terça-feira, 13 de agosto de 2013

Porque um Católico não pode ser Maçom?


Ao longo de sua história a Igreja Católica condenou e desaconselhou seus fiéis à pertença a associações que se declaravam atéias e contra a religião, ou que poderiam colocar em perigo a fé. Entre essas associações encontra-se a maçonaria. Atualmente, a legislação se rege pelo Código de Direito Canônico promulgado pelo Papa João Paulo II em 25 de janeiro de 1983, que em seu cânon 1374, afirma: "Quem ingressa em uma associação que maquina contra a Igreja deve ser castigado com uma pena justa; quem promove ou dirige essa associação deve ser castigado com entredito".

Esta nova redação, entretanto, apresenta duas novidades em relação ao Código de 1917: a pena não é automática e não é mencionado expressamente a maçonaria como associação que conspire contra a Igreja. Prevendo possíveis confusões, um dia antes de entrar em vigor a nova lei eclesiástica no ano de 1983, foi publicada uma declaração assinada pelo Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Nela se apresenta que o critério da Igreja não sofreu variação em relação às anteriores declarações, e a nominação expressa da maçonaria foi omitida para assim incluir outras associações. É indicado, juntamente, que os princípios da maçonaria seguem sendo incompatíveis com a doutrina da Igreja, e que os fiéis que pertençam a associações maçônicas não podem ter aceder à Sagrada Comunhão.


Neste sentido, a Igreja condenou sempre a maçonaria. No século XVIII, os Papas o fizeram com muito mais força, e no XIX persistira nisto. No Código de Direito Canônico de 1917 eram excomungados os católicos que fizessem parte da maçonaria, e no de 1983 o cânon da excomunhão desaparece, junto com a menção explícita da maçonaria, o que pôde criar em alguns a falsa opinião de que a Igreja por pouco aprovaria a maçonaria.

É dificil encontrar um tema - explica Federico R. Aznar Gil, em seu ensaio La pertenencia de los católicos a las agrupaciones masónicas según la legislación canónica actual (1995) - sobre o qual as autoridades da Igreja Católica tenham se pronunciado tão reiteradamente com no caso da maçonaria: desde 1738 a 1980 conservam-se não menos de 371 documentos, aos quais deve-se acrescentar abundantes intervenções dos dicastérios da Cúria romana e, a partir sobretudo do Concílio Vaticano II, as não menos numerosas declarações das Conferencias Episcopais e dos bispos de todo o mundo. Tudo isto está indicando que nos encontramos frente a uma questão vivamente debatida, fortemente sentida e cuja discussão não pode se considerar fechadas.

Quase desde a sua aparição, a maçonaria gerou preocupações na Igreja. Clemente XII, "In eminenti", havia condenado a maçonaria. Mais tarde, Leão XIII, em sua encíclica "Humanum genus", de 20 de abril de 1884, a qualificava de organização secreta, inimigo astuto e calculista, negadora dos princípios fundamentais da doutrina da Igreja. No cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917 estabelecia-se que "aqueles que dão seu nome à seita maçônica, ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra as potestades civis legítimas, incorrem ipso facto em excomunhão simplesmente reservada à Sede Apostólica".

O delito - segundo Federico R. Aznar Gil - consistia em primeiro lugar em dar o nome ou inscrever-se em determinadas associações. (...) Em segundo lugar, a inscrição devia se realizar em alguma associação que maquinasse contra a Igreja: se entendia por maquinar "aquela sociedade que, em seu próprio fim, exerce uma atividade rebelde e subversiva ou as favorecesse, quer pela própria ação dos membros, quer pela propagação da doutrina subversiva; que de forma oral ou por escrito, atua para destruir a Igreja, isto é, sua doutrina, autoridades em quanto tais, direitos, ou a legítima potestade civil". (...) Em terceiro lugar, as sociedades penalizadas eram a maçonaria e outras do mesmo gênero, com o qual o Código de Direito Canônico estabelecia uma clara distinção: enquanto o ingresso na maçonaria era castigado automaticamente com a pena de excomunhão, a pertença a outras associações tinha que ser explicitamente declarada como delitiva pela autoridade eclesiática em cada caso. Os motivos que argumentava a Igreja católica para sua condenação à maçonaria eram fundamentalmente: o caráter secreto da organização, o juramento que garantia esse caráter oculto de suas atividades e os pertubadores complôs que a maçonaria empreendia contra a Igreja e os legítimos poderes civis. A pena estabelecia diretamente a excomunhão, estabelecendo-se também uma pena especial para os clérigos e os religiosos no cânon 2336.

Também recordavam as condições estabelecidas para proceder à absolvição desta excomunhão, que consistiam no afastamento e a separação da maçonaria, reparação do escândalo do melhor modo possível, e cumprimento da penitência imposta. As conseqüências da excomunhão incluiam, por exemplo, a privação de sepultura eclesiática e de qualquer missa exequial, de ser padrinho de batismo, de confirmação, de não ser admitidos no noviciado, e o conselho - no caso das mulheres - de não contrair matrimônio com maçons, assim como a proibição ao pároco de assistir núpcias sem consultar o Ordinário.

A partir da celebração do Concílio Vaticano II, um incipiente diálogo entre maçons e católicos fez com que a situação começasse a mudar. Alguns Episcopados (França, Países Escandinavos, Inglaterra, Brasil ou Estados Unidos) começaram a revisar a atitude frente a maçonaria; por um lado revendo na história os motivos que levaram a Igreja a adotar essa atitude condenadora, tais como sua moral racionalista maçônica, o sincretismo, as medidas anticlericais promovidas e defendidas pelos maçons; e por outro lado, foi questionado que se pudesse entender a maçonaria como um bloco único, sem levar em conta a cisão entre a maçonaria regular, ortodoxa e tradicional, religiosa e aparentemente apolítica, e a segunda, a irregular, irreligiosa, política, heterodoxa.

Estes motivos e as mais ou menos constantes petições chegadas de várias partes do mundo a Roma, diálogos e debates, fizeram com que, entre 1974 e 1983, a Congregação para a Doutrina da Fé retomasse os estudos sobre a maçonaria e publicasse três documentos que supuseram uma nova interpretação do cânon 2335. Neste ambiente de mudanças, não é de se estranhar que o cardeal J. Krol, arcebispo de Filadélfia, perguntasse à Congregação para a Doutrina da Fé se a excomunhão para os católicos que se afiliavam à maçonaria seguia estando em vigor. A resposta a sua pergunta foi dada por seu Prefeito, em uma carta de 19 de julho de 1974. Nela é explicado que, durante um amplo exame da situação, tinha-se dado uma grande divergência nas opiniões, segundo os países. A Sede Apostólica acreditava oporutno, conseqüentemente, elaborar uma modificação da legislação vigente até que se promulgasse o novo Código de Direito Canônico. Advertia-se, entretanto, na carta, que existiam casos particulares, mas que continuava a mesma pena para aqueles católicos que dessem seu nome a associações que realmente maquinassem contra a Igreja. Enquanto que para os clérigos, religiosos e membros de institutos seculares a proibição seguia sendo expressa para a sua afiliação em qualquer associação maçônica. A novidade nesta carta residia na admissão, por parte da Igreja católica, de que poderiam existir associações maçônicas que não conspirassem em nenhum sentido contra a Igreja nem contra a fé de seus membros.

As dúvidas não tardaram em surgir: qual era o critério para verificar se uma associação maçônica conspirava ou não contra a Igreja?; e que sentido e extensão devia se dar a expressão conspirar contra a Igreja?

O clima generalizado de aproximação entre as teses de alguns católicos e maçons foi quebrado pela declaração de 28 de abril de 1980 Conferência Episcopal Alemã sobre a pertença dos católicos à maçonaria. Como aponta Federico R. Aznar Gil, a declaração explicava que, durante os anos de 1974 e 1980, foram se mantendo numerosos colóquios oficiais entre católicos e maçons; que por parte católica tinham sido examinados os rituais maçônicos dos três primeiros graus; e que os bispos católicos tinham chegado à conclusão de que havia oposições fundamentais e insuperáveis entre ambas as partes: "A maçonaria - diziam os bispos alemães - não mudou em sua essência. A pertença à mesmas questiona os fundamentos da existência cristã. (…) As principais razões alegadas para isso foram as seguintes: a cosmologia ou visão de mundo dos maçons não é unitária, mas relativa, subjetiva, e não pode se armonizar com a fé cristã; o conceito de verdade é, também, relativista, negando a possibilidade de um conhecimento objetivo da verdade, o que não é compatível com o conceito católico;

Também o conceito de religião é relativista (…) e não coincide com a convicção fundamental do cristão, o conceito de Deus simbolizado através do "Grande Arquiteto do Universo" é de tipo deístico e não há nenhum conhecimento objetivo de Deus no sentido do conceito pessoal de Deus do teísmo, e está impregnado de relativismo, o qual mina os fundamentos da concepção de Deus dos católicos (…).


Em 17 de fevereiro de 1981, a Congregação para a Doutrina da Fé publicava uma declaração que afirmava de novo a ex-comunhão para os caltólicos que dessem seu nome à seita maçônica e a outras associações do mesmo gênero, com o qual a atitude da Igreja permanece invariável, e invariável permanece ainda em nossos dias.
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Cem anos de pedofilia


Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um costume tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual. Em alguns países isso durou até pelo menos o começo do século XX, fazendo da Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para os viajantes depravados (leiam as memórias de André Gide, “Si le grain ne meurt”).

Por toda parte onde a prática da pedofilia recuou, foi a influência do cristianismo — e praticamente ela só — que libertou as crianças desse jugo temível.

Mas isso teve um preço. É como se uma corrente subterrânea de ódio e ressentimento atravessasse dois milênios de história, aguardando o momento da vingança. Esse momento chegou.


O movimento de indução à pedofilia começa quando Sigmund Freud cria uma versão caricaturalmente erotizada dos primeiros anos da vida humana, versão que com a maior facilidade é absorvida pela cultura do século. Desde então a vida familiar surge cada vez mais, no imaginário ocidental, como uma panela-de-pressão de desejos recalcados. No cinema e na literatura, as crianças parecem que nada mais têm a fazer do que espionar a vida sexual de seus pais pelo buraco da fechadura ou entregar-se elas próprias aos mais assombrosos jogos eróticos.

O potencial politicamente explosivo da idéia é logo aproveitado por Wilhelm Reich, psiquiatra comunista que organiza na Alemanha um movimento pela “libertação sexual da juventude”, depois transferido para os EUA, onde virá a constituir talvez a principal idéia-força das rebeliões de estudantes na década de 60.

Enquanto isso, o Relatório Kinsey, que hoje sabemos ter sido uma fraude em toda a linha, demole a imagem de respeitabilidade dos pais, mostrando-os às novas gerações como hipócritas sexualmente doentes ou libertinos enrustidos.
O advento da pílula e da camisinha, que os governos passam a distribuir alegremente nas escolas, soa como o toque de liberação geral do erotismo infanto-juvenil. Desde então a erotização da infância e da adolescência se expande dos círculos acadêmicos e literários para a cultura das classes média e baixa, por meio de uma infinidade de filmes, programas de TV, “grupos de encontro”, cursos de aconselhamento familiar, anúncios, o diabo. A educação sexual nas escolas torna-se uma indução direta de crianças e jovens à prática de tudo o que viram no cinema e na TV.

Mas até aí a legitimação da pedofilia aparece apenas insinuada, de contrabando no meio de reivindicações gerais que a envolvem como conseqüência implícita.
Em 1981, no entanto, a “Time” noticia que argumentos pró-pedofilia estão ganhando popularidade entre conselheiros sexuais. Larry Constantine, um terapeuta de família, proclama que as crianças “têm o direito de expressar-se sexualmente, o que significa que podem ter ou não ter contatos sexuais com pessoas mais velhas”. Um dos autores do Relatório Kinsey, Wardell Pomeroy, pontifica que o incesto “pode às vezes ser benéfico”.

A pretexto de combater a discriminação, representantes do movimento gay são autorizados a ensinar nas escolas infantis os benefícios da prática homossexual. Quem quer que se oponha a eles é estigmatizado, perseguido, demitido. Num livro elogiado por J. Elders, ex-ministro da Saúde dos EUA (surgeon general — aquele mesmo que faz advertências apocalípticas contra os cigarros), a jornalista Judith Levine afirma que os pedófilos são inofensivos e que a relação sexual de um menino com um sacerdote pode ser até uma coisa benéfica. Perigosos mesmo, diz Levine, são os pais, que projetam “seus medos e seu próprio desejo de carne infantil no mítico molestador de crianças”.

Organizações feministas ajudam a desarmar as crianças contra os pedófilos e armá-las contra a família, divulgando a teoria monstruosa de um psiquiatra argentino segundo a qual pelo menos uma entre cada quatro meninas é estuprada pelo próprio pai.

A consagração mais alta da pedofilia vem num número de 1998 do “Psychological Bulletin”, órgão da American Psychological Association. A revista afirma que abusos sexuais na infância “não causam dano intenso de maneira pervasiva”, e ainda recomenda que o termo pedofilia, “carregado de conotações negativas”, seja trocado para “intimidade intergeracional”.

Seria impensável que tão vasta revolução mental, alastrando-se por toda a sociedade, poupasse miraculosamente uma parte especial do público: os padres e seminaristas. No caso destes somou-se à pressão de fora um estímulo especial, bem calculado para agir desde dentro. Num livro recente, “Goodbye, good men”, o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero. Nos principais seminários a propaganda do homossexualismo tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais foram forçados por seus superiores a submeter-se a condutas homossexuais.

Acuados e sabotados, confundidos e induzidos, é fatal mais dia menos dia muitos padres e seminaristas acabem cedendo à geral gandaia infanto-juvenil. E, quando isso acontece, todos os porta-vozes da moderna cultura “liberada”, todo o establishment “progressista”, toda a mídia “avançada”, todas as forças, enfim, que ao longo de cem anos foram despojando as crianças da aura protetora do cristianismo para entregá-las à cobiça de adultos perversos, repentinamente se rejubilam, porque encontraram um inocente sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cultura pedófila, de repente, estão absolvidos, limpos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado de tudo é... o celibato clerical! A cristandade vai agora pagar por todo o mal que ela os impediu de fazer.

Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados. Nunca a teoria de René Girard, da perseguição ao bode expiatório como expediente para a restauração da unidade ilusória de uma coletividade em crise, encontrou confirmação tão patente, tão óbvia, tão universal e simultânea.

Quem quer que não perceba isso, neste momento, está divorciado da sua própria consciência. Tem olhos mas não vê, tem ouvidos mas não ouve.


Mas a própria Igreja, se em vez de denunciar seus atacantes preferir curvar-se ante eles num grotesco ato de contrição, sacrificando pro forma uns quantos padres pedófilos para não ter de enfrentar as forças que os injetaram nela como um vírus, terá feito sua escolha mais desastrosa dos últimos dois milênios.



Olavo de Carvalho
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Fonte: O Globo

Católico não tem superstição!


Existe em nossos dias muita confusão no plano religioso. Cresce o número de pessoas influenciadas pelas superstições, ou pela crença que algum objeto pode mudar a sua sorte, e assim procedendo tornam-se escravas da mentira. Quantos também não saem de casa sem antes ler o horóscopo. Outros para resolver os mais diferentes problemas,  vão a uma cartomante. Para não falar daqueles que usam  trevo de 4 folhas, figa..etc. Por trás de todas estas práticas esta uma falta da experiência de quem é o nosso maravilhoso e único Deus.

Na Bíblia aprendemos verdades poderosas sobre Deus:
  
Deut 15,26
  
“Eu sou o Deus que te cura”;

Jer 31,3

” amo-te com eterno amor, e por isso a ti estendi o meu favor.”

Jer 33,3.6
  
“invoca-me, e te responderei, revelando-te grandes coisas misteriosas que ignoras. Vou pensar-lhes as feridas e curá-las, e proporcionar-lhes abundância de felicidade e segurança.”
  
Jo 3,16

“Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
  
É importante também saber o que nos ensina a Sagrada Escritura sobre as crendices. Dentre os inúmeros textos um é fundamental:
  
Deut 18,10-13
  
“Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo,  à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. Serás inteiramente do Senhor, teu Deus.”
  

E o Catecismo da Igreja católica?

Superstição
  
2111. A superstição é um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas, aliás legítimas ou necessárias. Atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição (39).
  
Magia, adivinhação e espiritismo
  
2116. Todas as formas de adivinhação devem ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas supostamente «reveladoras» do futuro (45). A consulta dos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e de sortes, os fenômenos de vidência, o recurso aos “médiuns”, tudo isso encerra uma vontade de dominar o tempo, a história e, finalmente, os homens, ao mesmo tempo que é um desejo de conluio com os poderes ocultos. Todas essas práticas estão em contradição com a honra e o respeito, penetrados de temor amoroso, que devemos a Deus e só a Ele.
  
2117. Todas as práticas de magia ou de feitiçaria, pelas quais se pretende domesticar os poderes ocultos para os pôr ao seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo – ainda que seja para lhe obter a saúde – são gravemente contrárias à virtude de religião. Tais práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas da intenção de fazer mal a outrem ou quando recorrem à intervenção dos demônios. O uso de amuletos também é repreensível. O espiritismo implica muitas vezes práticas divinatórias ou mágicas; por isso, a Igreja adverte os fiéis para que se acautelem dele. O recurso às medicinas ditas tradicionais não legitima nem a inv ocação dos poderes malignos, nem a exploração da credulidade alheia.

O caminho para viver uma vida abençoada esta em fazer uma renúncia a todas as obras do mal, e aceitar Jesus no coração. Você esta pronto, então faça esta oração de renúncia:
  
Em nome de Jesus Cristo, pelo poder do Seu Sangue, pelas Suas Santas Chagas, pela intercessão da Virgem Maria, de todos os Anjos e Santos de Deus e com a proteção de São Miguel Arcanjo…

…eu renuncio a satanás, a todas as suas obras e seduções; eu renuncio a lúcifer que é o príncipe das trevas, pai de toda a mentira e a todos os demônios e espíritos impuros que lhes servem…

…eu renuncio ao espiritismo;

…eu renuncio ao curandeirismo e tudo que está diretamente a ele ligado;

…eu renuncio a todo tipo de ocultismo e a toda forma de superstição;

…eu renuncio a todas as falsas filosofias e falsas religiões e seitas como a Nova Era e outras, que não tem Jesus como único Mestre e Senhor;

…eu renuncio a tudo que ponha em dúvida a presença VIVA de Jesus na Sagrada Eucaristia, onde Ele se encontra inteiro, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade;

…eu renuncio a tudo o que ponha em dúvida o sacrifício real de Cristo na Santa Missa;

…eu renuncio a tudo que ponha em dúvida a importância da Igreja, como o meio para continuar em comunhão com Jesus;

…eu renuncio a todo tipo de pecado, que fira a qualquer um dos mandamentos da Santa Lei de Deus ou da Igreja;

com toda a força do meu coração ACEITO a Jesus Cristo, como o meu Salvador, meu Rei e meu único Senhor;

Eu sou lavado pelo Sangue precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo! Eu sou purificado pelo fogo abrasador que vem do Espírito Santo;

Com o Amor de Jesus, quero PERDOAR a todos os que me ofenderam!

Com o Coração de Jesus eu quero pedir PERDÃO a quem eu tenha prejudicado ou ofendido.

Amém!
  
O seu nome esta agora sendo escrito nos céus! Se for necessário procure um sacerdote para fazer uma boa confissão. E tenha a certeza: Jesus tem o poder para atender aos seus pedidos. Ele é o Filho de Deus. Siga o conselho da Virgem Maria nas bodas de Caná, em Jo 2,5: “Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos disser.” Os serventes obedeceram e a água foi transformada em vinho. Existe um milagre esperando por você: fala para Jesus de suas necessidades!



Pe. Alberto Gambarini


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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Mudança de pároco na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Cohab

ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS - MA
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
COMUNICADO

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro convida todos para a missa de despedida do frei Luis Spelgatti da Paróquia da Cohab. Como já havíamos informado antes, o frei Luis será transferido para a Paróquia de São Francisco de Assis em Imperatriz-MA. 

Segundo informações o próprio frei Luís teria pedido ao provincial sua transferência para outra paróquia. Por sua vez assume a Paróquia da Cohab o frei Domingos Marques que vindo da Paróquia São Francisco em Imperatriz, assumirá a Paróquia da Cohab tornando-se assim o seu 6º pároco. 


Frei Luis celebra o batizado na Vigília Pascal 2013

Embora de início o frei Luís Spelgatti não deseje que haja alguma "despedida formal", será celebrada nesta terça-feira, dia 13 de agosto, uma missa em ação de graças na Igreja Matriz onde será feita a despedida do frei Luis Spelgatti da paróquia da Cohab e possível apresentação do novo pároco, frei Domingos Marques. 

A Missa será celebrada às 17h pelo frei Deusivan, Ministro Provincial da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos do Maranhão, Pará e Amapá.

Que o Senhor continue abençoando o frei Luis Spelgatti em seus trabalhos pastorais  e que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro sempre lhe acompanhe; agradecemos ao Senhor pela sua estadia entre nós e já rendemos graças e damos boas vindas ao novo pároco, frei Domingos. Seja bem-vindo!

A Salvação dos não-cristãos: O que diz a Igreja?


No tema de hoje tratamos da questão da Salvação dos não cristãos sob o ponto de vista do Magistério da Igreja Católica. Antes, porém, de abordar a posição católica sobre o tema, proponho um breve olhar ao mundo cristão evangélico para uma comparação entre o entendimento das duas correntes cristãs. Esta introdução visa, de certo modo, não estabelecer um confronto ou uma refutação proativa da doutrina protestante da Salvação pela fé somente, mas sim salientar aos católicos que frequentam este blog  a sabedoria do Magistério Católico frente às discrepâncias doutrinárias, cada vez mais comum no conturbado contexto teológico da modernidade,  expondo aqui um exemplo de conclusão resultante deste contexto, que embora aceito pela vasta maioria dos cristãos evangélicos, infelizmente não condiz  nem com os ensinamentos bíblicos ou com a Tradição Cristã.

O que dizem os Cristãos Protestantes

Não há uma forma direta, ou um atalho, para expor o que todas a divisões dentro das igrejas protestantes ensinam, uma vez que, como acontece com muitos grupos evangélicos, tanto a igreja batista quanto a assembléia de Deus ou Metodistas, por exemplo, não possuem apenas uma fonte de informação sobre aquilo que ensinam e acreditam. Entretanto, a grosso modo, podemos dizer que para a maioria das “sub-denominações” dentro da denominação evangélica, a salvação de um não-cristão é impossível, mesmo que muitas dessas sub-denominações afirmem que o batismo do cristão é apenas um símbolo, e não um pré-requisito para a salvação daquele que crê em Cristo.  Entretanto, as correntes teológicas mais conservadoras, insistem na visão da chamada Crença Restritiva, ou seja, aquela pela qual a maioria dos fundamentalistas e muitos outros grupos evangélicos sustentam a ideia de que a salvação pode ser obtida somente pelo cristão nascido de novo, ou regenerado. Via de regra, tais  cristãos fazem parte do chamado grupo fundamentalista, ou seja,  conferem a cada verso da Bíblia o sentido literal de texto. Eles são bastante influenciados por uma interpretação peculiar dos escritos principalmente de Paulo e João. Autores que, segundo eles, consistentemente pregam que o Céu só pode ser alcançado pelo crente e que todo não-crente irá para o inferno. Alguns grupos chegam ao extremo de fazer estimativas matemáticas do número de pessoas que eventualmente chegarão ao céu, diga-se os Batistas do Sul dos Estados Unidos.


Passagens Bíblicas usadas para a visão Restritiva

Jesus respondeu: «Garanto-te: se alguém não nascer de novo, não poderá ver o Reino de Deus». João 3,3
Assim, todo aquele que n’Ele acreditar, n’Ele terá a vida eterna». João 3,15
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; porque não crê no nome do Filho único de Deus. João 3,18
Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.  João 14,6
Todo aquele que não ouvir esse profeta será exterminado do meio do povo {Dt 18,15.19}.  Atos 3,23
Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4,12
Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Romanos 10,9
…assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam.  Hebreus 9,28
Quem possui o Filho possui a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.  1 João 5,12

O que diz a Santa Igreja Católica

O concílio Vaticano II produziu diversos documentos, entre eles a Constituição Dogmática da Igreja – Lumen Gentium. Onde, no capítulo 1, Secção 14 à 16 discute-se sobre a Salvação de católicos e não católicos.  Em 5 ”Uma avaliação deste Concílio”, lê-se:

O não-cristão não pode ser responsabilizado por sua ignorância de Cristo e de sua Igreja, a salvação é aberta também a ele, se ele procura sinceramente a Deus e se segue os comandos da sua consciência, pois através deste meio o Espírito Santo atua sobre todos os homens,  a ação divina não está confinada dentro das fronteiras limitadas da Igreja visível.

No ano 2000,  Joseph Ratzinger, o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, atualmente Papa Bento XVI, escreveu o documento ‘Dominus Iesus’ sobre a unicidadee universalidade salvífica de Jesus Cristo e a Igreja.", onde está declarado que a salvação é possível de ser obtida por aqueles fora da Igreja Católica ou da Igreja Ortodoxa Ocidental. O documento ensina ainda:

Assim, e em relação com a unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus Cristo, deve crer-se firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por Ele fundada. Como existe um só Cristo, também existe um só seu Corpo e uma só sua Esposa: « uma só Igreja católica e apostólica ».51 Por outro lado, as promessas do Senhor de nunca abandonar a sua Igreja (cf. Mt16,18; 28,20) e de guiá-la com o seu Espírito (cf. Jo 16,13) comportam que, segundo a fé católica, a unicidade e unidade, bem como tudo o que concerne a integridade da Igreja, jamais virão a faltar.52 Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica — radicada na sucessão apostólica53 — entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica: « Esta é a única Igreja de Cristo [...] que o nosso Salvador, depois da sua ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (cf.Jo 21,17), encarregando-o a Ele e aos demais Apóstolos de a difundirem e de a governarem (cf.Mt 28,18ss.); levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (cf. 1 Tim 3,15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste [subsistit in] na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele ».54 Com a expressão « subsistit in », o Concílio Vaticano II quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de Cristo, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica e, por outro, a de que « existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora da sua composição »,55 isto é, nas Igrejas e Comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão com a Igreja Católica.56 Acerca destas, porém, deve afirmar-se que « o seu valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja Católica ».57 17.  Existe portanto uma única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele.58 As Igrejas que, embora não estando em perfeita comunhão com a Igreja Católica, se mantêm unidas a esta por vínculos estreitíssimos, como são a sucessão apostólica e uma válida Eucaristia, são verdadeiras Igrejas particulares.59 Por isso, também nestas Igrejas está presente e actua a Igreja de Cristo, embora lhes falte a plena comunhão com a Igreja católica, enquanto não aceitam a doutrina católica do Primado que, por vontade de Deus, o Bispo de Roma objectivamente tem e exerce sobre toda a Igreja.60 As Comunidades eclesiais, invés, que não conservaram um válido episcopado e a genuína e íntegra substância do mistério eucarístico,61 não são Igrejas em sentido próprio. Os que, porém, foram baptizados nestas Comunidades estão pelo Baptismo incorporados em Cristo e, portanto, vivem numa certa comunhão, se bem que imperfeita, com a Igreja.62 O Baptismo, efectivamente, tende por si ao completo desenvolvimento da vida em Cristo, através da íntegra profissão de fé, da Eucaristia e da plena comunhão na Igreja.63 « Os fiéis não podem, por conseguinte, imaginar a Igreja de Cristo como se fosse a soma — diferenciada e, de certo modo, também unitária — das Igrejas e Comunidades eclesiais; nem lhes é permitido pensar que a Igreja de Cristo hoje já não exista em parte alguma, tornando-se, assim, um mero objecto de procura por parte de todas as Igrejas e Comunidades ».64 « Os elementos desta Igreja já realizada existem, reunidos na sua plenitude, na Igreja Católica e, sem essa plenitude, nas demais Comunidades ».65 « Por isso, as próprias Igrejas e Comunidades separadas, embora pensemos que têm faltas, não se pode dizer que não tenham peso no mistério da salvação ou sejam vazias de significado, já que o Espírito Se não recusa a servir-Se delas como de instrumentos de salvação, cujo valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja Católica ».66

A Igreja ensina, portanto, que embora a Igreja Católica seja a Igreja instituída por Cristo,  as denominações protestantes, o rebanho separado, ou seja, aquelas fora da comunhão com a  Igreja de Cristo, estão, todavia, unidas a ela, uma vez que pelos dons do Espírito Santo também são usadas por Deus em Seu plano na Economia da Salvação.   A Igreja ensina ainda que  Deus pode, por caminhos só d’Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (343), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» (344) todos os homens. ( CIC 848)

Nós temos que ter uma compreensão adequada do que a Igreja quer dizer quando ensina que é possível, embora não preferível nem fácil, ser salvo sem ser membro de carteirinha da Igreja Católica. Será que isso significa que “eu estou bem, você está bem” e que podemos dispensar a tarefa “desconfortável” de evangelizar os não-católicos? Ou será que significa que todas as religiões são igualmente válidas uma vez que a verdade está nos olhos de quem a vê? Não é exatamente isso, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica, que afirma: “Fora da Igreja não há salvação” (CIC 846).

Fora da Igreja não há Salvação 
Deve crer-se firmemente que a "Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação".

“Como devemos entender esta afirmação, muitas vezes repetida pelos Padres da Igreja?” o Catecismo continua. “Reformulada de forma positiva, isso significa que toda a salvação vem de Cristo, a Cabeça, através da Igreja, que é seu corpo: … Cristo é o único mediador e caminho de salvação, ele está presente para nós em seu corpo que é a Igreja . Ele próprio afirmou explicitamente a necessidade da fé e do batismo e, assim, afirmou, ao mesmo tempo a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pela porta do batismo.  Como visto acima,  «Muito embora Deus possa, por caminhos só d’Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (343), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» (344) todos os homens. “(CIC 846-847).

Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (cf. Act 17,30-31). Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista «imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que “tanto vale uma religião como outra”». Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objectivamente se encontram numa situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação.
Salvação dos não-Cristãos

1260. «Com efeito, já que Cristo morreu por todos e a vocação última de todos os homens é realmente uma só, a saber, a divina, devemos manter que o Espírito Santo a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus conhecido» . Todo o homem que, na ignorância do Evangelho de Cristo e da sua Igreja, procura a verdade e faz a vontade de Deus conforme o conhecimento que dela tem, pode salvar-se. Podemos supor que tais pessoas teriam desejado explicitamente o Baptismo se dele tivessem conhecido a necessidade. ( II Concílio do Vaticano, Const. past. Gaudium et spes. 22: AAS 58 (1966) 1043; cf. In.. Const. dogm. Lumen Gentium, 16: AAS 57 (1965) 20; In. Decr. Ad gentes, 7: AAS 58 (1966)).

A Igreja fornece os meios para 
que todos sejam salvos

Esta afirmação não é voltada para aqueles que, não por culpa própria não conhecem o evangelho de Cristo em sua Igreja, mas que, no entanto, buscam a Deus com um coração sincero, e, movido pela graça, tentam em suas ações fazer a sua vontade, como eles a conhecem através dos ditames de sua consciência. Estes também podem alcançar a salvação eterna.

Este e outros ensinamentos divulgados Igreja no documento Dominus Iesus contradizem, portanto, a abordagem relativista como já foi dito, que alguns católicos e muitos outros têm adotado sobre salvação. Em outras palavras, a Igreja ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo e do seu corpo, a Igreja. No entanto, ao mesmo tempo, afirma que aqueles que são ignorantes de Cristo e / ou a Igreja não por culpa própria, o que a Igreja chama de “ignorância invencível”, podem ser salvos.

Algumas pessoas nunca ouviram falar de Jesus como o Filho de Deus  ou talvez tenham crescido com um preconceito tremendo contra o cristianismo ou a Igreja Católica (por exemplo, um protestantes na Irlanda do Norte ou um muçulmano na Arábia Saudita, onde é proibido praticar outra religião,  que não o Islão). Estes são muito diferentes daqueles que consciente e voluntariamente rejeitam a verdade à sua disposição ou recusam-se a aceitá-la ou abandonam-na mais tarde.

Todos os cristãos tradicionais concordam que a salvação é baseada unicamente na obra redentora de Cristo na cruz. O ponto de discordância entre o ensino católico e de muitas denominações protestantes  é justamente se Deus  aplica a redenção (concede a graça necessária para a salvação) fora da normativa significa (o batismo e os outros sacramentos) que ele estabeleceu.

Mas em 1 Pedro 1:20 e em outros lugares na Bíblia, lemos que a redenção de Cristo foi planejada antes mesmo da criação do mundo. Pedro observa que a revelação desta redenção não foi dada até “no final dos tempos,” para que haja uma extensão imensa de tempo entre a criação e o momento em que o plano de Deus de salvação seria plenamente revelado. Mas e aqueles que viveram antes desta revelação ser dada? Estariam simplesmente sem sorte, sem qualquer esperança de salvação, porque eles viveram antes da época de Cristo seria plenamente revelado?

Deus deu indicações desde o início que enviaria um Salvador (Gn 3:15), mas eram apenas sugestões e não revelação completa. Não haveria nenhuma razão para Ele dar essas pistas se a salvação não dependesse do trabalho futuro do Salvador. Entretanto, a salvação não dependia de uma fé explícita em Cristo, porque ele ainda não havia sido revelado a eles.


Num próximo post pretendo continuar a abordar o tema da Salvação antes e depois da Lei Mosaica e com isso tentar demonstrar biblicamente, que a Salvação antes da vinda de Cristo também fora ofertada àqueles fora da Aliança com Deus.
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Papa no Ângelus: "O amor de Deus dá sentido a tudo".


Angelus
Praça São Pedro
Domingo, 11 de agosto de 2013


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho deste domingo (Lc 12, 32-48) nos fala do desejo do encontro definitivo com Cristo, um desejo que nos faz estar sempre prontos, com o espírito despertado, porque esperamos este encontro com todo o coração, com todo o nosso ser. Este é um aspecto fundamental da vida. Há um desejo de que todos nós, seja explicitamente, seja escondido, tenhamos no coração, todos nós tenhamos este desejo no coração.

Este ensinamento de Jesus também é importante vê-lo no contexto concreto, existencial no qual Ele o transmitiu. Neste caso, o evangelista Lucas nos mostra Jesus que está caminhando com os seus discípulos rumo a Jerusalém, rumo à sua Páscoa de morte e ressurreição, e neste caminho os educa confiando a eles aquilo que Ele mesmo leva no coração, os acontecimentos profundos da sua alma. Entre estes acontecimentos está o desapego dos bens terrenos, a confiança na providência do Pai e, de fato, a vigilância interior, a espera ativa pelo Reino de Deus. Para Jesus, é a espera do retorno à casa do Pai. Para nós, é a espera pelo próprio Cristo, que virá para levar-nos à festa sem fim, como já fez com sua Mãe Maria Santíssima: levou-a ao Céu com Ele.


Este Evangelho quer dizer-nos que o cristão é leva dentro de si um desejo grande, um desejo profundo: aquele de encontrar-se com o seu Senhor junto aos irmãos, aos companheiros de estrada. E tudo isto que Jesus nos diz resume-se em uma famosa frase de Jesus: “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12, 34). O coração que deseja… Mas todos nós temos um desejo! Pobres aqueles que não têm desejo! O desejo de seguir adiante, rumo ao horizonte, e para nós cristãos este horizonte é o encontro com Jesus, o encontro propriamente com Ele, que é a nossa vida, a nossa alegria, aquilo que nos faz felizes. Mas eu farei duas perguntas. A primeira: todos vocês, têm um coração desejoso, um coração que deseja? Pensam e respondam em silêncio e no vosso coração: você tem um coração que deseja, ou tem um coração fechado, um coração adormecido, um coração anestesiado pelas coisas da vida? O desejo: ir adiante ao encontro com Jesus. E a segunda pergunta: onde está o teu tesouro, aquilo que você deseja? – Porque Jesus nos disse: “Onde está o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” – e eu pergunto: “onde está o teu tesouro? Qual é para você a realidade mais importante, mais preciosa, a realidade que atrai o meu coração como um imã? O que atrai o teu coração? Posso dizer que é o amor de Deus? Há o desejo de fazer bem aos outros, de viver para o Senhor e para os nossos irmãos? Posso dizer isto? Cada um responda no seu coração. Mas alguém pode me dizer: Padre, mas eu sou uma pessoa que trabalha, que tem família, para mim a realidade mais importante é conseguir manter minha família, meu trabalho… Certo, é verdade, é importante. Mas qual é a força que mantém unida uma família? É justamente o amor, e quem semeia o amor no nosso coração é Deus, o amor de Deus: é propriamente o amor de Deus que dá sentido aos pequenos compromissos cotidianos e que ajuda a enfrentar as grandes dificuldades. Este é o verdadeiro tesouro do homem. Ir adiante na vida com amor, com aquele amor que o Senhor semeou no coração, com o amor de Deus. E este é o verdadeiro tesouro. Mas o que é o amor de Deus? Não é algo vago, um sentimento genérico. O amor de Deus tem um nome e uma face: Jesus Cristo, Jesus. O amor de Deus se manifesta em Jesus. Porque nós não podemos amar o ar…Amamos o ar? Amamos o todo? Não, não pode! Amamos pessoas e a pessoa que nós amamos é Jesus, o dom do Pai entre nós. É um amor que dá valor e beleza a todo o resto; um amor que dá força à família, ao trabalho, ao estudo, à amizade, à arte, a toda atividade humana. E dá sentido também às experiências negativas, porque nos permite, este amor, ir além destas experiências, de ir além, não permanecer prisioneiros do mal, mas nos faz ir além, abre-nos sempre à esperança. Então, o amor de Deus em Jesus sempre nos abre à esperança, àquele horizonte de esperança, ao horizonte final da nossa peregrinação. Assim, mesmo o cansaço e as quedas encontram um sentido. Mesmo os nosso pecados encontram um sentido no amor de Deus, porque este amor de Deus em Jesus Cristo nos perdoa sempre, nos ama tanto que nos perdoa sempre.

Queridos irmãos, hoje na Igreja fazemos memória de Santa Clara de Assis, que nos passos de Francisco deixou tudo para consagrar-se a Cristo na pobreza. Santa Clara nos dá um testemunho muito belo deste Evangelho de hoje: ajude-nos ela, junto com a Virgem Maria, a vivê-lo também nós, cada um segundo a própria vocação.


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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Pastoral da Sobriedade promove Curso de Formação


Em cumprimento à programação e calendário de atividades para 2013 a Pastoral da Sobriedade vai promover, no último final de setembro (27 a 29 de setembro), Formação Continuada e Reciclagem dos Agentes e Capacitação para Formação de novos Agentes visando a implantação de novos grupos em nosso Regional. Em abril deste ano a Coordenação Regional de Formação conseguiu formar uma turma de 76 novos agentes para dá uma sustentação aos grupos já existentes e a criação em outras Paróquias que, já iniciaram seus trabalhos na aplicação do Programa de Vida Nova.

Em pronunciamento feito pelo Papa Francisco, quando de sua visita numa Unidade de Recuperação de Dependentes Químicos do Hospital São Francisco de Assis da Providência no Rio de Janeiro. ...“É necessário olhá-los com o amor de Cristo e aprender a abraçar aqueles que estão em necessidade, para expressar proximidade, afeto e amor. Mas abraçar não é suficiente, temos que estender a mão aqueles que caíram no abismo da dependência, talvez sem saber como, e dizer-lhe: você pode se levantar, pode subir; é difícil, mas é possível, se você quiser”.


Estas palavras foram lançadas como desafio para nós igreja, por meio da Pastoral da Sobriedade, caindo sobre cada um essa responsabilidade de reagir com coragem diante dessa triste realidade. Porém para que possamos realmente estender a mão é conveniente estarmos prontos para este desafio, buscando a formação para olhá-los e abraça-los com afeto e acolhê-los no amor de Cristo Libertador. Entende o coordenador que “O MAL ESTÁ BEM ARTICULADO E NÓS PRECISAMOS ARTICULAR BEM O BEM”, através da igreja em comunhão com a Pastoral da Sobriedade para esse enfrentamento. Diz ainda Napoleão “Não dá mais para esperar, temos que agir já. Há muitos sofredores esperando pelo nosso Sim”.

A luta é desigual, com a onda de violência e droga que cresce de forma assustadora. Não podemos ficar pra trás assistindo a esse mal do século, uma praga social que só vem acumulando mortes e tristezas. Jesus como Bom Pastor não quer que nenhuma de suas ovelhas se perca.


Dias: 27-28-29/Set/13, sendo que dia 27 (sexta-feira) terá início às 17:00 horas Local: Obras Sociais da Paróquia São Francisco situado à Rua 10, nº 150 – São Francisco. A taxa de inscrição no valor de 40,00 corresponde às despesas com material do curso, alimentação (lanches e refeições nos 3 dias). Contatos: 8843 1426 e 8843 1428
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domingo, 11 de agosto de 2013

Criatividade Protestante?



A criatividade das "seitas" protestantes é coisa de lacrimejar os olhos, para não dizer; dar umas boas gargalhadas kkkkkkkkkk!

Sabemos que hoje é mais fácil, civilmente falando, abrir na porta de casa uma "igrejinha" do que uma lanchonete e muito mais barato e livre de impostos é claro!

Selecionamos aqui alguns nomes curiosos, deste verdadeiro monstro de várias cabeças, que teve inicio com o charlatanismo luterano, sabendo é claro que esta lista, já é ultrapassada, pois a cada dia, mais e mais novas "portinhas" se abrem e já chegam á 56 mil denominações diferentes:


- Igreja da Água Abençoada
- Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
- Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
- Congregação Anti-Blasfêmias
- Igreja Chave do Éden
- Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta (????)
- Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
- Igreja Batista Ô Glória!
- Congregação Passo para o Futuro
- Igreja Explosão da Fé
- Igreja Pedra Viva
- Comunidade do Coração Reciclado
- Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
- Cruzada de Emoções
- Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
- Congregação Plena Paz Amando a Todos
- Igreja A Fé de Gideão
- Igreja Aceita a Jesus
- Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém
- Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
- Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
- Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo (quem perder vai ficar!!!)
- Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
- Comunidade Arqueiros de Cristo
- Igreja Automotiva do Fogo Sagrado (esse devia ter aberto uma concessionária)
- Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo (A Band é a dona só pode!)
- Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo
- Igreja Palma da Mão de Cristo
- Igreja Menina dos Olhos de Deus
- Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
- Associação Evangélica Fiel Até Debaixo DÁgua
- Igreja Batista Ponte para o Céu
- Igreja Pentecostal do Fogo Azul
- Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
- Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
- Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
- Igreja Filho do Varão
- Igreja da Oração Eficiente
- Igreja da Pomba Branca
- Igreja Socorista Evangélica
- Igreja A de Amor (nessa só deve ter adoradores da xuxa)
- Cruzada do Poder Pleno e Misterioso
- Igreja do Amor Maior que Outra Força
- Igreja Dekanthalabassi (que língua é essa gente????)
- Igreja dos Bons Artifícios
- Igreja Cristo é Show
- Igreja dos Habitantes de Dabir
- Igreja Eu Sou a Porta
- Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
- Igreja da Bênção Mundial
- Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
- Igreja Barco da Salvação
- Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
- Igreja Sinais e Prodígios
- Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
- Igreja do Manto Branco
- Igreja Caverna de Adulão
- Igreja Este Brasil é Adventista
- Igreja E..T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção) (????????)
- Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
- Ministério Eis-me Aqui
- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
- Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
- Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
- Igreja Evangélica Facho de Luz
- Igreja Batista Renovada Lugar Forte
- Igreja Atual dos Últimos Dias
- Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
- Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
- Igreja Evangélica Bola de Neve
- Igreja Evangélica Adão é o Homem (alguém tinha alguma dúvida quanto a isso???????? ?)
- Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
- Ministério Maravilhas de Deus
- Igreja Evangélica Fonte de Milagres
- Comunidade Porta das Ovelhas
- Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica (que egoísta!)
- Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo (o cara que aprovou isso tava bêbado)
- Igreja Evangélica Luz no Escuro
- Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim (Só no fim?????)
- Igreja Pentecostal Planeta Cristo
- Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos

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Fonte: A Fé Católica