segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Papa Francisco espera que acordo com a China resolva "questões de interesse comum"


O Papa Francisco confia em que o Acordo Provisório sobre a Nomeação de Bispos na China, assinado entre a Santa Sé e a República Popular da China, em Pequim em 2018, continuará dando frutos e que permitirá “a solução das questões de interesse comum".

No discurso pronunciado nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, no Palácio Apostólico do Vaticano perante o Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, o Pontífice explicou que o acordo, renovado a 22 de outubro de 2020, “trata-se de um entendimento de caráter essencialmente pastoral e a Santa Sé espera que o caminho percorrido continue, em espírito de respeito e mútua confiança, contribuindo ainda mais para a solução das questões de interesse comum”.

Em virtude do acordo, a Santa Sé readmitiu em plena comunhão eclesial os bispos "oficiais" ordenados sem mandato pontifício na China.

Apesar do acordo, o regime comunista chinês não abandonou a perseguição religiosa contra os católicos do país.

Bispo de Formosa comenta Campanha da Fraternidade: "Não percam tempo com a Teologia da Libertação".



O valente bispo da diocese de Formosa – GO acaba de exprimir em plena homilia as orientações que católicos leigos de todo o país têm recebido de sacerdotes e bispos zelosos pela fé.

Esqueçam a Campanha da Fraternidade! E nós acrescentamos: Não entreguem nem um centavo nas coletas da Missa do Domingo de Ramos. Este valor será repassado para a CF Ecumênica! Doe para o seu pároco em outra coleta ou diretamente para quem precisa.

Assista o vídeo:

Centro Dom Bosco na mira da CNLB, após vídeo com denúncias da CF 2021 viralizar



O vídeo em que o Centro Dom Bosco (CDB) escancara o escândalo do Texto Base da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021 está causando chiliques e siricuticos em toda a trupe dos engajados da CNBB.

Uma fonte murmurante contou-nos com exclusividade que hoje o grupo no WhatsApp do Colegiado da Conferência Nacional dos Leigos do Brasil (CNLB), que se arroga o direito de representação do laicato junto à CNBB, está pegando fogo! A decisão do grupo é contra-atacar o CDB. Mas, antes de entramos no assunto, vamos fazer um pouco de contextualização.

Talvez o leitor desconheça a existência deste organismo silencioso ligado à CNBB e isso certamente não é a despeito do mesmo. A sua função principal é a articulação, organização e representação das associações leigas no Brasil, sendo uma espécie de elo entre elas e a CNBB. A sua atuação é discreta e, por isso, pouco percebida na esfera pública. A ideologia que os rege é a Teologia da Libertação e, por isso, cada vez que algum padre ou bispo se posiciona a favor da esquerda, logo o grupo inteiro se mobiliza para obter dezenas de notas de apoio de grupos minúsculos, mas que dão a impressão de representarem milhões de pessoas.

Pois bem, a estratégia de ataque do CNLB ao CDB é a seguinte: primeiro, querem denunciar os vídeos de crítica à CF 2021, para tentar derrubá-los das plataformas de mídias sociais; e, além disso, querem instigar “quem de direito” a processar o CDB (alguém alega, como exemplo, que “o Bernardo Kutcher [entenda-se Küster] só sossegou mais quando o Leonardo Boff processou ele” [sic!]) – segundo disseram, é necessário partir para processos, pois “só nota não resolve para este povo”; por fim, querem fazer pressão sobre a arquidiocese do Rio de Janeiro, para que haja algum tipo de retaliação sobre o CDB (como são covardes, pressionam o arcebispo enquanto ficam escondidinhos atrás da moita – esperamos que Dom Orani não se deixe enredar por estas víboras).

A presidente presidente do CNLB orientou que se evite o debate e a discussão com o CDB (óbvio, eles sabem muito bem que foram apresentados apenas fatos, nada além de fatos) e que todos se devem concentrar apenas em denunciar a “intolerância”. Eles também querem espalhar os vídeos nos grupos, pois, percebem que “quando antecipamos os vídeos em grupos, espalhando estas boas falas e as notas, os vídeos quando chegam já perdem a força”.

Eles pretendem “espalhar as boas ações da Campanha, quanta coisa bonita aconteceu e acontece”. Em áudio, uma das participantes mostra grande preocupação porque “tudo isso vem num crescendo e a gente precisa barrar”.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Palavra de Vida: «Tornai-vos misericordiosos, tal como também o vosso Pai é misericordioso» (Lc 6, 36)



O evangelista Lucas gosta de realçar a grandeza do amor de Deus através de uma qualidade, que lhe parece capaz de a descrever fielmente: a misericórdia. 

Ela é, na Sagrada Escritura, a caraterística materna, por assim dizer, do amor de Deus, através da qual Ele cuida das suas criaturas, as ampara, as consola, as acolhe sem nunca se cansar. Pela boca do profeta Isaías, o Senhor promete ao seu povo: “Como a mãe consola o seu filho, assim Eu vos consolarei; em Jerusalém sereis consolados” (1).

É um atributo reconhecido e proclamado também pela tradição islâmica. Entre os 99 Nomes de Deus, aqueles que se encontram mais frequentemente nos lábios dos fiéis muçulmanos são: o Misericordioso e o Clemente.

Esta página do Evangelho apresenta-nos Jesus que, perante uma multidão de pessoas provenientes até de cidades e regiões longínquas, lança a todos uma proposta ousada, desconcertante: imitar a Deus, Pai, precisamente no amor de misericórdia.

Uma meta que quase nos parece impensável, inatingível!

«Tornai-vos misericordiosos, tal como também o vosso Pai é misericordioso»

Na perspectiva do Evangelho, para imitar o Pai devemos, antes de tudo, seguir Jesus. Dia após dia, aprender com Ele a ser os primeiros no amor, tal como o próprio Deus faz incessantemente conosco.

É a experiência espiritual descrita pelo teólogo luterano Bonhoeffer (1906-1945): «A comunidade cristã canta todos os dias: “Alcancei misericórdia”. Recebi este dom até mesmo quando fechei o meu coração a Deus; […] quando me perdi e não encontrei o caminho de regresso. Então, foi a palavra do Senhor que veio ao meu encontro. Aí eu compreendi: Ele ama-me. Jesus encontrou-me: Ele esteve perto de mim, só Ele. Foi Ele que me confortou, perdoou todos os meus erros e não me acusou do mal. Quando eu era seu inimigo e não respeitava os seus mandamentos, Ele tratou-me como um amigo. […] É-me difícil compreender porque é que o Senhor me ama tanto, porque é que eu sou tão precioso para Ele. Não posso entender como é que Ele conseguiu – nem porque é que quis – conquistar o meu coração com o seu amor. Só posso dizer: “Alcancei misericórdia”» (2).

«Tornai-vos misericordiosos, tal como também o vosso Pai é misericordioso»

Esta Palavra do Evangelho convida-nos a fazer uma verdadeira revolução na nossa vida: sempre que nos deparamos com uma possível ofensa, em vez de seguir o caminho da rejeição, do juízo precipitado ou da vingança, podemos optar pelo caminho do perdão, da misericórdia.

Não se trata tanto de cumprir uma obrigação que nos sobrecarrega, mas sim de aceitar a possibilidade oferecida por Jesus de passar da morte, do egoísmo, para a vida da verdadeira comunhão. Descobriremos com alegria que recebemos o mesmo DNA do Pai, que não condena ninguém definitivamente, mas dá a todos uma segunda oportunidade, abrindo horizontes de esperança.

Esta tomada de posição também nos permitirá preparar o terreno para relacionamentos fraternos, dos quais pode nascer e se desenvolver uma comunidade humana finalmente orientada para a convivência pacífica e construtiva. 

O que você precisa saber sobre a entrevista de Dom Jaime



Um jovem bem entusiasmado tenta entrevistar seu arcebispo, que, não tendo recebido a devida contextualização se recusa responder às perguntas por medo de se expor.  O fato aconteceu na noite desta segunda-feira, dia 1º de fevereiro na Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, no Rio Grande do Norte, ao final de uma Santa Missa.

A cena registrada em vídeo se espalhou ainda na mesma noite e foi o suficiente para atrair a atenção de haters que rapidamente passaram a julgar o bispo, expor o rapaz e até lançar sobre o líder religioso – pasmem – a pecha de homofóbico. Tudo feito a partir de ilações, prática comum na internet, sem ouvir os lados envolvidos.

Dois dias depois o ocorrido, o rapaz que protagonizou a entrevista se posicionou da forma mais cristã possível, uma atitude admirável que fez calar as hordas de odiadores da internet. Em seu Instagram, Ricardo Sergio, Técnico em Administração esclareceu o ocorrido.

“Gostaria que de forma respeitosa lembrassem que por trás de um Bispo e de um jovem a serviço da sua Paróquia, existem famílias e seres humanos que merecem respeito. Vale ressaltar que de minha parte já está tudo resolvido, estou em paz e dei o perdão necessário como nos ensina Cristo em seu Evangelho”, escreveu Ricardo.

O rapaz ainda relata que conversou com o arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha por telefone, e tudo se resolveu. Por outro lado, o arcebispo emitiu uma nota sobre o episódio direcionado ao pároco da paróquia onde se deu o fato. “Em virtude de polêmica suscitada em redes sociais, venho através desta, como já fiz pessoalmente por telefone, pedir desculpas se posso ter causado algum inconveniente aos irmãos dessa amada paróquia no âmbito das relações interpessoais, na noite desta segunda-feira, 01 de fevereiro, após a última novena da Festa de Nossa Senhora da Piedade”.

O arcebispo dirigiu uma palavra ao jovem Ricardo. “Ao agente Ricardo Sérgio e demais membros daquela equipe da Pascom, meu reconhecimento pelo importante trabalho que desempenham, bem como todas as equipes da Pastoral da Comunicação em nossas paróquias, especialmente, durante este período da pandemia, proporcionando que os fiéis possam participar das missas e demais celebrações, mesmo de forma virtual. Que Deus os recompense pelo zelo missionário e evangelizador, por meio da comunicação”.

Biden reverte proibição para pessoas “transgênero” no Exército dos EUA



O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reverteu por meio de uma ordem executiva a proibição que impedia transexuais ou transgêneros de servir nas forças armadas do país.

A Casa Branca informou sobre esta medida junto com várias outras que revertem ordens executivas da administração Trump sobre quem pode estar no Exército.

As ordens anteriores impediam que uma pessoa já em serviço fizesse mudança de sexo ou “transição” e proibiam a aceitação de novos recrutas com diagnóstico de disforia de gênero.

"O presidente Biden acredita que a identidade de gênero não deve ser uma proibição para o serviço militar e que a força dos Estados Unidos radica em sua diversidade", disse um comunicado da Casa Branca de 25 de janeiro.

A nova ordem impede a separação ou remoção daqueles que já servem no Exército enquanto fazem sua mudança de sexo e que estes possam "servir em seu gênero quando a transição for concluída".

A ordem de Trump foi assinada em 2017. Em janeiro de 2019, a Suprema Corte a manteve, mas em fevereiro daquele ano o Departamento de Defesa anunciou uma nova política para permitir que as pessoas que se identificam como "transgêneros" sirvam no Exército, de acordo com algumas exceções.

Sob esta norma revisada, os soldados “transgêneros” não podiam realizar sua mudança de sexo enquanto serviam e não podiam ser diagnosticados com disforia de gênero. Tinham que servir de acordo com seu sexo biológico.

Em 2016, a corporação RAND estimou que havia cerca de 2.450 pessoas "transgêneros" de um total de 1,3 milhão de membros no Exército.

Portugal: Médicos e juristas católicos rechaçam Eutanásia e pedem veto do presidente



Após a aprovação da lei da eutanásia por parte da Assembleia da República portuguesa, associações de médicos e de juristas católicos se pronunciaram, ressaltando a “inconstitucionalidade” desta legislação e pedindo que o presidente Marcelo Rebelo de Sousa impeça a consolidação da mesma através do seu veto.

Na última sexta-feira, 29 de janeiro, o Parlamento português aprovou a lei da eutanásia no país com 136 votos a favor, 78 contra e 4 abstenções. Este texto final votado resultou dos projetos dos partidos PS, BE, PAN, PEV e Iniciativa Liberal, aprovados em fevereiro de 2020.

Agora, a lei segue para o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que pode vetar, enviar para o Tribunal Constitucional ou promulgar a mesma.

Diante disso, a Associação dos Juristas Católicos divulgou uma carta por meio da qual assinala a “inconstitucionalidade da legalização da eutanásia e do suicídio assistido” e exorta o presidente a vetar esta lei.

“Atrevemo-nos a solicitar a vossa excelência que requeira a fiscalização preventiva da constitucionalidade da legalização da eutanásia e do suicídio assistido ao Tribunal Constitucional. Consideramos que vale a pena envidar, até ao fim, todos os esforços no sentido de obstaculizar à legalização da morte provocada (através da eutanásia e do suicídio assistido) no nosso país e continuamos a confiar na integridade e sensatez de vossa excelência”, declaram.

Na missiva divulgada pela Agência Ecclesia, do episcopado português, os juristas reafirmam sua “firme convicção a de que a legalização da eutanásia e do suicídio assistido viola claramente os mais basilares princípios constitucionais”.

Segundo explicam, “o princípio e a garantia da inviolabilidade da vida humana estão consagrados no artigo 24.º, n.º 1, da nossa Lei Fundamental e encabeçam o título nesta dedicado aos direitos, liberdades e garantias”.

Assinalam, portanto que “a vida é o pressuposto de todos os direitos fundamentais” e, desse modo, “atentar contra a vida é destruir a fonte e a raiz de quaisquer direitos”.

Por sua vez, a Associação dos Médicos Católicos Portugueses fez um apelo ao presidente da Marcelo Rebelo, reeleito no último dia 24 de janeiro, “para que escute os portugueses e evite que um dos primeiros atos do seu segundo mandato seja a aprovação de uma lei que torna Portugal membro de um grupo indigno e minoritário de sete países que aprovaram a eutanásia”.

Biden reverte ordem que proibia financiar aborto fora dos Estados Unidos



Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, assinou na quinta-feira, 28 de janeiro, uma ordem executiva com a qual revogou a política da Cidade do México, uma medida assinada pela administração anterior que impedia o financiamento com fundos federais de organizações abortistas fora do país.

A política, que foi originalmente aprovada pelo presidente Ronald Reagan, em 1984, foi promulgada por todos os governos republicanos e revogada por todos os governos democratas.

Essa política, afirmam os bispos dos Estados Unidos, "assegurava que os dólares dos contribuintes fossem destinados apenas a organizações que concordassem em fornecer serviços de saúde de maneira que respeitasse a dignidade de todas as pessoas".

A ordem executiva foi assinada apenas um dia depois da publicação de uma pesquisa que revelou que a grande maioria dos norte-americanos se opõem a financiar o aborto no exterior com seus impostos.

De acordo com a pesquisa, a grande maioria (77%) indicou que se “opõe” ou “se opõe veementemente” ao uso de impostos para pagar procedimentos de aborto em todo o mundo. Apenas 19% dos pesquisados ​​apoiavam o financiamento público do aborto no exterior.

A pesquisa foi realizada pela Ordem dos Cavaleiros de Colombo junto com o apoio da Marist Poll, a pesquisa nacional de opinião pública operada pelo Marist Institute for Public Opinion del Marist College de Nova York.

O Arcebispo de Kansas City e Presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida do Episcopado dos Estados Unidos, Dom Joseph F. Naumann; e o Bispo de Rockford e Presidente do Comitê Internacional de Justiça e Paz, Dom David J. Malloy, rejeitaram a decisão de Biden de revogar a política da Cidade do México.

"É lamentável que uma das primeiras ações oficiais do presidente Biden promova a destruição da vida humana nos países em desenvolvimento", disseram os bispos em um comunicado publicado hoje.

“Esta ordem executiva é antiética para a razão, viola a dignidade humana e é incompatível com o ensinamento católico. Nós e nossos irmãos bispos nos opomos firmemente a esta ação”.