sábado, 16 de junho de 2018

Papa compara aborto ao nazismo e diz que família segundo Deus é homem e mulher


O papa Francisco comparou, neste sábado (16), o aborto praticado em caso de má-formação do feto com uma eugenia "de colarinho branco" como a praticada pelos nazistas, denunciando que "para ter uma vida tranquila, elimina-se inocentes".

"Ouvi dizer que está na moda, ou pelo menos é habitual, realizar exames durante os primeiros meses de gravidez para ver se a criança está bem ou nascerá com algo [algum problema] e que a primeira opção é se livrar [dela neste caso]", declarou o papa no Vaticano a representantes de associações familiares.

"No século passado, todo mundo se escandalizou com o que os nazistas faziam para preservar a pureza da raça. Hoje, fazemos o mesmo com colarinho branco", declarou o pontífice argentino.

O papa também se indagou: "Por que não vemos anões nas ruas? Porque o protocolo de diversos médicos diz: 'nascerá com uma anomalia, livre-se dele'".

"Ouvir o grito dos pobres", pede Papa em mensagem para o II Dia Mundial dos Pobres


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO 
PARA O II DIA MUNDIAL DOS POBRES

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
(18 DE NOVEMBRO DE 2018)

Este pobre grita e o Senhor o escuta

1. «Este pobre grita e o Senhor o escuta» (Sl 34,7). As palavras do salmista tornam-se também as nossas no momento em que somos chamados a encontrar-nos com as diversas condições de sofrimento e marginalização em que vivem tantos irmãos e irmãs nossos que estamos habituados a designar com o termo genérico de “pobres”. Quem escreve aquelas palavras não é estranho a esta condição; bem pelo contrário. Faz experiência direta da pobreza e, apesar disso, transforma-a num cântico de louvor e de agradecimento ao Senhor. Também a nós hoje, imersos em tantas formas de pobreza, este salmo permite que compreendamos quem são os verdadeiros pobres para os quais somos chamados a dirigir o olhar, para escutar o seu grito e conhecer as suas necessidades.

É-nos dito, antes de mais, que o Senhor escuta os pobres que clamam por Ele e que é bom para com os que n’Ele procuram refúgio, com o coração despedaçado pela tristeza, pela solidão e pela exclusão. Escuta os que são espezinhados na sua dignidade e, apesar disso, têm a força de levantar o olhar para as alturas, para receber luz e conforto. Escuta os que são perseguidos em nome de uma falsa justiça, oprimidos por políticas indignas deste nome e atemorizados pela violência; mesmo assim sabem que têm em Deus o seu Salvador. O que emerge desta oração é, antes de mais, o sentimento de abandono e de confiança num Pai que escuta e acolhe. Em sintonia com estas palavras podemos compreender mais a fundo o que Jesus proclamou com a bem-aventurança: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus» (Mt 5,3).

Em virtude desta experiência única e, sob muitos aspetos, imerecida e impossível de se exprimir plenamente, sente-se, no entanto, o desejo de a comunicar a outros, antes de mais aos que, como o salmista, são pobres, rejeitados e marginalizados. Com efeito, ninguém pode sentir-se excluído pelo amor do Pai, especialmente num mundo que frequentemente eleva a riqueza ao primeiro objetivo e que faz com que as pessoas se fechem em si mesmas.

2. O salmo caracteriza com três verbos a atitude do pobre e a sua relação com Deus. Antes de mais, “gritar”. A condição de pobreza não se esgota numa palavra, mas torna-se um grito que atravessa os céus e chega até Deus. Que exprime o grito dos pobres, que não seja o seu sofrimento e a sua solidão, a sua desilusão e esperança? Podemos perguntar-nos: como é que este grito, que sobe até à presença de Deus, não consegue chegar aos nossos ouvidos e nos deixa indiferentes e impassíveis? Num Dia como este, somos chamados a fazer um sério exame de consciência, de modo a compreender se somos verdadeiramente capazes de escutar os pobres.

É do silêncio da escuta que precisamos para reconhecer a voz deles. Se falarmos demasiado, não conseguiremos escutá-los. Muitas vezes, tenho receio que tantas iniciativas, apesar de meritórias e necessárias, estejam mais orientadas para nos satisfazer a nós mesmos do que para acolher realmente o grito do pobre. Nesse caso, no momento em que os pobres fazem ouvir o seu grito, a reação não é coerente, não é capaz de entrar em sintonia com a condição deles. Está-se tão presos na armadilha de uma cultura que obriga a olhar-se ao espelho e a acudir de sobremaneira a si mesmos, que se considera que um gesto de altruísmo pode ser suficiente para deixar satisfeitos, sem se deixar comprometer diretamente.

França: Inundações atingem gruta das aparições de Nossa Senhora em Lourdes


O aumento do nível do rio Gave por causa das chuvas afetou o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes (França), inundando a gruta onde a Virgem apareceu em 1858 e obrigando às autoridades a tomar medidas para evitar danos neste destino de milhões de peregrinos.

Em um comunicado divulgado em seu site, o santuário informou que o rio Gave, em cuja margem se encontra a gruta, transbordou por volta das 3h de 13 de junho.

“A inundação está atualmente circunscrita a área da cova (jardim de fontes e piscinas), assim como na margem direita nas capelas da luz”, indicou. O santuário assinalou que “a situação está estável neste momento” e que foram tomadas medidas de segurança para proteger a sacristia e a igreja de Santa Bernardette.

Primeiro-ministro afirma que hospitais católicos da Irlanda serão obrigados a praticar o aborto



O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, assegurou que os hospitais católicos do país deverão realizar abortos depois que a nova legislação entrar em vigor.

Segundo informou BBC de Londres, no dia 12 de junho, o chefe do governo irlandês disse à Câmara Baixa do Parlamento que médicos, enfermeiras ou parteiras poderiam optar por não realizar procedimentos por motivos de consciência, mas que esta opção não será permitida aos hospitais financiados com fundos públicos, entre os quais estão centros católicos.

“Não será possível que os hospitais financiados com fundos públicos, indiferente do seu chefe ou proprietário, possam optar por não prestar estes serviços necessários que serão legais neste Estado quando esta legislação for aprovada pelo Dail (Câmara Baixa) e pelo Seanad (Senado)”, disse o primeiro-ministro e acrescentou que está “feliz” por oferecer “essa segurança”.

As declarações ocorreram ante as perguntas de vários parlamentares sobre a nova regulamentação do aborto no país, após o referendo do dia 25 de maio que revogou a Oitava Emenda da Constituição que protegia o direito à vida da mãe e do nascituro.

Acatou ao clamor popular pelo direito à legalização do aborto. Primeiro-ministro irlandês, Léo Varadkar.

Conforme informaram, o governo está elaborando uma legislação que permitirá o aborto até 12 semanas de gestação e, em alguns casos, até 24 semanas.

Os dois maiores hospitais da capital, Dublin, pertencem a ordens religiosas. O Grupo São Vicente da Saúde, que inclui o Hospital da Universidade de São Vicente, pertence às Irmãs da Caridade, enquanto o Hospital Mater é das Irmãs de Maria.

“Assim como na legislação para a Lei de proteção da vida durante a gestação de 2013, serão necessários hospitais como, por exemplo, Holles Street – que é um hospital voluntário católico –, Mater, São Vincente e os outros, e espera-se que realizem qualquer procedimento que seja legal neste Estado e será o modelo que seguiremos”, continuou Varadkar.

Em uma coluna de opinião publicada em 14 de junho, o doutor em teologia moral e editor consultor de ‘The Catholic Herald’, Pe. Alexander Lucie-Smith, afirmou que estes centros já não poderão continuar sendo católicos se o governo os obrigar a praticar abortos e os impede de poder escolher os seus funcionários com base de que são objetores de consciência ou não.

“Se um hospital de propriedade católica (embora financiado pelo Estado) for obrigado a proporcionar abortos, significa que a Igreja enfrenta uma decisão difícil. Talvez possa lutar contra a medida e revogá-la nos tribunais. Mas, se isso fracassar, então há apenas uma coisa a fazer, fechar seus hospitais”, afirmou o sacerdote.

Assegurou que “é simplesmente impossível que um hospital católico proporcione abortos” e, se isso acontecer, “deixa de ser católico, ipso facto”.

Cardeal argentino desmente ser autor de mensagem pró-vida difundida em redes sociais


O Arcebispo de Buenos Aires (Argentina), Cardeal Mario Aurelio Poli, desmentiu ser o autor de uma mensagem sobre a legalização do aborto que circula por WhatsApp.

A mensagem falsa assinala: “A todos os meus queridos paroquianos, peço que não desistam, porque no Senado vencerão as pessoas que são contra a legalização do aborto. Eu lhes asseguro”.

E acrescenta: “A Igreja e a Vida vencerão. Agradeço a todos vocês por se unirem à luta em favor da vida, porque isso os torna mais dignos, mais cristãos; assim, os converte em almas mais puras aos olhos do Senhor. Bênçãos! Cardeal: Mario Aurelio Poli”.

A mensagem foi divulgada em 14 de junho, depois que a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei do aborto.

O Cardeal Poli esclareceu em um comunicado que o texto “não me pertence”. “Esta não é a minha maneira de comunicação e nem um conteúdo escrito por mim”, afirmou o Arcebispo de Buenos Aires.

“Meus pensamentos e sentimentos neste momento foram manifestados apenas na recente declaração conjunta da Comissão Executiva da Conferência Episcopal e da Comissão da Família da CEA”, concluiu.

Nicarágua: Paramilitares assassinam coroinha


Na quinta-feira, 14 de junho, Sándor Dolmus, coroinha da Catedral de León, foi assassinado por paramilitares na Nicarágua.

Assim confirmou através das redes sociais o Bispo Auxiliar de Manágua, Dom Silvio José Báez, depois que foi avisado por sacerdotes da Diocese de León, no oeste do país.

“Esta mensagem que acaba de chegar me fez chorar. Os sacerdotes informaram a dolorosa e indignante notícia de que os paramilitares assassinaram um coroinha da Catedral de León, que estava em Zaragoza no momento do ataque nesta manhã em León”, escreveu o Prelado em sua página do Facebook.

O coroinha, continuou Dom Báez, “tinha 15 anos de idade. Foi assassinado com um tiro no peito. Basta! Quanta dor! Que Deus consolide a sua família e acolha no altar do céu o nosso irmão coroinha Sándor Dolmus!”.

Irmão Holman Espinoza, religioso do Instituto de Vida Consagrada Missionários Marianos, informou ao Grupo ACI que Sándor “queria ser religioso em nossa comunidade. Eu estava tentando ajudá-lo no que podia”.

“Estamos muito tristes, era um menino muito bom, amoroso e prestativo”, manifestou.

Irmão Espinoza contou que Sándor “estava andando na rua, perto da igreja de São José, quando foi baleado no peito”.

O religioso assinalou que pelas ruas de León “não se pode andar, porque há disparos o tempo todo. Há muito perigo”.

Padre Fábio de Melo revela o motivo de não usar a tradicional batina


Ficar desconfortável ou numa possível saia justa não faz parte do repertório do mineiro Padre Fábio de Melo.  se para alguns religiosos certos assuntos são embaraçosos, como a vaidade, o Padre esclarece: ''Eu gosto de estar bem, isso é desde menininho. Eu nasci pobrezinho e minha mãe diz que eu sempre gostava de estar limpo, cheiroso, com o 'cabelinho de cuia' arrumado. Sei lá o que era aquilo. Meu pai não gostava muito daquele cabelo, mas desde pequeno consegui manter o corte que eu queria. Eu tinha um trauma de um corte que era o meia cabeleira.'' E essa vaidade, para ele, não tem relação alguma com o não uso da tradicional batina. ''Existem padres que ainda gostam do traje. Eu nunca usei, eu cresci numa congregação que já não tinha o hábito da batina. Sou filho de uma congregação fundada por um francês, um homem avançado para o tempo dele", diz.

Quando a discussão segue para a possível existência do diabo, o religioso também fala com tranquilidade: "O diabo existe e tem suas filiais. A minha maior preocupação é quando identifico o que é diabólico em mim e é alimentado pela minha rotina''. 

Argentina aprova lei do aborto, com o silêncio do papa argentino...


Na ausência da aprovação inicial do Senado, em um dia fatídico, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou o assassinato de crianças dando livre curso ao aborto legal em uma votação de 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção. O projeto aprovado, que legaliza o aborto, será agora discutido no Senado.

Haverá um caminho livre para matar até a 14ª semana de gestação; e o aborto pode ser praticado sem qualquer restrição até 9 meses, levando em conta as causas de estupro, risco de vida e saúde da mãe e inviabilidade fetal (com possibilidade de aborto para todos os bebês com alguma deficiência).

Desde que, em fevereiro, o presidente Macri deixou o aborto livre ao debate, a jornada foi passageira e com pouquíssimas vozes institucionais para enfrentá-lo; à exceção dos deputados que foram animados pela maré humana em constante batalha pela vida, que em nenhum momento baixaram os braços. Além disso, poucas vozes potentes da Igreja, se opuseram a essa barbárie, entre os quais destacou a Monsenhor Aguer, até o último 02 de junho, Arcebispo de La Plata, que disse que o governo de Macri: "É um governo sem princípios de ordem moral e natural».

Um trabalho, como o de Aguer, seus sacerdotes e outros prelados da sã doutrina, que foi admirável, apoiando numerosas intervenções que se opõem ao projeto de lei abortista, proposta por advogados, médicos, representantes de grupos pró-vida, etc., bem como as muitas marchas em massa, em Buenos Aires, e as principais cidades argentinas, em favor da manutenção da lei e contrárias à legalização do aborto.

A coisa mais triste: caminho livre para matar crianças na Argentina, o que aumenta a ordem mundial imposta; e que, salvo um milagre no Senado, será definitivamente aprovado.

E a segunda grande razão para tristeza: que não houve uma palavra de encorajamento ou consolo para os defensores da vida que vieram de Roma. Silêncio Como na Irlanda. Silêncio Silêncio vergonhoso e cúmplice com a Nova Ordem Mundial, a ONU, a barbárie, o assassinato de inocentes em massa, o feminismo radical e as ideologias de gênero.

Nestes dias, o Papa Francisco falava sobre futebol e brincou com a Copa do Mundo e a seleção argentina. É claro que mais teria valido a todos, e especialmente à sua alma, que falara dando apoio à seleção de lutadores pela a vida na Argentina. Que são muitos. Muitos! Mas eles estão quase sozinhos.

Nós dissemos antes: quando, no início de seu pontificado, o Papa advertiu aos católicos que não fôssemos "obcecados" com o aborto, entendi que o sentido dessas palavras fossem razoáveis ​​- não enfim uma assunto especificamente 'católico' ou cristão -, mas fiquei alarmado, porque é difícil encontrar algo mais digno de 'obcecar' que o fato de que a nossa civilização considere bom que as mães possam matar seus filhos antes de nascerem, e porque é cada vez mais mais claro que se os católicos não travarem essa batalha, ninguém fará isso.