Em preparação
para a votação sobre o aborto em caso de crianças com microcefalia, no STF,
neste dia 7, o Fantástico já apresentou mais uma de suas reportagens
tendenciosas, com o objetivo de “dar uma forcinha” aos ministros e aos
proponentes da ação, com o objetivo de legalizar um crime bárbaro. Mas quem é a
antropóloga Débora Diniz, que teve todo espaço em rede nacional ontem, sem
direito a alguém que tivesse tempo para apresentar um outro ponto de vista
sobre o assunto?
O movimento
pró-aborto, é preciso admitir, tem táticas bem organizadas na
tentativa de levar a opinião pública a aceitar um ato tão maldoso como é um
aborto, ou seja, o massacre de um ser inocente no ventre materno. Uma destas
estratégias é promover o feminismo e, dentro do feminismo, dois diferentes
ramos: de um lado o feminismo radical, que tira a roupa e faz atos obscenos. De
outro, o feminismo “culto”, que fala manso e apresenta teses “científicas”.
Débora Diniz faz parte deste último grupo.
Ela é uma velha
conhecida dos pró-vidas. Uma militante insaciável pela legalização do
aborto. Suas pesquisas são tendenciosas nesta linha, partindo do
princípio que sua ideologia está certa, ou seja, que matar um bebê em gestação
é um direito (sic) e que deve ser não somente aceito, mas custeado por toda a
sociedade.
Débora Diniz já
traz no Curriculum, e na consciência, a morte de várias crianças com
anencefalia, pois foi ela quem deu entrada, no Supremo, em 2004, com a ADPF 54,
que resultou na legalização do aborto de crianças com esta síndrome, quando ela
era a presidente da ONG ANIS. Esta ONG, por sua vez, é parte do Consórcio
Latino Americano contra o Aborto Inseguro (CLACAI), um conglomerado de de
13 países da região, entre “provedores de abortos” (sic), grupos de
pesquisadores e organizações feministas, com a finalidade de estruturar o
organismo e planejar ações para aumentar o acesso ao aborto por meio de
medicamentos na região.
Assim que
irrompeu no país a calamidade do zika vírus e a consequente microcefalia,
Débora Diniz viu a oportunidade perfeita para novamente atacar, promovendo o
aborto via STF. Em suas próprias palavras: “”Somos uma organização que já fez
isso antes. E conseguiu. Estamos plenamente inspiradas para repetir (…)”
Mas Débora Diniz
não trabalha sozinha. Ela foi bolsista patrocinada financeiramente pela
poderosa (leia-se milionária!) Fundação MacArthur, uma das grandes
financiadoras do aborto no mundo que trabalha para, “promover a discussão e
demonstrar, com base em julgamentos anteriores, que se pode obter decisões da
justiça para interromper a gravidez no caso de sérias anomalias do feto” e que
“ tem ajudado a liderar um movimento feminista nacional debatendo sobre ética e
tecnologia reprodutiva e aborto” . Também a Fundação Ford, outra
multimilionária promotora do aborto no mundo, financiou seus materiais em áudio
e vídeo.