sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Novela "Apocalipse" da Record vai mostrar o Papa como o Anti-Cristo e a Igreja Católica como a Babilônia


A Record se prepara para exibir a partir do dia 21 a sua nova aposta para a teledramaturgia: a novela Apocalipse. A trama contará com efeitos especiais nunca vistos na televisão brasileira. Com três fases (nos anos 80, 90 e atualmente), a trama mostrará uma das interpretações para o livro do Apocalipse, com destaque para as catástrofes naturais.

A autora Vivian de Oliveira, que escreveu os personagens especialmente para o folhetim, explicou que vê como propício o momento para a produção de uma novela com a temática do Apocalipse. “Nada mais atual que colocar os Apocalipse nos dias de hoje. As profecias que a gente vê na Bíblia têm tudo a ver com o que a gente tá falando… sobre as catástrofes naturais, possibilidades de guerra. Tudo isso passa pelo Apocalipse”, conta a autora.

No entanto, o folhetim da emissora dos bispos abordará também uma temática que promete causar polêmica. Em dado momento da história, Apocalipse falará sobre o falso profeta que vai ser um sacerdote de uma igreja fictícia. No entanto, apesar de garantir que a igreja é ficcional, algumas imagens mostram que existe uma certa semelhança com os costumes católicos, desde as vestimentas, até a postura do líder.

Outra semelhança com a Igreja Católica é a sede da igreja fictícia, localizada em Roma. Para completar, ainda existe boatos de que um pastor fará o papel de bonzinho e assim alertará todos, sendo julgado e perseguido.

Bispo responde a manifestantes que relacionam a Virgem Maria ao aborto


Recentemente começou a circular nas redes sociais uma foto na qual uma mulher segura uma placa associando a Virgem Maria ao aborto; frente a esta imagem o Bispo da Diocese de Frederico Westphalen, Dom Antônio Carlos Keller, deu uma resposta que contou logo com a adesão de muitos católicos.

A foto em questão foi postada no Facebook no dia 13 de novembro por Letícia Bahia, diretora institucional da revista online feminista ‘AzMina’. Na imagem, uma senhora segura a placa com a afirmação: “Até Maria foi consultada para ser mãe de Deus. Católicas na luta pelo aborto legal e seguro”.

Trata-se de uma placa assinada por Católicas pelo Direito de Decidir, uma organização fundada em 1973 nos Estados Unidos e que se expandiu na América Latina, sobretudo, na década de 1990, tendo sido instituída no Brasil em 1993.

Nos últimos anos, esta organização que se autodenomina católica já investiu mais de 13 milhões de dólares para promover a legalização do aborto na América Latina.

Diante dessa foto e de sua repercussão nas redes sociais, Dom Antônio Carlos Keller publicou em seu Instagram a mesma imagem, porém, refutando e desmontando o argumento nela apresentado.

Elas têm o direito de decidir onde vão passar a eternidade, se no céu ou no inferno”, escreveu o Prelado, acrescentando que, porém, “não têm o direito de chamar o errado de certo, ou o certo de errado”.

E menos ainda, elas não têm o direito de usar a Palavra de Deus para justificar seu pensamento errado sobre o valor absoluto do direito à existência, bem como, discordando da Doutrina da Igreja, elas perderam o direito de se apresentarem como católicas. São tudo, menos isso”, completou.

Exposição mostra Jesus e a Virgem Maria com balas de revólver no peito e revolta católicos


Uma exposição que acaba de ser inaugurada em Brasília causou revolta entre os católicos. Denominada Contraponto – Coleção Sergio Carvalho, a exposição teve sua abertura na noite desta quinta-feira (16/11) e apresentou entre suas peças uma série de imagens de Jesus e da Virgem Maria representadas com balas de revólveres fixadas no peito. As imagens chegaram rapidamente às redes sociais e chocaram grupos cristãos de Brasília que já organizam manifestações contra as obras.

A exposição está prevista para permanecer aberta à visitação no Museu Nacional da República até fevereiro de 2018.  Duas das peças mais polêmicas referem-se ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, dois títulos de devoções católicas bastante populares no Brasil. Em reação à ofensa, um grupo de católicos da capital federal prepara uma vigília a ser realizada em frente ao museu, no sábado, dia 18, às 18 horas.

Fiéis ligados ao mundo jurídico também anunciaram ações. O advogado Paulo Fernando Melo da Costa, ligado à Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, um dos primeiros a denunciar a exposição nas redes sociais, informou que tomará “medidas judiciais”  nesta sexta-feira e destacou o fato da exposição ser realizada pela Secretaria da Cultura do Governo de Brasília e patrocínio do Banco de Brasília.

A curadora da exposição é a historiadora da arte Tereza de Arruda. Sérgio Carvalho, que dá nome à exposição, é um colecionador de arte contemporânea que vive em Brasília e é o proprietário das obras expostas.

1º Dia dos Pobres


No próximo domingo, dia 19, por instituição do Papa Francisco, se celebrará o primeiro Dia Mundial dos Pobres, com o lema “Não amemos com palavras, mas com obras”, extraído, da frase da 1ª Carta de São João: “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade” (1 Jo 3, 18). E o Papa Francisco explica: “Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo ‘discípulo amado’ até aos nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras vazias, que frequentemente se encontram na nossa boca, às obras concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que valemos”.

“Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas dos Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens ‘cheios do Espírito e de sabedoria’ (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir numa fraternidade e numa solidariedade tais, que correspondesse ao ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres bem-aventurados e herdeiros do Reino dos céus”.

“... ‘De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: ‘Ide em paz, tratai de vos aquecer e matar a fome’, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta’ (Tg 2,14-17)”.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

MP inocenta Dom Aldo e outros padres da Paraíba


O arcebispo emérito da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, e outros padres daquela Arquidiocese foram inocentados pelo Ministério Público -MP  da acusação da prática de crimes sexuais. O Conselho Superior do MP decidiu por unanimidade arquivar as denúncias contra os religiosos, por falta de prova.

Ao Portal MaisPB, o relator do processo MP, procurador Francisco Sagres, explicou “que o arquivamento se deu em virtude da ausência de hipótese criminosa”. “Houve um caso de menor de idade, por isso o processo transcorreu em sigilo. Ele hoje é casado e tem 31 anos”, explicou o procurador.

Como desfazer-se adequadamente de objetos abençoados que estão quebrados?


Ao longo do tempo, muitos objetos religiosos que foram abençoados por um sacerdote podem quebrar devido ao uso. Entretanto, todos os católicos devem ser reverentes ao desfazer-se deles de maneira adequada.

O Grupo ACI explica o que se deve fazer com as imagens, terços, crucifixos, ramos de palmeiras ou outros objetos abençoados que, de acordo com o número 1171 do Código de Direito Canônico, devem ser tratados “com reverência e não se votem ao uso profano ou a outro uso não próprio, ainda que estejam sob o domínio de particulares”.

Caso os objetos não possam ser reparados, a tradição assinala que devem ser queimados ou enterrados. Se um objeto for queimado, as cinzas também devem ser enterradas. 

Santa Margarida da Escócia


Neste dia, lembramos com carinho a vida de mais uma irmã nossa que para a Igreja militante brilha como exemplo e no Céu como intercessora de todos nós pecadores chamados à santidade.

Santa Margarida nasceu na Hungria no ano de 1046, isto quando seu pai Eduardo III (de nobre família inglesa) aí vivia exilado, devido aos conflitos pelo trono da Inglaterra (o rei da Dinamarca ocupara o trono inglês). Em 1054, seu pai retornou à Inglaterra, Margarida tinha portanto oito ou nove anos quando conheceu a pátria inglesa. No entanto, após a morte de seu tio-avô, Santo Eduardo, em 1066, recomeçaram os conflitos: a luta entre Haroldo e Guilherme da Normandia obrigou Edgardo, irmão de Margarida, a refugiar-se novamente na Escócia com a mãe e as irmãs, tendo-lhes o pai morrido alguns anos antes.

Vivendo na Escócia, Margarida casou-se com o rei Malcom III e buscou com os oito filhos (seis príncipes e duas princesas, uma delas chamada Edite, que veio posteriormente a ser rainha da Inglaterra e conhecida com o nome de Santa Matilde) a graça de constituir uma verdadeira Igreja doméstica. Santa Margarida, como rainha da Escócia, procurou cooperar com o rei, tanto no seu aperfeiçoamento humano (pois de rude passou a doce) quanto na administração do reino (porque baniu todas futilidades e aproximou os bens reais das necessidades dos pobres).

Conta-se que a própria Santa Margarida alimentava e servia diariamente mais de cem pobres, ao ponto de lavar os pés e beijar as chagas daqueles que eram vistos e tratados por ela como irmãos e presença de Cristo. Quando infelizmente seu esposo e filho morreram num assalto ao castelo, Margarida que tanto os amava não se desesperou, mas sim aceitou e entregou tudo a Deus rezando: “Agradeço, ó Deus, porque me dás a paciência para suportar tantas desgraças!”

Santa Margarida entrou no Céu a 16 de novembro de 1093. Foi sepultada na igreja da Santíssima Trindade, em Dunfermline, para onde também o corpo do rei Malcom III foi levado mais tarde.

Senhor, que tornastes admirável Santa Margarida da Escócia pela sua caridade para com os pobres, concedei nos, por sua intercessão, que, seguindo o seu exemplo, sejamos no meio dos homens um reflexo da vossa bondade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


Santa Margarida da Escócia, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Os mortos não estão dormindo...

Descida de Cristo ao Inferno

No Antigo Testamento, antes da Vinda do Cristo, pensava-se que quem morria ficava no sheol (mansão dos mortos), à espera da Vinda do Senhor, quando se dariam a Ressurreição dos mortos e o Juízo Final. Até lá, o sheol era igual para todo mundo, bons e maus: era o reino da morte para todos! Os mortos ficavam numa situação de espera até à consumação final.

Aos poucos, porém, foi nascendo a ideia de que, mesmo no sheol, havia diferença entre os bons e os maus; basta pensar na parábola do rico epulão e do pobre Lázaro: os dois estão no sheol (no seio de Abraão), mas um está feliz enquanto o outro pena (cf. Lc 16,19-26).

Em resumo: segundo os textos mais antigos do Antigo Testamento, os mortos ficavam “dormindo” no sheol até a ressurreição final, quando o Messias viesse; nos textos mais recentes, os judeus já não pensavam que os mortos ficavam dormindo, numa sentido de inconsciência, mas num estado de espera, bom para os justos e tormentoso para os maus, até que o Messias viesse para o julgamento definitivo.

No Novo Testamento, com a chegada do Messias, tudo muda! Com Cristo, que é o Messias esperado, os mortos não mais ficarão esperando, pois chegaram os últimos tempos! Recordemos aquela passagem de Lucas 23,42s, do Bom Ladrão: “E falou: ‘Jesus, lembra-Te de mim quando vieres como Rei’. E Jesus lhe respondeu: ‘Eu te asseguro: ainda hoje estarás Comigo no paraíso’”. O ladrão, como os judeus da época de Jesus, esperava a Ressurreição no final dos tempos, quando o Senhor viria em Glória: “Lembra-Te de mim, quando vieres com Teu Reino!” Mas, o Reino já chegou, com a Ressurreição de Jesus chegaram os tempos finais. Por isso mesmo, Jesus responde: “Hoje mesmo estarás comigo!”

Agora que Ele chegou, que venceu a morte, não há mais o que ficar esperando: com Cristo, os mortos não têm mais o que esperar: já chegou o dia do julgamento! O futuro esperado torna-se hoje, torna-se presente em Cristo: a salvação definitiva não é uma realidade meramente futura, mas surte efeitos imediatos para quem parte desta vida na comunhão com Cristo; o paraíso, estado final da bem-aventurança, é estar com Cristo, “já”, “agora”!. A morte de Cristo abre as portas do paraíso, de modo que a morte do cristão é entrada na Vida eterna.

Por isso mesmo São Paulo afirma preferir ausentar-se desta vida terrena para ir estar com Cristo: “Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos do corpo para morar junto do Senhor” (2Cor 5,8). Aqui aparece claramente que o término da existência terrena leva imediatamente a habitar junto do Senhor. Não tem essa de ficar dormindo: morrer é ir estar imediatamente com o Senhor; por isso Paulo prefere morrer logo! Os que morrem antes da Vinda de Cristo na glória vivem já com o Senhor. O Apóstolo acrescenta, em outra carta: “Para mim viver é Cristo e a morte, lucro. Entretanto, se o viver na carne ainda me permitir um trabalho frutuoso, não sei o que escolher. Estou como que na alternativa. Pois de um lado desejo partir para estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fl 1,21ss).

Note-se que aqui o importante é que “o viver é Cristo”: a morte não é um lucro em si mesmo, mas somente se for um partir para estar logo com Cristo. Uma morte que fosse separação de Cristo ou que interrompesse a comunhão com ele, não seria “lucro” para Paulo. A morte somente é desejável porque permite a entrada na plenitude da comunhão com Cristo, que constitui o objetivo último da esperança cristã.