domingo, 16 de abril de 2017

Grupo LGBT cria versão gay da "santa ceia" para divulgar orgia gay


A organização LGBT DiverCity, de Salerno, no sul da Itália, está causando polêmica no país depois de criar uma versão gay e erótica do famoso quadro da Santa Ceia para divulgar uma festa que ocorrida na Quinta-feira Santa. 

Em respeito ao leitor e à fé que professamos, ofuscamos a imagem que mostra Jesus e seus 12 discípulos nus e seminus, beijando-se e fazendo sexo de diversas formas. Essa é apenas mais uma de tantas outras afrontas que grupos organizados LGBT’s promovem, ridicularizando os cristãos. 

Recentemente em São Paulo eles usaram imagens católicas para igualmente escarnecer da fé cristã. Esses grupos são os mesmos que vivem bradando por respeito.

Emanuele Avagliano, uma das organizadoras da DiverCity, defendeu o evento num post no Facebook: “Queremos reafirmar nosso respeito pela opinião alheia, mas igualmente reiteramos com força e convicção nossa liberdade para vivermos e nos divertirmos da maneira como acharmos melhor. Além disso, enfatizamos que a peça de comunicação que utilizamos não tem como intenção blasfemar, nem ofender, nem desrespeitar.” 

Mídia está ignorando genocídio contra cristãos no Oriente Médio, diz jornalista britânico


Piers Morgan, jornalista britânico,  criticou a mídia americana por não dar cobertura suficiente aos bombardeios de duas igrejas egípcias durante a comemoração do Domingo de Ramos, que deixaram mais de 40 pessoas mortas.

Em uma declaração à Fox News, Morgan disse que o último ataque aos cristãos da Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria no Egito era “incrivelmente significativo” e que o ISIS está comentendo genocídio contra o cristianismo em todo o Oriente Médio.

“Sabe, se vocês olharem para o que realmente significa o ISIS, e que estão fazendo no Médio Oriente, principalmente no Egito, é uma espécie de ataque genocida aos cristãos e ao cristianismo”, disse ele. 

Regional Leste 1 divulga mensagem de Páscoa 2017


MENSAGEM DE PÁSCOA DO 
REGIONAL LESTE 1 DA CNBB

Neste tempo em que celebramos a grande festa da Páscoa, nós bispos das dioceses que compõem o Regional Leste 1 da CNBB, abrangendo todo o Estado do Rio de Janeiro, desejamos enviar nossa fraterna saudação, envolta em fé e esperança. Falamos de esperança a partir de Jesus Cristo. Ele é a razão do nosso viver. É Ele que nos impele a manifestar um pouco do que vai em nossos corações, pois, nestes dias tão especiais, nós O contemplamos em Sua paixão, morte e ressurreição. Ao fazê-lo, lembramo-nos do povo fluminense que também vive suas dores e angústias, ansiando, na esperança, pelo bem e pela paz. 

Quando contemplamos o Cristo Crucificado, vêm-nos à mente os inúmeros sofrimentos de todos os irmãos e irmãs em cada parte do mundo e, em especial, em nosso querido Estado do Rio, um sofrimento que tem muitos nomes e formas. Ele se encontra, por exemplo, em quem está privado de acesso à saúde, à educação, à moradia digna, à segurança, à geração de renda e à seguridade depois de trabalhar por longos anos. Esta é uma lista que pode ser acrescida de inúmeras outras situações, algumas das quais já foram tratadas em notas específicas de nossa Conferência Episcopal.

Em nossos dias, dois males tem tomado conta de vários corações humanos: a corrupção e a indiferença. Ambas são concretizações do mesmo pecado que leva cada um a pensar somente em si, isentando-se ilusoriamente das consequências de seus atos diante de Deus. Conscientes de que não podemos cair no erro da generalização ao destacar estes dois pecados, manifestamos nossa angústia diante do crescente risco de se plasmar uma cultura da indiferença perante a dor alheia, uma mentalidade que, na corrupção e outros meios semelhantes, olha apenas para si, pensando unicamente no seu próprio benefício.

Mas, a contemplação do Ressuscitado nos preenche de esperança. Naquele domingo da Páscoa, os que foram ao túmulo e o encontraram vazio souberam reconhecer que havia ocorrido algo muito maior do que sua capacidade de compreensão. Eles viram os sinais e acreditaram que a maldade, a dor e a morte não possuem a última palavra.  

Se Cristo é o "primogênito na criação", então como ele pode ser Deus?


Por que você não volta para lá comigo? Observe o que Paulo escreve sobre Jesus…

Colossenses 1,15: “Ele [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito sobre toda a criação”.

O primogênito! Ahh, então a Testemunha de Jeová em sua varanda normalmente dirá algo como:

Testemunha de Jeová: “Olhe para isso. Paulo diz que Jesus é o “primogênito” de toda “criação”. Paulo está dizendo que Jesus foi a primeira de todas as criações de Deus. Ele foi trazido à existência algum tempo na eternidade passada (antes da criação do mundo). Então, porque esse é o caso, obviamente Jesus não pode ser o eterno, Deus Todo-Poderoso.”

Bem, isso pode parecer bastante persuasivo para as pessoas que não estudaram isso. Então, como podemos responder a isso? É isso que este versículo está ensinando (que Jesus foi o primeiro a ser criado por Deus)? Não.

Essa palavra “primogênito”, em Colossenses 1,15 , é a palavra grega “prototokos”. Não significa “primeiro criado”, como dizem as seitas. Há outra palavra grega para “primeiro criado” (protoktistos) e Paulo não usou essa palavra.

Os estudiosos gregos concordam que a palavra que Paulo usa aqui em Colossenses 1,15 (prototokos) significa:

1.   Superior
2.   Preeminente em hierarquia
3.   Elevado

É isso que Paulo, que escreveu esta epístola, estava dizendo sobre Jesus (que Ele é preeminente em posição, superior a, e acima de toda criação).

Por que Jesus é superior a toda a criação? Bem, o versículo seguinte explica. Observe o fluxo. Paulo diz:

Colossenses 1,16-17: "Porque por ele {Jesus} todas as coisas [quantas coisas? TODAS AS COISAS] foram criadas que estão no céu e que estão na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos ou domínios, ou principados ou poderes. Todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. E Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas".

É por isso que Jesus é superior a tudo. Ele é Aquele que fez tudo!

São Benedito José Labre


“Neste mundo somos todos peregrinos no vale de lágrimas; caminhamos sempre pela estrada segura da religião, na fé, esperança, caridade, humildade, oração, paciência e mortificação cristãs, para chegarmos à nossa pátria.” Essa era uma das máximas preferidas de são Benedito José Labre, que corresponde inteiramente ao testemunho de sua vida. Dos 35 anos que viveu, pelo menos 13 passou-os como peregrino na estrada. Por isso apelidaram-no com justiça “o vagabundo de Deus” ou ainda “o cigano de Cristo”, expressões mais benignas que “o santo dos piolhos”, como também foi chamado.

Benedito José Labre nasceu em Amettes, próximo de Arras, no dia 26 de março de 1748, o primeiro de 15 filhos de modestos agricultores. Fez alguns estudos na escola do vilarejo e aprendeu os primeiros rudimentos de latim com um tio materno. Mais propenso à vida contemplativa que ao ministério sacerdotal, solicitou em vão aos pais a licença para se fazer monge trapista. Só aos 18 anos pôde fazer pedido de ingresso à tropa de santa Aldegonda, mas o parecer dos monges foi contrário. A mesma recusa recebeu dos monges cistercienses de Montagne na Normandia, aonde chegou após ter percorrido a pé 60 léguas em pleno inverno. Apenas seis semanas durou sua estada na Cartuxa de Neuville, e pouco mais demorou-se na abadia cisterciense de Sept-Fons, da qual porém sempre carregaria a túnica e o escapulário de noviço.

Aos 22 anos tomou a grande decisão: seu mosteiro seria a estrada e mais precisamente as estradas de Roma. No saco de pobre peregrino carregava todos os seus tesouros: o Novo Testamento, a Imitação de Cristo e o breviário que rezava todos os dias. No peito carregava um crucifixo, no pescoço um terço e nas mãos um rosário. Comia apenas um pedaço de pão e alguma erva. Não pedia a caridade e, se a recebia, apressava-se a repartir com os outros pobres, mesmo se corresse o risco de que o doador, percebendo, ficasse desgostoso, como realmente aconteceu um dia em que levou até pancadas. De noite repousava entre as ruínas do Coliseu e durante o dia passava em orações contemplativas e em peregrinações aos vários santuários: o seu santuário preferido foi o de Loreto.

Morreu extenuado dos maus-tratos e da absoluta falta de higiene aos 16 de abril de 1783, nos fundos da casa do açougueiro Zacarelli, perto da igreja de santa Maria dos Montes, onde foi sepultado com um grande afluxo de povo. Foi canonizado em 1881 pelo papa Leão XIII.



Dai-me Senhor, eu vos peço pela intercessão de S. José Labre segurança nos meus caminhos e viagens firmeza, em meus propósitos e na vida de oração. Por Cristo Senhor nosso. Amém. São Benedito José Labre, rogai por nós!

sábado, 15 de abril de 2017

Orientações litúrgicas para o Tempo Pascal


Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; cf. NALC, n. 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, e 7º Domingos da Páscoa. “Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor” (NALC, n. 24).

É muito oportuno que as crianças da catequese recebam sua primeira comunhão nestes domingos pascais (OS, n. 103). 

Papa: "Jesus quer ressurgir nos rostos que sepultaram a esperança e os sonhos".


VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
Sábado Santo, 15 de Abril de 2017



Terminado o sábado, ao romper do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro» (Mt 28, 1). Podemos imaginar aqueles passos: o passo típico de quem vai ao cemitério, passo cansado da confusão, passo debilitado de quem não se convence que tudo tenha acabado assim. Podemos imaginar os seus rostos pálidos, banhados pelas lágrimas. E a pergunta: Como é possível que o Amor tenha morrido?

Ao contrário dos discípulos, elas ali vão, como já acompanharam o último respiro do Mestre na cruz e, depois, a sepultura que Lhe deu José de Arimateia; duas mulheres capazes de não fugir, capazes de resistir, de enfrentar a vida tal como se apresenta e suportar o sabor amargo das injustiças. Ei-las chegar diante do sepulcro, divididas entre a tristeza e a incapacidade de se resignarem, de aceitarem que tudo tenha sempre de acabar assim. E, se fizermos um esforço de imaginação, no rosto destas mulheres podemos encontrar os rostos de tantas mães e avós, os rostos de crianças e jovens que suportam o peso e o sofrimento de tanta desumana injustiça.

Nos seus rostos, vemos refletidos os rostos de todos aqueles que, caminhando pela cidade, sentem a tribulação da miséria, a tribulação causada pela exploração e o tráfico humano. Neles, vemos também os rostos daqueles que experimentam o desprezo, porque são imigrantes, órfãos de pátria, de casa, de família; os rostos daqueles cujo olhar revela solidão e abandono, porque têm mãos com demasiadas rugas.

Refletem o rosto de mulheres, de mães que choram ao ver que a vida dos seus filhos fica sepultada sob o peso da corrupção que subtrai direitos e quebra tantas aspirações, sob o egoísmo diário que crucifica e sepulta a esperança de muitos, sob a burocracia paralisadora e estéril que não permite que as coisas mudem. Na sua tristeza, elas têm o rosto de todos aqueles que, ao caminhar pela cidade, veem a dignidade crucificada. No rosto destas mulheres, há muitos rostos; talvez encontremos o teu rosto e o meu.

Como elas, podemos sentir-nos impelidos a caminhar, não nos resignando com o facto de que as coisas devem acabar assim. É verdade que trazemos dentro uma promessa e a certeza da fidelidade de Deus. Mas também os nossos rostos falam de feridas, falam de muitas infidelidades – nossas e dos outros –, falam de tentativas e de batalhas perdidas. O nosso coração sabe que as coisas podem ser diferentes; mas, quase sem nos apercebermos, podemos habituar-nos a conviver com o sepulcro, a conviver com a frustração. Mais ainda, podemos chegar a convencer-nos de que esta seja a lei da vida anestesiando-nos com evasões que nada mais fazem que apagar a esperança colocada por Deus nas nossas mãos.

Muitas vezes, são assim os nossos passos, é assim o nosso caminhar, como o destas mulheres, um caminhar por entre o desejo de Deus e uma triste resignação. Não morre só o Mestre; com Ele, morre a nossa esperança. «Nisto, houve um grande terremoto» (Mt 28, 2). De improviso, aquelas mulheres receberam um forte estremeção, algo e alguém fez tremer o solo sob os seus pés. Mais uma vez, alguém vem ao encontro delas dizendo: «Não tenhais medo», mas desta vez acrescentando: «Ressuscitou, como tinha dito». E tal é o anúncio com que nos presenteia, de geração em geração, esta Noite Santa: Não tenhamos medo, irmãos! Ressuscitou como tinha dito. 

Sermão de Santo Agostinho sobre a Vigília Pascal


O bem-aventurado apóstolo Paulo, exortando-nos a que o imitemos, dá entre outros sinais de sua virtude o seguinte: “frequente nas vigílias” [2Cor 11,27]. Com quanto maior júbilo não devemos também nós vigiar nesta vigília, que é como a mãe de todas as santas vigílias, e na qual o mundo todo vigia?

Não o mundo, do qual está escrito: “Se alguém amar o mundo, nele não está a caridade do Pai, pois tudo o que há no mundo é concupiscência dos olhos e ostentação do século, e isto não procede do pai” [1Jo 2,15].

Sobre tal mundo, isto é, sobre os filhos da iniquidade, reinam o demônio e seus anjos. E o Apóstolo diz que é contra estes que se dirige a nossa luta: “Não contra a carne e o sangue temos de lutar, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores do mundo destas trevas” [Ef 6,12].

Ora, maus assim fomos nós também, uma vez; agora, porém, somos luz no Senhor. Na Luz da Vigília resistamos, pois, aos dominadores das trevas.

Não é, portanto, esse o mundo que vigia na solenidade de hoje, iras aquele do qual está escrito: “Deus estava reconciliando consigo o mundo, em Cristo, não lhe imputando os seus pecados” [2Cor 5,19].

E é tão gloriosa a celebridade desta vigília, que compele a vigiarem na carne mesmo os que, no coração, não digo dormirem, mas até jazerem sepultos na impiedade do tártaro. Vigiam também eles esta noite, na qual visivelmente se cumpre o que tanto tempo antes fora prometido: “E a noite se iluminará como o dia” [Sl 138,12]. Realiza-se isto nos corações piedosos, dos quais se disse: “Fostes outrora trevas, mas agora sois luz no Senhor”. Realiza-se isto também nos que zelam por todos, seja vendo-os no Senhor, seja invejando ao Senhor. Vigiam, pois, esta noite, o mundo inimigo e o mundo reconciliado. Este, liberto, para louvar o seu Médico; aquele, condenado, para blasfemar o seu juiz. Vigia um, nas mentes piedosas, ferventes e luminosas; vigia o outro, rangendo os dentes e consumindo-se. Enfim, ao primeiro é a caridade que lhe não permite dormir, ao segundo, a iniquidade; ao primeiro, o vigor cristão, ao segundo o diabólico. Portanto, pelos nossos próprios inimigos sem o saberem eles, somos advertidos de como devamos estar hoje vigiando por nós, se por causa de nós não dormem também os que nos invejam.