segunda-feira, 21 de maio de 2012

Músicas protestantes em celebrações católicas?


Dom Estevão explica porque não é conveniente adotar cânticos de origem protestante nas celebrações católicas

“Não é conveniente adotar cânticos protestantes em celebrações católicas pelas razões seguintes:

1)Lex orandi lex credendi (Nós oramos de acordo com aquilo que cremos). Isto quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos.

No século IV, por ocasião da controvérsia ariana (que debatia a Divindade do Filho), os hereges queriam incutir o arianismo através de hinos religioso, ao que Sto. Ambrósio opôs os hinos ambrosianos.


Mais ainda: nos séculos XVII-XIX o Galicanismo propugnava a existência de Igrejas nacionais subordinadas não ao Papa, mas ao monarca. Em conseqüência foi criado o calendário galicano, no qual estava inserida a festa de São Napoleão, que podia ser entendido como um mártir da Igreja antiga ou como sendo o Imperador Napoleão.

Pois bem, os protestantes têm seus cantos religiosos através de cuja letra se exprime a fé protestante. O católico que utiliza esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante; esta é, em certos casos, mais subjetiva e sentimental do que a católica.

2) Os cantos protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: A Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestre... Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã.

3) Deve-se estimular a produção de cânticos com base na doutrina da fé.”

(Dom Estevão Tavares Bettencourt, OSB)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Segredo de Fátima


Domingo passado, com o dia das mães, celebramos o 95o aniversário da primeira de uma série de aparições de Nossa Senhora a três pobres crianças, pastores de ovelhas, em Fátima, pequena cidade de Portugal, de onde a devoção se espalhou e chegou ao Brasil. E são sempre atuais e dignas de recordação as suas palavras e seu ensinamento.

O segredo da importância e da difusão de sua mensagem está exatamente na sua abrangência de praticamente todos os problemas atuais. E aquelas três pobres crianças foram os portadores do “recado” da Mãe de Deus para o Papa, os governantes, os cristãos e não cristãos do mundo inteiro.

Ali, Nossa Senhora nos alerta contra o perigo do materialismo comunista e seu esquecimento dos bens espirituais e eternos, erro que, conforme sua predição, vai cada vez mais se espalhando na sociedade moderna, vivendo os homens como se Deus não existisse: o ateísmo prático, o secularismo.


“A Rússia vai espalhar os seus erros pelo mundo”, advertiu Nossa Senhora. A Rússia tinha acabado de adotar o comunismo, aplicação prática da doutrina marxista, ateia e materialista. Se o comunismo, como sistema econômico, fracassou, suas ideias continuam vivas e penetrando na sociedade atual. Aliás, os outros sistemas econômicos, se também adotam o materialismo e colocam o lucro acima da moral e da pessoa humana, adotam os erros do comunismo e acabam se encontrando na exclusão de Deus. Sobre isso, no discurso inaugural do CELAM, em 13 de maio de 2007, em Aparecida, o Papa Bento XVI alertou: “Aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas”. Fátima é, sobretudo, a lembrança de Deus e das coisas sobrenaturais aos homens de hoje.

Aos pastorinhos e a nós, Nossa Senhora pediu a oração, sobretudo a reza do Terço do Rosário todos os dias, e a penitência, a mortificação nas coisas agradáveis e lícitas, pela conversão dos pecadores e pela nossa santificação e perseverança.

Explicou que o pecado, além de ofender muito a Deus, causa muitos males aos homens, sendo a guerra uma das consequências do pecado. Lembrança muito válida, sobretudo hoje, quando os homens perderam o senso do pecado e o antidecálogo rege a vida moderna.

Falou sobre o Inferno - cuja visão aterrorizou sadiamente os pastorinhos e os encheu de zelo pela conversão dos pecadores –, sobre o Purgatório, sobre o Céu, sobre a crise que sofreria a Igreja, com perseguições e martírios.

Enfim, Fátima é o resumo, a recapitulação e a recordação do Evangelho para os tempos modernos. O Rosário, tão recomendado por Nossa Senhora, é a “Bíblia dos pobres” (João XXIII). Assim, sua mensagem é sempre atual. É a mãe que vem lembrar aos filhos o caminho do Céu.

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianey

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Tensão Litúrgica: uma ameaça.

A liturgia continua sendo a fonte e o cume da vida da Igreja (SC 10) e por isso, desperta muito interesse em todas as instâncias da comunidade eclesial. Nos últimos anos a sede pela pastoral litúrgica tomou conta dos leigos, dos seminaristas, dos diáconos, de alguns padres e bispos. Falar de liturgia é falar do “tchan” do momento. E todo este movimento tem gerado uma grande tensão.

Todo processo formativo deve ser sempre bem planejado, acompanhado, adaptado e desenvolvido com cautela e prudência tendo em vista os resultados a serem obtidos. Quando falamos em liturgia, dificilmente encontramos essa consciência de que um processo de inserção na vida litúrgica não acontece do dia para a noite.

Ultimamente tenho percebido no ambiente da Igreja, aquilo que arrisco a chamar de uma Tensão Litúrgica que vem ameaçando a unidade e a comunhão de muitas comunidades que desejam desenvolver um trabalho litúrgico fundamentado nos anseios da Igreja expressos na Constituição Sacrosanctum Concilium.

Tensão Litúrgica, no meu ponto de vista, surge a partir do conflito de ideias e ideais das “diversas tendências” litúrgicas que surgem hoje. Basta olharmos alguns exemplos: os modos de presidir e celebrar a eucaristia; os padres midiáticos que instauram um modo próprio de fazer a sua liturgia; as diversas celebrações que são transmitidas pelas TVs, os diversos sites, blogs que surgem na internet provocando conflitos, artigos e mais artigos que são publicados sem fundamento algum.


E por detrás de cada exemplo desses, existem as linhas de pensamento. Uns querem um terceiro Concílio Vaticano, outros querem voltar ao Concílio de Trento, outros querem uma liturgia onde tudo pode e outros não querem nada. E isso atinge diretamente o modo de celebrar de nossas comunidades eclesiais. Se não estiver enganado hoje o espaço da pastoral litúrgica tornou-se um lugar tenso, conflitante, desgastante, desmotivador. Não que não fosse antes, mas a intensidade e as feridas que se abrem são cada vez maiores e mais demoradas de serem curadas.

Hoje há uma preocupação excessiva com o aspecto jurídico da liturgia: “o pode e o não pode”. Estamos esquecendo que liturgia é antes de tudo uma fonte espiritual.  

No processo formativo, nós presbíteros, aprendemos que a liturgia é base da vida eclesial e de que ela necessita de pastoreio especifico. Mediante as tendências que estão enraizadas em nossas comunidades, é preciso que nós, ministros ordenados, tomemos a frente para que a liturgia não caia no descaso e no “se faz de qualquer modo e está tudo bem”. Não! Não está tudo bem. Existem critérios, fundamentos bíblicos, teológicos.

Estejamos atentos. Estamos criando nas comunidades uma série de ministros e coroinhas, acólitos que acham que entender de liturgia, é só colocar uma batina e sair cerimoniando aqui ou acolá. Liturgia é muito mais que uma batina, uma celebração, um senta e levanta. Liturgia é antes de tudo espiritualidade que se alimenta no coração e que se vive no dia a dia.

Estamos caminhando para os 50 anos da Constituição Sacrosanctum Concilium, muitos eventos serão realizados, reflexões, seminários, estudos. Por isso, dando os primeiros passos nesta perspectiva, deixo para você, caro leitor, uma proposta de análise:
“A liturgia consta de uma parte imutável, divinamente instituída, e de partes suscetíveis de mudança. Estas, com o correr dos tempos, podem ou mesmo devem variar” (Sacrosanctum Concilium 21).

Considerando esta afirmação da Constituição Litúrgica, observe a vida litúrgica de sua comunidade, as tendências, os cantos, o modo como os ministros estão envolvidos com a celebração e depois responda:  vivemos ou não uma tensão litúrgica em nossas comunidades?
Pe. Kleber Rodrigues
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Fonte: http://www.diocesedetaubate.org.br/portal/?p=1983

terça-feira, 8 de maio de 2012

Amor de Mãe


No Dia das Mães, falar de mãe leva-nos a pensar no amor fraterno, divino, maternal e solidário. Falar de um amor que só pode existir em função do outro. Foi o que aconteceu com Jesus Cristo, tendo um amor não só pelos judeus, mas também pelos pagãos. O amor não pode ser abstrato, mas uma experiência concreta de vida.

Numa visão propriamente de fé, a mãe é aquela que personaliza, em si, a figura criadora, a educadora e a amorosa de Deus. Ela consome sua vida para dar vida feliz aos filhos. A verdadeira mãe não minimiza seus esforços para educar bem, acompanhando os filhos, encaminhando-os para uma vida digna e saudável.


A centralidade da vida e da convivência de uma família, de uma comunidade ou de um grupo de pessoas, deve ser o amor. Foi este o grande anúncio de Jesus Cristo, mostrando aos seus apóstolos e às primeiras comunidades cristãs o que deve ser a sua identidade. Convive bem quem ama de verdade e reconhece o valor do outro.

A expressão “meu amor” não pode se transformar em “meu pesadelo”, porque amar é um bem precioso e não pode ser banalizado. Ele possibilita uma relação justa entre as pessoas e leva a uma atitude de libertação, porque ninguém deve ser escravo de ninguém. Não fomos criados para uma submissão arbitrária.

Mãe é sinal de amor. Deus é Pai e Mãe de todos nós. Sem amor, sem Deus e sem mãe, ninguém de nós existiria. Somos frutos de uma experiência de amor, de uma doação certamente sem limites, inclusive com enfrentamento de sacrifícios e sofrimentos. É uma experiência que dignifica e dá sentido de viver às pessoas.

A vida de comunidade, com desafios e diversidades, deve ser a convergência de expressões e práticas concretas de amor. Ela não é diferente de uma vida familiar, onde todos dever perseguir o bem de seus membros. Aqui podemos até fazer uma correlação existente entre o amor de Deus, o da comunidade e o de mãe.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba

domingo, 6 de maio de 2012

Encontro de Formação sobre Liturgia


"Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos na comunhão fraterna, no partir o pão e nas orações" (Atos 2,42).

Caríssimos irmãos e irmãs da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,

é no espírito de comunhão fraterna, testemunhada pela comunidade dos primeiros cristãos que realizaremos o nosso Encontro de Formação sobre Liturgia em nossa Paróquia, tendo como assessor frei Alberto Beckhäuser - OFM, um especialista no assunto.

De 10 a 12 de maio na sala 6 do Centro Catequético da Igreja Matriz.




PROGRAMAÇÃO

Dia 10/05 - quinta-feira:

17h: Missa de Abertura;
18:30: Credenciamento;
19h: Compreensão Teológica de Liturgia;
21h: Oração da Noite;

Dia 11/05 - sexta-feira:

07:30: Café;
08:15: Instrução Geral do Missal Romano;
12h: Oração/Almoço;
14h: Oração da Tarde;
14:15: Instrução Geral do Missal Romano (cont.);
18h: Oração do Anoitecer;

12/05 - sábado:

07:30: Café;
08:15: Instrução Geral do Missal Romano (cont.);
12h: Avisos/Oração Final;

O valor das inscrições é R$ 30,00 - inclui: cafezinho, lanches, almoço do 1º dia e material didático do encontro: um livro, caneta, bloco de anotações, pasta e livro de cantos. A ficha de inscrição deve ser entregue na secretaria da paróquia até 02/05/2012 (quarta-feira);

OBS:  inscrições encerradas!

Fraternalmente,

Frei Luis Spelgatti - OFM Cap.
Pároco



Agenda da Paróquia - Maio de 2012 - mês mariano



01/05: São José Operário;

03/05: São Felipe e São Tiago, apóstolos;

10-12/05: Encontro de Formação sobre Liturgia com Frei Alberto Beckhäuser, OFM na sala 6 do Centro Catequético da Igreja Matriz;
14/05: São Matias, apóstolo;

20/05: Solenidade da Ascenção do Senhor;
20-27/05: Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - Tema: "Todos seremos transformados pela vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo" (1Cor 15,51-58);
20-27/05: Semana Missionária da Forania Nossa Senhora de Nazaré na Paróquia de Sant'Ana - Angelim;
26/05: Sacramento do Crisma de todos os Catecúmenos da Arquidiocese de São Luís, às 17h na Associação Cristo Rei - Angelim;

27/05: Solenidade de Pentecostes;

31/05: Visitação da Virgem Maria;

sábado, 5 de maio de 2012

Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão

Semana de Oração pela Unidade dos cristãos
20 a 27 de maio de 2012
“Todos seremos transformados pela vitória
de Nosso Senhor Jesus Cristo”
(Cf 1 Cor 15,51-58)
 
Irmãos e irmãs da caminhada ecumênica!

Entre os dias 20 a 27 de maio de 2012, cristãos e cristãs de todo Hemisfério Sul, estarão unidos, celebrando a SOUC. Será uma semana muito especial, pois pessoas das mais variadas etnias e culturas estarão dedicadas à reflexão sobre a importância da unidade na diversidade. Mas o que é estar unido na diversidade?

Unidade na Diversidade
A junção dessas duas palavras, Unidade e Diversidade, ou Unidade na Diversidade, nos dá a impressão de que é impossível construir um ambiente assim, em tese, diversidade geraria separação. Mas no mundo cristão esse raciocínio dribla a lógica, pois o diálogo aberto e fraterno permite, mesmo na diversidade, a abertura ao outro, àquilo que eu não tenho, mas admiro e respeito no meu irmão de fé. Afinal existe uma máxima que gere a todos os cristãos: “maior é aquilo que nos une do que o que nos separa”. Todos estão sob um só Cristo, um só Pastor, fazendo parte de um só rebanho e, embora os caminhos para se encontrar com Deus sejam variados, a meta é sempre a mesma:“amar o próximo como a si mesmo” (Gl. 5.14).

Construir a Unidade
A unidade, nem sempre é fácil de ser conseguida. Mas o esforço de muitas Igrejas no Brasil, sejam elas igrejas-membro do CONIC ou não, têm sido cada dia maiores. Nesse sentido, a SOUC, que este ano tem como tema “Todo seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo” baseado na carta do apóstolo Paulo em 1ª Cor. 15. 51-58, pretende contribuir para que irmãos e irmãs de diferentes congregações se juntem em momentos únicos de partilha, comunhão e integração. Participe conosco da SOUC 2912 e sejamos sempre Um (Jo. 17.21).

Irmãos e irmãs da caminhada ecumênica!
Este ano em que comemoramos 30 anos de CONIC e 40 anos de CIER, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, sob o lema bíblico da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios: “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Cor. 15. 51-58), vem elaborada pelos irmãos e irmãs da Polônia, país marcado por histórias de sofrimento, mas também por muita coragem no testemunho de fé, vencendo inúmeros desafios.
O CIER convida a cada um e cada uma de vocês a se unir a este grande mutirão, que a Semana Oração pela Unidade dos Cristãos produz. Cada um/a é chamado/a a transformar a realidade onde vive e a construir um mundo melhor. Temos diante de nós muitos desafios, oremos e mostremos sinais concretos na busca de superação
Que a reflexão desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos anime a confiar sempre mais na transformação possível, com a fé alimentada na certeza que vem da vitória do Ressuscitado.
            Com Graça e Bênção!

      Pastor Inácio Lemke – IECLB           Dom Oneres Marchiori – ICAR
      Presidente do CIER                               Vice-Presidente do CIER 

Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Piacenza, divulga carta aos sacerdotes


O prefeito da Congregação para o Clero, cardeal Mauro Piacenza, recordou aos sacerdotes sua vocação à santidade e os exortou a trabalharem pela nova evangelização para evitar que as nações cristãs caiam em um novo tipo de ateísmo. “As nações cristãs já não sentem a tentação de ceder a um ateísmo genérico (como no passado), mas correm o risco de serem vítimas desse ateísmo particular que vem do fato de terem esquecido a beleza e o calor da Revelação Trinitária”, advertiu o cardeal na carta publicada por ocasião da Jornada Mundial de Oração para a Santificação do Clero que será celebrada na próxima solenidade do Sagrado Coração de Jesus (dia 15 de junho de 2012).

O cardeal escreveu que neste contexto, são os sacerdotes os que “devem dirigir tudo para a Comunhão Trinitária: só a partir desta e entrando nela, os fiéis podem descobrir verdadeiramente o rosto do Filho de Deus e sua contemporaneidade, e podem verdadeiramente chegar ao coração de todo homem e à pátria à qual todos estão chamados”. Dom Piacenza indicou que só assim será possível “oferecer de novo aos homens de hoje a dignidade do ser pessoa, o sentido das relações humanas e da vida social, e a finalidade de toda a criação”.


A autoridade vaticana recordou que com a sua ordenação, o sacerdote aceitou não só o convite a santificar-se, mas também a converter-se em ministro da santificação. “Não podemos nos santificar sem trabalhar para a santidade de nossos irmãos, e não podemos trabalhar pela santidade de nossos irmãos sem que antes tenhamos trabalhado e trabalhemos pela nossa santidade”, assinalou.

Entretanto, lamentou os “graves escândalos” que criaram também as suspeitas sobre sacerdotes honestos e coerentes. “Como ministros da misericórdia de Deus, sabemos, portanto, que a busca da santidade sempre se pode retomar, a partir do arrependimento e do perdão. Mas ao mesmo tempo sentimos a necessidade de pedi-lo, cada sacerdote, em nome de todos os sacerdotes e para todos os sacerdotes”, expressou.

Nesse contexto, o cardeal Piacenza destacou a importância do Ano da Fé convocado pelo papa Bento XVI e afirmou que “não será realmente possível nenhuma nova evangelização se nós cristãos não formos capazes de surpreender e comover novamente o mundo com o anúncio da Natureza do Amor de Nosso Deus, nas Três Pessoas Divinas que a expressam e que nos fazem partícipes de sua mesma vida”.

“O mundo de hoje, com suas lacerações cada vez mais dolorosas e preocupantes, necessita do Deus-Trindade, e anunciá-lo é a tarefa da Igreja. A Igreja, para poder desempenhar esta tarefa, deve permanecer indissoluvelmente abraçada a Cristo e jamais se separar dele; necessita de santos que vivam 'no coração de Jesus' e sejam testemunhas felizes do Amor Trinitário de Deus. E os Sacerdotes, para servir à Igreja e ao mundo, precisam ser santos!”, finalizou o prefeito da Congregação para o Clero.
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Fonte: http://cnbb.org.br/site/imprensa/internacional/9196-prefeito-da-congregacao-para-o-clero-cardeal-piacenza-divulga-carta-aos-sacerdotes