quinta-feira, 16 de março de 2017

Santa Eusébia


Filha de Santo Adalberto e de Santa Rictrudes, Eusébia teve como madrinha a rainha Nantilde, que lhe deu as terras de Verny, perto de Soissons, na França. Aos oito anos perdeu o pai e no ano seguinte acompanhou a mãe para a sua fundação de Marchiennes.

Gertrudes, sua avó, que governava a Abadia de Hamage, quis ter Eusébia junto de si; ela contava apenas 12 anos quando foi eleita para suceder a avó. Rictrudes, que tinham elevado à abadessa de Marchiennes, achava que a filha era demasiado jovem para governar uma abadia, e deu-lhe a ordem de que viesse formar-se sob a sua própria direção.

Mas como Eusébia não queria, foi preciso uma ordem régia do soberano Clóvis II para obrigá-la a vir. Veio realmente para Marchiennes, mas com toda a sua comunidade; para lá trouxe mesmo o corpo de Santa Gertrudes e as outras relíquias da sua igreja.

Apesar de tudo, Eusébia conservava grande atrativo pela sua casa de Hamage: ia lá às escondidas durante a noite e lá rezava o Oficio Divino com a sua assistente. Mas Rictrudes deu conta e dirigiu repreensões severas à filha. Eusébia ficou ressentida no coração, tanto que Rictrudes, depois de ouvir os pareceres de bispos e de abades, permitiu à Eusébia regressar a Hamage com sua comunidade.

A jovem abadessa, depois de receber a bênção da mãe, voltou de fato a sua antiga residência, restabeleceu nela a ordem e a observância religiosa, como se praticavam quando a sua avó governava. Conquistou o afeto e o respeito das companheiras pela doçura do governo, a afabilidade das maneiras e a regularidade perfeita de seu comportamento; viam-na reservar para si os ofícios mais humildes e mais custosos: tais exemplos incutiram coragem nas mais tíbias.

Embora jovem, teve o pressentimento do seu fim próximo. Avisou as irmãs e estas sentiram profundo desgosto, mas ela própria, inteiramente submetida à vontade de Deus, esperou cheia de calma e confiança pela hora última; dirigiu piedosas recomendações às suas religiosas e morreu no dia 16 de março de 680.


Ó Deus,grandeza dos humildes, que fizestes Santa Eusébia distinguir-se pela caridade e paciência, dai-nos, por suas preces e méritos, a graça de amar-vos sempre, carregando a cruz de cada dia. Amém.


Santa Eusébia, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de março de 2017

Perú: Vândalos roubam imagem de Santa Rosa de Lima e desenham símbolos satânicos em sua urna


Na segunda-feira, 13 de março, moradores do bairro San Juan de Lurigancho, em Lima (Peru), acordaram com a triste notícia de que um grupo de delinquentes roubou uma imagem de Santa Rosa de Lima e desenhou símbolos satânicos em sua urna.

Apesar do incidente ter ocorrido durante a madrugada, os agentes de segurança conseguiram recuperar a imagem no exato momento em que os ladrões tentaram fugir em um veículo.

Três pessoas foram detidas, incluindo um menor de idade. Entretanto, depois de algumas horas, foram liberados, pois ninguém havia apresentado uma denúncia contra eles.

Papa: "Amar como Deus nos ama, sem hipocrisia".


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 15 de março de 2017

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Sabemos bem que o grande mandamento que o Senhor Jesus nos deixou é aquele de amar: amar Deus com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente e amar o próximo como a nós mesmos (cfr Mt 22, 37-39), isso é, somos chamados ao amor, à caridade. E essa é a nossa vocação mais alta, a nossa vocação por excelência; e a essa está ligada também a alegria da esperança cristã. Quem ama tem a alegria da esperança, de chegar a encontrar o grande amor que é o Senhor.

O apóstolo Paulo, no trecho da Leitura aos Romanos que ouvimos há pouco, coloca-nos em alerta: há o risco que a nossa caridade seja hipócrita, que o nosso amor seja hipócrita. Devemos nos perguntar, então: quando acontece essa hipocrisia? E como podemos estar seguros de que o nosso amor seja sincero, que a nossa caridade seja autêntica? De não fingir caridade ou que o nosso amor não seja uma telenovela: amor sincero, forte…

A hipocrisia pode penetrar em qualquer lugar, também no nosso modo de amar. Isso se verifica quando o nosso amor é interesseiro, movido por interesses pessoais; e quantos amores interesseiros existem…quando os trabalhos caritativos que parece que prestamos são realizados para colocar à mostra nós mesmos ou para sentir-se satisfeito: “Quão bravo eu sou!” Não, isso é hipocrisia! Ou ainda quando buscamos coisas que tenham “visibilidade” para mostrar nossa inteligência ou nossa capacidade. Por trás de tudo isso há uma ideia falsa, enganosa, isso é, se amamos, é porque somos bons; como se a caridade fosse uma criação do homem, um produto do nosso coração. A caridade, em vez disso, é antes de tudo uma graça, um presente; poder amar é um dom de Deus e devemos pedi-lo. E Ele o dará com prazer, se nós o pedirmos. A caridade é uma graça: não consiste em fazer transparecer aquilo que nós somos, mas aquilo que o Senhor nos dá e que nós livremente acolhemos; e não se pode expressar no encontro com os outros se antes não é gerada pelo encontro com a face mansa e misericordiosa de Jesus. 

Sugestões de gestos concretos a partir da Campanha da Fraternidade 2017


A Mata Atlântica é uma floresta tropical, com árvores de médio e grande porte; tinha uma área aproximada de 1.315.460 km², hoje restam 12,5% do que existia originalmente no território brasileiro; contém duas mil espécies de animais e vinte mil espécies de plantas. Ela propicia um clima tropical e subtropical úmido, com temperaturas médias entre quinze e vinte e um graus centígrados.

A preservação do bioma da Mata Atlântica, tão deteriorado e comprometido no noroeste do Estado de São Paulo, e um dos mais ameaçado no Brasil, pode ser beneficiado com pequenas ações, possíveis a todos os cidadãos. As dicas, a seguir, estão inspiradas em uma publicação da revista “Pastoral da Criança”, do primeiro trimestre deste ano.

1.  Não faça queimadas, elas empobrecem a qualidade do solo. O fogo é uma ameaça às espécies nativas de animais e plantas. A fumaça faz mal à saúde e prejudica a qualidade do ar. No seu quintal, o lixo vegetal pode tornar-se “adubo natural”.

2.  Não corte árvores para ter terras para o cultivo de alimentos ou criar animais. Use de terras já desmatadas. Ao contrário, plante árvores nativas e frutíferas. Algumas plantas frutíferas se desenvolvem bem em meio a outras plantas: açaí, banana, carambola, cacau, goiaba, graviola, jenipapo, mamão e palmito.

3.  Não construa sua residência ou outras edificações em várzeas e na beira de rios, riachos e córregos. Respeite o espaço das águas e você não será atingindo por enchentes. Plante árvores nas margens dos rios, riachos e córregos.

4.  Preserve e proteja as nascentes de água. Não deixe seus vizinhos e conhecidos soterrá-las, destruí-las ou comprometê-las.

5.  Respeite as matas ciliares e as que se encontram nos topos de morros e nas encostas, elas garantem a qualidade do solo e da água, e evitam a erosão.

6.   No trânsito, respeite a sinalização e limites de velocidade, assim estará prevenindo acidentes com atropelamento de pessoas e animais.

7.   Evite cultivo de plantas e criação de animais exóticos, vindos de outros biomas, pois podem comprometer e eliminar as espécies nativas, reduzindo a biodiversidade local, pois não possuem predadores naturais locais.

8.   Ao pescar, respeite as regras e os períodos de reprodução dos peixes, não pratique pesca predatória e irresponsável. Não deixe lixo nos rios e lagos.

9.  No uso dos recursos naturais (frutos, madeira, animais) seja responsável, só consumindo o necessário para sua subsistência e respeitando os ciclos de reprodução e crescimento das espécies vegetais e animais.

10.  Não compre animais silvestres que foram retirados ilegalmente da natureza. Não mantenha animais presos e em espaços inadequados. 

24 horas para o Senhor 2017: Uma oportunidade para se abrir à misericórdia de Deus


Em mais um ano, o Vaticano junto com as dioceses de todo o mundo, celebrará o dia de oração e confissão “24 horas para o Senhor”, organizado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, sob o lema “Eu quero misericórdia”.

Este evento será realizado nos dias 24 e 25 de março, mas no dia 17, o Papa Francisco presidirá uma liturgia penitencial na Basílica de São Pedro. Em seguida, as igrejas de todas as dioceses do mundo que acolherem a iniciativa também oferecerão o sacramento da reconciliação e desenvolverão várias iniciativas.

Por exemplo, em Roma, no dia 24 de março a partir das 20h, a igreja de Santa Maria in Trastevere, uma das mais conhecidas, e as dos Estigmas de São Francisco permanecerão abertas para Adoração Eucarística e para as confissões.

No dia seguinte, a partir de 17h, terminará este dia com celebração de ação de graças com as primeiras Vésperas, que será presidida por Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, na Igreja de Espirito Santo, em Sassia. 

Espanha: Arquidiocese declara inválidas “missas” de mulher ordenada sacerdote


A Arquidiocese de Santiago de Compostela (Espanha) declarou que a ordenação da mulher que diz celebrar a Eucaristia em La Coruña é ilícita e inválida, de modo que nem ela, nem aqueles que a seguem celebram validamente os sacramentos.

Isto foi indicado em um texto no dia 12 de março, intitulado “Comunicado da Arquidiocese de Santiago, sobre as declarações de uma senhora que diz celebrar a Eucaristia na cidade de La Coruña”.

O comunicado se refere à Cristina Moreira, que em várias entrevistas concedidas aos meios de comunicação assegura ter sido ordenada e disse pertencer à Associação Católica Romana de Mulheres sacerdotes , conhecida pela sigla em Inglês ARCWP.

A associação supostamente ordenou sete mulheres em 2002, com a ajuda de um Bispo que estaria legitimamente ordenado, o qual Moreira não quis identificar.

Cristina Moreira assinala que foi ordenada diácono em La Coruña em 2013 por uma mulher bispo e que em 2015 foi ordenada sacerdote na Flórida (Estados Unidos).

Em uma entrevista concedida em junho 2016 ao jornal ‘El Mundo’, Moreira reconheceu que não teve “autorização canônica”.

Diante desta situação, a Arquidiocese assinalou que “a ordenação desta senhora é ilícita e inválida, de maneira que nem ela, nem os fiéis que a seguem celebram validamente os sacramentos, nem estão em comunhão com a Igreja Católica”. 

Se existe o Anticristo, haveria também uma Antimaria?


Enquanto fazia pesquisas para o meu próximo livro, The Marian Option: God's Solution to a Civilization in Crisis ["A opção mariana: solução de Deus para uma civilização em crise"], a ser lançado em maio de 2017, veio-me à mente um novo conceito teológico. Eu estava a investigar a noção de Maria como "nova Eva" — uma ideia que remonta aos primeiros padres da Igreja. Maria como nova Eva é o complemento feminino para Cristo, o novo Adão. Na Escritura, São João fala do anticristo como um homem, mas também como um movimento presente ao longo de toda a história (cf. 1Jo 4, 3; 2Jo 1, 7). Isso me fez pensar: se há um anticristo, será que existe também um complemento feminino, uma "antimaria"?

Mas em que consistiria exatamente um movimento "antimaria"?

Seriam mulheres que não dariam valor aos filhos. Elas seriam obscenas, vulgares e iradas. Reagiriam com raiva à ideia de qualquer coisa que se parecesse ou com obediência humilde ou com autossacrifício pelos outros. Elas seriam petulantes, superficiais, maliciosas e exageradamente sensuais. Seriam também auto-absortas, manipuladoras, fofoqueiras, ansiosas e ambiciosas. Em suma, seriam tudo aquilo que a Virgem Maria não é.

Ainda que esse comportamento tenha sido posto como que sob a lente de um microscópio por conta da recente Marcha pelas Mulheres, em Washington [1], a tendência de mulheres mal comportadas não tem nada de nova. Há ampla evidência, no entanto, de que estamos a testemunhar algo, por causa de sua dispersão massiva, bem diferente do vício ordinário visto ao longo da história.

O tratamento que se dá à maternidade é um dos primeiros sinais de que estamos a lidar com um novo movimento. Mães (espirituais ou biológicas) são um ícone natural da Virgem Maria — elas ajudam outras pessoas a conhecerem quem é Maria através de sua generosidade, paciência, compaixão, paz, intuição e habilidade de nutrir almas. O amor de Maria (e o amor materno) oferece uma das melhores imagens de como é o amor de Deus: incondicional, salvador e profundamente pessoal.

As décadas mais recentes da história têm testemunhado o sutil apagamento do ícone mariano nas mulheres reais. Primeiro com a pílula anticoncepcional e depois com o advento do aborto, a maternidade ficou no cepo. Ela se tornou dispensável, a ponto de a cultura geral não dar a mínima quando uma criança é adotada por dois homens.

Toda cultura, inclusive a nossa, sabe quão importante é uma mãe (mesmo nas suas imperfeições) para assegurar uma fase adulta saudável e maturidade espiritual — e nenhuma cultura pode se renovar sem maturidade espiritual. Sim, há muitas pessoas que têm crescido sem mãe, e muitos estão de acordo que, de fato, poucas coisas há que sejam tão trágicas quanto essa. Essas tristes realidades, no entanto, ao invés de diminuírem a importância das mães, apenas fortalecem o argumento de que as crianças precisam delas. Não é por acaso que, com a maternidade tão desvalorizada como está, estejamos testemunhando traumas e transtornos emocionais e mentais sem precedentes em todos os segmentos da população.

Outro sinal impressionante de que estamos em uma era antimariana é que, depois de todo o chamado "progresso" conquistado pelas mulheres, há mui pouca evidência de que essas coisas tenham realmente tornado as mulheres mais felizes. As taxas de divórcio são ainda assombrosas, com 70% dos casos iniciados por mulheres; os índices de suicídio estão nas alturas; abusos de drogas e álcool também; depressão e ansiedade estão em todos os lugares. As mulheres não estão se tornando mais felizes, só estão ficando mais medicadas. 

terça-feira, 14 de março de 2017

Peru: Vândalos destroem imagem da Virgem de Guadalupe em emblemático santuário de Lima


Desconhecidos destruíram uma imagem da Virgem de Guadalupe em um Santuário Arquidiocesano no Peru, causando a comoção dos paroquianos que não conseguiam acreditar no que havia acontecido.

A imagem, que foi encontrada quebrada na sexta-feira, 10 de março pelo pároco Pe. Rafael Reátegui, estava localizada há 15 anos em uma gruta do lado de fora do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro La Victoria, em Lima.

Embora as autoridades tenham chegado ao local para investigar o caso, não havia câmeras de segurança ao redor do lugar e, por isso, foram apresentadas diferentes hipóteses sobre o ocorrido.

“É preciso ver o lado positivo. A comunidade está muito comovida, mas com o desejo maior de viver a Quaresma. Isto vai nos levar a rezar mais e estar mais unidos. Olhar a Virgem, porque ela também quer nos dizer alguma coisa com tudo isso”, disse na segunda-feira, 13 de março, o Pe. Reategui ao Grupo ACI.

O sacerdote assegurou que quando conseguirem novamente uma imagem, será colocada na mesma gruta. Além disso, afirmou que organizarão novos atos de reparação, depois dos que foram realizados durante as 5 Missas no domingo, 12 de março.