sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Paróquia da Cohab recebe novo vigário paroquial


Nesta sexta-feira, 08 de fevereiro a Paróquia da Cohab recebe mais um frei que deverá auxiliar o pároco, Frei Luis Spelgatti nos trabalhos paroquiais.

Trata-se do Frei Franklin Robson O. Medeiros.


Natural de Caxias - MA, frei Franklin Robson, fez sua profissão temporária no dia 02 de fevereiro de 1990, profissão perpétua dia 16 de julho de 1994 e foi ordenado presbítero no dia 04 de janeiro de 1997.

Que o Senhor abençoe o nosso novo vigário nos trabalhos pastorais de nossa paróquia e que ele possa dedicar-se com fé, amor e doação a exemplo de Cristo, o Bom Pastor. Seja bem-vindo!

Mensagem do Papa para a Quaresma 2013


PAPA BENTO XVI
MENSAGEM PARA A QUARESMA 2013

Crer na caridade suscita caridade.
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (…) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est1). A fé constitui aquela adesão pessoal – que engloba todas as nossas faculdades – à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está “concluído” e completado» (ibid.,17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor – «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) – , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.


«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (…) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única – que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que atua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialéctica». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista.

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressioo anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contacto com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas acções que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012

BENEDICTUS PP. XVI

Carnaval no Rebanhão 2013



A Renovação Carismática Católica (RCC) da Arquidiocese de São Luís do Maranhão realizará nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, o 21º Rebanhão, encontro esperado por milhares de ludovicenses, católicos e não católicos, durante o período de carnaval . Com uma programação aberta ao público, o Rebanhão acontecerá no Ginásio Castelinho, das 8h às 19h e terá animação de bandas locais e da atração nacional banda Oz Piradinhos, que realizará um show no dia 12.

“O Rebanhão não é um retiro, nem um evento organizado para as pessoas que não gostam de carnaval ou mesmo de dançar e se divertir. O objetivo é oferecer uma opção diferente de carnaval, onde teremos a alegria peculiar do momento, mas, sobretudo, demonstramos como celebramos nossa fé através da vida!”, explica diácono Francisco Camêlo, coordenador da RCC em São Luís, que um dos pregadores do encontro. Ele acrescenta que o Rebanhão é um evento para todas as idades, classes sociais e até mesmo credo. E que apesar de promovido pela RCC, o Rebanhão hoje reúne católicos de todos os movimentos e pastorais da Igreja.


Nesse ano, o tema do Rebanhão é retirado do Evangelho de São João, capítulo 11, versículo 40, “Se creres, verás a glória de Deus” (Jo 11,40), o mesmo que será vivido pela RCC de todo o Brasil. Pregarão no encontro: diácono Francisco Camêlo, coordenador da RCC de São Luís, Lázaro Praxedes, do ministério nacional de pregação da RCC e os coordenadores estadual e diocesano da pregação na RCC do Maranhão e de São Luís, João Luiz Farias e Raphael Shliebe, respectivamente.

Entre as milhares de ovelhas que acompanham esse rebanho estão os jovens, em sua maioria entre 15 e 29 anos, que encontram no Rebanhão um alegria singular. Alguns participam do evento desde o início da adolescência. É o caso de Aline Diniz, 20 anos, que começou a participar do Rebanhão aos 12 anos, e até hoje só perdeu um. “Ano passado eu tive um problema na minha família e não pude participar. Senti muito, porque o Rebanhão pra mim é uma festa esperada o ano inteiro! Quando penso em Carnaval, penso no Rebanhão!”, exclama Aline.

Segundo a organização, isto se deve a característica do evento, que mescla momentos de reflexão espiritual, orações, adoração e expressões artísticas, sempre vivenciando a alegria do período carnavalesco, com o olhar voltado para a fé.

Carnaval para as crianças é no Rebanhãozino!

Realizado há oito anos com o objetivo de oferecer às crianças um espaço de diversão e fé, similar ao Rebanhão, mas com uma linguagem adaptada para o mundo infantil, o Rebanhãozinho vem a cada ano aumentando o número de ovelhinhas que, acompanhadas de pais ou responsáveis, têm experimentado um carnaval diferente!

Um espaço kid será preparado para o Rebanhãozino, que acontecerá no Ginásio Castelinho, das 08h às 17h, com entrada franca. Nos intervalos de almoço, lanche e missa (17horas) as crianças ficarão com os pais.


O que? REBANHÃO 2013, 21ª edição.

Quando?10, 11 e 12 de fevereiro de 2013.

Tema?“Se creres, verás a glória de Deus” Jo 11,40

Pregadores?Lázaro Praxedes, do ministério nacional da Pregação RCC Brasil; diácono Francisco Camêlo, coordenador estadual e diocesano da RCCMA e São Luís; Raphael Shliebe, coordenador diocesano do Ministério da Pregação, RCC São Luís e João Luiz Farias, coordenador estadual do Ministério da Pregação, RCC Maranhão.

Onde?Ginásio Castelinho, Outeiro da Cruz.

Horários? 8h às 19h, com missa diária às 17 horas.

Atrações? Ministério de Música e Arte da RCC e show com banda nacional, Oz Piradinhos, dia 12 de fevereiro (13h30 às 15h)

Como participar? Entrada Franca. A única taxa cobrada são para as pessoas que desejarem adquirir as cadeiras na quadra. Porém, será liberada para entrada de idosos, com dificuldade de locomoção e deficientes.

Informações: Associação Cristo Rei, sede da RCC, em frente à praça Viva Angelim. Fone: (98) 3246 7870 e 8148 3366.

Agendamento de entrevistas:
Virgínia Diniz – (998) 8148 3366

Ministério da Comunicação Social RCCMA

Coletiva de imprensa com a Arquidiocese de São Luís



A Arquidiocese de São Luís convida a imprensa a participar nesta quinta-feira, dia 14 de fevereiro, às 09h, da entrevista coletiva que marca o lançamento da Campanha da Fraternidade 2013. A coletiva será realizada no auditório Dom Geraldo Dantas, no Palácio Arquiepiscopal, ao lado da Igreja da Sé.

O tema da Campanha da Fraternidade 2013 é “Fraternidade e Juventude”, e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Neste encontro com a imprensa, a arquidiocese apresenta o tema da CF 2013, fala sobre a realidade que envolve os jovens em São Luís e os objetivos da campanha.

Outro assunto a ser abordado na coletiva é o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade 2013 na arquidiocese, marcado para o dia 16, sábado, às 15h, no Parque Bom Menino.


OBS.: Após a coletiva será servido um coquetel à imprensa.

Serviço: Coletiva de Imprensa com a Arquidiocese de São Luís.

Assunto:Campanha da Fraternidade 2013

Data: Quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Hora: 09h

Presenças:

1. Dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís do Maranhão (MA);

2. Dom José Carlos Chacorowski, bispo auxiliar de São Luis do Maranhão (MA);

3. Kécio Rabelo, do Setor Juventude da Arquidiocese de São Luís do Maranhão (MA);

4. Ronald Rabelo, da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Luís do Maranhão (MA);

5. Carlos Filho, secretário de Estado da Juventude do Maranhão;

6. Olímpio Araújo, presidente do Conselho Municipal de Juventude de São Luís do Maranhão (MA).
_____________________________________
Fonte: Arquidiocese de São Luís



Comunidade Shalom realiza mais um Renascer



A Comunidade Católica Shalom em São Luís realiza, entre os dias 10 e 12 de fevereiro, no Ginásio do Colégio Upaon Açu, mais uma edição do Renascer, evento que objetiva oferecer aos ludovicenses uma programação diferenciada no período de carnaval. Com o tema geral "Tudo é possível àquele que crê", o Renascer contará com palestras, momentos de louvor e oração, missas, adoração e apresentações artísticas e culturais. O evento contará também com a presença do missionário e consagrado da Comunidade de Vida Shalom Vanilton Lima, de Fortaleza-CE.

O tema do Renascer 2013, “Tudo é possível àquele que crê”, faz alusão ao Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI em 11 de outubro de 2012. Em sua mensagem, o Papa destaca que “o cristão crê em Deus através de Jesus Cristo, que nos revelou a face de Deus”. Essa é, justamente, a proposta do Renascer 2013: proporcionar aos participantes, por meio da Fé, uma experiência pessoal com Jesus Cristo, que é o próprio Deus.


O Renascer vai trazer também curso de aprofundamento para jovens, com o tema "Ide e fazei discípulos entre todas as nações", em alusão à JMJ 2013, e curso para o público em geral com o tema ”A Fé é o encontro com uma pessoa".
Dividido em dois ambientes, o evento dispõe ainda de uma área recreativa para as crianças, o Renascerzinho, que contará com o apoio de recreadores e animadores. O evento contará com amplo ambiente com stands, segurança e praça de alimentação. A entrada é franca.

Cerca de 150 voluntários estão envolvidos na organização e equipes de serviço do evento. São esperados, diariamente, 300 participantes.

Histórico

O primeiro Renascer foi realizado em fevereiro de 1986, em Fortaleza-CE. Atualmente, outros retiros de carnaval também são promovidos pela Comunidade Shalom em várias cidades brasileiras, como Fortaleza, Belém, Salvador, João Pessoa, Aracajú, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Florianópólis e Curitiba. 

SERVIÇO

O QUÊ? Renascer 2013 - “Tudo é possível àquele que crê”

QUANDO? 10, 11 e 12 de fevereiro, a partir das 8h

ONDE? Ginásio do Colégio Upaon Açu – (Alameda D, nº 5, Lt Quitandinha – Cohafuma)

ATRAÇÕES: palestras, momentos de louvor e oração, missas, adoração, apresentações artísticas e culturais, oficinas e seminário de vida. ENTRADA FRANCA!

CONTATO: Adriana Garros, membro da Comunidade Shalom - (98) 9112-8262/ (98) 8179-9563

Carnaval, Cinzas e Fraternidade



O carnaval pode ser vivido de diversas maneiras. Não teve sua origem no Brasil, como muitos pensam, mas na Grécia. Era uma festa de alegria pagã. No Brasil, o carnaval é coisa séria. Há quem fale que o ritmo normal da vida no país só começa após o carnaval. É tempo do vale tudo. Vale mergulhar fundo no prazer sem freios, na bebida, nas drogas. E isso tudo equivocadamente é em nome da alegria. Que alegria é essa, que, no final da folia, se acaba?

Há, porém, o Carnaval verdadeiro, marcado por uma alegria verdadeira. Nesse Carnaval é dispensado o prazer irresponsável, a bebida, as drogas, para se celebrar a vida.  O católico pode comemorar o carnaval, desde que respeite os princípios cristãos, sem se entregar aos excessos permissivos tão difundidos em nossos dias. Quem não participa das festividades públicas, procure se alegrar junto a sua família e amigos. Isso precisa ser resgatado.

As Dioceses, as Paróquias e as Comunidades deste país promovem um carnaval diferente, repleto de alegria, a qual Deus quer para todos os seus filhos. Em todo caso, é carnaval. Quem vai fazer festa que faça com respeito ao próximo e aos valores. Muitos decidem passar o Carnaval na tranquilidade do campo, da praia. Outros em retiro espiritual, numa experiência de Deus, profunda e transformadora. Outros ainda vão ficar em casa e assistir ao espetáculo de criatividade, de luz e de cores, promovido pelas escolas de samba.

Enxugar a Missa



Alguns Padres deveriam filmar suas Missas, depois, calmamente e atenciosamente assistir. O que eles veriam?

Veriam os fiéis conversando enquanto o comentarista lê a interminável lista de intenções. Veriam que ninguém acompanha a introdução do folheto indevidamente inflacionada pelos acréscimos cometidos pela equipe de liturgia, que acrescentam, por sua conta, inúmeras outras intenções.

Veriam uma procissão de entrada ao som de música barulhenta, cobrindo a voz dos cantores. Aliás, com um tom que só o coro canta, enquanto a assembleia permanece muda, pois não conhece os cantos.

Veriam que o ato penitencial fala de pecados estruturais e macro-injustiças, ataca as multinacionais e as políticas globalizantes, mas não fala das bebedeiras do marido nem da preguiça da esposa, não se refere à desobediência dos adolescentes nem à safadeza dos moçoilas.

Quando a assembléia canta piedade, piedade, piedade de nós, canta da boca pra fora, pois sabe muito bem que seus pecados são outros...

Primeira leitura: Moisés caminha pelas areias do deserto, sob o sol causticante, enquanto os jumentos do Egito babam de calor.

Ali, bem diante do altar, um velhinho cochila e baba também. Dois bebês (a quem as mamães deram os folhetos de missa para mascar) babam igualmente. Futuramente as alfaias incluirão babadouros para a assembléia.

Segunda leitura: Um leitor esforçado luta com os óculos para encontrar o foco adequado. O templo mal iluminado em nada ajuda em seu combate. O texto sai truncado, as frases sincopadas, as sílabas finais inaudíveis. A assembléia é salva pelo gongo. De pé, aplaudem o Livro Santo, enquanto o coral entoa um canto de Aclamação que não tem nenhuma aclamação. Por pouco não cantam: Ora, bolas!

O seu vigário lê o Evangelho. Tem boa voz, mas o volume do microfone está alto demais e alguns zumbidos de microfonia competem com a mensagem central.


Dom José Maria Maimone
Bispo emérito de Umuarama (PR)

Nota da CNBB sobre a retirada dos poderes investigativos do Ministério Público – PEC Nº 37/2011




“Todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz,
para que suas ações  não sejam denunciadas!” (Jo 3,20)

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, de 5 a 7 de fevereiro, vem manifestar sua opinião sobre Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 37/2011, que acrescenta o §10º ao art. 144 da Constituição Federal, estabelecendo que a apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º do mesmo artigo caberá “privativamente” às Polícias Federal e Civis dos Estados e do Distrito Federal.

A consequência prática de tal acréscimo significa a exclusividade de investigação criminal pelas Polícias Civil e Federal, que hoje têm o poder de investigar, mas sem que tal poder seja “privativo”. Tal exclusividade não garantiria uma melhor preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio (Art. 144). Ao contrário, poderia criar um clima de insegurança pública e jurídica, limitando ou impedindo uma ação civil dos cidadãos.
Essa exclusividade, além disso, resultará na indesejável restrição do poder investigativo de outros entes, em especial, do Ministério Público. No momento em que os valores e as convicções democráticas da sociedade brasileira passam por uma preocupante crise, custa-nos entender a razão de tal vedação.

A importância do Ministério Público em diversas investigações essenciais ao interesse da coletividade é fundamental para o combate eficaz da impunidade que grassa no país. Não se deve, portanto, privar a sociedade brasileira de nenhum instrumento ou órgão cuja missão precípua seja a de garantir transparência no trato com a coisa pública e segurança ao povo. A PEC é danosa ao interesse do povo devendo ser, por isso, rejeitada.

Que Deus, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, nos inspire a todos no compromisso com a construção de uma sociedade de irmãos em que prevaleçam a justiça e a paz.


Brasília, 6 de fevereiro de 2013.


Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB