Mães, mulheres casadas, solteiras, religiosas,
idosas ou jovens, todas são a encarnação viva da ternura, bondade e amor de
Deus Pai no tempo.
Do Gênesis ao Apocalipse a presença e missão de
Maria é anunciada. Deus a apresentou como a mulher que haveria de “calcar a
cabeça da serpente”, destruindo o mal (Gn 3,14-15). Está igualmente visualizada
nas figuras das grandes mulheres bíblicas do AT, como Ester, Judite, Rebeca,
etc. É anunciada pelo profeta Isaías como a jovem que nos traria o Salvador (Is
7,14). No NT é o próprio Deus Quem através do anjo Gabriel a apresenta em sua
grande missão no plano divino e humano: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor
está contigo” (Lc 1,28s). Isabel, sua prima, proclama: “Donde me vem a honra de
receber a Mãe de meu Salvador?” (Lc 1,43), e Maria mesmo profetiza, “todas as
gerações me proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). “Apareceu no céu uma
mulher vestida de sol tendo debaixo dos pés a lua ...” (Ap 12,1s). E acima de
tudo, foi próprio Jesus Quem a deu como Mãe nossa e Mãe da Igreja ao pé da
cruz: “Mãe, eis ai teu filho, filho eis ai tua Mãe” (Jo 19,26).
Maria é presença no Pentecostes, na vida da Igreja
nascente, como através dos dois mil anos da história do cristianismo. Sua
missão é muito clara. Basta recordar sua intercessão em Lourdes, França,
pedindo nossa conversão. Em Fátima, Portugal, pedindo que rezássemos o terço
para a conversão dos pecadores. Em Guadalupe, México, interveio a favor dos
índios como seus filhos queridos. Em Aparecida, Brasil, pede para que acolhamos
os negros e os menos favorecidos como seus filhos queridos. E agora em
Medjugorje pede insistentemente para que nos convertamos e acolhamos a seu
Filho amado, Jesus. Maria nos orientou e nos orienta sempre para o seu Filho
amado, Jesus.