sábado, 22 de abril de 2017

Do jeito que o diabo gosta: Padre profana missa de primeira comunhão


Se tem uma coisa que os demônios invejam – e certamente invejam – é a criatividade pastoral da maioria dos padres brasileiros. No que concerne a falta de escrúpulos e de respeito com o que há de mais precioso, alguns sacerdotes não poupam esforços para escandalizar toda a Igreja.


O Pe. José Oslei de Souza (Diocese de Uberlândia), pároco da paróquia São Francisco das Chagas, Monte Alegre de Minas, resolveu utilizar sua criatividade e fazer uma primeira comunhão diferente. Ora, a criatividade do distinto padre é uma coisa tremenda. Sua verdadeira vocação era ser marqueteiro de circo, mas resolveu empenhar sua energia no âmbito litúrgico e pastoral.


O sacerdote resolveu criar uma cerimonia litúrgica, como dizer, aggiornata. O padre, muito piedoso, fez diante do altar uma fileira de mesas na vertical e outra na horizontal. As fileiras cruzando-se formaram uma cruz. Que tocante! A cruz poderia indicar o calvário, mas não. Esta cruz indicava o sofrimento em sentido popular mesmo. O reverendíssimo que deveria atualizar o sacrifício do calvário, mas tentou atualizar sua heterodoxia. Em vez de oferecer o cordeiro de Deus, o distinto ofereceu as cusparadas.

O “Amém” nas Escrituras e na Liturgia


A palavra “Amém” é de origem hebraica e conota noções de estabilidade, verdade e firmeza. Na tradição grega, atestada por Justino, a palavra também se firma como auspício, augúrio, desejo, querendo dizer, por exemplo, “possa realizar-se tudo o que o sacerdote diz em meu nome”, ou ainda “que assim seja”, como nas orações presidenciais. Mas o sentido primitivo do “Amém” é mais de afirmação. Assim, dizer “Amém” na hora da Comunhão é o mesmo que dizer “Sim, é o Corpo (e o Sangue) de Cristo que vou receber, eu creio!”.

O “AMÉM” NAS SAGRADAS ESCRITURAS

No Antigo Testamento, o “Amém” revela o ponto culminante de participação efetiva do povo de Israel, seja nos momentos de oração como nos de bênção. No contexto mais amplo da antiga aliança, respondendo “Amém” a comunidade ou o fiel se punha por uma asserção positiva sob os sinais então de vida, como se vê em Ne 8,6, ou de morte, como se vê em Dt 27,15-26, por exemplo. Contudo, o sentido mais pleno do “Amém” no AT é, sem dúvida, quando aparece concluindo doxologias dos livros do Saltério, bendizendo a Deus, como em Sl 41(40),14; 72(71),19; 89(88),53 e 106(105),48, esta última com claro sentido litúrgico.

Se no AT o “Amém” aparece mais em sentido assertivo, concluindo doxologias na referência a Deus, no NT aparece como conclusivo nas doxologias em louvor a Cristo, como se vê em Rm 9,5; 1Pd 4,11; Jd 25; Hb 13,21; Ap 1,7, dentre outras. É interessante notar que no NT o “Amém” torna-se um puro “sim”, até mesmo uma espécie de nome próprio, nome divino,   indicativo então de Jesus, o “sim” de Deus (cf. 2Cor 1,19-20; Ap 3,14). 

Santa Maria Egipcíaca (do Egito)


Maria Egipcíaca, chamada a Pecadora, passou 47 anos no deserto em austera penitência, começada por volta do ano do Senhor de 270, no tempo do Imperador Cláudio.

Certa vez, um abade chamado Zózimo atravessou o rio Jordão e percorria um grande deserto procurando um santo eremita, quando viu caminhando uma pessoa nua e de corpo enegrecido pelo sol. Era Maria Egipcíaca, que imediatamente fugiu, com Zózimo correndo atrás dela, por isso perguntou: “Abade Zózimo, por que me persegue? Desculpe-me, não posso mostrar meu rosto porque sou mulher e estou nua; dê-me seu manto para que eu possa olhá-lo sem me envergonhar”. Ouvindo ser chamado pelo nome, ele ficou surpreso e depois de dar seu manto prosternou-se aos seus pés e pediu a ela que o abençoasse. Ela disse: “É você, padre, que deve me abençoar, você que é ornado pela dignidade sacerdotal”.

Ao perceber que ela sabia seu nome e sua condição, ficou ainda mais impressionado e insistiu para que o abençoasse. Mas ela disse: “Bendito seja Deus, redentor de nossas almas”. Enquanto ela orava de mãos estendidas, Zózimo viu que ela tinha se erguido a um côvado do chão. Vendo aquilo, o ancião pôs-se a pensar se não era um espírito que estava fingindo rezar. Então ela disse: “Que Deus o perdoe por ter tomado uma mulher pecadora por um espírito imundo”. Zózimo conjurou-a em nome do Senhor a lhe contar sua vida. Ela retorquiu: “Perdoe-me, padre, mas se contar minha história você fugirá apavorado, como se visse uma serpente. Seus ouvidos serão maculados por minhas palavras e o ar contaminado por coisas sórdidas”. Mas diante da veemente insistência, ela contou:

Nasci no Egito, irmão, e aos doze anos de idade fui para Alexandria, onde durante dezessete anos entreguei-me publicamente à libertinagem e nunca me recusei a quem quer que fosse. Quando alguns homens da região embarcaram para Jerusalém a fim de adorar a Santa Cruz, pedi aos marinheiros que me levassem com eles. Como me pediram para pagar a passagem, respondi: “Não tenho dinheiro, irmãos, mas posso entregar meu corpo como pagamento”. Eles me levaram e usaram meu corpo.

Chegando a Jerusalém, fui com as outras pessoas até a igreja para adorar a cruz, mas imediatamente uma força invisível me repeliu e me impediu de entrar. Várias vezes fui até a soleira da porta, e continuava a ser repelida, enquanto todo mundo entrava sem dificuldade e sem encontrar nenhum obstáculo. Pus-me a pensar e concluí que tudo aquilo tinha como causa a enormidade de meus crimes. Comecei a bater no peito com as mãos, a derramar lágrimas amargas, a dar profundos suspiros do fundo do coração e, ao erguer a cabeça, vi uma imagem da bem-aventurada Virgem Maria. Pedi então, com lágrimas, que ela obtivesse o perdão de meus pecados e me deixasse entrar para adorar a Santa Cruz, prometendo renunciar ao mundo e levar, dali em diante, uma vida casta.

Após essa prece, confiando na bem-aventurada Virgem, fui mais uma vez até a porta da igreja, pela qual passei sem o menor obstáculo. Quando terminei de adorar a Santa Cruz com grande devoção, alguém me deu três moedas, com as quais comprei três pães, e ouvi uma voz que me dizia: “Se atravessar o Jordão, estará salva”. Atravessei o Jordão e vim para este deserto, no qual fiquei 47 anos sem ter visto homem algum. Os três pães que levei comigo, embora com o tempo tenham se tornado duros como pedras, bastaram para me alimentar por 47 anos, mas minhas roupas há muito tempo apodreceram. Durante os primeiros dezessete anos passados neste deserto fui atormentada pelas tentações da carne, mas hoje já as venci, com a graça de Deus. Agora que contei toda a minha história, peço que reze a Deus por mim.

O ancião ajoelhou-se e abençoou a escrava do Senhor. Ela lhe disse: “Peço que no dia da ceia do Senhor você venha para a margem do Jordão e traga o corpo do Senhor. Eu irei encontrá-lo ali e receber de sua mão esse corpo sagrado, porque desde o dia em que vim para cá não recebi a comunhão do Senhor”. O ancião voltou para seu mosteiro e no ano seguinte, ao se aproximar o dia da Ceia, pegou o corpo do Senhor e foi até a margem do Jordão. Do outro lado estava de pé uma mulher que fez o sinal-da-cruz sobre as águas e veio ao encontro dele. Ao ver isso, tomado de surpresa, prosternou-se humildemente a seus pés. Disse ela: “Não faça isso, pois você carrega os sacramentos do Senhor e tem a dignidade sacerdotal. No entanto, padre, eu suplico que no próximo ano você se digne a me ver novamente no mesmo lugar em que nos encontramos pela primeira vez”. Depois de fazer o sinal-da-cruz, ela atravessou de volta as águas do Jordão para ganhar a solidão do seu deserto.

Quanto ao ancião, retornou a seu mosteiro e no ano seguinte foi ao lugar combinado, mas encontrou Maria morta. Pôs-se a chorar e não ousou tocá-la, mas disse consigo mesmo: “Eu sepultaria de bom grado o corpo desta santa, mas temo que isso a desagrade”. Enquanto pensava assim, viu as seguintes palavras gravadas na terra, perto da cabeça dela: “Zózimo, enterre o corpo de Maria, devolva à terra sua poeira e ore por mim ao Senhor, por ordem do qual deixei este mundo no segundo dia de abril”. Meditando o fato, o ancião concluiu que ela terminara sua vida no deserto, no ano anterior, logo após ter recebido o sacramento do Senhor. Ora, antes de ir para junto de Deus, Maria tinha ido em uma hora do Jordão ao deserto, distância que Zózimo com muita dificuldade levava trinta dias para percorrer.

Vendo um leão que mansamente vinha em sua direção, o ancião disse-lhe: “Esta santa mulher mandou sepultar aqui seu corpo, mas não posso cavar a terra porque sou velho e não tenho ferramentas. Cave você a terra para que possamos sepultar seu santíssimo corpo”. O leão começou a cavar e a fazer uma cova adequada, depois do que foi embora manso como um cordeiro, enquanto o ancião voltava para o seu mosteiro glorificando a Deus.
  
Santa Maria do Egito, que fostes perseguida desde a igreja do Santo Sepulcro por um anjo com uma espada, que te ajoelhastes diante de um crânio, nua, mas vestida com teus  cabelos longos; que recebestes a Sagrada Comunhão de São Zózimo, que sentastes debaixo de uma palmeira,  em contemplação, do outro lado do Jordão; que lavastes os cabelos na Jordânia, como Maria Madalena, com o leão que cavou tua sepultura;  mulher segurando três pães, mostrando como pouco era teu alimento, por favor ore por nós, para que sempre possamos ser puros  e perseverar nossa alma sem pecado até o último respiro de nossa vida. Amém.


Santa Maria Egipcíaca, rogai por nós!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Como obter indulgência plenária no Domingo da Divina Misericórdia?


No segundo domingo da Páscoa, é celebrada a Divina Misericórdia. Esta festa litúrgica permite ao fiel alcançar a graça do perdão dos pecados.

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores (...). Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças”, prometeu Jesus em suas aparições à Santa Faustina Kowalska.

“Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate”, assegurou-lhe o Senhor.

No ano 2000, o então Papa João Paulo II instituiu esta Festa da Misericórdia e, em 2002, foi publicado pela Santa Sé o “decreto sobre as indulgências recebidas na Festa da Divina Misericórdia”, um dom que também pode ser alcançado pelos doentes e navegantes em alto mar.

Concede-se indulgência plenária no segundo domingo de Páscoa ao fiel que, com as condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre), “participe nas práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., ‘Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti’)”.

E a indulgência parcial é concedida “ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas”.

Também os doentes e as pessoas que os ajudam, os navegantes, os afetados pela guerra, conflitos ou clima severamente adverso “e a todos os que, por uma justa causa, não podem abandonar a casa ou desempenham uma atividade que não pode ser adiada em benefício da comunidade, poderão obter a Indulgência plenária no Domingo da Divina Misericórdia”. 

Família de mórmons se converte graças à Virgem e à Eucaristia

A família Odulio, da esquerda, Amoz, Rico, Heidi e Omri, foi batizada na Igreja Católica na Vigília Pascal.

Os Odulio são uma família filipina que, apesar de viver em uma cidade onde a maioria da população é mórmon, se converteram à Igreja católica graças à Virgem Maria e à Eucaristia.

A família recebeu os sacramentos de iniciação cristã (Batismo, Crisma e Eucaristia) no Sábado Santo, 15 de abril, durante a Vigília Pascal na Diocese de Salt Lake City, em Utah (Estados Unidos).

O pai, Rico Odulio, nasceu nas Filipinas em uma família católica, que alguns anos depois se converteu à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecidos como mórmons.

Apesar da conversão da sua família, Rico continuou frequentando uma escola católica devido à boa qualidade na educação que esta oferecia. Segundo disse a The Intermountain Catholic, jornal da Diocese de Salt Lake City, no estado de Utah, para ele foi “muito difícil crescer em meio a duas igrejas”.

Rico conheceu a sua esposa Heidi na igreja mórmon. Durante o namoro, foram como missionários à cidade filipina de Cebu e permaneceram dois anos separados. Ao se reencontrar, casaram-se segundo o rito mórmon.

O casal teve dois filhos e desde pequenos ensinaram os hábitos de oração e de partilha na família.

Em 1998, Rico deixou os mórmons, mas manteve o hábito de ler livros sobre teologia, que se tornaram o seu apoio espiritual. Em 2001, a família se mudou para Salt Lake City e Heidi continuou frequentando a igreja mórmon com seus dois filhos.

Calcula-se que das mais de 3 milhões de pessoas que vivem no estado de Utah, cerca de 60% são mórmons.

A primeira aproximação profunda da família Odulio com a Igreja Católica foi quando Rico leu sobre a Batalha de Lepanto, ocorrida em 7 de outubro de 1571. Nesse combate naval, a frota da coalizão católica derrotou os turcos otomanos e o Papa Pio V atribuiu a vitória à intercessão da Virgem Maria, pois havia pedido aos fiéis para que rezassem o Rosário pela vitória cristã.

Até então, Rico não acreditava na Virgem e a considerava como “mais uma dessas superstições católicas”. Mas ao ler sobre este milagre, sentiu vontade de se aproximar de uma igreja e começou a ir à Missa.

Quando convidou os seus filhos Amoz e Omri para que o acompanhassem, ambos se surpreenderam. “Nunca imaginei o meu pai como um homem religioso”, disse Omri. Entretanto, quando Rico teve que voltar às Filipinas pelo trabalho, seus filhos se afastaram da Igreja.

O segundo momento que influenciou na conversão da família foi em 2014, quando Omri sofreu um acidente de carro, no qual quase morreu. Ele disse: “Pensei que nunca acordaria”.

Quando ele finalmente se recuperou, viu um vídeo no YouTube em que mostrava um guitarrista tocando na Catedral de Magdalena de Salt Lake City. Omri ficou impressionado pela beleza da igreja e pediu ao seu irmão Amoz que o levasse à Missa lá.

“Essa foi a primeira vez que atravessei as portas da catedral e a liturgia me impressionou. Desde então, fiquei atraído”, relatou Omri. 

“Olha, esta vida vai passar rápido”: Circula novo boato atribuído ao Papa Francisco.


Um novo boato atribuído ao Papa Francisco circula nas redes sociais e serviços de mensagens como WhatsApp, encorajando as pessoas a não brigar e a não criticar “tanto o seu corpo”.

Vestígios da mensagem podem ser encontrados há vários meses, mas desde o final de março e começo de abril deste ano viralizou no Facebook, Instagram e WhatsApp.

“Esta vida vai passar rápido, não brigue com as pessoas, não critique tanto seu corpo. Não reclame tanto. Não perca o sono pelas contas. Não deixe de beijar seus amores. Não se preocupe tanto em deixar a casa impecável”, é a primeira parte da mensagem.

O texto assegura também que “não existe o tudo perfeito”, pois “o ser humano não consegue atingir isso porque simplesmente não foi feito para se completar aqui”.

Enquanto alguns sites consideraram que este texto é anônimo, muitos o vincularam ao Papa Francisco.

Entretanto, estas palavras não aparecem em nenhum texto oficial do Papa Francisco, nem entre as respostas às muitas entrevistas que concedeu.

Em dezembro de 2015, o Vaticano pediu aos fiéis para terem cuidado com algumas “palavras doces” que você pode encontrar na internet, falsamente atribuídas ao Papa.

“Estes tipos de textos que circulam pela internet atribuídos ao Papa Francisco geralmente não mencionam a data e a ocasião na qual pronunciou essas palavras. Porque desta maneira, seria fácil para qualquer pessoa procurar na página oficial da Santa Sé e comprovar se realmente eram palavras do Papa”, explicou News.va em uma publicação no Facebook.

Nepal: Atacam e ateiam fogo em Catedral Católica


Um grupo de desconhecidos perpetrou no dia 18 de abril um ataque contra a Catedral da Assunção na cidade de Catmandu, no Nepal.

Segundo informou à Rádio Vaticana o pároco, Pe. Ignatius Rai, os vândalos entraram nas instalações da catedral e atearam fogo à residência adjacente do sacerdote e a uma parte lateral do templo.

“Isto é chocante. A comunidade cristã local agora está vivendo sob ameaça”, manifestou o Pe. Rai.

Outro sacerdote que serviu na catedral, Pe. Silas Bogati, expressou que os cristãos “estamos em pânico” e que ninguém sabe se o motivo do ataque é por uma afronta pessoa ou pelo ódio de alguma organização.

Por sua parte, a Catedral da Assunção de Catmandu publicou um comunicado no qual condenaram este ataque e pediram às autoridades que investiguem o ocorrido.

“A Igreja Católica esteve envolvida no trabalho social por mais de meia década e o continuaremos realizando, apesar dos contínuos ataques”, expressaram.

Na mensagem também indicaram que ninguém deve permitir nenhum tipo de ataque que quebre a harmonia religiosa do país. 

A seita delirante dos Mórmons


É bem provável que muitos dos mórmons sequer conheçam a fundo artigos básicos da própria fé. Caso contrário, perceberiam o quanto ela diverge da doutrina de Cristo, e, portanto, de qualquer razoabilidade. Creem na literal reunião de Israel e na restauração das dez tribos; que Sião será edificada na América, que Cristo reinará pessoalmente sobre a terra, e que a terra será renovada atingindo sua gloria paradisíaca.

Crêem “na mesma organização que existiu na primitiva Igreja, ou seja: apóstolos, profetas, pastores, mestres evangelistas e etc Crêem que “o próprio Deus foi uma vez como nós somos agora, e é um homem enaltecido.” (Joseph Smith). Por essa razão, acreditam que “bons mórmons se tornarão deuses, criando e governando mundos e povoando-os com a sua prole”.

E qual a origem da doutrina da poligamia, que tanto escandalizou os americanos no século XIX? Ora, os mórmons crêem que Deus está continuamente criando almas que anseiam por corpos humanos. Por essa razão, quanto mais seres humanos um homem produz, mais perfeitamente ele está servindo a Deus. Logo para servir melhor a Deus, é necessário ter o máximo de filhos, e por essa razão, o máximo de esposas!

Se não a praticam hoje (pelo menos não publicamente), deve-se à proibição por parte do governos e para evitar escândalos públicos. Mas jamais a negaram como atitude muito eficaz para a salvação. Essa indecência foi defendida e praticada primeiramente pelo próprio Joseph Smith, que afirmou ter recebido instruções sobrenaturais a este respeito. Mais tarde, Brigham Young, deu uma grande propulsão a esta prática imoral, tendo ao longo da vida 17 esposas e 56 filhos.


Partindo da mera irracionalidade e da obscenidade velada para a blasfêmia explícita, os mórmons creem ainda que um ser humano não poderia ser gerado sem que existisse uma união íntima entre um homem e uma mulher, e dessa forma se sucedeu com o próprio Cristo. Deus Pai teria assumido um corpo e tomado Maria, Virgem Santíssima, como esposa para gerar Nosso Senhor. Não satisfeitos com tamanho ultraje, vão ainda além: um dos argumentos para apologia da poligamia é de que o próprio Cristo a teria praticado com as mulheres que aparecem nos evangelhos.

Façamos uma pausa nesse momento… Se é difícil para o leitor digerir tais informações, possa o mesmo imaginar para quem escreve… Mas é necessário expor esta seita nefasta para desmascará-la e combatê-la.