segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sucessão Apostólica - Lista de todos os Papas*



Eis aqui uma das grandes riquezas da Santa Igreja Católica: seus 2.000 anos de história e parte da sua  riquíssima tradição estão representados na lista de todos os Sumo Pontífices; todos os Papas que governaram a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, desde Pedro até hoje.

Existem vários documentos que relatam a sequência dos Papas,* cujo início consta na Bíblia Sagrada (veja aqui): manuscritos antigos, livros, enciclopédias. Existe farto acervo de documentos históricos que comprovam a Sucessão Apostólica; desses, podemos destacar a obra "Contra as Heresias" (Adversus Haereses) de Santo Irineu de Lião, escrita por volta de 180 d.C., século II. Este escrito dá um testemunho da lista dos Papas, desde o primeiro Bispo de Roma, São Pedro, até o Bispo contemporâneo da época da obra de Santo Irineu, Santo Eleutério, que foi o 12º sucessor do Bispo de Roma. A obra "Liber Pontificalis", escrita no século VI, apresenta a lista desde São Pedro até Félix II (526-530). Também os testemunhos patrísticos (primeiros padres da Igreja) confirmam a sucessão apostólica. Todos estes documentos são reconhecidos pela historiografia oficial. A Enciclopédia Barsa, no volume 12, página 43, publicou a lista com todos os Papas, desde São Pedro até João Paulo II.

Para aqueles que tenham dúvidas, é grande o volume dos registros históricos que comprovam que a Igreja de Jesus Cristo continuou, nomeando os continuadores de Pedro e os Apóstolos, como está descrito em detalhes no Didaquê, manual escrito pelos Apóstolos antes de muitos dos livros no Novo Testamento, inclusive o Evangelho Segundo São João. E como pessoas de fé, é claro que não podemos nos esquecer que no Evangelho segundo São Mateus (28,19-20) Jesus Cristo garante categoricamente aos Apóstolos: "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."


O mundo, é óbvio, não acabou com a morte de Pedro e os Apóstolos; mas a Igreja precisaria continuar, como o Senhor profetizou, e Ele com ela, até o fim do mundo. Por isso tornou-se necessária a ordenação dos sucessores, novas pessoas para dar continuidade à grandiosa missão recebida pela Igreja. Pedro, líder das comunidades, precisava de um sucessor. E assim foi feito. A Igreja e o estudo da História confirmam a Sucessão Apostólica ao longo dos vinte séculos de cristianismo, e que o Papa sempre foi a figura central da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

A pesquisa dos escritos dos sacerdotes dos primeiros séculos da era cristã, como os de Inácio de Antioquia, Irineu de Lyon, Justino, Clemente de Roma, Agostinho e inúmeros outros, demonstra que a Igreja fundada por Jesus Cristo, da forma como narrada nos Evangelhos, ja era uma instituição que precisou ser organizada e hierarquizada, desde o princípio. A Igreja pode ser definida, corretamente, de diversas maneiras, mas ela também é uma instituição, a partir de um conjunto de pessoas com determinado fim: este fim é levar a Mensagem e a Salvação do Senhor à humanidade. A religião é o conjunto de ideias e orientações que corresponde à mesma doutrina pregada pela Igreja.

Assim, o catolicismo (isto é, o cristianismo universal) é constituído de uma doutrina (a religião) pregada por uma Igreja, que vem sendo perpetuada na Terra, conforme a profecia do Cristo, desde os tempos de Pedro: "Os portais do Inferno nunca prevalecerão contra ela...(Mt 16, 18)" - "E eis que estou convosco até o fim do mundo" (Mt 28,19-20). E aqui na Terra, o grande comandante deste Corpo, cuja Cabeça é o próprio Deus Filho, é o Papa, assumindo a missão que lhe foi confiada diretamente pelo Senhor: "Bem aventurado és tu, Simão filho de Jonas, (...) pois de agora em diante és a Pedra sobre a qual edifico a minha Igreja. (...) O que ligares na Terra será ligado no Céu, e o que desligares na Terra será desligado no Céu". (Mt 16, 18)

Pedro não viveria eternamente neste mundo, e por isso mesmo precisou ser sucedido por outro Papa. Obviamente estes primeiros líderes do cristianismo não eram chamados ainda de "Papas". A palavra papa - que vem do gregopappas, e significa o "pai" espiritual de uma comunidade, - foi, durante vários séculos, usada para designar todos os Bispos do Ocidente. No ano 1073, por ordem de Gregório VII, tornou-se de uso exclusivo para o Bispo de Roma, que sempre foi, desde Pedro, a autoridade máxima da Igreja Católica na Terra. Uma curiosidade: o Patriarca de Alexandria, autoridade da Igreja Ortodoxa Grega, também mantém o título de "Papa" até hoje. Assim como o costume de chamar de Papa ao Sumo Pontífice, isto é, o Bispo de Roma e legítimo sucessor de Pedro, se tornou uma tradição que permanece até os nossos dias.

A lista de todos os Papas segue abaixo, em ordem cronológica e dividida por grupos para facilitar a pesquisa. Nela não estão incluídos os chamados "anti-papas", que foram clérigos eleitos ilegitimamente no decorrer da história: nesses casos houve usurpação do cargo pontifício. A lista que se segue foi retirada da obra "A Igreja do Deus Vivo - Curso Bíblico Popular Sobre a Verdadeira Igreja" da Editora Vozes, de autoria do Frei Battistini. A lista está organizada em ordem decrescente, isto é, do último para o primeiro Papa: de Bento XVI até o Apóstolo Pedro.

2013 - ****  - Francisco (Jorge Mario Bergoglio)
2005 - 2013 - Bento XVI (Joseph Ratzinger)
1978 - 2005 - João Paulo II (Karol Woityla)
1978 - 1978 - João Paulo I (Albino Luciani)
1963 - 1978 - Paulo VI (Giovanni Battista Montini)
1958 - 1963 - João XXIII (Angelo Giuseppe Roncalli)
1939 - 1958 - Pio XII (Eugenio Pacelli)

1922 - 1939 Pio XI (Achille Ratti)
1914 - 1922 - Bento XV (Giacomo Marchese della Chiesa)
1903 - 1914 - Pio X (Giuseppe Sarto)
1878 - 1903 - Leão XIII (Giocchino Vincenzo de Pecci)
1846 - 1878 - Pio IX (Giovanni Conte Mastai-Ferretti)
1831 - 1846 - Gregório XVI (Bartolomeo Cappellari)
1829 - 1830 - Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni)
1823 - 1829 - Leão XII (Annibale della Genga)
1800 -1823 - Pio VII (Luigi Barnaba Chiaramonti)
1775 - 1799 - Pio VI (Giovanni Angelo Conte Braschi)

1769 - 1774 - Clemente XIV (Lorenzo Ganganelli)
1758 - 1769 - Clemente XIII (Carlo Rezzonico)
1740 - 1758 - Bento XIV (Prospero Lambertini)
1730 - 1740 - Clemente XII (Lorenzo Corsini)
1724 - 1730 - Bento XIII (Pietro Francesco Orsini)
1721 - 1724 - Inocêncio XIII (Michelangelo Conti)
1700 - 1721 - Clemente XI (Giovanni Francesco Albani)
1691 - 1700 - Inocêncio XII (Antonio Pignatelli)
1689 - 1691 - Alexandre VIII (Pietro Ottoboni)
1676 - 1689 - Inocêncio XI (Benedetto Odescalchi)

1670 - 1676 - Clemente X (Emilio Altieri)
1667 - 1669 - Clemente IX (Giulio Rospigliosi)
1655 - 1667 - Alexandre VII (Fabio Chigi)
1644 - 1655 - Inocêncio X (Giambattista Pamphili)
1623 - 1644 - Urbano VIII (Maffeo Barberini)
1621 - 1623 - Gregório XV (Alessandro Ludovisi)
1605 - 1621 - Paulo V (Camillo Borghesi)
1605 - Leão XI (Alessandro Ottaviano de Medici)
1592 - 1605 - Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini)
1591 - Inocêncio IX (Giovanni Antonio Facchinetti)

1590 - 1591 - Gregório XIV (Niccolo Sfondrati)
1590 - Urbano VII (Giambattista Castagna)
1585 - 1590 - Sisto V (Felici Peretti)
1572 - 1585 - Gregório XIII (Ugo Boncompagni)
1566 – 1572 - Pio V (Michele Ghislieri)
1559 - 1565 - Pio IV (Giovanni Angelo de Medici)
1555 - 1559 - Paulo IV (Gianpetro Caraffa)
1555 - Marcelo II (Marcelo Cervini)
1550 - 1555 - Júlio III (Giovanni Maria del Monte)
1534 - 1549 - Paulo III (Alessandro Farnese)

1523 - 1534 - Clemente VII (Giulio de Medici)
1522 - 1523 - Adriano VI (Adriano de Utrecht)
1513 - 1521 - Leão X (Giovani de Medici)
1503 - 1513 - Júlio II (Giuliano della Rovere)
1503 - Pio III (Francesco Todeschini-Piccolomini)
1492 - 1503 - Alexandre VI (Rodrigo de Bórgia
1484 - 1492 - Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo)
1471 - 1484 - Sisto IV (Francesco della Rovere)
1464 - 1471 - Paulo II (Pietro Barbo)
1458 - 1464 - Pio II (Enea Silvio de Piccolomini)

1455 - 1458 Calisto III (Alfonso de Bórgia)
1447 - 1455 Nicolau V (Tomaso Parentucelli)
1431 - 1447 Eugênio IV (Gabriel Condulmer)
1417 - 1431 Martinho V (Odo Colonna)
1406 - 1417 Gregório XII (Angelo Correr)
1404 - 1406 Inocêncio VII (Cosma de Migliorati)
1389 - 1404 Bonifácio IX (Pietro Tomacelli)
1378 - 1389 Urbano VI (Bartolomeo Prignano)
1370 - 1378 Gregório XI (Pedro Rogerii)
1362 - 1370 Urbano V (Guillaume de Grimoard)

1352 - 1362 - Inocêncio VI (Etienne Aubert)
1342 - 1352 - Clemente VI (Pierre Roger de Beaufort)
1334 - 1342 - Bento XII (Jacques Fournier)
1316 - 1334 - João XXII (Jacques Duèse)
1305 - 1314 - Clemente V (Bertrand de Got)
1303 - 1304 - Bento XI (Nicolau Boccasini)
1294 - 1303 - Bonifácio VIII (Bento Gaetani)
1294 - Celestino V (Pietro del Murrone)
1288 - 1292 - Nicolau IV (Girolamo Masei de Ascoli)
1285 - 1287 - Honório IV (Giacomo Savelli)

1281 - 1285 - Martinho IV (Simão de Brion)
1277 - 1280 - Nicolau III (Giovanni Gaetano Orsini)
1276 - 1277 - João XXI (Pedro Juliani)
1276 - Adriano V (Ottobono Fieschi)
1276 - Inocêncio V (Pedro de Tarantasia)
1271 - 1276 - Gregório X (Teobaldo Visconti)
1265 - 1268 - Clemente IV (Guido Fulcodi)
1261 - 1264 - Urbano IV (Jacques Pantaleon de Troyes)
1254 - 1261 - Alexandre IV (Reinaldo, conde de Segni)
1243 - 1254 - Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi)

1241 - Celestino IV (Gaufredo Castiglione)
1227 - 1241 - Gregório IX (Hugo, conde de Segni)
1216 - 1227 - Honório III (Censio Savelli)
1198 - 1216 - Inocêncio III (Lotário, conde de Segni)
1191 - 1198 - Celestino III (Jacinto Borboni-Orsini)
1187 - 1191 - Clemente III (Paulo Scolari)
1187 - Gregório VIII (Alberto de Morra)
1185 - 1187 - Urbano III (Humberto Crivelli)
1181 - 1185 - Lúcio III (Ubaldo Allucingoli)
1159 - 1180 - Alexandre III (Rolando Bandinelli de Siena)

1154 - 1159 - Adriano IV (Nicolau Breakspeare)
1153 - 1154 - Anastácio IV (Conrado, Bispo de Sabina)
1145 - 1153 - Eugênio III (Bernardo Paganelli de Montemagno)
1144 - 1145 - Lúcio II (Gherardo de Caccianemici)
1143 - 1144 - Celestino II (Guido di Castello)
1130 - 1143 - Inocêncio II (Gregorio de Papareschi)
1124 - 1130 - Honório II (Lamberto dei Fagnani)
1119 - 1124 - Calisto II (Guido de Borgonha, Arcebispo de Viena)
1118 - 1119 - Gelásio II (João de Gaeta)
1099 - 1118 - Pascoal II (Rainério, monge de Cluny)

1088 - 1099 - Urbano II (Odo, Cardeal-Bispo de Óstia)
1086 - 1087 - Vítor III (Desidério, abade de Monte Cassino)
1073 - 1085 - Gregório VII (Hildebrando, monge)
1061 - 1073 - Alexandre II (Anselmo de Baggio)
1059 - 1061 - Nicolau II (Geraldo de Borgonha, Bispo de Florença)
1057 - 1058 - Estevão X (Frederico, abade de Monte Cassino)
1054 - 1057 - Vitor II (Geraldo de Borgonha, Bispo de Florença)
1049 - 1054 - Leão IX (Bruno, conde de Egisheim-Dagsburg)
1048 - Dâmaso II (Poppo, conde de Brixen)
1047 - 1048 - (Teofilato de Túsculo) - 3º Pontificado

1046 - 1047 - Clemente II (Suidgero de Morsleben)
1045 - 1046 - Gregório VI (João Graciano Pierleone)
1045 - Bento IX (Teofilato de Túsculo) - 2º Pontificado
1045 - Silvestre III, romano
1033 - 1045 - Bento IX (Teofilato de Túsculo) - 1º Pontificado
1024 - 1032 - João XIX (conde de Túsculo)
1012 - 1024 - Bento VIII (conde de Túsculo)
1009 - 1012 - Sérgio IV (Pietro Buccaporci)
1003 - 1009 - João XVIII (João Fasano de Roma)
1003 - João XVII (Giovanni Sicco)

999 - 1003 - Silvestre II (Gerberto de Aurillac)
996 - 999 - Gregório V (Bruno de Carínthia)
985 - 996 - João XV
983 - 984 - João XIV (Pedro Canipanova)
974 – 983 - Bento VII
972 – 974 - Bento VI
965 - 972 - João XIII (João de Nardi)
964 - Bento V
963 - 965 - Leão VIII
955 - 964 - João XII

946 - 955 - Agapito II
942 - 946 - Marino II (ou Martinho III)
939 - 942 - Estevão IX
936 - 939 - Leão VII
931 - 935 - João XI
928 - 931 - Estevão VIII
928 - Leão VI
914 - 928 - João X (João de Tossignano, Arcebispo de Ravena)
913 - 914 - Lando
911 - 913 - Anastácio III

904 - 911 - Sérgio III
903 - Leão V
900 - 903 - Bento IV
898 - 900 - João IX
897 - Teodoro II
897 - Romano
896 - 897 - Estevão VII
896 - Bonifácio VI
891 - 896 - Formoso
885 - 891 - Estevão VI

884 - 885 - Adriano III
882 - 884 - Marino I (ou Martinho II)
872 - 882 - João VIII
867 - 872 - Adriano II
858 - 867 - Nicolau I
855 - 858 - Bento III
847 - 855 - Leão IV
844 - 847 - Sérgio II
827 - 844 - Gregório IV
827 - Valentim

824 - 827 - Eugênio II
817 – 824 - Pascoal I
816 – 817 - Estevão V
795 – 816 - Leão III
772 – 795 - Adriano I
768 – 772 - Estevão IV
757 – 767 - Paulo I
752 – 757 - Estevão III
752 - Estevão [II] (pontificado de apenas 4 dias)
741 – 752 - Zacarias

731 – 741 - Gregório III
715 – 731 - Gregório II
708 – 715 - Constantino
708 - Sisínio
705 – 707 - João VII
701 – 705 - João VI
687 – 701 - Sérgio I
686 – 687 - Cônon
685 – 686 - João V
683 – 685 - Bento II

682 – 683 - Leão II
678 – 681 - Agatão
676 – 678 - Dono
672 – 676 - Adeodato II (ou Deusdedite II)
657 – 672 - Vitaliano
654 – 657 - Eugênio I
649 – 655 - Martinho I
642 – 649 - Teodoro I
640 – 642 - João IV
638 – 640 - Severino

625 – 638 - Honório I
619 – 625 - Bonifácio V
615 – 618 - Adeodato I (ou Deusdedite I)
608 – 615 - Bonifácio IV
606 – 607 - Bonifácio III
604 – 606 - Sabiniano
590 – 604 - Gregório I Magno
579 – 590 - Pelágio II
575 – 579 - Bento I
561 – 574 - João III

556 – 561 - Pelágio I
537 – 555 - Vigílio
536 – 537 - Silvério
535 – 536 - Agapito I (ou Agapeto)
533 – 535 - João II
530 – 532 - Bonifácio II
526 – 530 - Félix III
523 – 526 - João I
514 – 523 - Hormisdas
498 – 514 - Símaco

496 - 498 - Anastácio II
492 - 496 - Gelásio I
483 - 492 - Félix II
468 - 483 - Simplício
461 - 468 - Hilário (ou Hilaro)
440 - 461 - Leão I Magno
432 - 440 - Sisto III
422 - 432 - Celestino I
418 - 422 - Bonifácio I
417 - 418 - Zózimo

402 - 417 - Inocêncio I
399 - 402 - Anastácio I
384 - 399 - Sirício
366 - 384 - Dâmaso I
352 - 366 - Libério
337 - 352 - Júlio I
336 - Marcos
314 - 335 - Silvestre I
310 - 314 - Melcíades
309 - 310 - Eusébio

307 - 309 - Marcelo I
296 - 304 - Marcelino
282 - 296 - Caio
274 - 282 - Eutiquiano
268 - 274 - Félix I
260 - 268 - Dionísio
257 - 258 - Sisto II
254 - 257 - Estevão I
253 - 254 - Lúcio I
251 - 253 - Cornélio

236 - 250 - Fabiano
235 - 236 - Antero
230 - 235 - Ponciano
222 - 230 - Urbano I
217 - 222 - Calisto I
199 - 217 - Zeferino
189 - 199 - Vítor I
174 - 189 - Eleutério
166 - 174 - Sotero
154 - 165 - Aniceto

143 - 154 - Pio I
138 - 142 - Higino
125 - 138 - Telésforo
116 - 125 - Sisto I
107 - 116 - Alexandre I
101 - 107 - Evaristo
90 - 101 - Clemente I
79 - 90 - Anacleto (ou Cleto)
64 - 79 – Lino
30 - 64 - Pedro


*Não existe uma lista oficial de papas, mas o Anuário Pontifício, publicado anualmente pelo Vaticano, contém uma lista que é geralmente considerada a mais correta.
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Referência bibliográfica:
HACKMANN, Geraldo Luiz Borges. A Amada Igreja de Jesus Cristo - Manual de Eclesiologia como Comunhão Orgânica, Porto Alegre: PUC-RS, 2003;
BATTISTINI, Frei. A Igreja do Deus Vivo - Curso Bíblico Popular Sobre a Verdadeira Igreja. São Paulo: Vozes, 2010.
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Fonte: Voz da Igreja.

A Pedra sobre a qual a Igreja se fundamenta neste mundo

Cristo concede autoridade a S. Pedro e seus sucessores
Guido Reni (1575-1642).


O estudo abaixo é bem fundamentado e bastante esclarecedor. Leitura recomendada para todos aqueles que desejam uma instrução segura a respeito deste tema fascinante e fundamental. Trata-se de uma discussão recorrente, e por isso mesmo vale a pena conhecer a verdade dos fatos.

Adaptado do artigo "Quem é a Pedra: Jesus ou Pedro?", de Karl Keating - (Veritatis Splendor).

O argumento a seguir representa uma das alegações usuais dos "evangélicos", quando tentam argumentar que a “Pedra” citada por Jesus em Mateus 16, 18 não seria o Apóstolo Pedro, mas sim o próprio Jesus, uma vez que as Sagradas Escrituras, em outras passagens, identificam o Cristo como “Rocha” e a “Pedra Angular”.

De fato existem passagens bíblicas em que os termos “pedra” e “rocha” realmente se referem a Jesus. Mas é claro que isso não significa que todas as vezes que a Bíblia usa essas palavras está se referindo exclusivamente a Jesus.

Um exemplo: o próprio Cristo se proclamou a “Luz do Mundo” (Jo 8, 12). Mas Ele disse aos Apóstolos quetambém eles deveriam ser “Luz do Mundo” (Mt 5, 13). Veja que nem todas as vezes que a Bíblia fala em luz, se refere a Jesus. Da mesma maneira, é óbvio que nem todas as vezes que fala em pedra está se referindo a Jesus. Poderíamos citar muitos outros exemplos como este, mas parece-nos que já ficou claro que o fato de Jesus ser chamado de "Pedra Angular" é uma coisa, e o fato de o Apóstolo Simão bar Jonas ter seu nome mudado para Pedro (Pedra) é outra coisa.

Além da passagem de Mateus 16,18, em que a “pedra” referida, naquele caso, evidentemente é Pedro, temos também Isaías 51, 1-2: nesta passagem, a pedra é Abraão. Também em 1Pedro 2, 4-5, as Escrituras falam das "pedras vivas", que, neste caso, são Jesus e também os cristãos fiéis.

O fato de Jesus aplicar a Simão Filho de Jonas um título que a Bíblia aplica também a Jesus, demonstra a intenção do Senhor em fazer de Simão um representante seu na Terra, assim como acontecera antes com Abraão. Também este teve seu nome mudado (antes era Abrão) quando foi escolhido para conduzir o povo de Deus na Terra, e também este foi comparado a uma pedra ou rocha,exatamente como Pedro. E Jesus Cristo confirmou explicitamente sua intenção ao entregar a autoridade a Pedro, para ligar e desligar na Terra o que seria ligado e desligado no Céu!


E além de tudo isso, convenhamos: se Jesus estivesse naquele momento falando de si mesmo, que era Ele mesmo a Pedra, logicamente diria "Eu sou a Pedra", assim como disse "Eu sou a Luz do Mundo", "Eu sou o Pão da Vida", "Eu sou a Ressurreição e a Vida" ou "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida".

O Senhor Jesus Cristo, sem dúvida alguma, elevou Pedro como um "pai" na família dos cristãos (Is 22,21), para guiar o seu rebanho. E Pedro é mais uma vez confirmado como o pastor terreno das ovelhas de Cristo, logo após aRessurreição do Senhor. Em João 21, 15-17, por três vezes Jesus pergunta a Pedro se este o amava, e por três vezes Pedro reafirma seu amor e dedicação inabaláveis. Então o Salvador, à véspera de deixar seus discípulos, confia a Pedro a guarda do seu rebanho, e é importante entender que, naquele momento, confiava-lhe o cuidado de toda a cristandade, fazendo questão de entregar a ele a guarda dos "cordeiros" e também das "ovelhas. “Apascenta os meus cordeiros”, repete o Senhor duas vezes; e à terceira, diz: “Apascenta as minhas ovelhas”. “Apascentar” significa cuidar, conduzir, guiar, assumir a responsabilidade pelo rebanho; neste caso, é receber do Divino Proprietário a autoridade sobre o seu rebanho. Apascentar os cordeiros e as ovelhas é, portanto, governar com autoridade a Igreja de Cristo; é ser o condutor: é ter o Primado.


Como se não bastasse, além de tudo isso, o contexto do Novo Testamento demonstra que Pedro tinha a palavra final nos assuntos da Igreja primitiva, em diversas passagens:

# É Pedro quem propõe a eleição de um discípulo para ocupar o lugar de Judas e completar o Colégio dos Doze (At. 1, 15-22);

# É Pedro o primeiro que prega o Evangelho aos judeus no dia de Pentecostes (At. 2, 14; 3, 16);

# É Pedro que, inspirado por Deus, recebe na Igreja os primeiros gentios (At. 10, 1);

# Pedro realiza visitas pastorais às igrejas (At. 9, 32);

# No Concílio de Jerusalém, temos a prova definitiva: é Pedro quem põe um fim à longa discussão que ali se travava, decidindo ele que não se deveria impor a circuncisão aos pagãos convertidos, e ninguém ousou opor-se à sua decisão (At. 15, 7-12).

E esta autoridade de Pedro, assim como a de todos os Apóstolos, era e continua sendo transmitida de um homem para outro, sendo eleitos os novos sucessores pelo próprioColegiado dos Apóstolos, através dos tempos. No caso de Pedro, as Chaves do Reino dos Céus, entregues por Jesus Cristo, vêm sendo transmitidas, nesses dois mil anos de história, através do papado. Dizer que a autoridade de Pedro morreu com ele seria o mesmo que renegar a Promessa do próprio Senhor Jesus Cristo: "Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém".

Se o Senhor prometeu que continuaria com a sua Igreja até o fim do mundo, também a autoridade que ele concedeu à sua Igreja permanece, até o fim dos tempos. Esta é a doutrina católica. Esta é a Palavra de Deus, segundo as Sagradas Escrituras. Esta é a Tradição Cristã, de dois mil anos de história. Quem pregar o contrário, seja considerado anátema. Porque, "de fato, não existem 'dois evangelhos': existem apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós, e querem perturbar o Evangelho de Cristo. Mas ainda que alguém, nós ou um anjo baixado do céu, vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que seja anátema" (Gálatas 1, 6-8). Graças a Deus.

Como os fatos que apresentamos até aqui, quando analisados de perto são inquestionáveis, numa tentativa desesperada de negar a realidade do Primado de Pedro alguns outros chegaram a criar uma outra interpretação (já bastante conhecida e manjada), que podemos encontrar em diversos websites e redes sociais da internet:

Argumento "evangélico": "Sim, a pedra era Pedro, mas em grego a palavra para pedra grande é 'petra', que significa uma rocha grande e maciça. A palavra usada como nome para Simão é 'petros', que significa uma pedra pequena, uma pedrinha."

De fato, o argumento é tão fraco e desprovido de sentido que chega a dificultar a resposta: o difícil é saber por onde começar a desmantelá-lo, de tão absurdo! E vemos o quanto são desunidas as denominações "evangélicas", e como a única intenção que possuem em comum é negar o catolicismo: se o Evangelho de Mateus não está se referindo a Pedro, mas ao próprio Jesus Cristo, então está chamando o Senhor de "pedrinha"!? - Em outras palavras, uma "igreja evangélica" acaba ridicularizando a teoria da outra, na tentativa de negar o catolicismo. Se houvesse mesmo essa alegada diferença nas expressões em grego (que não existe, como veremos), isto só serviria como uma comprovação a mais de que Jesus não estava se referindo a si mesmo nessa frase! Porém, como sabem os conhecedores do grego antigo (não precisa ser católico), as palavras petros e petra eramsinônimos no grego do primeiro século.

 Essa diferença de significado pode ter existido séculos antes de Cristo, mas essa distinção já havia desaparecido no tempo em que o Evangelho de Mateus foi traduzido para o grego. Como podemos ter absoluta certeza disso? Simples: a diferença de significados existe apenas no grego ático, e o Novo Testamento foi escrito em grego koiné, um dialetobastante diferente. No grego koiné, tanto petros quantopetra significam "pedra" ou “rocha”. Se Jesus quisesse chamar Simão de “pedrinha”, teria usado o termo lithos.Estudiosos das igrejas protestantes históricas reconhecem este fato: podemos citar, por exemplo, a respeitável obra de D. A. Carson e Frank E. Gaebelein, "The ExpositorsBible Commentary" (veja aqui).

Ignorando a explicação, insiste o "evangélico": "Os católicos pensam que Jesus comparava Pedro à rocha. Na verdade, é o contrário. Ele os contrastava: de um lado, a rocha sobre a qual a Igreja seria construída, o próprio Jesus ('Petra'). De outro, esta mera pedrinha ('Petros'). Jesus queria dizer que ele mesmo seria o fundamento da Igreja, e que Simão não estava nem de longe qualificado para tanto"...

A criatividade humana realmente não tem limites, e éimpressionante perceber do que a má vontade é capaz: os "evangélicos" adoram interpretar a Bíblia literalmente, em tudo que não faz sentido, como no caso da proibição às imagens, que já estudamos aqui, e em diversos outros casos. Mas quando é para renegar o óbvio, o evidente, o explícito, aí eles vão procurar interpretações desnecessariamente complicadas a partir do texto em grego.

Com certeza é interessante estudar os textos sagrados no original. E, por isso mesmo, não podemos nos esquecer que a origem dos Evangelhos não está na língua grega. As narrativas que possuímos hoje foram traduzidas do aramaico, já que esta era a língua falada por Jesus, pelos Apóstolos e por todos os judeus da Palestina. Era essa a língua corrente da região, e sabemos com certeza que Jesus falava aramaico, também, devido a algumas de suas palavras que foram preservadas nos Evangelhos, traduzidas para o grego, como em Mt 27, 46, onde Ele diz, na cruz: Eli, Eli, Lama Sabachtani. Isto é aramaico, e significa, “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”.

Os livros do NT foram escritos em grego porque não visavam apenas os cristãos da Palestina, mas também os de outros lugares, como Roma, Alexandria e Antioquia, onde o aramaico não era falado, e é por isso que também os Evangelhos foram traduzidos. Muito importante:nas epístolas gregas de Paulo (por 4 vezes em Gálatas e outras 4 vezes em 1Coríntios), preservou-se a formaaramaica do novo nome de Simão. Em nossas Bíblias, aparece como Cefas. Isto não é grego, mas sim umatransliteração do aramaico Kepha (traduzido por Kephasna forma helenística).

Então, sabemos o nome que Cristo realmente deu a Simão, na língua em que eles falavam. Seu nome era Simão, mas o Senhor lhe confere um novo nome, como fizera antes com Jacó e com Abrão, ao entregar-lhes suas missões fundamentais na História da Salvação. Foi assim que o Senhor chamou a Simão, mudando seu nome, por ter sido ele o primeiro a confessar que Jesus era o Cristo: Kepha. E o que significa Kepha, em aramaico? Significa rocha, pedra grande e maciça: é este o mesmo sentido de petra, em grego.

Já a palavra aramaica para uma pequena pedra é evna. O que Jesus realmente disse a Simão em Mt 16, 18 foi: “A partir de agora tu és Rocha e sobre esta Rocha construirei a minha Igreja”. - O que é óbvio, afinal, como construir a Igreja sobre uma pedrinha?

Quando se conhece o que Jesus disse em aramaico, percebe-se que ele comparava Simão à uma rocha; não estava comparando a si mesmo com o Apóstolo, de modo algum; isso seria absurdo. Podemos ver esta realidade,vividamente, em algumas versões modernas e mais apuradas da Bíblia em língua inglesa, nas quais este versículo é assim traduzido: "You are Rock, and upon thisrock I will build my Church". - Já em francês, sempre se usou apenas o termo pierre, tanto para o novo nome de Simão quanto para rocha.

O mais óbvio, claro e evidente: o fato concreto é que não é preciso se perder em estudos linguísticos complexos, nem em traduções de línguas orientais difíceis para entender a questão. Além de toda evidência gramatical, a própria estrutura da narração de Mt 16 15-19 não permite uma diminuição do papel de Pedro na Igreja, de modo algum. Basta observar a forma na qual se estruturou o texto. Teria algum sentido Jesus dizer: “Bendito és tu, Simão, pois não foi a carne nem o sangue que te revelaram este Mistério, mas meu Pai, que está nos Céus. Por isto eu te digo: és uma pedrinha insignificante, sem valor, e sobre a Rocha, que sou eu mesmo, edificarei a minha Igreja... Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligares na Terra será desligado no Céu”...

Essa tradução fica até cômica, não é mesmo? Somente um indivíduo dotado de muita, mas muita má vontade para aceitar uma insanidade dessas. A verdade, que está na Escritura para quem quiser ver, é que Jesus abençoa Pedrotriplamente, inclusive com o dom das Chaves. Jesus coloca Pedro como uma forma de comandante ou primeiro ministro abaixo do Rei dos reis, dando-lhe as chaves do Reino. Como em Is 22, 22, os reis, no AT, apontavam um comandante para os servir em posição de grande autoridade, para governar sobre os habitantes do reino. Jesus cita quase que verbalmente esta passagem de Isaías, o que torna claríssimo aquilo que Ele tinha em mente.

Numa última tentativa de argumentar, diz o "evangélico":
 "Então, se 'kepha' significa o mesmo que 'petra', porque a versão grega não traz 'Tu és Petra'? Por quê, para o novo nome de Simão, Mateus usa o grego 'Petros'?"

A resposta é simples: o tradutor de Mateus teve que fazer isso, simplesmente porque não teve escolha. Grego e aramaico possuem diferentes estruturas gramaticais: em aramaico, pode-se usar somente kepha na passagem de Mt16, 18. Em grego, encontramos um problema: nesta língua, os substantivos possuem terminações diferentes para cadagênero. Em grego, existem substantivos femininos, masculinos e neutros. A palavra grega petra é feminina. Pode-se usá-la na segunda parte do texto, sem problemas. Mas não se pode usá-la para traduzir o novo nome de Simão, somente porque ele é homem, e não uma mulher. Ao traduzir para o grego, não seria possível usar um nome feminino para um homem. Foi preciso "masculinizar" a terminação do nome. Fazendo-o, surgiu o termo Petros, da mesma maneira que no português não dizemos "Apóstolo Pedra", já que o substantivo pedra é feminino. Também em português foi preciso criar o masculino de pedra, que deu em "Pedro".

Observação: no português, 'pedra' pode ser usado tanto para uma estrutura gigantesca como a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, quanto para uma pequena pedra que atiramos no rio para formar ondas. Por certo, na tradução do aramaico para o grego perdeu-se parte do jogo de palavras usado pelo Senhor, assim como na tradução para o português.
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A Igreja tão frágil, tão forte; tão pobre, tão rica...



Infelizmente, enquanto o mundo for mundo, enquanto a Igreja estiver a caminho, experimentará em si a debilidade de seus membros.

Assim, foi no grupo dos Doze, assim, nas comunidades do Novo Testamento, assim é hoje. É interessante que o Evangelho de hoje começa com Judas, o nosso irmão, que traiu o Senhor, saindo do Cenáculo, saindo do grupo dos Doze, saindo da Comunidade: “Depois que Judas saiu do cenáculo”... – são as primeiras palavras do Evangelho...

E, no entanto, apesar da fraqueza de Judas e dos Doze, apesar da nossa fraqueza, Jesus continua nos amando e crendo em nós: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como Eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”.


Não tenhamos medo, não desanimemos, não nos escandalizemos: o Senhor está conosco, ama-nos, porque somos o Seu rebanho, as Suas ovelhas, a Sua Igreja. Ama-nos e derramou sobre nós o Seu amor e Sua força que é o Espírito Santo!

Se agora vivemos entre tribulações e desafios, nossa esperança é firmemente alicerçada em Cristo; Nele, venceremos, Nele, a Mãe católica, um dia, triunfará, totalmente glorificada e tendo em seu regaço materno toda a humanidade.

É comovente: “Vi um novo céu e uma nova terra... O primeiro céu e a primeira terra passaram e o mar já não existe” – o Senhor nos promete um mundo renovado, sem a marca do pecado, simbolizado pelo mar. “Vi a Cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido”. - É a Igreja, totalmente renovada pela graça de Cristo, totalmente Esposa, numa eterna aliança de amor, realizada na Páscoa e consumada no fim dos tempos!

“Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão Seu povo, e o próprio Deus estará com eles”. - A Igreja é o “lugar”, o “espaço” onde o Reino acontece visivelmente: Deus, em Cristo, habita no nosso meio e será sempre “Deus-com-eles”, Deus-conosco, Emanuel!“Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, nem morte, porque passou o que havia antes. Aquele que está sentado no trono disse: ‘Eis que Eu faço novas todas as coisas’”.

Caríssimos, olhem para mim, olhem-se uns para os outros! Somos a cara da Igreja, o cheiro da Igreja, a fisionomia da Igreja, a fraqueza e a força, a fidelidade e a infidelidade, a glória e a vergonha da Igreja!

Tão pobre, tão frágil, tão deste mundo... Mas também tão destinada à glória, tão divina, tão santa, tão católica, tão de Cristo!

Coragem! Vivamos profundamente nossa vida de Igreja; é o único modo de ser cristão como Cristo sonhou!

Soframos as dores e desafios da Igreja agora, para sermos partícipes da vitória que Cristo dará a Igreja na glória! Como diz o Apocalipse, “estas palavras são dignas de fé e verdadeiras”.
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Título Original: Tão pobre, tão rica; tão frágil, tão forte...
Fonte: Visão cristã
Disponível em: Viver em Deus