terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Quem é Debora Diniz, a entrevistada no Fantástico sobre aborto?


Em preparação para a votação sobre o aborto em caso de crianças com microcefalia, no STF, neste dia 7, o Fantástico já apresentou mais uma de suas reportagens tendenciosas, com o objetivo de “dar uma forcinha” aos ministros e aos proponentes da ação, com o objetivo de legalizar um crime bárbaro. Mas quem é a antropóloga Débora Diniz, que teve todo espaço em rede nacional ontem, sem direito a alguém que tivesse tempo para apresentar um outro ponto de vista sobre o assunto?

O movimento pró-aborto, é preciso admitir, tem táticas bem organizadas na tentativa de levar a opinião pública a aceitar um ato tão maldoso como é um aborto, ou seja, o massacre de um ser inocente no ventre materno. Uma destas estratégias é promover o feminismo e, dentro do feminismo, dois diferentes ramos: de um lado o feminismo radical, que tira a roupa e faz atos obscenos. De outro, o feminismo “culto”, que fala manso e apresenta teses “científicas”. Débora Diniz faz parte deste último grupo.

Ela é uma velha conhecida dos pró-vidas. Uma militante insaciável pela legalização do aborto. Suas pesquisas são tendenciosas nesta linha, partindo do princípio que sua ideologia está certa, ou seja, que matar um bebê em gestação é um direito (sic) e que deve ser não somente aceito, mas custeado por toda a sociedade.

Débora Diniz já traz no Curriculum, e na consciência, a morte de várias crianças com anencefalia, pois foi ela quem deu entrada, no Supremo, em 2004, com a ADPF 54, que resultou na legalização do aborto de crianças com esta síndrome, quando ela era a presidente da ONG ANIS. Esta ONG, por sua vez, é parte do Consórcio Latino Americano contra o Aborto Inseguro (CLACAI), um conglomerado de de 13 países da região, entre “provedores de abortos” (sic), grupos de pesquisadores e organizações feministas, com a finalidade de estruturar o organismo e planejar ações para aumentar o acesso ao aborto por meio de medicamentos na região.

Assim que irrompeu no país a calamidade do zika vírus e a consequente microcefalia, Débora Diniz viu a oportunidade perfeita para novamente atacar, promovendo o aborto via STF. Em suas próprias palavras: “”Somos uma organização que já fez isso antes. E conseguiu. Estamos plenamente inspiradas para repetir (…)”

Mas Débora Diniz não trabalha sozinha. Ela foi bolsista patrocinada financeiramente pela poderosa (leia-se milionária!) Fundação MacArthur, uma das grandes financiadoras do aborto no mundo que trabalha para, “promover a discussão e demonstrar, com base em julgamentos anteriores, que se pode obter decisões da justiça para interromper a gravidez no caso de sérias anomalias do feto” e que “ tem ajudado a liderar um movimento feminista nacional debatendo sobre ética e tecnologia reprodutiva e aborto” . Também a Fundação Ford, outra multimilionária promotora do aborto no mundo, financiou seus materiais em áudio e vídeo.

A Legalização do aborto e a matéria no Fantástico

 
Queremos compartilhar com vocês uma importante reflexão feita sobre a matéria exibida no último domingo no Fantástico feita por Narlla Sales Bessoni da página Mãe das Crias.

Começo dizendo que de domingo para segunda eu não dormi direito. Tive a infelicidade de assistir a uma matéria veiculada no Fantástico sobre (e em prol!) a legalização do aborto.

Como jornalista, não pude deixar de notar que aquela reportagem mais parecia uma peça publicitária, cujos interesses de quem a propôs (e pagou, sei lá) deveriam ser obrigatoriamente defendidos, mostrados, justificados. Nada contra propagandas, mas aquilo ali não tinha nenhuma plaquinha dizendo que era uma propaganda. Era pra ser reportagem. E dada a gravidade do assunto, dar voz para, no mínimo, dois lados. 

 
Começaram dizendo que o papa Francisco liberou os padres para perdoarem mulheres que cometeram aborto. Assim, sem nenhum contexto, explicação, como se o pecado do aborto, até recentemente, levasse a pessoa pro inferno sem escalas, independente se a pobre mulher pedisse clemência a Deus e se arrependesse. Caso você não seja católico ou não saiba, falarei sobre isso mais adiante.

Aí começou o discurso de que praticamente o mundo inteiro abortou. Inclusive você, amiga. Se duvidar, até eu abortei e não fiquei sabendo.

Mencionaram uma “pesquisa” com dados absolutamente controversos, questionáveis. A julgar pela entidade responsável (Anis), uma organização que vem lutando há muitos anos, muitos, mesmo, pela legalização do aborto. Falou a dona da entidade, falou o advogado que acha que é isso mesmo, falaram mulheres (sofridas, marcadas, mutiladas) e que estão, provavelmente, lidando com a realidade de terem eliminado seus filhos sem ter a chance de se encontrarem com uma reconciliação verdadeira e profunda sobre o ato que praticaram.

Há sempre alguém ali dizendo que “não foi nada, tá tudo bem” quando, na verdade, foi terrível (para elas e para seus bebês). Assim, essas mulheres não têm a chance de se depararem com a dor do arrependimento e a alegria da redenção. Porque Deus perdoa e somente Ele é capaz de reconstruir, restaurar, recriar o que está perdido. Mas como tomar consciência se, a todo instante, alguém quer anestesiar e ignorar seus valores?

São muitos argumentos: melhor matar do que nascer pobre (é por que pobre vira bandido? Pobre é uma praga? Logo, pobre não deve nascer, né?).

“Melhor matar do que nascer doente e dar trabalho.” Caros, filhos dão trabalho, sim. Não-saudáveis ou sadios, dão trabalho. O peso vai depender de quem o assume como um fardo ou não.

“Melhor matar do que esperar nascer e morrer algumas horas depois”. Sim, melhor eliminar do que deixar aquela pessoa viver – por ser um dom em si mesma – do que deixar com que realize sua missão aqui nesta terra.

Melhor matar do que ter trabalho com essas mães. Leva ela numa clínica fofinha e limpinha, chama o procedimento de “interrupção terapêutica” e manda a mulher ir viver a vida, se curar desse trauma dizendo que ela é dona de si, que faz suas regras, que escolhe seu destino. E que não, não foi nada, você apenas escolheu por si mesma. Que mentira!

Libertação, para uma mulher, é ser confirmada no amor. Se não tem amor do pai da criança, da família, de ninguém, que encontre amor em mim, em você. Que encontre apoio e acolhimento nas políticas públicas. Que encontre esperança e força em um: “não é fácil, mas você vai conseguir, sim!”.

Queremos queimar sutiã, pneus e pixar muros, mas não queremos nos comprometer com quem está ao nosso lado. Não queremos ser solidários ao ponto de assumirmos riscos por causa de um desconhecido, de uma mãe desesperada, de um casamento que está a beira do fim. Nomeamos a nossa indiferença de: “o outro é livre e faz o que quiser”. Queremos apenas dizer que as mulheres são donas de seus corpos, repetir essa verdade com a mentira de que o corpo do filho (ou não é um ser humano) ou simplesmente pertence à mãe, dando a ela o direito de fazer o que quiser com ele.

Volto ao papa.


Como era antes da decisão recente do papa Francisco?

A quem interessa o aborto?


Os organismos que estão trabalhando internacionalmente pela aprovação do aborto, todos dispondo de muito dinheiro, são as fundações, (planejando e financiando as ações) e as organizações não governamentais (executando-as).

O aborto como solução para a gravidez indesejada não representa nenhum benefício para a mulher, pelo contrário, os especialistas honestos sabem que o aborto acarreta sérias conseqüências negativas (físicas e psicológicas), como, por exemplo, a síndrome pós-aborto, gerando mulheres deprimidas, inclusive com tendências ao suicídio. Sendo assim, o aborto em vez de resolver um problema, cria outros mais graves. Por isso, a solução adequada passa pela educação, pela conscientização e acima de tudo, pelo respeito integral à vida humana.


O fato é que se legalizarem o aborto as mulheres pobres continuarão sem acesso aos atendimentos básicos da rede pública e vítimas da precariedade do sistema de saúde, que não dá conta das demandas existentes. Na realidade, os que querem a despenalização do aborto têm outros interesses, nada humanitários. O discurso sentimentalista é demagógico e perverso, porque oculta outras intenções.

Estão em jogo na questão do aborto interesses especialmente por razões econômicas, políticas e demográficas. A pressão para a legalização do aborto faz parte dessa estratégia de longo prazo e existe por causa de ações com origem fora do Brasil. A legalização do aborto cria um ambiente onde é possível desenvolver a pesquisa com clonagem reprodutiva que produzirá resultados espetaculares na reengenharia da sociedade humana, mas que hoje são imprevisíveis e estão sendo financiados sem expectativa imediata de lucro, mas aparentemente quase como algo que seria um meta-poder. Esta relação do aborto com a clonagem somente existe, e de modo bem evidente, na mente dos grandes condutores das fundações internacionais, como constatamos, por exemplo, o envolvimento da Fundação Rockefeller com a Biologia Molecular. De modo imediato, a legalização do aborto é desejada por ser o meio mais rápido e eficiente de controle populacional. 

Aborto: Brasil ferido em tempo de Natal


Estamos no tempo do Advento, preparando-nos para celebrar o nascimento do Salvador. No Natal, aqueles que creem se inclinam, com referência ante o recém-nascido na manjedoura de Belém. O povo brasileiro, em sua imensa maioria cristão e temente a Deus, celebra o maior evento da história da humanidade: o nascimento de Jesus de Nazaré, e contempla o presépio com ternura e respeito. 

Porém, ao lado desta abençoada experiência existencial, no corrente ano, estamos sendo surpreendidos por uma verdadeira traição dos que nos governam, quando assistimos à aprovação do aborto até o terceiro mês de gestação. Enquanto o país estava consternado com a tragédia da queda de avião que matou jogadores e outras pessoas, o STF aprovou a legalização do assassinato de inocentes. Somos obrigados a conviver com movimentos que agridem a vida e a dignidade da pessoa humana. O aborto não é outra coisa senão infanticídio. É inacreditável que em pleno século XXI, com tanto progresso tecnológico e científico, haja um regresso em questão de humanidade.

Não tenhamos dúvida: se hoje aprovam abortamento até o terceiro mês, os cultores da morte não se contentarão com isto. Em breve se sentirão fortes para aprovar o aborto em qualquer circunstância até o nono mês. É mais que trágico!

A argumentação a favor deste ato insano é totalmente falha e marcada por uma fragilidade inacreditável. Defendendo o pretenso direito incondicional da mulher sobre o seu corpo, sem levar em consideração o direito da criança sobre o dela, não apresentam outro motivo para a proposição senão o fato de haver muitos abortos clandestinos e mortes de mães provenientes deste procedimento ilegal. Mas matar é sempre ilegal. A única exceção seria a legítima defesa que nada tem a ver com o caso em questão. Matar um ser humano e, sobretudo uma criança indefesa, é um crime horrendo.  

A força do amor vença o temor da morte


O Senhor pergunta, não uma, mas duas e três vezes o que já sabia: se Pedro O amava; e por três vezes ouve de Pedro repetir que O ama; e por três vezes faz a Pedro a mesma recomendação, de apascentar as suas ovelhas.

À tríplice negação corresponde a tríplice confissão, para que a língua não sirva menos ao amor que ao temor, e não pareça que a iminência da morte o obrigou a falar mais do que a presença da vida.

Seja serviço de amor apascentar o rebanho do Senhor como foi sinal de temor negar o Pastor. Os que apascentam as ovelhas de Cristo como se fossem suas e não de Cristo, mostram que não amam a Cristo mas a si mesmos. 

Contra esses, que também o Apóstolo censura dizendo que procuram os próprios interesses e não os de Cristo, estas palavras que o Senhor repete insistentemente são uma séria advertência: Amas-Me? Apascenta as minhas ovelhas.

Quer dizer: se Me amas, não penses em apascentar-te a ti mesmo, mas sim as minhas ovelhas: apascenta-as como minhas, não como tuas; procura nelas a minha glória e não a tua; a minha propriedade e não a tua; os meus interesses e não os teus; não sejas daqueles que nos tempos de perigo só se amam a si mesmos e tudo o que deriva deste princípio, que é a raiz de todo o mal. Os que apascentam as ovelhas de Cristo não se amem a si mesmos; não as apascentem como próprias, mas como de Cristo.

O defeito que mais devem evitar os que apascentam as ovelhas de Cristo consiste em procurar os interesses próprios e não os de Jesus Cristo, destinando ao proveito próprio aqueles por quem Cristo derramou o seu sangue.

O amor de Cristo deve crescer até atingir tal grau de ardor espiritual naquele que apascenta a suas ovelhas, que supere mesmo o natural temor da morte, que nos leva a não querer morrer, ainda que queiramos viver com Cristo.

Mas, por maior que seja o temor da morte, deve ser superado pela força do amor Àquele que, sendo a nossa vida, quis também padecer a morte por nós.

Com efeito, se na morte não houvesse nenhum sofrimento, não seria tão grande a glória dos mártires. Mas, se o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas, suscitou tantos mártires entre as suas ovelhas, quanto mais devem lutar pela verdade até à morte, e até ao sangue, contra o pecado, aqueles a quem o Senhor confiou a missão de apascentar as suas ovelhas, isto é, de as instruir e orientar?

Perante o exemplo da paixão de Cristo, e ao pensar em tantas ovelhas que já O imitaram, quem não compreende que os pastores devem ser os primeiros a imitar o Pastor? Na verdade, os mesmos pastores são também ovelhas do único rebanho, governado pelo único Pastor. De todos nós Ele fez suas ovelhas, por todos nós padeceu; e, para padecer por todos nós, Ele mesmo Se fez Cordeiro. 


Do Tratado de Santo Agostinho, bispo, sobre o Evangelho de São João
(Tr. 123, 5; CCL 36, 678-680) (Sec. V)

O latim é a melhor língua para o exorcismo?


A nova série de televisão, o Exorcista, baseado na série de filmes de terror do mesmo nome da década de 70, estreou na rede de TV FOX na sexta-feira, dia 23 de setembro, e provocou uma nova onda de fascinação pelo sobrenatural.

Em um artigo intitulado “O latim continua sendo a melhor linguagem para a Luta contra Satanás" para a página de cultura pop, Vice, o escritor Lance Higdon citou um comentário do exorcista da Diocese de São José (Estados Unidos), Pe. Gary Thomas – tirado de uma palestra dele em fevereiro–, na qual afirmou que “o diabo odeia o latim, porque é a linguagem universal da Igreja".

Até 2014, a tradução do rito do exorcismo ao inglês não havia sido aprovada pela Igreja. Quando perguntaram ao Pe. Thomas qual era o motivo, disse que, em sua experiência e depois de haver conversado com outros exorcistas, que embora o Vaticano aprovasse as traduções de rito em vários idiomas, “o latim parece ser mais eficaz”.

Entretanto, assegurou que o fato de que um exorcista seja um homem de Deus é, na verdade, muito mais importante do que a língua utilizada durante o rito.

"Muitas pessoas dizem que o latim é a língua mais poderosa para exorcismos. Eu acredito que o mais importante é que o exorcista seja um homem de Deus; essa é a arma mais eficaz".

São Nicolau


Nicolau é amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Sem dúvida alguma é o Santo mais popular da Igreja. Ele é Padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso, os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo. 

Filho de nobres, Nicolau nasceu na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. Foi consagrado Bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Segundo alguns historiadores, o Bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325. 

Após a morte dos seus pais, São Nicolau herdou uma grande fortuna a que começou a distribuir entre os pobres. Ele se empenhou em ajudar secretamente, para que ninguém pudesse agradecer-lhe. São inúmeras as histórias de milagres que cercam a vida de Nicolau. 

Após a sua ordenação, São Nicolau resolveu: "Até agora eu pude viver para mim mesmo e para a salvação da minha alma, mas daqui em diante todo o momento da minha vida deve ser dedicado aos outros." E esquecendo a si mesmo, o Santo abriu a porta de sua casa a todos e tornou-se o verdadeiro pai dos órfãos e pobres, defensor dos oprimidos e benfeitor a todos. 

Morreu no dia 06 de dezembro de 326, em Mira. O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, Bispo de Constantinopla, que no ano de 842, relatou todos os milagres atribuídos a Santo Nicolau. 

A tradição diz que Nicolau costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição que veio a sua fama de amigo das crianças. São Nicolau é a figura do querido Papai Noel. 



Senhor, pelos méritos de São Nicolau, concedei-me a graça da bondade e zelo para com os mais aflitos, necessitados e em especial para com as crianças. Que eu saiba aprofundar em mim os dons que me destes, colocando-os em prática. Livrai-me da omissão e da preguiça. Amém. 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Fantástico: O Show da Morte


Ontem, o Fantástico - O Show da Vida, apresentou uma reportagem unilateral, forçada e tendenciosa, claramente direcionada a induzir à aprovação do aborto no Brasil.

Débora Diniz apresentou números de uma pesquisa, digamos…, minimamente intrigante.

Segundo ela, uma em cada cinco mulheres até os quarenta anos teria abortado e, no último ano, o Brasil teria assistido silenciosamente o discreto espetáculo de 500 mil abortos clandestinos.

Curiosamente, dizia-se que o número de abortos no Brasil há dois anos era de 1,5 milhões, por ano. Então, se esses dados fossem verdadeiros, no Brasil estariam se fazendo hoje 1 milhão a menos de abortos! UMA REDUÇÃO DE 200%, POR ANO!!! Se, realmente fosse assim, em 3 ou 4 anos não teríamos mais abortos no Brasil!!

Eles perceberam que a MENTIRA do 1,5 milhões não cola mais!

Porém, esses números atuais, também, não são verdadeiros, como vou mostrar abaixo, mas não conseguem disfarçar que o número de abortos está caindo vertiginosamente no Brasil. Então, para enganar, é preciso mentir menos.

Deixemos de lado as já conhecidas declarações da promotora do aborto Adrianne Germain, que confessou o financiamento ao aborto clandestino por parte daqueles que militam pelo aborto legal -- ela mesma confessa ter feito isso! (Cf. Population and Reproductive Health. Oral History Project, Adrienne Germain Interviewed by Rebecca Sharple) --, e vamos direto aos números.

Se 500 mil mulheres praticassem o aborto clandestino no Brasil, deveríamos ter, segundo as mais recentes pesquisas (para as quais apenas metade das mulheres que praticam o aborto clandestino fazem a curetagem), pelo menos 250 mil curetagens ao ano pelo SUS, apenas por motivos de aborto provocado. Ora, como segundo a maior parte dos médicos, apenas 1/4 das curetagens (no máximo) seriam de mulheres que praticaram o aborto provocado, logo, o número total de curetagens deveria chegar a 1 milhão por ano.

Acontece que, no SUS, há apenas cerca de 200 mil curetagens ao ano, número que está caindo cada vez mais (10% ao ano, segundo dados do próprio dataSUS).