quinta-feira, 12 de julho de 2018

Brasileiros querem um Presidente contrário ao aborto e legalização das drogas

Brasileiro é contrário à legalização do aborto.

Uma pesquisa divulgada mostra que o brasileiro pretende eleger para Presidente da República alguém com o perfil contrário ao aborto e à legalização das drogas. A “Pesquisa de Opinião Pública — As Características Ideais do Futuro Presidente do Brasil” foi  encomendada ao instituto Real Time Big Data pela RecordTV e Portal R7.


Dos entrevistados, 70% dos brasileiros são contrários à liberação do aborto contra 30% dos pesquisados. Ainda neste tema, vale dizer que a maioria das mulheres, um percentual de 69%, opinaram contra a prática do aborto, contrariando as feministas.

Padre Antônio Vieira: leitura atual em tempos de Lava Jato


Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa em 1608 e morreu na Bahia em 1697. Viveu praticamente todo o século XVII, sendo uma de suas principais figuras em termos de história e literatura. A beleza e a atualidade de seus sermões fazem de Vieira um autor de leitura prazerosamente indispensável.

Sou católico e graduado em Letras Português, mas não foi dentro da Igreja nem da Universidade que conheci os sermões do Padre Antônio Vieira. Comecei a ler o jesuíta por conta própria, quando tive que ministrar minhas primeiras aulas sobre literatura barroca.

Imaginem só a situação: sermões do século XVII em vários volumes, livros extensos e surrados, aparência de coisa ultrapassada, citações em latim… Lembro-me que fui à biblioteca sonolento, na certeza de que não terminaria o primeiro sermão sem antes cochilar duas ou três vezes. Mas logo no começo a leitura foi impactante. As primeiras páginas me tiraram o sono e o engano inicial. Logo me senti entusiasmado com a profundidade da reflexão e com o estilo fascinante e provocante da escrita do Padre Antônio Vieira.

No comecinho do Sermão no Sábado Quarto da Quaresma, Vieira comenta o evangelho da mulher adúltera: “Esta mulher nesta mesma hora foi achada em adultério (Jo 8, 4). Esta mulher? E o cúmplice? Foram dois os pecadores, e é uma só a culpada? Sempre a justiça é zelosa contra os que podem menos.” Observemos as interrogações, tão próprias da literatura barroca, que interpelam o leitor, chamando sua atenção.

Notemos também o aforismo, a máxima, o ensinamento que resume uma verdade: sempre a justiça é zelosa contra os que podem menos. Assim suas palavras se apresentam como exemplares, citáveis, possíveis de serem reinscritas em diferentes textos, o que favorece e incentiva sua circulação.

Também essas frases, em virtude de sua forma generalizante, proporcionam ao texto grande impessoalidade, como se não houvesse uma pessoa como autor particular concreto, mas apenas a voz do Sagrado exprimindo uma verdade imutável. Convém assinalar ainda que essas palavras do Padre Antônio Vieira nos servem como denúncia do vício machista de sempre querer colocar a culpa na mulher, vício esse que, infelizmente, persiste nos dias de hoje. Vieira é atualíssimo!

Também é impossível, em tempos de Lava Jato, não perceber a absoluta atualidade do Padre Antônio Vieira ao ler o Sermão do Bom Ladrão, em que o jesuíta fala dos ladrões “de maior calibre e de mais alta esfera” – gente do governo que rouba por todos os modos, em todas as pessoas e em todos os tempos, sempre na voz ativa, enquanto o povo sofre o roubo, passivamente.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Incômodas realidades da Vida Religiosa


O Senhor guia a Igreja, o Senhor está presente nela. Seu Espírito vivifica, suscita, orienta, sustenta... Não nos pede licença, não nos consulta: é soberano! Eleva, rebaixa, exalta, humilha... tudo para nos conduzir a Cristo, tudo para o bem da Igreja, tudo para que o mundo reconheça em Jesus o único Salvador, enviado pelo Pai para toda a humanidade.

Afirmo isto pensando na vida religiosa. Ela é uma realidade carismática presente na Igreja: não foi instituída diretamente por Cristo, mas é fruto da ação do Seu Espírito Santo, como sinal do Reino de Deus e das exigências para quem deseja seguir o Cristo Jesus. Foi assim que nasceu aquele modo livre, radical, estranho e aparentemente louco de seguir a Cristo: homens e mulheres que deixavam tudo por causa do Senhor e iam viver no deserto uma vida de oração, penitência, constante meditação da Palavra de Deus e serviço aos pobres. Eram loucos, eram incompreensíveis para o mundo... É isto a vida religiosa: loucura, embriaguez por amor ao Cristo nosso Senhor! É isto, nem mais nem menos! E quando deixa de ser isso, perde o sentido, torna-se insossa e definha!

No decorrer dos tempos, as formas de vida religiosa foram mudando, evoluindo: primeiro, viúvas ou virgens que moravam em comunidade sob o cuidado do Bispo, depois, monges solitários no deserto; posteriormente, as grandes abadias medievais, com 300, 500 monges, dedicados à oração, ao canto dos salmos, ao trabalho no campo e à vida intelectual; mais adiante, os loucos mendicantes – franciscanos, dominicanos e carmelitas -, que tudo deixavam e andavam pelas ruas das cidades européias, pregando e esmolando por amor de Cristo. Viviam em comunidade, na pobreza, castidade e obediência. Na Idade Moderna surgiram os jesuítas, práticos e eficientes, parecendo um exército de Cristo e do Papa, pronto para a batalha. Depois surgiu uma constelação de congregações com um carisma particular. Era uma novidade: uma vida religiosa com o objetivo não somente de viver simplesmente o Evangelho, mas destinada também a um trabalho (carisma) específico: escolas, hospitais, missões, cuidado dos pobres, trabalho paroquial, etc...

O importante era que em toda essa evolução – das origens a hoje – houve sempre algumas características que marcavam a saúde, o vigor e a fidelidade desse modo de viver:

1) a “separação” da família e do modo de viver do mundo para viver “de modo realmente diferente” numa vida de comunidade fraterna por causa de Jesus Cristo;

2) uma intensa vida de piedade e oração, penitência e sobriedade; 

3) a clara vivência dos votos de pobreza material, castidade efetiva, física, e obediência muito concreta e custosa;

4) a ruptura com os costumes do mundo (mesmo aqueles costumes honestos e legítimos), expresso no hábito religioso, que identificava e deixava claro para o religioso e para os outros a sua consagração e expresso também no modo de viver simples, recolhido e piedoso de quem abraçava essa vida...

É esta vida religiosa que está em crise. Na verdade, sempre estará em crise, pois ser religioso é ser livre, pobre, simples, radical, apartado do mundo... E há sempre uma tendência de acomodamento, de que, pouco a pouco, as estruturas que os próprios religiosos vão criando com o correr do tempo, sufoquem a simplicidade, a fraternidade originais e vão apagando o Espírito com a praga do comodismo, da frieza e da secularização...

No entanto, sobretudo depois do Vaticano II, com o pretexto de renovação, adaptação aos tempos modernos e de inserção no mundo, a vida religiosa entrou num profundo processo de esfriamento. Não sempre, mas muitíssimas vezes, os religiosos parecem aqueles que deixaram tudo para não deixarem nada: vivem como todo mundo, vestem-se como todo mundo, falam e agem como todo mundo. Os sinais do sagrado, do diferente, da radicalidade, da loucura e incongruência por amor de Cristo, desapareceram.

terça-feira, 10 de julho de 2018

O argumento filosófico contra o casamento civil gay


Você já se perguntou qual é a razão do Estado possuir um contrato de casamento? Qual o seu interesse em proteger contratualmente um consórcio que, em si, pertence a foro privado? Certamente não se trata de uma mera questão patrimonial ou previdenciária já que juridicamente existem outros contratos que suprem esta necessidade. Tampouco se trata de um contingente “contrato de reconhecimento afetivo” já que a afetividade é algo deveras subjetivo para ser contratualizado (por isso que, por exemplo, não existe algo como um “contrato civil de amizade”). O Estado protege as uniões heterossexuais com um contrato de casamento, pois, em sua essência, estas uniões são teleologicamente ordenadas a fins que beneficiam toda a sociedade, sendo, portanto, de interesse público a sua proteção e preservação. Tais fins, intrínsecos à própria natureza das uniões conjugais, são: a procriação e a formação integral de novos seres-humanos.

Acerca de sua finalidade procriativa, sem a qual sequer poderíamos falar em Estado ou em sociedade, entende-se que toda união heterossexual é teleologicamente ordenada à geração de novos indivíduos, uma vez que esta é a própria razão biológica para a chamada diferenciação sexual existir em nossa espécie. Por se tratar de um conceito ontológico, tal propriedade independe de seu sucesso, incluindo assim também aquelas uniões que não obtiveram sucesso na realização de seu fim, seja por motivos médicos, seja por motivos de escolha pessoal (i.e. casais estéreis e egoístas, respectivamente) [1].

Acerca de sua finalidade formativa, sem a qual não seria possível existir sociedades sadias, entende-se que toda união heterossexual é teleologicamente ordenada à formação integral de novos indivíduos já que apenas elas possuem as figuras essenciais para o desenvolvimento humano (isto é, a figura paterna e a figura materna). Assim como no fim procriativo, o fim formativo também abrange aquelas uniões que não obtiveram sucesso na realização de seu fim, seja por motivos associados à dedicação paterna (como pais que não tiveram tempo para seus filhos), seja por motivos associados a escolhas que lhes desvinculam de suas obrigações familiares (como por exemplo, abandono, aborto, etc).

Sem tais fins qualquer sociedade entraria em colapso. Daí surge a necessidade de não só se proteger contratualmente a instituição que lhes resulta, isto é, a união conjugal entre um homem e uma mulher, como também lhe promover enquanto um bem imanente que deve ser perpetuado.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Palavra de Vida: «Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza».


Na segunda carta à comunidade de Corinto, o apóstolo Paulo responde a algumas pessoas que punham em dúvida a legitimidade da sua atividade apostólica. Mas ele não se defende, nem enumera os seus méritos e sucessos. Pelo contrário, põe em evidência a obra que Deus realizou, nele e por seu intermédio.

Paulo faz referência a uma sua experiência mística de profunda relação com Deus (1), para logo a seguir partilhar o seu sofrimento, por causa de um “espinho” que o atormenta. Não explica do que é que se trata exatamente, mas compreende-se que é uma dificuldade grande, que o poderá limitar na sua tarefa de evangelizador. Por isso, confessa que pediu a Deus que o libertasse dessa limitação, mas a resposta de Deus é desconcertante:

«Basta-te a minha graça, 
porque a força manifesta-se na fraqueza».

Todos nós temos continuamente a experiência das fragilidades, próprias e alheias, tanto físicas como psicológicas e espirituais, e vemos à nossa volta uma humanidade que sofre e anda à deriva. Sentimo-nos fracos e incapazes de resolver essas dificuldades, e até de as enfrentar. Quando muito, limitamo-nos a não fazer mal a ninguém.

Esta experiência de Paulo, pelo contrário, abre-nos um horizonte novo: reconhecendo e aceitando a nossa fraqueza, podemos abandonar-nos completamente nos braços do Pai, que nos ama tal como somos e quer apoiar-nos na nossa caminhada. Prosseguindo essa carta, Paulo afirma ainda: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2).

domingo, 8 de julho de 2018

Paulo Gustavo critica Igreja: “Se Jesus fosse vivo, estava no show de Pablo Vittar"


O ator Paulo Gustavo, famoso por interpretar a personagem “Dona Hermínia” de “Minha Mãe é uma Peça”, é homossexual e vive uma relação homoafetiva com o médico Thales Bretas.

Filmando seu oitavo longa, “Minha Vida em Marte”, baseado na peça teatral de mesmo nome, ele aproveitou o set de gravação e fez uma espécie de esquete-manifesto. O vídeo curto, postado em seu perfil do Instagram, já passa de 1,3 milhão de visualizações.

Nele, o ator interpela um padre e pede: “Casa eu e meu marido?”. Diante da negativa, discursa: “Por que não pode? Não existe igreja no mundo! Quem escreveu essa Bíblia? Está desatualizado isso. Se Jesus Cristo fosse vivo hoje, estava no show de Pablo Vittar. Com certeza! Tá todo mundo indo”.

Como os governos podem combater o aborto? Especialista propõe “soluções positivas”


Cristina Valverde Johnson, advogada da Universidade de Navarra (Espanha), com mestrado em Direito Canônico e em Matrimônio e Educação Familiar, apresentou recentemente algumas soluções positivas para impedir a prática do aborto.

Para Valverde Johnson, é evidente que “o aborto mata um ser humano inocente e que nenhuma mulher pretende ter que abortar”.

“Portanto, vamos nos concentrar em soluções positivas que realmente ajudam as mulheres”, assinala em seu artigo.

Indica que a primeira chave é reduzir o número de gravidezes na adolescência. Entre os principais pontos para alcançá-lo, diz a especialista, é necessário adiar a atividade sexual e “impedir o consumo de álcool e drogas que alteram a percepção da realidade e do estado de consciência”.

Além disso, incentiva a propor às crianças e aos adolescentes um projeto de vida “que seja interessante e os ajude em seu futuro”.

Também é importante “a formação dos pais em relação à afetividade e à sexualidade de seus filhos” e “a educação afetiva e sexual: para crianças e adolescentes com a presença de seus pais baseada no autoconhecimento, autocontrole e autorrespeito, de acordo com o desenvolvimento fisiológico das crianças e adolescentes”.

Além disso, Valverde Johnson destaca que se deve controlar “o horário e o conteúdo dos programas nos meios de comunicação para evitar conteúdo que exponha crianças e adolescentes a temas e situações de adultos”.

A segunda chave é erradicar a violência sexual. Valverde Johnson propõe colocar em prática “planos de moradia que identifiquem espaços para adultos e outros para crianças e adolescentes para evitar casos de abuso sexual”.

Além disso, sublinha, “precisamos combater a pornografia infantil e a pornografia com violência física e sexual”, pois estudos apontam que os consumidores de pornografia estão mais propensos “a ser sexualmente agressivos na vida real”.

Também é necessário “quebrar o círculo da violência intrafamiliar, através de acompanhamento e terapias” e “promover uma cultura que respeite as mulheres e não as tratem como objetos sexuais”.

Para a especialista, também é fundamental apoiar a maternidade: “Diante de uma situação difícil, apresentamos o aborto como a única opção? Melhor que apoiemos a mãe e o seu filho”.

Isso se alcança, assinala, “reduzindo a pobreza, especialmente a pobreza feminina”, assim como promovendo “o acesso à educação e à formação profissional”.

Reflexão do Papa Francisco sobre o Sacramento da Crisma (3)


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Praça S. Pedro
Quarta-feira, 6 de junho de 2018

Bom dia, prezados irmãos e irmãs!

Prosseguindo a reflexão sobre o Sacramento da Confirmação, consideremos os efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer nos crismandos, levando-os a tornar-se, por sua vez, uma dádiva para os outros. O Espírito Santo é um dom! Recordemos que, quando nos dá a unção com o óleo, o bispo diz: “Recebe o Espírito Santo, que te é concedido como dom”. Aquele dom do Espírito Santo entra em nós e frutifica, para que nós o possamos transmitir aos demais. Receber sempre para oferecer: nunca receber e conservar as coisas dentro, como se alma fosse um armazém. Não: receber sempre para oferecer. Recebemos as graças de Deus para as dar aos outros. Esta é a vida do cristão. Portanto, é próprio do Espírito Santo descentrar-nos do nosso eu, abrindo-nos ao “nós” da comunidade: receber para dar. Nós não estamos no centro: somos um instrumento daquela dádiva para os outros.

Completando nos batizados a semelhança a Cristo, a Confirmação une-os mais fortemente como membros vivos ao Corpo místico da Igreja (cf. Rito da Confirmação, n. 25). A missão da Igreja no mundo procede através da contribuição de todos aqueles que fazem parte dela. Alguns pensam que na Igreja existem patrões: o Papa, os bispos, os sacerdotes e depois os outros. Não: todos nós somos Igreja! E todos temos a responsabilidade de nos santificarmos uns aos outros, de cuidarmos dos demais. Todos nós somos Igreja! Cada qual tem a sua função na Igreja, mas todos nós somos Igreja! Com efeito, devemos pensar na Igreja como num organismo vivo, composto por pessoas que conhecemos e com as quais caminhamos, e não como numa realidade abstrata e distante. A Igreja somos nós que caminhamos, a Igreja somos nós que hoje nos encontramos nesta praça. Nós: esta é a Igreja. A Confirmação vincula à Igreja universal espalhada pela terra inteira, mas compromete ativamente os crismandos na vida da Igreja particular à qual pertencem, tendo como cabeça o Bispo, que é o sucessor dos Apóstolos.

E por isso o Bispo é o ministro originário da Confirmação (cf. Lumen gentium, 26), porque insere o confirmado na Igreja. O facto de que, na Igreja latina, este sacramento seja normalmente conferido pelo Bispo põe em evidência o seu «efeito de unir mais estreitamente aqueles que o recebem à Igreja, às suas origens apostólicas e à sua missão de dar testemunho de Cristo» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1313).

E esta incorporação eclesial é bem significada pelo sinal de paz que conclui o rito da Crisma. Com efeito, a cada confirmado o Bispo diz: «A paz esteja contigo!». Recordando a saudação de Cristo aos discípulos na noite de Páscoa, cheia de Espírito Santo (cf. Jo 20, 19-23) — ouvimos — estas palavras iluminam um gesto que «manifesta a comunhão eclesial com o Bispo e com todos os fiéis» (cf. CIC, n. 1301). Na Crisma, nós recebemos o Espírito Santo e a paz: aquela paz que devemos transmitir aos outros. Mas pensemos: cada qual pense, por exemplo, na própria comunidade paroquial. Há a cerimónia da Crisma, e depois trocamos o gesto da paz: o Bispo oferece-a ao crismado e em seguida, na Missa, trocamo-la entre nós. Isto significa harmonia, quer dizer caridade entre nós, significa paz. Mas depois, o que acontece? Saímos e começamos a falar mal do próximo, a “esfolar” os outros. Começam as tagarelices. E as bisbilhotices são guerras. Isto não está certo! Se recebemos o sinal da paz com a força do Espírito Santo, devemos ser homens e mulheres de paz, e não destruir com a língua a paz instaurada pelo Espírito. Quanto trabalho tem o desventurado Espírito Santo connosco, com este hábito da bisbilhotice! Pensai bem: a tagarelice não é uma obra do Espírito Santo, não é uma obra da unidade da Igreja. A bisbilhotice destrói aquilo que Deus faz. Mas por favor: deixemos de tagarelar!