quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Cinco motivos para que não afaste o anjo da guarda da sua vida


“A Igreja confessa sua fé no Anjo da Guarda, venerando-os na liturgia com uma festa especial e recomendando procurar a sua proteção com uma oração frequente”, assinalou uma vez São João Paulo II em uma das suas catequeses acerca dos anjos. Confira a seguir cinco coisas que talvez não sabia ou não lembrava do seu Anjo da Guarda, cuja festa é celebrada no dia 2 de outubro.

1. Acompanha-nos desde a concepção

Cada ser humano, desde o momento de sua concepção, tem um Anjo da Guarda. Diz o Catecismo (336): “Desde o seu começo até a morte, a vida humana é acompanhada pela sua custódia e intercessão”. Do mesmo modo, acrescenta uma frase de São Basilio Magno: “Ninguém poderá negar que cada fiel tem ao seu lado um Anjo como protetor e pastor para conduzir sua vida”.

Com estas afirmações compreendemos que a missão do Anjo da Guarda é velar por cada pessoa, proteger dos perigos e guiar nossa vida a Cristo. Por isso, São João Maria Vianney (o Cura D’Ars) indicava: “Que feliz é esse Anjo da Guarda, pois acompanha a alma quando vai à Missa”.

2. Sua existência não é uma invenção nem um conto infantil, fundamenta-se na Bíblia

Na Bíblia, desde o Antigo Testamento existem várias passagens que mencionam a presença dos anjos que custodiam, como no Êxodo (23, 20-21): “Eu vou enviar um Anjo diante de ti, para que te proteja no caminho e te conduza até o lugar que te preparei. Respeita-o e escuta sua voz”.

Do mesmo modo, no Novo Testamento, Jesus diz (Mt 18,10): “Não desprezem a nenhum destes pequenos, porque lhes asseguro que seus Anjos no céu estão constantemente na presença do meu Pai celestial”.

3. São amigos próximos dos santos

Muitos santos deram testemunho da inseparável relação que tiveram com seus Anjos da Guarda. Entre eles, estão São Francisco de Sales, Santa Teresinha do Menino Jesus, São Pio de Pietrelcina, São Josemaria Escrivá, entre outros.

Dizem que Santa Francisca Romana (1384-1440), padroeira dos motoristas, teve a sorte de ver seu Anjo da Guarda, que velava por ela dia e noite. A Santa o descreve assim: “Era de uma beleza incrível, com uma pele mais branca que a neve e um rubor que superava a vermelhidão das rosas”.

“Seus olhos, sempre abertos olhando para o céu, o cabelo comprido e cacheado cor do ouro. Sua túnica era comprida até os pés e era branca um pouco azulada e, outras vezes, com brilhos avermelhados. Era tal a irradiação luminosa que o seu rosto emanava, que podia ler as matinas em plena meia-noite”. 

Imaculada Conceição da Santíssima Virgem


Neste dia, estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição.

A discussão sobre o nascimento Imaculado de Maria existia desde a Idade Média. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem.  Foi o Beato franciscano Duns Scoto (scôto) que deu as bases teológicas para o dogma. Ele afirmou que o Filho de Deus não poderia ter nascido de alguém marcado pelo pecado. Assim, a mãe de Jesus foi desde sempre livre de qualquer mancha de pecado. Nas aparições de Lourdes o dogma foi confirmado. De fato, Maria dirigiu-se a Bernardete dizendo: "Eu sou a Imaculada Conceição". 

Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano.

No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus cheia de graça, ainda no ventre materno. Mesmo tendo pais pecadores, a mãe de Jesus, por uma graça especial, foi preservada do pecado original, sem a mancha do orgulho e do desamor.

Nossa Senhora da Conceição é a padroeira de grande número de igrejas em todo o Brasil e no mundo. O tema da Imaculada é central no Advento, que se prepara para reviver o “mistério da Redenção”, antecipando os sinais dos novos tempos, como: A Encarnação do Verbo, a exultação do Precursor no seio materno, o “Magnificat” (magnífica), o “Glória” dos anjos, a alegria dos pastores e a luz dos magos.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!



Ó Virgem Imaculada, rogai por todos os vossos filhos e, em especial, por aqueles que sofrem, pelos que perderam a esperança, pelos que não conhecem o vosso Jesus. Intercedei por nós, querida Mãe, para que, através da oração, possamos experimentar o poder de Deus em nossas vidas.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Atenção: versão falsa e satânica da Medalha Milagrosa continua sendo espalhada

Saiba diferenciar a verdadeira Medalha Milagrosa das versões produzidas por grupos organizados contra a Igreja

Além das muito divulgadas versões satânicas dos terços, grupos organizados contra a Igreja têm produzido e difundido uma versão falsa e satânica da Medalha Milagrosa que Nossa Senhora nos deu através das aparições a Santa Catarina Labouré, no ano de 1830, em Paris.

Lamentavelmente, a falsa versão é muito divulgada e pode ser encontrada com facilidade em lojas católicas desavisadas.

A medalha falsa se distingue da original em vários elementos:

1) As estrelas não têm 5 pontas, mas 6.

2) O ‘M’ não está em posição reta, mas inclinada.

3) A cruz e o ‘M’ se cruzam de maneira oposta ao modo original.

4) Sobre os corações aparece de forma camuflada, como se fossem espinhos, o símbolo maçônico do compasso e da régua.

5) A espada do Coração de Maria, em vez de atravessar o Coração, está atrás dele.

6) A cruz tem forma estranha em seus braços, que não são retos nas partes finais: aparecem pontas ao final de cada lado da cruz.

7) Uma estrela com 6 pontas aparece sobre a cruz; na medalha original não há nenhuma estrela sobre ela, mas sim duas estrelas que aparecem em cada um dos lados superiores da cruz. O mesmo se nota na parte inferior da medalha.

Arquidiocese de Belo Horizonte assume a ideologia de gênero em suas diretrizes pastorais


A Arquidiocese de Belo Horizonte tem recolhido em suas orientações pastorais para os próximos cinco anos, a tese da ideologia de gênero para enfrentar seus compromissos de assistência à família.

O folheto "Projeto Evangelismo Proclamar a Palavra" relativiza a compreensão da instituição familiar, abrindo a configurações diferentes das naturais, e sugere que as pessoas podem ter "identidades sexuais" que não correspondam com aquela à qual nasceram.

O texto, de 31 páginas, apresenta dez prioridades pastorais e específicas às diretrizes a serem desenvolvidas pelos vários organismos eclesiais da arquidiocese. Há quatro parágrafos que tratam o compromisso pastoral com a família e dois deles estão presentes declarações que adotam a perspectiva da chamada ideologia de gênero.

Um dos parágrafos explica que "o casamento que as mulheres e os homens procuram, de acordo com a graça de Deus, corresponde à profundidade de sua vocação, tem valor para a Igreja e para a sociedade, e não restringe a compreensão da existência de outras configurações familiares oriundas de diversas situações sociais, culturais, econômicas e religiosas".

Em seguida afirma que, "então, se compreende que a família é a união de pessoas na consciência do amor, cuja força reside principalmente na sua capacidade de amar e ensinar a amar."

Ao definir a família como simples união de pessoas no amor e omitir que surge da união conjugal de um homem e uma mulher o documento aponta para uma interpretação muito mais ampla da instituição familiar e relativiza, no mesmo sentido que propõe Judith Butler. 

Papa: "Só a esperança cristã não desilude. Só ela dá o sorriso".


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 7 de dezembro de 2016


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Começamos hoje uma nova série de catequeses, sobre o tema da esperança cristã. É muito importante, porque a esperança não desilude. O otimismo desilude, a esperança não! Temos tanta necessidade, nesses tempos que parecem obscuros, em que tantas vezes nos sentimos perdidos diante do mal e da violência que nos circundam, diante da dor de tantos nossos irmãos. É necessária a esperança! Sentimo-nos perdidos e também um pouco desencorajados, porque nos encontramos impotentes e nos parece que esta escuridão nunca terá fim.

Mas não é preciso deixar que a esperança nos abandone, porque Deus, com o seu amor, caminha conosco. “Eu espero, porque Deus está comigo”: todos podemos dizer isso. Cada um de nós pode dizer: “Eu espero, tenho esperança, porque Deus caminha comigo”. Caminha e me leva pela mão. Deus não nos deixa sozinhos. O Senhor Jesus venceu o mal e nos abriu o caminho da vida.

E então, em particular, neste tempo de Advento, que é o tempo da espera, em que nos preparamos para acolher uma vez mais o mistério consolante da Encarnação e a luz do Natal, é importante refletir sobre esperança. Deixemo-nos ensinar pelo Senhor o que quer dizer esperar. Escutemos, portanto, as palavras da Sagrada Escritura, começando pelo profeta Isaías, o grande profeta do Advento, o grande mensageiro da esperança.

Na segunda parte do seu livro, Isaías se dirige ao povo com um anúncio de consolação:

“Consolai, consolai meu povo, diz vosso Deus.
Animai Jerusalém, dizei-lhe bem alto
que suas lidas estão terminadas,
que sua falta está expiada,
que recebeu, da mão do Senhor, 
pena dupla por todos os seus pecados.
Uma voz exclama: “Abri no deserto um caminho para o Senhor,
traçai reta na estepe uma pista para nosso Deus.
Que todo vale seja aterrado,
que toda montanha e colina sejam abaixadas:
que os cimos sejam aplainados,
que as escarpas sejam niveladas!”
Então a glória do Senhor manifestar-se-á;
todas as criaturas juntas apreciarão o esplendor,
porque a boca do Senhor o prometeu. (40, 1-2.3-5).

Deus Pai consola suscitando consoladores, a quem pede para animar o povo, os seus filhos, anunciado que terminou a tribulação, terminou a dor, e o pecado foi perdoado. É isso que cura o coração aflito e com medo. Por isso o profeta pede para preparar o caminho do Senhor, abrindo-se aos seus dons e à sua salvação.

O encanto da tua palavra inspire confiança ao povo


Recebeste o ofício sacerdotal e, sentado à popa da Igreja, governas a barca contra a fúria das ondas. Segura bem o timão da fé, para que não te inquietem as violentas tempestades deste mundo. O mar é, sem dúvida, grande e espaçoso, mas não temas: Ele a fundou sobre os mares e a consolidou sobre as águas.

Por isso, a Igreja do Senhor, edificada sobre a pedra apostólica, mantém-se segura entre os escolhos do mundo e, apoiada em tão sólido fundamento, permanece firme contra as investidas do mar em tempestade. Vê-se envolvida pelas ondas, mas não abalada; e embora muitas vezes os elementos deste mundo a sacudam com grande fragor, ela oferece aos navegantes cansados um porto seguro de salvação. Ela flutua no mar, mas navega também pelos rios, sobre aqueles rios de que se diz no salmo: Os rios levantam a sua voz. São os rios que brotam do coração daqueles que beberam da água de Cristo e receberam o Espírito de Deus. Quando transbordam de graça espiritual, estes rios levantam a sua voz.

Há também um rio que corre para os seus santos como uma torrente. Há um rio que alegra com as suas águas a alma tranquila e pacífica. Quem receber da plenitude deste rio, como João Evangelista, Pedro e Paulo, levanta a sua voz; e do mesmo modo que os Apóstolos difundiram até aos confins da terra a voz da pregação evangélica, também o que recebe deste rio começará a anunciar o Evangelho do Senhor Jesus. Recebe também tu da plenitude de Cristo, para que se faça ouvir também a tua voz. Recebe a água de Cristo, essa água que louva o Senhor. Recolhe a água dos numerosos lugares em que a deixam cair as nuvens dos Profetas.

Quem recolhe a água dos montes ou a tira e bebe das fontes, pode enviar o seu orvalho como as nuvens. Enche, portanto, o teu coração com esta água, para que a terra da tua alma seja regada e tenhas a fonte em tua própria casa.

Quem muito lê e entende, enche-se com aquilo que lê; e quem está cheio pode regar os demais; por isso, diz a Escritura: Se as nuvens estão cheias, derramarão chuva sobre a terra.

As tuas pregações sejam fluentes, puras e claras, de modo que a tua exortação moral se infunda suavemente no coração dos ouvintes e o encanto da tua palavra inspire a confiança do povo; deste modo ele te seguirá voluntariamente para onde o conduzires.

Os teus discursos estejam cheios de inteligência. Neste sentido diz Salomão: Os lábios do sábio são as armas da sabe­doria; e noutro lugar: O pensamento dirija os teus lábios, isto é, os teus sermões brilhem pela sua clareza e inteligência, os teus discursos e as tuas explicações não precisem de sentenças alheias mas sejam capazes de se defender por si mesmas; enfim não saia da tua boca nenhuma palavra inútil e sem sentido.


Das cartas de Santo Ambrósio, bispo
(Epist. 2, 1-2. 4-5. 7: PL 16 [ed. 1845], 847-881) (Sec. IV)

Os anjos falam?


Discorrer sobre anjos pareceria extravagante e pueril até alguns anos atrás. Não obstante, o tema está de volta com toda a força, em plena era do materialismo.

Junto com o renovado interesse pelas criaturas angélicas, muitas fantasias e erros se acrescentam àquilo que a Igreja ensina a respeito delas. Não é nossa intenção analisá-los aqui. Propomo-nos apenas investigar um tema que move em extremo nossa curiosidade, na tentativa de rasgar um pouco o véu que nos oculta o mundo dos puros espíritos: como eles se comunicam?

Seres imateriais, mas compostos

Que os anjos são seres imateriais é algo hoje aceito pacificamente, embora não seja fácil de compreender. Temos tendência a “antropomorfizar” sua vida, transpondo para o plano celeste as circunstâncias de nossa existência terrena. Entretanto, nada há de mais distante da realidade.

Por isso mesmo, nos primeiros séculos da Igreja, o debate sobre a existência de um “corpo angélico” causou controvérsias entre os entendidos, e mesmo entre santos. Uma corrente teológica muito numerosa – na qual se inclui São Boaventura – defendia a tese de que os entes angélicos têm, em sua composição, alguma “matéria espiritual”, um corpo etéreo, extremamente sutil. Pois, argumentavam os defensores dessa corrente, como explicar sua individuação, contingência, o fato de serem criaturas compostas e estarem delimitados?1 Mais ainda: se os anjos são puros espíritos, não seriam totalmente simples?2 Como distingui-los de Deus?

A questão veio a ser esclarecida por um dos maiores luminares do pensamento: São Tomás de Aquino. Com singeleza e objetividade, ele clarificou ideias abstrusas e precisou conceitos ambíguos – às vezes, quase diríamos, infantis.

Notemos de passagem que ele foi apropriadamente cognominado de Doutor Angélico, título utilizado pela primeira vez por Santo Antonino de Florença (1389-1459)3 e depois consagrado por São Pio V na bula Mirabilis Deus, de 1567, “talvez pelas suas virtudes, de modo particular pela sublimidade do pensamento e pureza da vida”, como observa o Papa Bento XVI.4

Na Suma Teológica, São Tomás dedica todo um tratado ao tema dos anjos, discorre sobre eles também no tratado De Substantiis Separatis, no II Livro das Sentenças e em De Veritate, além de fazer esclarecedoras menções em várias outras obras.

De início, discordou da necessidade de haver um corpo angélico, assinalando que o conceito de “matéria espiritual” é de si contraditório e insustentável. Tal afirmação foi uma das que mais causaram polêmica no seu tempo e quase levou o Bispo de Paris, Étienne Tempier, a condená- lo como herege.

De outro lado, assinalou que todos os seres criados são necessariamente contingentes e compostos. No caso dos entes corporais, há uma composição de matéria e forma. Mas existe uma composição anterior, inerente a toda criatura, a de essência e ato de ser (ou existência). Uma está para o outro numa relação de potência e ato.5 Dessa maneira, embora nos anjos não haja matéria, são eles também compostos: sua essência se distingue realmente de seu ato de ser.

Ora, Deus é ato puro; n’Ele há identidade de essência e existência. Ele, explica o padre Bandera, “é absolutamente simples, e n’Ele não há nenhum tipo de composição. As criaturas não alcançam nunca a simplicidade própria de Deus e, consequentemente, implicam alguma composição. Mas para explicar esta composição não é necessário recorrer à matéria; a composição original, aquela inerente à criatura enquanto tal, é a de essência e existência”.6

Os anjos têm o ser por participação no Ser divino. Não existiam desde sempre, mas receberam em determinado momento o dom da existência, criados do nada. Isso, segundo a doutrina inovadora de São Tomás, já é suficiente para distinguir a criatura do Criador.7

Ficava assim resolvido por São Tomás o problema referente à natureza angélica: uma criatura, por mais excelente que seja, é composta pelo menos de essência e existência; no Criador, a existência é idêntica à essência. 

Santo Ambrósio


Ambrósio nasceu no ano de 340. Desde jovem apresentou dotes cívicos, o que fez dele o prefeito da província romana aos 35 anos de idade. Ainda era apenas catecúmeno quando foi aclamado bispo de Milão por aclamação popular. Precisou então ser batizado imediatamente para poder assumir o bispado. Ainda não sabia muita coisa da religião cristã e por isso dedicou-se sobretudo ao estudo das sagradas escrituras. 

Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota atenção de todos. A atividade diária de Ambrósio era dirigida antes de tudo à orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana. 

Nos seus célebres “Comentários Exegéticos”, antes de serem reunidos em volumes, tinham sido pregados à comunidade cristã de Milão. Aí encontramos o tom familiar do pastor que se dirige com amável simplicidade ao seu rebanho. Sente-se aí palpitar o coração de um grande bispo, que consegue suscitar a comoção nos ouvintes com argumentações carregadas de emotividade e de interesse. 

Graças as suas qualidades pessoais ficou conhecido como “apóstolo da amizade”. Ambrósio faleceu no dia 4 de abril de 397.

Santo Ambrósio usou as qualidade de organizador e administrador para o bem da Igreja, a ponto de merecer o título de grande Doutor e Padre do Cristianismo do Ocidente. Ele não era apenas um intelectual, mas também um ótimo administrador da comunidade cristã a ele confiada. Santo Ambrósio, como homem de Deus, partilhou sua riqueza material e espiritual com o povo; pai carinhoso e tão grande orador que teve papel importante no serviço ao evangelho de Cristo.



Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Ambrósio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.