quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Arquidiocese de Belo Horizonte nega adesão à Ideologia de Gênero nas Diretrizes Pastorais


A Arquidiocese de Belo Horizonte, em um comunicado enviado à nossa redação negou que assumiu a ideologia de gênero em suas diretrizes pastorais e disse que o documento "Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra" foi mal interpretado. 

A Arquidiocese esclareceu que as informações contidas na matéria publicada inicialmente no site InfoCatólica e posteriormente traduzidas e publicadas no site † iCatolica.com não condizem com as orientações do Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra e que os “trechos destacados estão descontextualizados, interpretados de modo a não traduzir o que realmente estabelece o Projeto de Evangelização”.

A nota afirrma ainda que “a Arquidiocese de Belo Horizonte partilha a convicção de que o Matrimônio é a união entre homem e mulher”, e que, conforme orientação do Papa Francisco, “busca acolher e acompanhar, sem exclusões e julgamentos, dando testemunho da misericórdia de Deus”.

Disse ainda estar “à disposição para apresentar, de modo devidamente contextualizado, o Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra”, em seguida, mencionou alguns artigos de dom Walmor que contestam a chamada ideologia de gênero que podem ser lidos a seguir:




Confira abaixo a nota na íntegra: 

Vaticano reafirma que os homossexuais não devem ser ordenados padres


Em um novo documento sobre o sacerdócio, a Congregação do Vaticano para o Clero tem reiterado que os homens com "tendências homossexuais profundamente enraizadas" não devem ser admitidos aos seminários católicos e, portanto, não devem se tornar padres católicos. Muitas outras coisas são também encontradas no novo documento.

Essa posição foi inicialmente indicada pela Congregação para a Educação Católica, em 2005, mas foi reafirmada em um documento divulgado na quarta-feira.

O novo documento, no entanto, não é restrito à questão dos padres homossexuais. Trata-se de muito mais, a partir do valor das vocações indígenas e de imigrantes para a importância da admissão de futuros sacerdotes contra a infecção por "clericalismo".

O novo texto, intitulado “O Dom da vocação sacerdotal”, foi datado de quinta-feira, 8 dezembro, festa da Imaculada Conceição, e feriado na Itália. O texto completo pode ser encontrado aqui.

A seção sobre os homens que aceitam que experimentam atração pelo mesmo sexo atrai a maioria do seu conteúdo a partir de uma Instrução sobre os critérios de discernimento vocacional acerca das pessoas com tendências homossexuais e da sua admissão ao Seminário e às Ordens Sacras, lançado pela Congregação para a Educação Católica, em 2005, logo após a eleição do Papa emérito Bento XVI.

"Se um candidato pratica a homossexualidade ou apresenta tendências homossexuais profundamente arraigadas, seu diretor espiritual, bem como o seu confessor têm o dever de dissuadi-lo na consciência de desistir a prosseguir no sentido de ordenação", o documento divulgado esta semana, diz, em uma citação direta do texto de onze anos atrás.

Assim como o anterior documento foi aprovado por Bento XVI, aquele divulgado esta semana foi aprovado pelo Papa Francisco. No entanto, em nenhum dos casos foram os documentos assinados pelo pontífice, mas pelos chefes de departamento do Vaticano por trás dele.

Neste caso foi o cardeal italiano Benamino Stella, prefeito da congregação, Dom Joel Mercier, Dom Jorge Carlos Patron Wong e o monsenhor Antonio Neri.

O documento diz que quando se trata de homens homossexuais que querem entrar no seminário, ou descobrem que têm "tendências homossexuais" durante os anos de formação, a Igreja "embora respeitando profundamente as pessoas em questão, não pode admitir ao Seminário e às Ordens sagradas aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada 'cultura gay'".

Ele também diz que a Igreja não pode ignorar as "consequências negativas que podem derivar da ordenação de pessoas com tendências homossexuais profundamente arraigadas".

O documento, de novo, tomando muito do seu conteúdo daquele emitido em 2005, faz uma exceção para os casos em que as "tendências homossexuais" são apenas "a expressão de um problema transitório - por exemplo, o de uma adolescência ainda não superados".

Em qualquer caso, no entanto, as normas indicam que tais tendências devem ser superadas, pelo menos, três anos antes da Ordenação diaconal.

Como o documento de 2005, que estipula que os homens com "tendências profundamente homossexuais” não são elegíveis para o sacerdócio, muitos seminários e programas de formação nas ordens religiosas têm interpretado a sua linguagem para excluir apenas os candidatos incapazes de celibato ou profundamente comprometidos com o ativismo dos direitos homossexuais, ao invés de uma proibição geral de todos os candidatos homossexuais.

Resta saber como serão aplicadas as orientações recentemente publicadas. 

Advento: o que você está esperando?


Quem não se comove ao ver uma mãe abraçando seu filho recém-nascido? A gravidez é motivo de grande alegria. Cada criança que nasce é um verdadeiro milagre. Amor semeado, cresce, cresce, cresce. E quando nasce, Deus fica feliz. Dá gargalhadas de alegria: “- Luz! Luz! Luz!”, grita Ele sorridente. -“Luz para iluminar o mundo!” Quem espera um bebê pode ter muitos medos mas o amor cobre uma multidão de temores e a ansiedade de ver chegar a criança não cabe no peito.

E essa espera da mãe? De nove meses, semana após semana, contando os dias, as horas, sofrendo as dores de parto, esperando aquele momento único de abraçar o fruto do seu ventre? Noites em vigília. Quantas vezes deve ter ouvido o título deste texto: “o que você está esperando?” E lá se iniciava o relato da história de uma vida. Quanta esperança renasce nos lares após o nascimento de um bebê.

E se essa criança for o Salvador? Esse evento natalício não só alegra a mãe, o pai, mas toda a humanidade. Sim, Ele já nasceu entre nós. Deus de Deus. Luz da luz. Jesus Cristo, 100% homem, igual a nós em tudo, menos no pecado, não é apenas um personagem que dividiu a história ou um profeta que fez muitos milagres em vida. O que já seria algo esplêndido. Jesus, o bebê que nasceu no ventre da Virgem Maria em Nazaré é 100% Deus.

E o advento é o tempo litúrgico onde relembramos e celebramos o nascimento de Nosso Salvador Jesus Cristo, a chegada do Messias entre nós. Conforme escreveu Romano Guardini, “a nossa salvação baseia-se numa vinda”. E é uma dupla espera, porque ao passo que queremos celebrar e fazer memória de algo tão importante para toda a humanidade, continuamos esperando a sua segunda vinda gloriosa. Essa espera continua. E ficar esperando não pode significar apatia. Inércia. Precisamos estar vigilantes, como sentinelas da manhã. Bem disse o poeta Cassiano Ricardo,”sei que é preciso prestigiar a esperança, numa sala de espera. Mas sei também que espera significa luta e não, apenas, esperança sentada. Não abdicação diante da vida. A esperança nunca é a forma burguesa, sentada e tranquila da espera. Nunca é figura de mulher do quadro antigo. Sentada, dando milho aos pombos”.

Não dá pra ficar parado deixando a vida passar em nossa frente como numa pracinha. Tudo em nosso tempo é fast. A comida. Fast food, os relacionamentos. Fast love. Tudo é rápido demais, passageiro, descartável. O tempo passa, o tempo voa e no ritmo da pós- modernidade, caminhamos apressados com tudo o que fazemos. Há pressa na fila do banco, na mesa de casa, no trânsito, até na hora de ir à missa. Seguimos cantando a música do homem fragmentado, que vive aos pedaços. Nos distanciamos de nossa inteireza e valores. É preciso parar um pouco. Olhar pra si mesmo. Olhar para o lado. Olhar para os outros. 

Ó Virgem, pela tua bênção é abençoada toda a criatura


O céu, as estrelas, a terra, os rios, o dia e a noite, e tudo quanto está sujeito ao poder ou ao serviço dos homens se alegram, Senhora, porque, tendo perdido a sua antiga nobreza, foram em certo modo ressuscitados por meio de Ti e dotados de uma graça nova e inefável. Todas as coisas se encontravam como mortas, por terem perdido a sua dignidade original de servir o domínio e o uso daqueles que louvam a Deus, para que tinham sido criadas; encontravam-se esmagadas pela opressão e desfiguradas pelo abuso que delas faziam os servos dos ídolos, para os quais não tinham sido criadas. Agora, porém, como que ressuscitadas, felicitam a Maria, ao verem-se governadas pelo domínio e honradas pelo uso daqueles que louvam o Senhor. 

Perante esta nova e inestimável graça, todas as coisas exultam de alegria, ao sentir que Deus, seu Criador, não só as governa invisivelmente, lá do alto, mas também está visivelmente presente no meio delas e as santifica com o uso que delas faz. Tão grandes bens procedem do fruto bendito do ventre sagrado da Virgem Maria. Pela plenitude da tua graça, o que estava cativo na região dos mortos exulta de alegria ao ver-se libertado, e o que estava ainda no mundo regozija-se ao sentir-se renovado. Pelo poder do Filho glorioso da tua gloriosa virgindade, os justos, que morreram antes da sua morte vivificadora, alegram-se ao ver destruído o seu cativeiro, e os Anjos regozijam-se ao ver restaurada a sua cidade quase em ruínas. 

Ó Mulher cheia de graça, superabundante de graça, a tua plenitude transborda para a criação inteira e a faz reverdescer. Virgem bendita, entre todas as coisas bendita, pela tua bênção é abençoada toda a natureza, não só a criatura pelo Criador, mas também o Criador pela criatura.Deus entregou a Maria o seu próprio Filho, o seu Filho Unigénito, igual a Si, a quem amava de todo o coração como a Si mesmo. 

No seio de Maria, Deus formou o Filho, não distinto, mas o mesmo, para que realmente fosse um e o mesmo o Filho de Deus e de Maria. Tudo o que nasce é criatura de Deus, e Deus nasce de Maria. Deus criou todas as coisas, e Maria gerou a Deus. Deus, que criou todas as coisas, fez-Se a Si mesmo por meio de Maria. E deste modo refez tudo o que tinha feito. Ele, que pôde fazer todas as coisas do nada, não quis refazer sem Maria o que tinha sido arruinado. Por esta razão, Deus é o Pai das coisas criadas, e Maria a mãe das coisas recriadas. Deus é o Pai a quem se deve a constituição do mundo, e Maria a mãe a quem se deve a sua restauração. Pois Deus gerou Aquele por quem tudo foi feito, e Maria deu à luz Aquele por quem tudo foi salvo. Deus gerou Aquele fora do qual nada existe, e Maria deu à luz Aquele sem o qual nada subsiste. Verdadeiramente o Senhor está contigo, pois quis que toda a criatura reconhecesse que deve a Ti, com Ele, tão grande benefício.


Das Meditações de Santo Anselmo, bispo
(Oratio 52: PL 158, 955-956) (Sec. XII)

Cinco motivos para que não afaste o anjo da guarda da sua vida


“A Igreja confessa sua fé no Anjo da Guarda, venerando-os na liturgia com uma festa especial e recomendando procurar a sua proteção com uma oração frequente”, assinalou uma vez São João Paulo II em uma das suas catequeses acerca dos anjos. Confira a seguir cinco coisas que talvez não sabia ou não lembrava do seu Anjo da Guarda, cuja festa é celebrada no dia 2 de outubro.

1. Acompanha-nos desde a concepção

Cada ser humano, desde o momento de sua concepção, tem um Anjo da Guarda. Diz o Catecismo (336): “Desde o seu começo até a morte, a vida humana é acompanhada pela sua custódia e intercessão”. Do mesmo modo, acrescenta uma frase de São Basilio Magno: “Ninguém poderá negar que cada fiel tem ao seu lado um Anjo como protetor e pastor para conduzir sua vida”.

Com estas afirmações compreendemos que a missão do Anjo da Guarda é velar por cada pessoa, proteger dos perigos e guiar nossa vida a Cristo. Por isso, São João Maria Vianney (o Cura D’Ars) indicava: “Que feliz é esse Anjo da Guarda, pois acompanha a alma quando vai à Missa”.

2. Sua existência não é uma invenção nem um conto infantil, fundamenta-se na Bíblia

Na Bíblia, desde o Antigo Testamento existem várias passagens que mencionam a presença dos anjos que custodiam, como no Êxodo (23, 20-21): “Eu vou enviar um Anjo diante de ti, para que te proteja no caminho e te conduza até o lugar que te preparei. Respeita-o e escuta sua voz”.

Do mesmo modo, no Novo Testamento, Jesus diz (Mt 18,10): “Não desprezem a nenhum destes pequenos, porque lhes asseguro que seus Anjos no céu estão constantemente na presença do meu Pai celestial”.

3. São amigos próximos dos santos

Muitos santos deram testemunho da inseparável relação que tiveram com seus Anjos da Guarda. Entre eles, estão São Francisco de Sales, Santa Teresinha do Menino Jesus, São Pio de Pietrelcina, São Josemaria Escrivá, entre outros.

Dizem que Santa Francisca Romana (1384-1440), padroeira dos motoristas, teve a sorte de ver seu Anjo da Guarda, que velava por ela dia e noite. A Santa o descreve assim: “Era de uma beleza incrível, com uma pele mais branca que a neve e um rubor que superava a vermelhidão das rosas”.

“Seus olhos, sempre abertos olhando para o céu, o cabelo comprido e cacheado cor do ouro. Sua túnica era comprida até os pés e era branca um pouco azulada e, outras vezes, com brilhos avermelhados. Era tal a irradiação luminosa que o seu rosto emanava, que podia ler as matinas em plena meia-noite”. 

Imaculada Conceição da Santíssima Virgem


Neste dia, estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição.

A discussão sobre o nascimento Imaculado de Maria existia desde a Idade Média. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem.  Foi o Beato franciscano Duns Scoto (scôto) que deu as bases teológicas para o dogma. Ele afirmou que o Filho de Deus não poderia ter nascido de alguém marcado pelo pecado. Assim, a mãe de Jesus foi desde sempre livre de qualquer mancha de pecado. Nas aparições de Lourdes o dogma foi confirmado. De fato, Maria dirigiu-se a Bernardete dizendo: "Eu sou a Imaculada Conceição". 

Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano.

No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus cheia de graça, ainda no ventre materno. Mesmo tendo pais pecadores, a mãe de Jesus, por uma graça especial, foi preservada do pecado original, sem a mancha do orgulho e do desamor.

Nossa Senhora da Conceição é a padroeira de grande número de igrejas em todo o Brasil e no mundo. O tema da Imaculada é central no Advento, que se prepara para reviver o “mistério da Redenção”, antecipando os sinais dos novos tempos, como: A Encarnação do Verbo, a exultação do Precursor no seio materno, o “Magnificat” (magnífica), o “Glória” dos anjos, a alegria dos pastores e a luz dos magos.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!



Ó Virgem Imaculada, rogai por todos os vossos filhos e, em especial, por aqueles que sofrem, pelos que perderam a esperança, pelos que não conhecem o vosso Jesus. Intercedei por nós, querida Mãe, para que, através da oração, possamos experimentar o poder de Deus em nossas vidas.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Atenção: versão falsa e satânica da Medalha Milagrosa continua sendo espalhada

Saiba diferenciar a verdadeira Medalha Milagrosa das versões produzidas por grupos organizados contra a Igreja

Além das muito divulgadas versões satânicas dos terços, grupos organizados contra a Igreja têm produzido e difundido uma versão falsa e satânica da Medalha Milagrosa que Nossa Senhora nos deu através das aparições a Santa Catarina Labouré, no ano de 1830, em Paris.

Lamentavelmente, a falsa versão é muito divulgada e pode ser encontrada com facilidade em lojas católicas desavisadas.

A medalha falsa se distingue da original em vários elementos:

1) As estrelas não têm 5 pontas, mas 6.

2) O ‘M’ não está em posição reta, mas inclinada.

3) A cruz e o ‘M’ se cruzam de maneira oposta ao modo original.

4) Sobre os corações aparece de forma camuflada, como se fossem espinhos, o símbolo maçônico do compasso e da régua.

5) A espada do Coração de Maria, em vez de atravessar o Coração, está atrás dele.

6) A cruz tem forma estranha em seus braços, que não são retos nas partes finais: aparecem pontas ao final de cada lado da cruz.

7) Uma estrela com 6 pontas aparece sobre a cruz; na medalha original não há nenhuma estrela sobre ela, mas sim duas estrelas que aparecem em cada um dos lados superiores da cruz. O mesmo se nota na parte inferior da medalha.

Arquidiocese de Belo Horizonte assume a ideologia de gênero em suas diretrizes pastorais


A Arquidiocese de Belo Horizonte tem recolhido em suas orientações pastorais para os próximos cinco anos, a tese da ideologia de gênero para enfrentar seus compromissos de assistência à família.

O folheto "Projeto Evangelismo Proclamar a Palavra" relativiza a compreensão da instituição familiar, abrindo a configurações diferentes das naturais, e sugere que as pessoas podem ter "identidades sexuais" que não correspondam com aquela à qual nasceram.

O texto, de 31 páginas, apresenta dez prioridades pastorais e específicas às diretrizes a serem desenvolvidas pelos vários organismos eclesiais da arquidiocese. Há quatro parágrafos que tratam o compromisso pastoral com a família e dois deles estão presentes declarações que adotam a perspectiva da chamada ideologia de gênero.

Um dos parágrafos explica que "o casamento que as mulheres e os homens procuram, de acordo com a graça de Deus, corresponde à profundidade de sua vocação, tem valor para a Igreja e para a sociedade, e não restringe a compreensão da existência de outras configurações familiares oriundas de diversas situações sociais, culturais, econômicas e religiosas".

Em seguida afirma que, "então, se compreende que a família é a união de pessoas na consciência do amor, cuja força reside principalmente na sua capacidade de amar e ensinar a amar."

Ao definir a família como simples união de pessoas no amor e omitir que surge da união conjugal de um homem e uma mulher o documento aponta para uma interpretação muito mais ampla da instituição familiar e relativiza, no mesmo sentido que propõe Judith Butler.