segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

As 4 armadilhas da TV-lixo que você tem que saber detectar


A mídia vive, em grande parte, da desgraça alheia em todos os níveis e a sua máxima expressão parece ser, com frequência, os programas que servem como indicadores da pobreza cultural de uma sociedade.

Esses programas procuram na exploração emocional e dos instintos um poder de atração que se sustenta num princípio tão simples quanto eficaz: com sensacionalismo e baixo nível intelectual, a audiência é garantida porque, habituado, o grande público tende a não pensar nem questionar, especialmente quando não conta com opções diversificadas. E o hábito é uma força poderosa que a mídia procura consolidar: com espectadores acostumados ao lixo, ela pode gerar conteúdo abundante com o mínimo esforço e custo. É daí que vem a sua rentabilidade.

Acontece que, assim como o ouvido humano se “adapta” ao barulho, mas vai perdendo com isto a capacidade auditiva, assim também a alma humana vai perdendo a sensibilidade ao contato permanente com a banalização da tragédia e da miséria humana.

Há 4 grandes fórmulas de “sucesso” que constituem armadilhas para fisgar o telespectador. Saiba reconhecê-las:
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Primeira armadilha: Explorar a miséria humana como se fosse “notícia”

Para muitos repórteres e apresentadores, tentar crescer na carreira é desculpa suficiente para insistir em matérias que atropelam a dignidade de qualquer pessoa. Eles se digladiam para ser os primeiros a explorar o divórcio de uma celebridade, a divulgar aos quatro ventos a intimidade do famoso esportista e sua namorada, o vício de Fulano, o artista que “saiu do armário”… Tudo o que é relacionado com escândalo pode dar dinheiro.

Para maior impacto, não falta quem adicione comentários maldosos que recorrem ao dissimulo, à dubiedade, à ironia e, descaradamente, à mentira pura e simples. Com astúcia, brincam com a sensibilidade do grande público alterando a sua percepção dos fatos: tanto são capazes de vender a imagem “boa e inocente” de um sequestrador quanto de destruir a imagem de algum funcionário público que esteja perturbando interesses partidaristas.

O chamado “quarto poder” é capaz de impor os seus critérios sobre o que seria “relevante”, sem se importar se isso leva ou não à dissolução das virtudes sociais e, por consequência, da própria sociedade. Um triste exemplo é o dos países com alto índice de fracasso escolar e baixo índice de leitura, nos quais a superficialidade das relações pessoais e a obsessão pelo sexo são muito mais rentáveis do que a educação das novas gerações.
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Papa: "Ser sal e luz contra os germes poluidores do egoísmo".


PAPA FRANCISCO

ANGELUS
Praça de São Pedro
Domingo, 5 de Setembro de 2017


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Nestes domingos a liturgia propõe o chamado Sermão da Montanha, no Evangelho de Mateus. Depois de apresentar as bem-aventuranças no último domingo, enfatiza hoje as palavras de Jesus, descrevendo a missão dos seus discípulos ao mundo (cf. Mt 5,13-16). Ele usa as metáforas do sal e luz e as suas palavras são dirigidas aos discípulos de todas as idades, assim também para nós.

Jesus nos convida a ser um reflexo de Sua luz, através do testemunho de boas obras. Ele diz: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai que está nos céus" ( Mt 5,16). Estas palavras apontam que somos reconhecidos como verdadeiros seguidores d’Aquele que é a Luz do mundo, não em palavras, mas por nossas obras. Na verdade, é acima de tudo o nosso comportamento que - para melhor ou para pior - deixa um sinal no outro. Portanto, temos um dever e uma responsabilidade pelo dom recebido: a luz da fé, que está em nós por meio de Cristo e do Espírito Santo, não devemos mantê-la como se fosse nossa propriedade. Em vez disso, somos chamados a fazê-la brilhar no mundo, para dar aos outros por boas obras. E quanto precisa o mundo da luz do Evangelho que transforma, cura e oferece salvação àqueles que a acolhem! Esta luz que devemos carregá-la com as nossas boas obras.

A luz da nossa fé, sendo dada, não se apaga, mas se fortalece. Em vez disso, pode ser retido se não for alimentada pelo amor e as obras de caridade. Assim, a imagem da luz encontra-se com a do sal. O Evangelho, de fato, diz-nos que, como discípulos de Cristo, somos "o sal da terra" (v. 13). O sal é um elemento que, ao mesmo tempo que dá sabor, preserva da alteração e da decomposição dos alimentos - no tempo de Jesus não havia frigoríficos! -. Portanto, a missão dos cristãos na sociedade é dar "sabor" à vida com a fé e amor que Cristo nos deu, e ao mesmo tempo para impedir a entrada de germes poluentes de egoísmo, inveja, calúnia , e assim por diante. Estes micróbios arruinam o tecido das nossas comunidades, que devem, em vez brilhar como lugares de acolhida, de solidariedade, de reconciliação. Para cumprir essa missão, devemos nós mesmos em primeiro lugar sermos livres das influências corruptoras de degeneração mundana, que se opõem a Cristo e ao Evangelho; e esta purificação nunca acaba, isso deve ser feito de forma contínua, isso deve ser feito todos os dias!

Cada um de nós é chamado a ser luz e sal no seu ambiente de vida diária, perseverando na tarefa de regenerar a realidade humana no espírito do Evangelho e na perspectiva do reino de Deus. Há sempre ajuda e proteção de Maria Santíssima, a primeira discípula de Jesus e modelo dos crentes que vivem a cada dia na história da sua vocação e missão. Nossa Mãe vai ajudar-nos a deixar-nos ser purificados e iluminados pelo Senhor, para tornar-se, por nossa vez "sal da terra" e "luz do mundo". 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Dom que nos foi concedido por Deus, verdadeira fonte da bondade


A comemoração do aniversário de Santa Águeda nos reúne a todos neste lugar, como se fôssemos um só. Bem conheceis, meus ouvintes, o combate glorioso desta mártir, uma das mais antigas e ao mesmo tempo tão recente que parece estar agora mesmo lutando e vencendo, através dos divinos milagres com os quais diariamente é coroada e ornada.

A virgem Águeda nasceu do Verbo de Deus imortal e seu único Filho, que também padeceu a morte por nós. Com efeito, João, o teólogo, assim se exprime: A todos aqueles que o receberam, deu-lhes a capacidade de se tornarem filhos de Deus (Jo 1,12).

É uma virgem esta mulher que nos convidou para o sagrado banquete; é a mulher desposada com um único esposo, Cristo, para usar as mesmas expressões do apóstolo Paulo, ao falar da união conjugal. É uma virgem que pintava e enfeitava os olhos e os lábios com a luz da consciência e a cor do sangue do verdadeiro e divino Cordeiro; e que, pela meditação contínua, trazia sempre em seu íntimo a morte daquele que tanto amava. Deste modo, a mística veste de seu testemunho fala por si mesma a todas as gerações futuras, porque traz em si a marca indelével do sangue de Cristo e o tesouro inesgotável da sua eloquência virginal.

Ela é uma imagem autêntica da bondade, porque, sendo de Deus, vem da parte de seu Esposo nos tornar participantes daqueles bens, dos quais seu nome traz o valor e o significado: Águeda (que quer dizer “boa”) é um dom que nos foi concedido por Deus, verdadeira fonte de bondade.

Qual a causa suprema de toda a bondade, senão aquela que é o Sumo Bem? Por isso, quem encontrará algo mais que mereça, como Águeda, os nossos elogios e louvores?

Águeda, cuja bondade corresponde tão bem ao nome e à realidade! Águeda, que pelos feitos notáveis traz consigo um nome glorioso, e no próprio nome demonstra as ilustres ações que realizou! Águeda, que nos atrai com o nome, para que todos venham ao seu encontro, e com o exemplo nos ensina a corrermos sem demora para o verdadeiro bem, que é Deus somente!



Do Sermão na festa de Santa Águeda, de São Metódio da Sicília, bispo (Analecta Bollandiana, 68, 76-78)   (Séc. IX)

Meus pecados são perdoados na Santa Missa ou preciso ainda confessá-los?


A primeira é que todo católico que atingiu a idade da razão – definida como sendo aos 07 anos de idade - é obrigado a se confessar pelo menos uma vez ao ano. Essa obrigatoriedade atinge a todos, mesmo que a criança ainda não tenha concluído a catequese e feito a primeira comunhão. A segunda é aquela que se refere ao estar em pecado mortal. O Código de Direito Canônico, em seu cânon 916, afirma que:

"Cân. 916 Quem está consciente de pecado grave não celebre a missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer antes a confissão sacramental, a não ser que exista causa grave e não haja oportunidade para se confessar; nesse caso, porém, lembre-se que é obrigado a fazer um ato de contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes."

No segundo caso, somente apresentando-se diante de um sacerdote e confessando seu pecado é que se estará apto a novamente comungar do Corpo de Cristo. O Código também é bastante claro quanto a isso:

"Cân. 960 A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário, com o qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja; somente a impossibilidade física ou moral escusa de tal confissão; neste caso, pode haver a reconciliação também por outros modos".

Assim se vê que existe uma íntima relação entre a confissão e a Eucaristia. O Catecismo da Igreja Católica chama a atenção para o caráter preventivo da confissão e da Eucaristia diante dos pecados:

"Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia nos preserva dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais progredirmos em sua amizade, tanto mais difícil de ele separar-nos pelo pecado mortal. A Eucaristia não é destinada a perdoar pecados mortais. Isso é próprio do sacramento da reconciliação. É próprio da Eucaristia ser o sacramento daqueles que estão na comunhão plena da Igreja." (1395)
 

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Rede Século 21 passa a ser transmitida na SKY


A Rede Século 21 passou a ser transmitida também pela operadora SKY nos canais 180 e 386. Agora, os assinantes da TV paga via satélite, na modalidade DTH, terão acesso à programação de entretenimento, jornalismo, educação e espiritualidade da Rede Século 21.

De acordo com o diretor geral da ABERT, Luis Roberto Antonik, a inclusão dos canais na TV por assinatura aumenta a propagação da TV aberta. “Já que a TV paga tem cobertura de 100% em todas as regiões do país, essa ação proporcionará aos telespectadores o acesso a diferentes conteúdos”, destaca Antonik.

Por meio da coprodução com a Rede de Comunicação Interativa (TVCI), a Rede Século 21 deu um grande passo para o crescimento da emissora chegando a milhões de lares por meio da TV aberta e canal por assinatura.

Desde o dia 02 de julho de 2016, a Rede Século 21 está em 21 capitais brasileiras – por sinal aberto –, com 24 horas de programação diária para mais de 150 milhões de brasileiros. Com transmissão por canal aberto e operadoras de TV, a Século 21 está presente em mais de 1.000 municípios nas regiões Norte, Sul, Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil – a maior parte com sinal digital (HDTV). São mais de 30 milhões de lares que recebem o sinal da emissora via antena parabólica. 

Sobre o BBB...


Queridos paroquianos, filhos e amigos, Como muitos já sabem, começou o BIG BROTHER.

Sei que muitos já conhecem o coração e o pensamento do padre acerca desse horrível programa onde tem como nome "GRANDES IRMÃOS".

Esse programa tem entrado em nossas casas (que é um Santuário da Vida) e tem destruído e arruinado muitos matrimônios, a juventude,  adolescentes e crianças...

Um programa que tem dessacralizado o que nós, cristãos católicos, temos como "lugar sagrado" que é o CONFESSIONÁRIO. Nós usamos o confessionário para recebermos o perdão de Deus através do sacramento da Reconciliação, nos arrependendo de nossos pecados e nos unindo a Deus, a Igreja e aos irmãos.

Em contrapartida esse programa usa do CONFESSIONÁRIO para eliminar não o pecado, e sim o IRMÃO, A CARIDADE... TUDO EM NOME DA FAMA E DO DINHEIRO. Sendo que aprendemos que quem "quer ganhar deve perder", e que a nossa recompensa não está aqui nesta terra e sim no CÉU.

É vergonhoso e lastimável saber que católicos, assistem esse programa do mal, que deseja enfiar goela a dentro os três deuses que o mundo apresenta: sexo, dinheiro e poder (fama).

Eu como sacerdote, digo: NÓS, CRISTÃOS, NÃO PODEMOS DAR IBOPE PARA ESSE PROGRAMA DO MAL. E DIGO MAIS: VEJO COMO PECADO GRAVE ASSISTIR ESSE PROGRAMA. 

Sacerdote profetizou sua morte e pediu que não executem seu assassino


Em abril de 2016, o sacerdote franciscano Rene Robert foi sequestrado e assassinado em um bosque no estado da Geórgia (Estados Unidos) por Steven James Murray. Vinte e dois anos antes, o sacerdote escreveu uma carta na qual afirmou que estava abertamente contra a pena de morte, inclusive caso alguém o assassinasse, como aconteceu.

“Eu peço que a pessoa considerada culpada do meu assassinato não seja submetida à pena de morte em nenhuma circunstância”, escreveu o Pe. Robert no documento de 1995, intitulado “Declaração de Vida”, que teve como testemunha e notário um advogado e com o qual previu sua morte.

Em 19 de maio do ano passado, a procuradora do distrito o Departamento Judicial de Augusta (estado da Geórgia), Ashley Wright, apresentou a intenção de solicitar a pena de morte para Steven Murray, caso fosse declarado culpado pelo assassinato.

Diante desta situação, a Diocese de Santo Agostinho (Flórida), a qual pertencia o Pe. Robert, enviou a Wright a “Declaração de Vida”, assim como uma carta de Dom Felipe J. Estévez, Bispo diocesano, para tentar deter a moção.

“Embora o Estado tenha o direito de praticar a pena de morte, a fim de proteger a sociedade, eliminar de modo desnecessário e deliberado qualquer vida, nega a dignidade de todas as pessoas, contribui a uma falta de respeito cada vez maior pela santidade da vida humana e estimula um sentimento de vingança, em vez de justiça”, detalhou Dom Estévez na missiva. 

Está próxima a volta dos lefebvristas à Igreja Católica?


Sobre a volta dos lefebvristas (ou Fraternidade Sacerdotal São Pio X – FSSPX) à Igreja, falou recentemente Dom Guido Pozzo, Secretário da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e delegado vaticano neste processo, afirmando que o caminho para a constituição de uma prelatura pessoal já foi iniciado.

Em uma entrevista à revista espanhola ‘Vida Nueva’ publicada hoje, o Prelado assegura que neste momento “há uma profunda análise de alguns aspectos do texto da figura jurídica da prelatura pessoal. Depois desta fase, será apresentado um projeto de constituições ao Santo Padre”.

Entretanto, “a condição necessária para o reconhecimento canônico é a adesão aos conteúdos da Declaração Doutrinária que a Santa Sé apresentou à FSSPX”.

Ao ser perguntado sobre a adesão dos lefebvristas ao Concílio Vaticano II, Dom Pozzo assinala que “o Vaticano II deve ser compreendido e lido no contexto da tradição da Igreja e do seu constante Magistério”.

“Poderiam analisar, depois da reconciliação plena, as reservas sobre questões que não são propriamente temas de fé, mas temas relacionados à aplicação pastoral de orientações e ensinamentos conciliares, como a relação entre a Igreja e o Estado, o ecumenismo, o diálogo inter-religioso ou alguns aspectos da reforma litúrgica e a sua aplicação”.

Por sua vez, explica que “é um falso problema perguntar-se se um católico poderia aceitar ou não o Concilio. Um bom católico não pode rechaçá-lo, pois é uma assembleia universal de bispos reunidos com o Papa”.

“O verdadeiro problema é a interpretação dos documentos conciliares”. Enfim, o responsável pelo processo detalha quais seriam os requisitos fundamentais para que a FSSP pudesse voltar à comunhão plena com Roma:

“Como para qualquer outro católico, a adesão à profissão de fé, o vínculo dos sacramentos e a comunhão hierárquica com o Papa. Um ponto específico teria a ver, como digo, com a correta relação entre a tradição e o magistério da Igreja e o fato de que o Concílio deve ser lido à luz da tradição perene e do magistério constante da Igreja”.