quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A tranquilidade dos pecadores dentro de nossas igrejas


São Paulo diz que a fé entra pelos ouvidos. E a conversão se dá com o acolhimento e adesão à Palavra de Deus.

Só existe conversão sincera e verdadeira quando deixamos o pecado que nos separa de Deus e nos dispomos a obedecer os mandamentos seguindo o que Cristo determinou.

Porém o que acontece hoje em boa parte de nossas Igrejas é que a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo não tem sido pregada, de modo que grande parte das pessoas que têm vivido em pecado permanece nessa situação sem serem incomodadas…

Os amasiados (que vivem juntos sem serem casados) vão à missa e não sentem necessidade de mudar, pois: ou não se fala da gravidade desse pecado ou se apresenta um “deus misericordioso” que não se importa com isso… maçons, espíritas, adeptos de falsas crenças vão à missa e permanecem tranquilos nestes seguimentos; os que assistem novelas e BBBs, os que frequentam carnavais, discotecas e bailes mundanos vão à Igreja e continuam tranquilos em suas diversões lascivas… os que têm namoro escandaloso, os que consomem pornografia, os jovens que têm o hábito de “ficar”, também não são incomodados… os que apoiam e/ou votam em partidos abortistas como o PT, PCdoB, PV, PSOL e outras porcarias do gênero, vão à missa, muitos até comungam e acham isso perfeitamente normal… muitas moças e mulheres se habituaram ir às igrejas com vestes indecentes, decotadas, sensuais, etc., pois ninguém lhes diz nada…

Nunca foi tão atual a exclamação de Deus: “Meu povo se perde por falta de conhecimento” (Os. 4,6).

Porque muitas pessoas, mesmo indo às missas, não mudam de vida e continuam em seus pecados? Porque permanecem tranquilas em seus erros e até se acham “boas cristãs” pelo fato de terem alguma prática religiosa? Porque mesmo indo à Igreja não se convertem?

A maior parte não muda de vida e permanece tranquila em seus pecados porque a verdade não lhes tem sido pregada a partir dos púlpitos de nossas igrejas… grande parte das pessoas permanecem em seus pecados porque seus sacerdotes não as confronta com a verdade da Palavra de Deus nem denunciam seus pecados para que se arrependam, se confessem e se convertam.

Falta a verdade… falta uma pregação clara que mostre o que é certo e o que é errado, o que é coerente ou não com a fé que professamos… falta a caridade verdadeira que leva a se preocupar mais com o bem e salvação das ovelhas do quem com o próprio bem estar.

Santa Francisca Xavier Cabrini


Chamada por Pio XII de “heroína dos tempos modernos”, Santa Francisca nasceu em Sant’Angelo de Lódi, na Lomabardia, Itália, em 1850. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabríni e Estela Oldini, recebeu no batismo o nome de Maria Francisca, ao qual mais tarde ajuntou o de Xavier, pelo seu amor e veneração ao apóstolo das Índias.

Aos 11 anos fez voto de castidade. Seguiu a carreira do magistério com as religiosas Filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde.

Exerceu durante dois anos o cargo de professora primária em Vidardo e durante três anos dedicou-se na sua terra à instrução religiosa da juventude e ao tratamento dos enfermos e daqueles que eram atingidos pela peste. Aos 23 anos tentou mais uma vez ser religiosa nas Filhas do Sagrado Coração, mas de novo obteve uma negativa.

Após isso, Santa Francisca transladou-se à “Casa da Providência” em Codogno, a fim de a reformar, pois estava em franca decadência. Fez a profissão em 1877 e a partir disso, em meio a grandes tribulações e sofrimentos, ela encontrou as sete primeiras companheiras de sua futura Obra.

Três anos mais tarde, fundou uma nova Congregação religiosa. A 10 de novembro de 1880 alojou-se, com sete companheiras, num desmantelado Convento franciscano, onde, a 14 do mesmo mês, deu princípio ao novo Instituto, com a inauguração de uma capela em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Um mês mais tarde, a sua Obra recebia a aprovação episcopal. Francisca contava então 30 anos.

Enquanto se dedicava com as companheiras à educação das meninas e à catequização dos rapazes, foi compondo as regras do seu Instituto, obra de prudência sobre-humana, que recebeu aprovação episcopal em 1881 e a definitiva da Santa Sé em 1907. Em 1884, com 7 anos de vida, a Obra já contava com cinco casas.

Em 1887, partiu para Roma onde, a princípio, só encontrou dificuldades e portas fechadas até que, com fé, simplicidade e perseverança, Santa Francisca obteve a autorização do Cardeal Vigário para construir uma escola gratuita para pobres fora da Porta Pia e um asilo infantil na Sabina, em Aspra.

O problema da emigração italiana para a América do Norte preocupava o então Bispo de Placença, Mons. Scalabrini, que pediu à serva de Deus algumas das suas religiosas para irem socorrer aqueles desamparados. Mas a virtuosa fundadora não se decidia a responder, pois pensava nas Missões do Oriente. Foi então consultar o Papa Leão XIII que, após ouvir Francisca, concluiu: “Não ao Oriente mas ao Ocidente”. E desde esse momento ficou decidida a sua partida para Nova Iorque, a qual veio realizar pela primeira vez em 1889.

Quase aos 40 anos de idade, começa uma série ininterrupta de viagens, percorrendo a América inteira, transpondo a cavalo a Cordilheira dos Andes, sendo por toda parte conhecida como a “Mãe dos emigrados”. Ia de casa em casa, a procura da ovelha perdida, do enfermo e da criança ignorante. Lutou denotadamente contra a fome, as enfermidades e a própria morte.

Em 1912 fez a sua última viagem de Roma a Nova Iorque. A santa fundadora das Missionárias do Sagrado Coração morreu em Illinois, perto de Chicago, a 22 de dezembro de 1917, com 67 anos de idade. Igual era o número das casas que então deixara fundadas e que em 1938 subiam a mais de 100, com cerca de 4.000 religiosas.

A fama das suas virtudes e os prodígios por ela operados fizeram que logo após a morte se começasse o processo da sua beatificação, que veio a se realizar em 1938. Foi canonizada pelo Papa Pio XII a 7 de julho de 1946.


Ó Santa Francisca Xavier Cabrini, tu que depuseste toda a tua confiança no Coração de Jesus e nele encontraste o segredo de toda perfeição e a força que te fez Apóstola do Evangelho no mundo da Glória do Céu, vela benignamente por mim que com toda a fé recorro à tua intercessão.

Tu, cujo coração materno suavizou as aflições espirituais e temporais de tantos nossos irmãos exilados neste mundo, sê também propícia a mim, peregrino no caminho da vida e alcança-me do coração dulcíssimo de Jesus, todas as graças espirituais necessárias para chegar à Pátria do Céu.

Ouve, ó Santa Francisca Xavier Cabrini, a minha prece ardente, concede-me a graça de que tanto careço (pedir a graça desejada) e faze com eu possa unir-me ao exército de almas que por tua intercessão, louvam reconhecidas a Deus.

Rogai por nós Santa Francisca Xavier Cabrini, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Santa Francisca Xavier Cabríni, rogai por nós!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Mais de 50 imagens sacras foram profanadas na Alemanha


Até agora, 50 estátuas de Cristo, da Virgem Maria e dos santos foram desfiguradas e destruídas depois de uma onda de crimes cometidos em várias cidades da Alemanha.

Os ataques às imagens religiosas foram revelados em 8 de dezembro em um relatório da emissora estatal ‘Westdeutscher Rundfunk’ (WDR) através do programa de notícias ‘Lokalzeit Münsterland’.

Segundo o relatório, as estátuas da região de Münster, no oeste do país, foram alvo de uma série de atos de vandalismo durante meses, incluindo uma imagem de Jesus com a cabeça cortada e membros cordados.


Mirko Stein, da polícia de Münster, disse ao canal de notícias que “muitas pessoas do bairro onde se encontram as esculturas danificadas estão surpresas e assustadas".

“Baseado na intensidade dos atos do perpetrador, é possível concluir que este ato tem uma origem religiosa”, acrescentou. Por outro lado, um criminalista alemão chamado Christian Pfeifer acredita que os crimes foram cometidos por alguém que está “furioso” e “odeia a Igreja".

Papa fala da encarnação de Cristo, esperança para o mundo


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Com o Natal de Jesus, entrou no mundo a esperança. Muitas vezes, quando se fala de esperança, pensa-se em algo que não está ao nosso alcance: o que esperamos está para além das nossas forças e do nosso olhar. Mas o Natal de Cristo, inaugurando a redenção, fala-nos duma esperança diversa, uma esperança fiável, visível e compreensível, porque fundada em Deus. O Senhor entra no mundo e dá-nos a força de caminhar com Ele para a vida plena, de viver de maneira nova o presente com as suas fadigas. Assim, para o cristão, esperar significa a certeza de estar a caminhar com Cristo para o Pai que nos espera. Esta esperança, que o Menino de Belém nos traz, oferece uma meta, um destino feliz ao tempo presente, a salvação à humanidade, a bem-aventurança a quem se entrega a Deus misericordioso. Esta esperança é palpável no Presépio; fixemos, por exemplo, a figura de Maria que abriu a Deus a porta deste nosso mundo, com o seu «Sim»: o seu coração de jovem crente estava cheio de esperança. Deus escolheu-A e Ela acreditou na sua palavra. Aquela que foi, durante nove meses, a Arca da nova e eterna Aliança, contempla o Menino na gruta, e n’Ele vê o amor de Deus, que vem salvar o povo de Israel e a humanidade inteira. Assim, contemplando o presépio, preparamo-nos para o Natal do Senhor. E será verdadeiramente uma festa, se acolhermos Jesus, semente de esperança que o Pai depõe nos sulcos da nossa história pessoal e comunitária. Cada «sim» a Jesus que vem, é um rebento de esperança. Desejo um Natal cheio de esperança para todos! 

TO: Cerca de 900 pessoas rezaram o terço como ato de desagravo pela profanação ocorrida na praça N. S. Fátima


Nada consegue abalar a fé dos católicos na Mãe de Jesus , pois ela deu seu SIM e através dela o Salvador do Mundo se fez homem para remissão dos pecados. Muita tristeza causou a ocorrência na manhã do dia 19 de dezembro de 2016, na cidade de Palmas, com o ato de vandalismo que destruiu a imagem de Nossa Sra de Fátima e mais outras que faziam parte da Via Sacra, exposta na Praça do Santuário em Palmas. O Arcebispo Dom Pedro Brito Guimarães, esteve presente no local e participou do momento de oração ao cair da noite, onde cerca de 900 fiéis estiveram na praça para homenagear a Santa. Dom Pedro escreveu nota oficial, lamentando o fato e enumerando outras tantas ocorrências que aconteceram na cidade. O Santuário de Nossa Senhora de Fátima informou que as imagens danificadas estão sobre posse da paróquia e que serão restauradas pelos próprios devotos que se manifestaram a esse favor. Acesse, veja nota do Santuário e saiba mais.

Apesar do recente acontecimento envolvendo as imagens da Praça de Nossa Senhora de Fátima, segunda (19) tivemos um momento de oração e de solidariedade muito grande por parte da comunidade. Cerca de 900 pessoas estiveram presentes durante a reza do terço que nos propomos a fazer em homenagem a Nossa Senhora, que serviu também como um pedido de desculpa pelas pessoas que cometeram tal crime. Como nosso próprio Senhor Jesus Cristo disse: "Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem".

Qual foi a nossa surpresa quando percebemos tantos fiéis de várias paróquias que foram solidários conosco, que rezaram pela a gente e com a gente. Tivemos também a presença do nosso Arcebispo Dom Pedro que além de ter divulgado nota oficial sobre o assunto, foi à nossa solenidade para nos confortar com suas sábias palavras e nos dar a benção final.


Queremos deixar claro que o que aconteceu com as imagens não diminuiu em nada a nossa fé, mas só aumentou nossa vontade de servir a Deus e de sermos filhos de Nossa Senhora e que o quanto antes a praça será restaurada. O Santuário Nossa Senhora de Fátima agradece a todos que nos enviaram mensagens de apoio, que participaram da reza do terço e que oraram por nós, pois esse é o real sentimento de ser cristão.

Informamos ainda que toda quarta-feira temos missa e Novena Perpétua a Nossa Senhora de Fátima, às 19h30min, e especialmente nesta quarta-feira, iremos colocar à disposição da comunidade as imagens que foram arrancadas da praça. 

Visitação da Virgem Santa Maria


Depois de anunciar à Virgem Maria os mistérios recônditos de Deus, o Anjo quis fortificar a sua fé com um exemplo e anunciou-lhe a maternidade de uma mulher idosa e estéril, como prova de que tudo o que agrada a Deus é possível.

Quando ouviu isto, Maria tomou o caminho das montanhas, não por falta de fé na profecia, nem por falta de confiança na mensagem, nem por falta de certeza na realidade do exemplo, mas guiada pelo júbilo de ver cumprida a promessa, levada pela vontade de prestar um serviço, movida pelo impulso interior da sua alegria.

Cheia já totalmente de Deus, para onde havia de se dirigir senão para as alturas? A graça do Espírito Santo ignora a lentidão. Depressa se manifestam os benefícios da chegada de Maria e da presença do Senhor, pois logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou de alegria no seu seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

Repara como cada palavra está escolhida com perfeita precisão e propriedade: Isabel foi a primeira a escutar a voz, mas João foi o primeiro a pressentir a graça. Aquela escutou segundo a ordem da natureza; este exultou em virtude do mistério. Ela apreendeu a chegada de Maria; este, a do Senhor. A mulher ouviu a voz da mulher; o menino sentiu a presença do Filho. Aquelas proclamam a graça de Deus, estes realizam-na interiormente, iniciando no seio de suas mães o mistério de piedade. E por um duplo milagre, as mães profetizam sob a inspiração de seus filhos.

O filho exultou de alegria; a mãe ficou cheia do Espírito Santo. A mãe não se antecipou ao filho; foi este que, uma vez cheio do Espírito Santo, o comunicou a sua mãe. João exultou; igualmente exultou o espírito de Maria. A alegria de João comunica-se a Isabel; de Maria, porém, não se nos diz que recebesse então o Espírito, mas que o seu espírito exultou de alegria. – Aquele que é incompreensível actuava já em sua Mãe de maneira incompreensível –. Enfim, Isabel recebe o Espírito Santo depois de conceber, Maria recebera o Espírito Santo antes de conceber. Por isso, Isabel diz a Maria: Feliz de ti, que acreditaste.

Felizes também vós, que ouvistes e acreditastes, pois toda a alma que acredita, concebe e dá à luz o Verbo de Deus e reconhece as suas obras.

Esteja em cada um de vós a alma de Maria, para glorificar o Senhor; esteja em cada um de vós o espírito de Maria, para se alegrar em Deus. Embora segundo a carne haja uma só Mãe de Cristo, segundo a fé Cristo é fruto de todos; pois toda a alma recebe o Verbo de Deus, desde que, sem mancha, preservada dos vícios, guarde a castidade com inquebrantável pudor.

Por conseguinte, toda a alma que alcança esta perfeição proclama a grandeza do Senhor, como a alma de Maria proclamou a grandeza do Senhor e o seu espírito exultou em Deus Salvador. Como ledes noutro lugar: Engrandecei comigo o Senhor.

O Senhor é certamente engrandecido por nós, não porque a palavra humana possa acrescentar alguma coisa ao Senhor, mas porque o Senhor é engrandecido em nós: Cristo é a imagem de Deus e, por isso, a alma que procede com piedade e justiça engrandece essa imagem de Deus, a cuja semelhança foi criada; e, engrandecendo-a, participa cada vez mais da grandeza divina.


Da Exposição de Santo Ambrósio, bispo,sobre o Evangelho de São Lucas

(Lib. 2, 19. 22-23. 26-27: CCL 14, 39-42) (Sec. IV)

Sobre ídolos e vidas fúteis...


Meditando no Livro da Sabedoria, dei com estas palavras: “Nenhum homem pode modelar um deus à sua semelhança: porque, sendo mortal, forja com suas mãos iníquas um morto! De fato, ele é melhor do que aqueles aos quais cultua, porquanto pelo menos vive, mesmo sendo mortal, ao passo que aqueles nunca viverão!” (Sb 15,16b-17).

São palavras contra a idolatria, culto aos falsos deuses e seus simulacros. No sentido bíblico mais profundo, a idolatria consiste em o homem endeusar, divinizar e idolatrar a criatura ao invés do Criador, divinizar a obra de suas mãos, como se fosse um deus que lhe pudesse dar a vida.

Nossa cultura tem modelado tantos deuses: a tecnologia, a razão, as ciências tão avançadas, o divertimento, o culto do corpo e do bem estar, do sucesso e da fama, o prazer em todas as formas possíveis e imagináveis... E tem colocado em tudo isso a sua esperança de uma vida feliz, de realizar sua existência...

Mas, é uma ilusão, uma armadilha: essas coisas não salvam, não dão o sentido, não podem servir de fundamento válido e duradouro para a existência! Elas simplesmente não são Deus; elas são vaidade, isto é, inconsistência! Aliás, como adverte o texto sagrado, o homem mortal – pó que o vento leva – não pode modelar um Deus imortal!

Tudo quanto modelam os filhos de Adão não passa de pó e não pode servir para dar sustento à nossa existência: nem a filosofia, nem a sociologia, nem a psicanálise, nem a economia, nem as ciências várias, nem a tecnologia... Tudo isto pode ter valor, mas nada disto é absoluto, nada disto é Deus! Pode, no máximo, tornar-se um ídolo miserável...

A humanidade nunca foi tão iludida e enganada, tão superficial como nestes nossos tempos! Como diz ainda o texto santo, este homem de agora “ignora Aquele que o plasmou, que nele inspirou uma alma ativa e nele insuflou o espírito que faz viver. Chega a considerar nossa vida um jogo e nossas atividades como voltadas para o lucro; por isso diz que deve tirar proveito de tudo, até do mal” (Sb 15,11-12). 

São Pedro Canísio


São Pedro Canísio nasceu em Nimega, atual Holanda, mas então parte da Alemanha naquele tempo. Isto no ano de 1521. Canísio é a latinização de Kanijs. Seu pai foi prefeito de Nimega e encaminhou seu filho para estudar Direito.

Cursou estudos em Colônia e Lovaina para formar-se como advogado sem, no entanto, descuidar de sua espiritualidade (tendo em vista suas frequentes visitas ao Mosteiro dos Cartuxos). Descobrindo o seu chamado com o auxílio de um padre jesuíta, Pedro Canísio tornou-se o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de S. Cirilo de Alexandria, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruk e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi um dos iniciadores da imprensa católica.

Profundo devoto da Santíssima Virgem, Pedro Canísio foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até o século XIX. O denominado “Catecismo Mayor”, em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa Leão XIII chamou-lhe mesmo o “segundo Apóstolo da Alemanha, depois de S. Bonifácio”.

Faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.

São Pedro Canísio, rogai por nós!



Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Pedro Canísio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.