Em
alguns países da América Latina, principalmente no México e na
Argentina, estendeu-se a falsa devoção conhecida como a “Santa
Morte”, uma crença incompatível com a fé católica.
Para
tirar as dúvidas, Pe. Jil Portilla, exorcista para o Vicariato II da
Arquidiocese do México e especialista no tema, compartilhou com o
Grupo ACI 8
chaves para compreender o real significado deste perigoso “culto à
morte” e suas consequências.
1.
A “Santa Morte” não é uma pessoa ou um ser
A
“Santa Morte” não tem absolutamente nada de santa. A morte não
é um ser, mas um acontecimento. Significa a ausência de vida,
ou seja, que uma pessoa ficou sem vida.
Desde
pequenos nos ensinaram a imaginar a morte como um esqueleto humano
com vida, que carrega uma foice e que tira a vida das pessoas para
leva-las deste mundo. Mas isso não é real, e sim uma fantasia. É
uma forma alegórica ou caricaturada para expressar o fim da vida,
porque a morte não é uma personagem real.
2.
A morte é, na verdade, a consequência do pecado
A
morte chegou à humanidade como consequência do pecado e assim
revelam as Sagradas Escrituras em: Gênesis 2,15-17; Romanos 5,12; e
Deuteronômio 30,15-20.
Algumas
pessoas acreditam que Deus é o autor da morte e que, portanto, é
bom dar-lhe culto. entretanto, tal premissa é errônea e pode ser
constata em: Sabedoria 1,12-13.
Quem
é o autor da morte é o demônio, o qual é culpado de que o homem
peque e experimente a morte. As Escrituras revelam esta informação
com toda clareza em; Sabedoria 2,23-24; Gênesis 3,1-6; e Hebreus
2,14-15.
3.
O culto à “Santa Morte” é satânico
As imagens da
morte representam as obras do demônio. Portanto, quem adora a morte,
adora o demônio e suas obras.
4.
A caveira não é mais do que uma imagem grosseira
Algumas
pessoas pedem a Deus que lhes conceda uma santa morte, ou seja,
desejam morrer santamente. Entretanto, em nenhum caso pensa que a
morte seja um ser santo. Sabendo que a morte não é um ser, então,
cada imagem da “Santa Morte” não tem nada de santa e não é
mais do que uma imagem grosseira e feia.