusão, imediatamente vêm à mente pessoas concretas; não coisas inúteis, mas pessoas preciosas. A pessoa humana, colocada por Deus no cume da criação, muitas vezes é descartada, porque se prefere as coisas que passam. Isto é inaceitável, porque o ser humano é o bem mais precioso aos olhos de Deus. E é grave que nos habituemos a este descarte; é preciso preocupar-se quando se anestesia a consciência, já não fazendo caso do irmão que sofre ao nosso lado nem dos problemas sérios do mundo, que se reduzem a um refrão já ouvido nos sumários dos telejornais. 

Não ofereçamos resistência à sua primeira vinda, para não termos de recear a segunda


Alegrem‑se as árvores dos bosques diante do Senhor que vem, porque vem para julgar a terra. Veio a primeira vez e virá de novo. Na sua primeira vinda pronunciou esta palavra que lemos no Evangelho: Um dia vereis o Filho do homem vir sobre as nuvens do céu. Que quer dizer: Um dia? Não quer dizer, porventura, que o Senhor virá naquele dia em que hão‑de chorar todos os povos da terra? De facto, Ele veio primeiramente através dos seus pregadores e encheu toda a terra. Não ofereçamos resistência à sua primeira vinda, para não termos de recear a segunda. 

Que deve fazer o cristão? Servir‑se do mundo, não servir o mundo. Que significa isto? Ter como se não tivéssemos. Assim fala o Apóstolo. O que tenho a dizer‑vos, irmãos, é que o tempo é breve. Doravante, os que têm esposas procedam como se as não tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que andam alegres, como se não andassem; os que compram, como se não possuíssem; os que utilizam este mundo, como se não o utilizassem; porque o cenário deste mundo é passageiro. Quero que não andeis preocupados. Quem não está preocupado espera tranquilamente a vinda do seu Senhor. Na verdade, que espécie de amor a Cristo terá aquele que teme a sua vinda? Não temos vergonha, irmãos? Amamo‑l’O e tememos a sua vinda. Mas amamo‑l’O realmente, ou não será que amamos antes os nossos pecados? Se odiarmos o pecado, amaremos certamente Aquele que vem castigar o pecado. Ele virá, quer queiramos quer não; o fato de não vir agora não quer dizer que não virá. Virá, e não sabes quando; se te encontrar preparado, nada te prejudica não saberes quando virá. 

Alegrem‑se todas as árvores dos bosques. Veio a primeira vez e virá de novo para julgar a terra; e encontrará cheios de alegria os que acreditaram na sua primeira vinda, porque Ele vem. 

Julgará o mundo com justiça e os povos com fidelidade. Qual é esta justiça e esta fidelidade? Reunirá junto de Si os seus eleitos para proceder ao juízo; e separará os outros: colocará uns à direita e outros à esquerda. Que há de mais conforme à justiça e à fidelidade, que não esperem misericórdia do juiz aqueles que não quiseram praticar a misericórdia antes da vinda do juiz? Os que usaram de misericórdia serão julgados com misericórdia. Dirá Cristo aos que forem colocados à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, recebei o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. E serão recordadas as suas obras de misericórdia: Tive fome e destes‑Me de comer, tive sede e destes‑Me de beber, etc. 

E de que serão acusados os que forem colocados à sua esquerda? De não terem usado de misericórdia. E para onde irão? Ide para o fogo eterno. Esta má notícia provocará enorme pranto. Mas que diz outro salmo? O justo deixará memória eterna; ele não receia más notícias, Qual é a má notícia? Ide para o fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos. Quem se alegrar com a boa notícia não receará a notícia má. Aqui está a justiça, aqui está a fidelidade. 

Ou será que, por tu seres injusto, o juiz não é justo? Ou por tu seres infiel, a fidelidade não é fiel? Ora se desejas que Ele seja misericordioso para contigo, sê tu misericordioso antes que Ele venha; perdoa a quem te ofendeu; dá do que tens em abundância. De quem é o que dás, senão d’Ele? Se desses do que era teu, seria liberalidade; mas porque dás do que é d’Ele, é uma restituição. Que tens tu, que não tivesses recebido? São estes os sacrifícios mais agradáveis a Deus: a misericórdia, a humildade, o louvor, a paz, a caridade. Apresentemos estas ofertas e esperaremos com segurança a vinda do juiz, que julgará o mundo com justiça e os povos com fidelidade.


Do Comentário de Santo Agostinho, bispo, sobre os salmos

(Ps. 95, 14.15: CCL 39, 1351-1353) (Sec. V)

Viver o domingo


As mudanças culturais que estamos vivendo, que tem na destradicionalização uma de suas características, atinge o modo de compreender o domingo. Em linhas gerais, pode-se dizer que o domingo passou a ser “fim de semana”. Então, a compreensão do domingo precisa ser reconfigurada, não somente na esteira de uma tradição cultural, mas a partir de um caminho de iniciação cristã que lhe dê o seu verdadeiro significado. O “fim de semana” traz consigo elementos muito importantes: o tempo do descanso do trabalho, de mudança da rotina, do encontro familiar ou com amigos e tantas outras opções que fazem ser um dia diferente dos demais. “É um dia de protesto contra as escravidões do trabalho e o culto do dinheiro” (CIC 2172). Ele traz a marca da gratuidade, pois tudo é de Deus, inclusive o tempo. Muitos viajam para descansar numa praia ou no sítio. Muitos jovens que saem para estudar, aproveitam para rever sua família. Outros reduzem o fim de semana a momentos festivos, divertindo-se à noite e dormindo durante o dia. Há, também, os que o reservam para atividades culturais e desportivas. Claro que, para nós, cristãos, o domingo não pode se reduzir ao restrito horizonte do fim de semana. Ele traz em si algo próprio, que o caracteriza, que está no seu próprio nome: dia do Senhor.

São João Paulo II, ao escrever uma belíssima carta sobre o domingo, a Encíclica Dies Domini (1998), recordou as várias dimensões deste dia: dia do Senhor; dia de Cristo; dia da Igreja; dia dos homens, do descanso; dia dos dias, apontando para a plenitude dos tempos. “Aos discípulos de Cristo, contudo, é-lhes pedido que não confundam a celebração do domingo, que deve ser uma verdadeira santificação do dia Senhor, com o «fim de semana» entendido fundamentalmente como tempo de mero repouso ou de diversão.” (Dies Domini 4).

Santo Estanislau Kostka


O santo, que lembramos com muito carinho neste dia, nasceu na nobre e influente família dos Kostka, a qual possuía uma sólida vida de piedade familiar. Nasceu no castelo de Rostkow, na vila de Prasnitz (Polônia), a 28 de outubro de 1550. Nesse ambiente é que Estanislau cresceu na amizade e intimidade com Cristo.

Quando tinha 14 anos foi estudar em Viena, juntamente com seu irmão mais velho, Paulo. Devido a uma ordem do Imperador Maximiliano I, o internato jesuíta onde estudavam foi fechado, sobrando como refúgio o castelo de um príncipe luterano, que com Paulo, promoveu o calvário doméstico de Estanislau. Em resposta às agressões do irmão, que também eram físicas, e as tentações da corte, o santo e penitente menino permanecia firme em seus propósitos cristãos: “Eu nasci para as coisas eternas e não para as coisas do mundo”.

Diante da pressão sofrida, a saúde de Estanislau cedeu, e ao pedir que providenciassem um sacerdote para que pudesse comungar o Corpo de Cristo, recebeu a negativa dos homens, mas não a de Deus. Santa Bárbara apareceu-lhe, na companhia de anjos, portando Jesus Eucarístico e, em seguida, trazendo-lhe a saúde física, surgiu a Virgem Maria com o Menino Jesus.

Depois desse fato o jovem discerniu sua vocação à vida religiosa como jesuíta, por isso enfrentou familiares e, ousadamente, fugiu sozinho, a pé, e foi parar na Companhia de Jesus. Acolhido pelo Provincial que o ouviu e se encantou com sua história, com somente 18 anos de idade, viveu apenas 9 meses no Noviciado, porque adquiriu uma misteriosa febre e antes de morrer os sacerdotes ouviram do seus lábios sorridentes dizerem:“Maria veio buscar-me, acompanhada de virgens para me levar consigo”.


Ó Deus, Forte e Eterno, que concedestes grandes graças ao Vosso jovem servo, Santo Estanislau, concedei a todos os nossos jovens, serem mais firmes na fé e constantes no testemunho. Por Cristo Senhor, amém.


Santo Estanislau Kostka , rogai por nós!

São Diogo de Alcalá


Diogo nasceu em Alcalá do Porto, em Sevilha, por volta do ano de 1400. Filho de pais muito pobres e simples, viveu como monge eremita, em penitência e oração. Alimentava-se somente com os produtos da pequena horta que cultivava e se vestia com as roupas velhas que o povo lhe dava. Possuidor de dons místicos e inteligência infusa, sua piedade e bondade eram tão reconhecidas que logo ganhou fama de santidade. Depois de alguns anos isolado, resolveu fazer-se franciscano. 

Em 1441, o Diogo foi enviado como missionário às Ilhas Canárias. Seu trabalho dedicado valeu-lhe o cargo de superior da ordem. Mas sua atuação não era bem vista pelos colonizadores, pois Diogo defendia os indígenas locais, colocados na condição de escravos pelos dominadores. Assim, tornaram sua atuação muito difícil. Com tantas pressões ele teve que voltar para a Espanha, em 1449. 

Na Europa o zeloso irmão não ficou parado. Mudou-se para Roma e lá trabalhou como ninguém na assistência aos doentes. Era respeitado e venerado, mas precisou voltar para a Espanha, onde retomou seus trabalhos como porteiro e cozinheiro. 

Morreu em 12 de novembro de 1463 com fama de santidade. 



Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de São Diogo de Alcalá, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Amém.