O vídeo em que o Centro Dom Bosco (CDB) escancara o escândalo do Texto Base da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021 está causando chiliques e siricuticos em toda a trupe dos engajados da CNBB.
Uma fonte murmurante contou-nos com exclusividade que hoje o grupo no WhatsApp do Colegiado da Conferência Nacional dos Leigos do Brasil (CNLB), que se arroga o direito de representação do laicato junto à CNBB, está pegando fogo! A decisão do grupo é contra-atacar o CDB. Mas, antes de entramos no assunto, vamos fazer um pouco de contextualização.
Talvez o leitor desconheça a existência deste organismo silencioso ligado à CNBB e isso certamente não é a despeito do mesmo. A sua função principal é a articulação, organização e representação das associações leigas no Brasil, sendo uma espécie de elo entre elas e a CNBB. A sua atuação é discreta e, por isso, pouco percebida na esfera pública. A ideologia que os rege é a Teologia da Libertação e, por isso, cada vez que algum padre ou bispo se posiciona a favor da esquerda, logo o grupo inteiro se mobiliza para obter dezenas de notas de apoio de grupos minúsculos, mas que dão a impressão de representarem milhões de pessoas.
Pois bem, a estratégia de ataque do CNLB ao CDB é a seguinte: primeiro, querem denunciar os vídeos de crítica à CF 2021, para tentar derrubá-los das plataformas de mídias sociais; e, além disso, querem instigar “quem de direito” a processar o CDB (alguém alega, como exemplo, que “o Bernardo Kutcher [entenda-se Küster] só sossegou mais quando o Leonardo Boff processou ele” [sic!]) – segundo disseram, é necessário partir para processos, pois “só nota não resolve para este povo”; por fim, querem fazer pressão sobre a arquidiocese do Rio de Janeiro, para que haja algum tipo de retaliação sobre o CDB (como são covardes, pressionam o arcebispo enquanto ficam escondidinhos atrás da moita – esperamos que Dom Orani não se deixe enredar por estas víboras).
A presidente presidente do CNLB orientou que se evite o debate e a discussão com o CDB (óbvio, eles sabem muito bem que foram apresentados apenas fatos, nada além de fatos) e que todos se devem concentrar apenas em denunciar a “intolerância”. Eles também querem espalhar os vídeos nos grupos, pois, percebem que “quando antecipamos os vídeos em grupos, espalhando estas boas falas e as notas, os vídeos quando chegam já perdem a força”.
Eles pretendem “espalhar as boas ações da Campanha, quanta coisa bonita aconteceu e acontece”. Em áudio, uma das participantes mostra grande preocupação porque “tudo isso vem num crescendo e a gente precisa barrar”.