domingo, 11 de agosto de 2013

Porque a correção doutrinária do Padre Paulo Ricardo dirigida ao Guilherme de Sá traz luzes sobre o relativismo religioso, a falta de formação e idolatria a pessoas.

Guilherme Sá, vocalista da banda Rosa de Saron
que fez declarações heréticas no programa
"Encontro com Fátima Bernardes".

Internautas, leitores deste blog, sabem, de forma clara, que defendo posições firmes, sempre escorados na Doutrina da Igreja Católica, dentre outros documentos produzidos pelo Magistério da Igreja. Qualquer pessoa que escreve coisas católicas; movimentos, grupos e pastorais da Igreja, também precisam ter toda sua vida e ministério ancorada na doutrina católica. Acontece que isso não é um luxo ou uma alternativa, mas sim, a essência e a ÚNICA alternativa para quem deseja viver e trabalhar tranquilamente dentro da Igreja Católica. A recente questão, envolvendo o vocalista da banda Rosa de Saron e o padre Paulo Ricardo, nos mostra o quão nocivas são a teoria e a teologia do relativismo.

Guilherme de Sá participou do Programa “Encontro”, apresentado pela Jornalista Fátima Bernardes e transmitido pela Rede Globo de Televisão, durante a semana da Jornada Mundial da Juventude, no último final de semana de Julho. O Padre/Cantor Fábio de Melo também estava lá. O vocalista da Rosa de Saron disse, em termos literais que, “pode se encontrar salvação fora da Igreja [Católica]”, ao contrário do que diz um dos principais dogmas católicos: a Extra Ecclesiam Nulla Salus onde diz que a salvação só se pode ter na Igreja Católica. Horas depois, via internet, o Padre Paulo Ricardo, um exímio clérigo, especialista em doutrina católica, refutou a declaração do vocalista da Banda Rosa de Saron (usando a Constituição Dogmática Lumen Gentiun), o que gerou a indignação dos membros do grupo musical católico, através de uma postagem no site oficial deles, onde usaram até uma encíclica papal, de nome Redemptoris Missio.


A maioria dos blogs católicos, como se pode ver aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, em um blog protestante e um secular, vem trabalhando a questão, como se fosse apenas uma briga entre a Banda Rosa de Saron e um Padre. Quem somente vê por esse ângulo, acaba muitas vezes pecando pela falta de profundidade na abordagem sobre o caso. Por isso, este blog fará uma nova abordagem sobre este assunto, sob outro parâmetro; um outro ângulo; uma outra vertente; uma outra direção, que é:  qual deve ser, de fato, a relação entre os leigos (como a Banda Rosa de Saron) e os clérigos religiosos (como o Padre Paulo Ricardo). Antes de qualquer coisa, vou trazer à baila algumas coisas pertinentes. Como debates sobre a luta por um “protagonismo maior dos leigos”, na Igreja. 

Em 2006, eu e mais um amigo representamos a Diocese de Campos dos Goytacazes/RJ, num encontro do Conselho Nacional do Laicato Brasileiro, que foi realizado na cidade de Sumaré, na região de Campinas, no interior do Estado de São Paulo. Durante 3 dias, discutimos dentre outras coisas, nas pautas, moções e debates, a questão da maior participação do leigo nas atividades e nas decisões  finais das nossas realidades mais cominitárias. Quando exigíamos um protagonismo maior, não significava que queríamos ver os leigos num patamar superior aos padres, aos bispos ou até mesmo a doutrina – leia-se Magistério da Igreja. Nós urgíamos naquele encontro, só e somente só, um pouco mais de atenção, um proximidade maior entre o clero e a parte não-clerical e, também, criação de pastorais outrora não-existentes em um determinada comunidade.

Nossa intenção, não era de promoção de cismas, abertura de fossos divisores entre alas da Igreja, não queríamos ali, passar a margem daquilo que era preexistente em matéria doutrinal. Éramos um grande grupo de pessoas, dos mais diversos lugares do nosso país, que desejávamos uma atenção especial, mas sem desconsiderar o ‘fidei depositum’ (deposito da fé). Parece muito intelectualizada a questão, mas na verdade, não é, pois tínhamos a nossa pauta, mas sem fazer dos elementos preciosos da Igreja como nossos inimigos. Quando se opta por algo diferente daquilo proposto pela Igreja Católica, opta-se automaticamente pela heresia – palavra grega, que em português, significa escolha -.

E toda heresia , de alguma forma, induz a pessoa a praticar coisas erradas e viver  a vida de fé sem um norte, sem um guia, sem um freio moral. É esse tipo de correção, é esse tipo de ‘poda’ que aparentemente a banda Rosa de Saron, parece e demonstra não querer e, ainda faz pouco caso.

Este blogueiro é de um tempo – não muito tempo atrás -, que praticamente todos os ministérios e bandas de músicas católicas, viam as palavras de sacerdotes, como o Padre Paulo Ricardo,  fonte de sabedoria e crescimento espiritual. O que se convenciona hoje por música contemporânea católica, está se perdendo nos quesitos: humildade, santidade, elevação espiritual e obediência ao Magistério da Igreja. Alguns, como o Rosa de Saron,  assinaram com gravadoras seculares – não-religiosas -, como a “Som Livre”. Além disso, não raro, cada vez mais deixam de falam com ‘mortais’ nas redes sociais e no mundo real, ou seja, uma panelinha armada, ou seja, vivem  passo a passo e, de maneira progressiva, em seus mundinhos particulares.

A ConstituiçãoDogmática Lumem Gentium (LG), em seus parágrafos 39 e 40, diz que todos aqueles que, afirmam ser católicos, “devem aceitar a totalidade de sua organização e todos os meios de salvação nela instituídos e sua estrutura visível – regida por Cristo através do Sumo Pontífice e dos Bispos – se unem com Ele pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do regime e da comunhão eclesiásticos. Não se salva, contudo, embora incorporado à Igreja, aquele que não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja “com o corpo”, mas não com o coração. Lembrem-se todos os filhos da Igreja (...) se a ela não corresponderem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade”.

Esse trecho da LG, tem uma forte alusão aos textos de At 2, 42-47 e At 4, 32-37, que fazem menção a virtude dos primeiros cristãos, estes, dentre outras coisas, valorizavam a doutrina dos apóstolos, a vida de oração e testemunho de uma autêntica vida cristã. Como se percebe, a Igreja não é uma instituição, necessariamente democrática. A Igreja Católica tem regras, leis, estatutos, encíclicas, normativas, decretos, teologias morais, enfim, há documentos eclesiais que dão baliza a vida daquele que crê em Deus. E mais: nos convida a difundi-la a todas as nações, o que nos remete ao tema da Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Rio de Janeiro, recentemente.

Diferente do Guilherme de Sá, o Padre  Paulo Ricardo sempre defendeu a doutrina da Igreja, com destaque assuntos relacionados a teologia moral. Recentemente este blog postou um vídeo com a participação do referido sacerdote na Comissão de Direitos Humanos e Minorias – presidida pelo Deputado e Pastor Marco Feliciano – para pedir que a Dilma vete totalmente a Lei PL 03/03, que praticamente legalizaria o aborto. Como se sabe o projeto foi sancionado pela presidente sem vetos, apesar do clamor religioso. Padre Paulo, foi um único sacerdote, foi o único personagem de alto coturno da Igreja Católica a demonstrar preocupação com isso. Aliás, onde estavam os membros do Rosa de Saron? Onde estavam os fãs da Banda que criticaram e ainda criticam o Padre? Todos sumiram. Esses, aparentemente nunca participaram de movimento algum a favor da vida.

Curioso, não? E por falar em fãs, é muito delicado tecer críticas sobre eles, porque em muitos casos, são vítimas de um sistema catequético que dá uma formação do tipo ‘água com açúcar’ aos fiéis . O livro de Hebreus, capitulo 5, versículos 11 ao 14, há uma sacra preocupação com o fornecimento de uma doutrina fraca – leite -, como se as pessoas fossem crianças em matéria espiritual. O trecho de Hebreus ainda fala que, o cristão experimentado  exercitado na fé ,  distingue as coisas; consegue separar o que é do bem e o que é do mal. Enfim, demonstra maturidade e; que se alimenta de alimento sólido. Ninguém dá aquilo que não tem ou finge que tem.

Ninguém pode ficar de pé e caminhar direito espiritualmente se alimentar ou viver sem água e comida adequadas. O que se convencionou por musica católica popular – eu acho o termo correto, pois quem, de fato, deveria ser mais popular não é a música em si ou o cantor, mas sim Jesus, os Santos , Nossa Senhora ou algum contexto relativo a doutrina –, comete erros graves. Aqui se deve desprezar a dimensão humana – até mesmo porque eu e você também somos incompletos, falhos e cometedores de defeitos -, mas devemos focar na relação Espiritual-Cristocêntrico-Doutrinário-Soterológico (salvação).

Certa vez, assistindo uma palestra do cantor Eugênio Jorge, vocalista e compositor da “Missão Mensagem Brasil”, na Rede Canção Nova de Comunicação – uma dos principais sistemas de comunicação católica no Brasil –, ouvi algo que deveria virar pérola do ENEM. Eugênio Jorge estava  pregando no “Rincão do Meu Senhor” – um dos espaços de evangelização da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista/SP -, onde estava sendo realizado  um Acampamento para músicos. Diante dos milhares presentes no local e; dos acompanhantes pela TV, Rádio e Internet, ele disse, dentre outras coisas que “a música católica deve (sic) muito a música e aos músicos protestantes”. 

Se nós acompanharmos o verbete  "música popular católica" – a qual fazem parte, dentre outros, a Rosa de Saron e o Eugenio Jorge-, no Wikipedia, podemos ver que, na segunda metade do anos 70, com o crescimento da Renovação Carismática Católica, muitas músicas protestantes de segmento pentecostal e neopentecostal foramintroduzidas no cenário católico, sob pretexto de que havia uma escassez de composições genuinamente católicas – o que é fortemente questionável, porque a Igreja Católica no Brasil tinha e ainda tem um vasto patrimônio musical clássico (leia-se, por exemplo, o Canto Gregoriano – o canto oficial da Igreja,  segundo o magistério católico).


Caminhando para a conclusão, grupos musicais católicos como o Rosa de Saron, pela sua rotina de shows, a necessidade de convivência em família, atuação em suas igrejas locais, fazem com que nos questionemos: Será que eles estão investindo em formação litúrgico-doutrinal? Será que o fato, de muitos, terem assinado com gravadoras seculares, não está interferindo na estrutura ministerial? A estrutura burocrática e complexa que envolve os cantores, sobretudo, com a figura dos chamados agenciadores – algo como empresários - não está atrapalhando e uma estrutura mais simples, não melhoraria? Não deveriam ser mais transparentes, sobretudo, tratando melhor as chamadas Pastorais das Comunicações? São estas e outras perguntas que poderiam ser feitas, para entendermos a questão de forma mais ampla a gravidade da questão. E mais: o fato deveria estimular os ministérios de música brasileiros, que viajam o Brasil e, muitas vezes, outros lugares do mundo, para evangelizar, uma revisão; feitura de um olhar interno, que saibam ver críticas negativas como amigas e não como um tribunal condenatório.


Leniéverson Azeredo Gomes
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Santa Clara de Assis - 11 de agosto



Santa Clara trabalhou incansavelmente na Seara 
do Senhor durante seus 41 anos de vida monástica. 
Recebeu de seu Divino Esposo grandes graças místicas. 
Foi favorecida com o  dom de operar milagres.

Inúmeros literatos, novelistas e romancistas ganharam celebridade narrando epopéias fictícias, produto de sua fértil imaginação. Nenhum deles, entretanto, seria capaz de inventar a história que Santa Clara deixou impressa no livro da vida, não imaginável pela mente humana.

A começar pela maneira como recebeu o nome de Clara, que significa Resplandecente. Pouco antes do seu nascimento, sua piedosa mãe, rezando diante de um crucifixo pelo bom êxito de sua entrada no mundo, ouviu uma voz que lhe disse: “Não temas, darás ao mundo uma luz que tornará mais clara a própria luz. Por isso, chamarás Clara à menina”.

Luta para seguir a Vocação

Veio ela à luz em 11 de julho de 1193. Seus pais eram de família nobre e cavalheiresca, e donos de grande mfortuna. Desde tenra infância, causava admiração por suas virtudes, gostava da oração e desprezava os bens deste mundo. Jovem de grande formosura, de cabelos dourados e traços puros, muito cedo consagrou a Deus sua virgindade, desejosa de entregar-se por inteiro à Beleza infinita.

Na flor da mocidade, aos 16 anos, ouviu diversas vezes as pregações de um frade cuja conversão havia comovido toda a cidade de Assis: São Francisco. A exemplo de Nossa Senhora, Clara meditava em seu coração as palavras incisivas do jovem pregador e não tardou a compreender que estava chamada a imitá-lo na santa vida que ele levava. Resolveu, então, tudo abandonar para seguir aquela testemunha viva de Deus.

Seus pais, porém, tinham outros planos… Juntando à formosura, à nobreza e à riqueza um temperamento amável, essa moça tinha diante de si todas as possibilidades de um casamento brilhante e… proveitoso à família. Começou então para ela, não a luta de Santa Joana d’Arc nos campos de guerra, mas uma árdua batalha de palavras e atitudes para convencer seus pais a aceitarem uma decisão já tomada e irrevogável.



Filha e discípula de São Francisco

No domingo de Ramos de 1212, a jovem Clara se lançou numa aventura tão heróica que, a não ser inspirada pelo Espírito de Deus, faria tremer o mais audacioso dos Cruzados. Subtraindo- se à vigilância dos pais, acompanhada por uma parenta, foi ela confiar sua vocação ao bispo Guido, e seu porvir a um novo pai: São Francisco, o qual se tornou seu guia espiritual.

Diante da imagem de Santa Maria dos Anjos, a jovem renunciou ao mundo por amor ao Menino Jesus, posto numa pobre manjedoura. Cobriu-se de uma túnica de lã e cingiu-se de uma corda, à maneira dos frades franciscanos, aos quais entregou suas luxuosas vestes. O próprio São Francisco cortou sua cabeleira de ouro e ela cobriu a cabeça com um véu negro, calçou sandálias de madeira e pronunciou os votos.

Inconformados, seu pai e alguns parentes tentaram dissuadi-la de seguir o caminho por ela escolhido. Porém, firme na sua decisão, ela não se deixou em nada abalar pelos rogos e promessas que lhe fizeram. Quiseram, então, arrancá-la à força do Convento. Ela se pôs junto do altar e retirou o véu negro, mostrando-lhes a cabeça raspada, sinal do seu definitivo adeus ao mundo.

A inconformidade da família cresceu quando sua irmã Inês, por força das orações de Clara, foi juntar-se a ela no mesmo ideal de vida. Nova investida dos parentes. Doze homens fortes e bem armados, comandados pelo tio Monaldo, receberam ordens do pai para trazer Inês de volta, ainda que por meios violentos. Diante daquela demonstração de força, as freiras de Santo Ângelo decidiram deixar a jovem partir.

Esta, porém, disposta a tudo, reagiu tenazmente à pretensão paterna. Arrastada pelos cabelos por um dos esbirros e espancada com brutalidade, ela gritava, pedindo socorro a Clara. A Santa rezava, invocando ajuda de Deus. De súbito, o corpo da moça torna-se pesado e rígido como um compacto bloco de pedra. Os doze robustos homens esforçam-se por arrastá-la. Tomado de fúria, o tio tenta esmagar-lhe a cabeça com suas luvas de ferro, mas fica com o braço paralisado no ar. Clara, então, aproxima-se, toma sua irmã toda esfolada, semimorta, e a reconduz ao convento. Perplexos, os agentes da prepotência paterna se retiram.

A partir deste fato, a família não mais pôs obstáculos à vocação das filhas. A fortaleza espiritual da virgem frágil havia mdomado a força bruta da matéria. Anos depois, outra irmã, Beatriz, foi juntar-se a elas no Convento de Santo Ângelo. Finalmente, Santa Clara teve a consolação de ver sua mãe e muitas outras damas da cidade entrarem pela via de santificação aberta por ela, nas pegadas de São Francisco.

Fundadora e Abadessa

São Francisco escreveu uma “Regra de Vida” para as freiras, a qual se resumia na prática da Pobreza Evangélica. E em 1215 obteve para elas a aprovação do Papa Inocêncio III. Nessa ocasião, Clara, por ordem expressa do Santo Fundador, aceitou o encargo de Abadessa. Estava fundada a Ordem das Clarissas.

Com a morte do seu pai, Clara herdou uma grande fortuna, da qual nada reteve para o convento. Distribuiua totalmente aos pobres. O Papa Gregório IX procurou fazê-la aceitar para si e para o convento alguns bens temporais, argumentando que podia, para esse fim, desligá-la do voto de pobreza. Ela respondeu:

— Santo Padre, desligai-me dos meus pecados, mas não da obrigação de seguir Jesus Cristo!

A mais perfeita imagem de São Francisco

Uma das mais admiráveis conquistas de São Francisco foi Santa Clara, cujo nome parecia projetar luz e cujo simples retrato, estampado numa das paredes da basílica de Assis, ainda hoje comove o visitante com seu encanto misterioso, penetrante e atraente. Assim como a Virgem Maria é o mais perfeito reflexo de Jesus Cristo, a Fundadora das Clarissas, à maneira feminina, projeta a imagem mais perfeita de São Francisco de Assis.

Imensa era a admiração de Santa Clara e suas filhas pelo seu Pai espiritual. Costumava ela dizer-lhe: “Dispõe de mim como te aprouver. Estou às tuas ordens. Depois que fiz a Deus o sacrifício de minha vontade, não mais me pertenço!” Conta-nos o historiador Joergensen que, “não obstante a humildade do Santo, ele teve de reconhecer em que alto grau de admiração era tido por Clara e suas freiras, e de compreender como grande parte dos sentimentos religiosos delas se ligava a esta veneração para com sua pessoa”.

Instrumento para a realização de um plano de Deus

Um biógrafo de Santa Clara observa que, nessa época na qual a Cristandade começava a imergir num processo de decadência, o mundo já parecia decrépito e envelhecido. Escurecia-se a visão da Fé, vacilavam os costumes cristãos na sociedade, enfraquecia-se o vigor dos grandes empreendimentos pela glória de Deus e salvação das almas. O ressurgimento dos antigos vícios pagãos veio agravar essa decadência. 

A Cristandade tendia para a moleza, o relaxamento, a perda do senso do sobrenatural, e se inebriava com os bens materiais proporcionados pelo avanço da civilização.

Nesse contexto, interveio Deus, suscitando varões como São Francisco e São Domingos, verdadeiros luminares do mundo, mestres e guias dos povos. Com eles despontou um fulgor de meio-dia num mundo em ocaso. A Providência Divina não haveria de deixar sem ajuda o sexo mais frágil. Por isto, suscitou Santa Clara, acendendo nela uma luz claríssima e apresentando-a como modelo a ser imitado pelas mulheres. Os resultados não se fizeram esperar.

A santidade arrasta

Rapidamente se espalhou a fama de santidade de Clara. De toda parte as virgens acorriam a ela, querendo, a seu exemplo, se consagrarema Cristo. Não só isto. Tomadas de admiração pela virgindade, as mulheres já casadas sentiram um forte convite da graça para viverem mais castamente, segundo o seu estado. Nobres e ilustres senhoras, abandonando vastos palácios, construíram sentiram um forte convite da graça para viverem mais castamente, segundo o seu estado. Nobres e ilustres senhoras, abandonando vastos palácios, construíram mosteiros para neles viverem com grande honra, pelo amor de Cristo.

O encanto pela pureza foi reanimado até mesmo em rapazes, os quais, pelo exemplo de Santa Clara e suas filhas, passaram a desprezar os prazeres enganosos da carne e foram procurar a verdadeira felicidade nos mosteiros dos frades franciscanos ou dominicanos. Aquele século viu com admiração e espanto uma prodigiosa inversão de conceitos. Tornou-se comum ver mães oferecerem suas filhas a Cristo, ou as filhas arrastarem suas mães. A irmã atraía as irmãs; e a tia, as sobrinhas. Todas com fervorosa emulação desejavam servir a Cristo, em troca de uma parte nessa vida angelical que Clara fez brilhar nas trevas do mundo.

A novidade de tais sucessos correu pelo mundo inteiro, ganhando almas para Cristo em toda parte. Da clausura monástica, ela começou a iluminar todo o mundo. A fama de suas virtudes invadiu os salões das senhoras ilustres, chegou aos palácios das duquesas e penetrou nos aposentos das rainhas. A nata da nobreza passou a seguir suas pegadas. Santa Clara abrira o caminho para se propagar a observância da castidade no mundo, imprimindo uma vida nova ao estado de virgindade.

Austeridade alegre e feliz

A santa Abadessa era um exemplo vivo para suas filhas espirituais. Era a primeira a cumprir a regra na perfeição. À imitação de São Francisco, essas freiras praticaram austeridades até então desconhecidas do sexo feminino. Usavam um rústico cilício feito de crina de animal, andavam descalças, dormiam no chão, tendo por leito agressivos ramos e por travesseiro um duro pedaço de pau. Jejuavam nas vigílias de todas as festas da Igreja, passavam a pão e água todo o tempo da Quaresma. Durante o Advento — 11 de novembro ao dia de Natal — não tomavam alimento algum nas segundas, quartas e sextas-feiras. E ainda se submetiam a rudes disciplinas. Em meio a todas essas austeridades, nada se notava de melancolia ou tristeza em Santa Clara. Pelo contrário, seu rosto era sempre jovial, radiante de felicidade, cheio de encantadora serenidade e doçura, só falando de coisas alegres.

À imitação do Redentor, ela lavava os pés das irmãs, servia a mesa e cuidava das enfermas, principalmente daquelas vítimas das doenças mais repugnantes. Ela mesma freqüentemente doente, entretanto, nunca deixava de trabalhar. Quando não podia se levantar, acomodava-se no leito e punha-se a bordar paramentos para as igrejas pobres.

A formação diária das Irmãs

A santa Fundadora formava suas filhas espirituais com a pedagogia aprendida do Divino Mestre. Primeiro, mostrava-lhes como afastar da alma toda agitação, para poderem firmar-se somente na intimidade de Deus. Depois, ensinava-as a não se deixarem levar pelas lembranças dos ambientes sociais que deixaram, para viverem só para Cristo. Tinha cuidado em lhes fazer notar como o demônio insidioso arma laços ocultos para as almas puras e fervorosas, diferentes das tentações com que procura levar ao pecado as pessoas mundanas. Queria que todas tivessem tempos certos de trabalhos manuais, para fugir do torpor da negligência.

No seu convento, eram perfeitas a observância do silêncio e a prática da honestidade. Entre essas virgens, não havia conversas vãs nem palavras levianas ou frívolas. A própria mestra, de poucas palavras, resumia em alocuções breves a abundância de sua mente.

“Vai em paz, minha alma!”

Santa Clara trabalhou incansavelmente na Seara do Senhor durante seus 41 anos de vida monástica. Recebeu de seu Divino Esposo grandes graças místicas. Foi favorecida com o dom de operar milagres, do qual fez uso largamente em benefício de inúmeros doentes. O próprio Papa — que bem sabia como é livre o acesso das virgens puras à presença da Divina Majestade — muitas vezes dirigia-se a ela, pedindo suas valiosas orações. E sempre foi prontamente atendido.

Os rigores da regra, as fadigas dos muitos trabalhos, a vida de mortificação levaram-na a contrair uma incômoda enfermidade que ela carregou com ufania ao longo dos últimos 28 anos de sua vida. Em seu leito de morte, teve a graça insigne de receber a visita do Papa Inocêncio IV, acompanhado de seus cardeais. Entregou sua luminosa alma a Deus no dia 11 de agosto de 1253, aos 60 anos de idade.

Sua última conversa foi com sua própria alma: “Vai em paz minha alma! Tens um guia seguro que te mostrará o caminho: Aquele que te criou, santificou, amou e não cessou de vigiar com ternura de uma mãe que zela pelo filho único de seu amor. Dou graças e bendigo ao Senhor porque Ele criou a minha vida”. Ouvindo-a falar, uma irmã lhe perguntou:

— Com quem conversavas, minha Madre?
— Com minha alma — respondeu a Santa.


Em 1255, menos de dois anos após sua morte, foi incluída no catálogo dos santos pelo Papa Alexandre IV, ante a evidência dos milagres obtidos através de sua intercessão. Desde então, é uma lâmpada colocada sobre o candelabro para iluminar todos os que habitam a casa do Senhor.
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sábado, 10 de agosto de 2013

O que é a Teologia da Libertação?


Em face da condenação de um livro de Jon Sobrinho, um dos teólogos líderes da teologia da libertação, pela Sagrada Congregação da Doutrina da Fé, do Vaticano, a discussão sobre esta teologia voltou a campo.

Um grupo de teólogos desta linha acaba de publicar um livro contestando a ação do Vaticano e do Papa. São eles: Marcelo Barros, Leonardo Boff, Teófilo Cabestrero, Oscar Campana, Víctor Codina, José Comblin , Confer de Nicaragua, Lee Cormie, Eduardo de la Serna, José Estermann, Benedito Ferraro, Eduardo Frades, Luis Arturo Garcia Dávalos, Ivone Gebara, Eduardo Hoornaert, Diego IrarrázavaI, Jung Mo Sung, Paul Kmitter, João Batista Libânio, María y José Ignacio López Vigil, Carlos Mesters, Ricardo Renshaw, Jean Richard, Pablo Richard, Luis Rivera Págan, José Sánchez, Stefan Silber, Ezequiel Silva, Afonso Mª Ligório Soares, José Sols, Paulo Suess, Luiz Carlos Susin, Faustino Teixeira, Tissa Balasuriya, e José María Vigil.

A Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo  Mundo publicou o livro “Bajar de la cruz a los pobres: cristología de la liberación”.


Muitos perguntam, o que é afinal, esta teologia da libertação? Vou responder esta pergunta com a resposta que deu a ela a autoridade da Igreja Católica; o Cardeal Joseph Ratzinguer, escolhido pelo Papa João Paulo II, em 1981, para ser o Prefeito da Sagrada Congregação da Doutrina da Fé; aquela que está encarregada de cuidar da “sã doutrina” (1Tm1,10; 4,6; Tt1,9; 2,1;2,7; 2Tm4,3), que com tanta ênfase São Paulo recomendava a Timóteo e a Tito. Hoje o então Cardeal Ratzinger é o Papa Bento XVI.

A teologia da libertação surgiu, mais especificamente, na América Latina, na década de 60, e ganhou adeptos principalmente nas Comunidades Eclesiais de Base. A partir dos anos 80 pudemos sentir mais de perto a sua ação. Foi então que o Cardeal Ratzinger, escreveu um importante artigo intitulado “Eu vos explico a teologia da libertação” (Revista PR,n. 276, set-out, 1984, pp354-365), onde deixou claro todo o seu perigo. Analisando este artigo, D.Estevão Bettencourt, afirma: “O autor  mostra  que a teologia da libertação não trata apenas de desenvolver a ética social cristã em vista da situação socioeconômica da América Latina, mas revolve todas as concepções do Cristianismo: doutrina da fé, constituição da Igreja, Liturgia, catequese, opções morais, etc.

Entre as afirmações, o então Cardeal Prefeito diz:

“A gravidade da teologia da libertação não é avaliada  de modo suficiente;  não entra em nenhum esquema de heresia até hoje existente; é a subversão radical do Cristianismo, que torna urgente o problema do que se possa e se deva fazer frente a ela”. (os grifos são meus).

“A teologia da libertação é uma nova versão do Cristianismo, segundo o racionalismo do teólogo protestante Rudolf Bultmann, e do marxismo, usando “a seu modo”, uma linguagem teológica e até dogmática, pertencente ao patrimônio da igreja, revestindo-se até de uma certa mística, para  disfarçar os seus erros”.

O então Cardeal foi muito claro ao afirmar o perigo:

“Com a análise do fenômeno da teologia da libertação torna-se manifesto um perigo fundamental para a fé da Igreja. Sem dúvida, é preciso ter presente que um erro não pode existir se não contém um núcleo de verdade. De fato, um erro é tanto mais perigoso quanto maior for a proporção do núcleo de verdade assumida”.

E o Cardeal vai explicando esta teologia “nova”:

“Essa teologia não pretende constituir-se como um novo tratado teológico ao lado dos outros já existentes; não pretende, por exemplo, elaborar novos aspectos da ética social da Igreja. Ela se concebe, antes, como uma nova hermenêutica da fé cristã, quer dizer, como nova forma de compreensão do Cristianismo na sua totalidade. Por isso mesmo muda todas as formas da vida eclesial; a constituição eclesiástica, a Liturgia, a catequese, as opções morais…”

“A teologia da libertação pretende dar nova interpretação global do Cristianismo; explica o Cristianismo como uma práxis de libertação e pretende constituir-se, ela mesma, um guia para tal práxis. Mas, assim como, segundo essa teologia, toda realidade é política, também a libertação é um conceito político e o guia rumo à libertação deve ser um guia para a ação política”.

Dia dos Pais


No mês de agosto, chamado mês vocacional para a Igreja no Brasil, celebramos também o Dia dos Pais no segundo domingo. Quero me associar a todos os pais no seu dia e apresentar-lhes meus cumprimentos e as minhas especiais preces pela sua vida e pela sua missão de gerar os seus filhos para a Igreja e de educá-los na fé católica. Meu olhar se volta para todos os pais, particularmente aqueles que estão doentes, que passam dificuldades, que sofrem atribulações, que estão desempregados, que vivem perseguições, aos encarcerados, aos pais adictos, aos pais que estão afastados de seus filhos pelo sofrimento do divórcio e aos pais que sofrem porque seus filhos vivem na dependência do álcool e da droga.

Eu gostaria de pedir licença aos meus leitores para compartilhar as palavras do Papa Francisco em sua histórica e emocionante visita pastoral à Comunidade da Varginha. Aquele contexto deve ser o contexto em que devemos celebrar o Dia dos Pais. Disse o Papa Francisco: "Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros desse País. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um "cafezinho", falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui visitar a Comunidade de vocês, que hoje representa todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem-acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa!".

A graça da família



“Pela fé, embora Sara fosse estéril e ele mesmo já tivesse passado da idade, Abraão tornou-se capaz de ter descendência, porque considerou fidedigno o autor da promessa. E assim, de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão comparável às estrelas do céu e inumerável como os grãos de areia na praia do mar” (Hb 11, 11-12). Abraão é considerado o “Pai da Fé” pelas três grandes religiões monoteístas, o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Para elas, a experiência da presença de Deus tem sua fonte no alto, é revelação, cuja iniciativa é do próprio Senhor. A fé, certeza a respeito daquilo que não se vê (Hb 11, 1), introduz nas realidades humanas um horizonte aberto de proporções inimagináveis. Abraão se encontra presente, quando apostou tudo em Deus, na multidão dos homens e mulheres que, nas sucessivas gerações, volta seus olhos para o alto e para frente.


A graça da paternidade e da maternidade, experimentada por Abraão e Sara, há de ser posta em relevo em nosso tempo, pois, de fato, “os filhos são herança do Senhor, é graça sua o fruto do ventre” (Sl 127, 3). Queremos oferecer, como profecia de um futuro digno para a humanidade, o presente de famílias cristãs consistentes. A contribuição genuína dos cristãos, neste campo, é a família una, fiel e fecunda. Graça e desafio! Aceitar formar famílias segundo esta proposta é antes de tudo uma vocação a ser descoberta e alimentada. Homem e mulher, pois assim foi criado o ser humano (Gn 1,27), são tocados pelo amor de Deus para serem seus sinais. A resposta, desafio a ser assumido, é construída durante a vida toda.

O coração humano não foi feito para ser dividido em vários amores. Corpo e alma, com todas as suas potencialidades, doados como sinal do amor de Cristo e da Igreja. Chama-se “sacramento” do Matrimônio! Descobrir a pessoa à qual será entregue a própria vida, não como um título de propriedade a ser adquirido, é a grandeza do casamento cristão. Trata-se de uma forma de consagração a Deus! Acreditar que os dois, unidos diante do Senhor, mostram o próprio Deus às outras pessoas e ao mundo. Nosso mundo clama por testemunhas consistentes de tais valores. Os casais cristãos descubram de novo a beleza do que receberam do Senhor e assumiram como vocação.

Com certa frequência aparecem estatísticas sobre a fidelidade e a infidelidade entre os casais. Parece uma propaganda das aventuras infelizmente existentes, que podem suscitar justamente uma banalização de uma das graças do matrimônio cristão. Desejo homenagear os casais que não submetem sua própria intimidade a perguntas que os expõem na praça pública. Sintam-se reconhecidos todos os casais fiéis, e são muito mais do que se divulga! Saibam que a Igreja faz festa com eles por conservarem, no verdadeiro tabernáculo que é sua vida conjugal, o tesouro da fidelidade, prometido com plena liberdade quando seu amor se tornou Sacramento. Não fica esquecido pelo Senhor o dom de suas vidas!

Por falar em exposição, sim, os casais cristãos têm algo a mostrar! Trata-se dos filhos, testemunhas da fecundidade do amor verdadeiro. Já se disse que o amor conjugal não é olhar um para outro a vida inteira, mas olharem os dois numa mesma direção! Olhar para o alto, participar da graça criadora de Deus, gerar filhos para a Igreja e para o mundo! É dignidade a ser sonhada e construída pelo homem e a mulher que se unem no Sacramento do Matrimônio. É graça a ser pedida pelos que se preparam ao Casamento.
 
Tudo isso encontra seu sentido na fé, fundamento de realidades humanas assumidas nesta terra, como pessoas que veem o invisível. Há muita gente pronta para descrever os problemas das famílias. A nós, na Igreja, cabe a tarefa de proclamar um verdadeiro evangelho da família, reconhecida como boa nova para o nosso tempo.

Daí nasce o convite aos jovens vocacionados ao matrimônio, para que empreendam um caminho de discernimento e preparação correspondentes à grandeza do sacramento que desejam abraçar. Entrem na escola do amor verdadeiro, treinem a capacidade de escuta e acolhimento, exercitem a saída de si mesmos para dar espaço à outra pessoa. Peçam a Deus a graça de descobrirem a quem deverão entregar totalmente suas vidas. Sejam anunciadores de novas famílias, renovadas no Espírito Santo.

Aos casais cristãos, chegue o convite da Igreja a edificarem cada dia seus lares sobre o fundamento da fé, de modo a transmitirem valores consistentes aos filhos e os testemunharem à sociedade. Deus lhes confiou muito! A Evangelização de seus filhos começou quando estes foram gerados no amor, deixando neles uma marca indelével. Continuou quando vocês lhes ensinaram os rudimentos da fé cristã. Benditas foram as orações que lhes foram ensinadas! Deem graças ao Senhor porque vocês os apresentaram à Igreja para os Sacramentos, quando os encaminharam à Catequese. Aliás, vocês foram os primeiros catequistas! Deus lhes pague e confirme sua vocação na transmissão e educação da Fé Cristã na Família, como quer celebrar a Semana Nacional da Família. Deus seja louvado pelos valores cristãos que existem em nossas famílias, santuários da fé e da vida!


Com as famílias e pelas famílias, rezamos confiantes no dia dos pais: “Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Amém!”


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém (PA)

Apresentadora evangélica desabafa sobre críticas que recebeu por ter elogiado Papa Francisco

Evangélica elogia o Papa e é criticada por irmãos na fé

Mariana Sasso é apresentadora de um programa de esportes na TV Cearense e evangélica fervorosa. No dia 28 de julho postou em seu perfil no Instagran uma foto do Papa Francisco beijando uma criança e os dizeres “Isso é amor e carisma! Homem de Deus… Homem do povo! Ungido do Senhor! Um grande líder!”.

Foi o suficiente para que alguns protestantes radicais criticassem a apresentadora insinuando que ela estivesse idolatrando o Papa. Há uma corrente no meio evangélico que considera idolatria o respeito e admiração que os católicos possuem pelo Vigário de Cristo. Há outros até que definem  o Papa como o anticristo ou a figura da besta numa interpretação enviesada do livro do Apocalipse.





Mariana ficou triste com as críticas e no dia seguinte postou um desabafo. “Fiquei muito triste com alguns(poucos) irmãos da igreja evangélica. Eles me criticaram por admirar o Papa“, disse. Em outro trecho comentou: “Esse homem tem pregado o evangelho de uma forma linda. Ele tem dito “não” a idolatria e só tem falado de Jesus!” Ao final do texto deixou uma mensagem a pastores e críticos de sua postura. “Me perdoe, Pastores e irmãos que me criticaram, mas vocês vão ter que engolir o Papa pregando a Bíblia!”, disse.
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Fonte: O Povo

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Mudança de Pároco na Paróquia da Cohab


Paróquia da Cohab terá em breve seu 6º pároco.

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (cohab), comunica aos fiéis a transferência do pároco frei Luis Spelgatti. Segundo informações, o próprio pároco teria pedido sua transferência ao Ministro Provincial da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos - PROMAPA, Frei Deusivan.

Frei Luis Spelgatti teve posse no dia 29 de janeiro de 2012 na Paróquia da Cohab e será transferido para a Paróquia São Francisco na cidade de Imperatriz – MA.

Mudança de Pároco: sai frei Luis Spelgatti, entra frei Domingos.

O próximo frei a assumir a Paróquia da Cohab é o frei Domingos Marques que atualmente é pároco da Paróquia São Francisco (Imperatriz-MA) e já fez uma breve visita à paróquia da cohab durante a celebração dos 400 anos de presença Capuchinha no Maranhão. 

Frei Domingos será o 6º pároco da nossa paróquia. A missa em que será empossado como pároco da paróquia da Cohab ainda será agendada com o Arcebispo de São Luís, dom José Belisário da Silva. 

Frei Luis, por sua vez, não pretende realizar nenhuma celebração de despedida da comunidade. Acredita-se que até o dia 15 de agosto o frei Luis já tenha ido para Imperatriz e o frei Domingos já esteja na paróquia da cohab. Permanecem como vigários paroquiais o frei Hugo César (superior), o frei Gildo e o frei Franklin Robson.

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro agradece a frei Luis Spelgatti pelos serviços prestados em todas as comunidades.

Conheça mais o frei Domingos Marques:


Frei Domingos Marques será o próximo pároco
da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - cohab

FREI DOMINGOS MARQUES MORAIS
(Dados Biográficos)

Nome civil: Domingos Marques Morais
Nome religioso: Frei Domingos Marques Morais – OFM.Cap.
Instituição Religiosa: Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFM.Cap.)
Filiação: Raimundo Marques da Silva e Maria Morais da Silva
Naturalidade: Maranhense
Nascimento: Lagoa da Boa Vista (Joselândia - MA. 08/12/1963)
Crescimento (Infância): Alto Alegre (Barra do Corda – MA.)
Entrada no Convento: Alto Alegre(Barra do Corda – MA – 1975) – Início com os Frades.
Seminário Menor: Barra do Corda – MA. – 1976 a 1981 (5ª série ao 2º ano científico)
Conclusão do Científico: São Luís – MA. – 1982 (um ano de postulantado capuchinho).
Noviciado: Tuntum – MA. 1983 (experiência de espiritualidade sem estudos acadêmicos)
Filosofia e Teologia: Belém – PA. 1984 a 1989
Ordenação Sacerdotal: Barra do Corda – MA. 07/12/1989
Primeiro trabalho de Padre: Tuntum – MA. 1990 a junho 1995(CEBs)
Continuidade trabalho: Capanema – PA. – junho 1995 a janeiro 2000 (CEBs)
- Marabá – PA. 12/01/2002(Superior do Convento de Sta.Ma.dos Anjos)
- Marabá – PA. 05/01/2001 a 11/012009 (Pároco Sagrado C. de Jesus)
- Imperatriz-MA. 17/02/2009 (Pároco da Paróquia de São Francisco).

Com carinho e acolhida, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro dá as boas vindas ao frei Domingos Marques!!