segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Irã: Católicos recebem 80 chibatadas por que comungaram vinho consagrado durante e missa!


Foi aplicada no dia 30 de outubro a bizarra sentença de 80 chicotadas contra dois cristãos condenados por “consumo de álcool” no Irã: eles tinham comungado bebendo o vinho eucarístico durante uma liturgia cristã. Segundo informações da Agência Fides, os cristãos Behzad Taalipasand e Mehdi Dadkhah receberam 80 açoites aplicados com violência brutal.

Fontes locais informam que outro condenado, Mehdi Reza Omidi, também foi açoitado neste dia 2 de novembro. Ainda não se sabe quando será castigado um quarto réu, Amir Hatemi.


As acusações são de “consumo de álcool” e “posse de um receptor e de uma antena parabólica”. De acordo com a ONG Christian Solidarity Worldwide (CSW), os quatro condenados tinham dez dias para apresentar uma apelação depois da sentença decretada em 20 de outubro, mas a condenação foi executada com extrema rapidez. Não ficou claro se as apelações foram rejeitadas ou se nem sequer foram levadas em conta.

Mervyn Thomas, diretor da Christian Solidarity Worldwide, declara em nota enviada à Agência Fides: “Estes homens foram castigados simplesmente porque participaram de um sacramento praticado durante séculos por cristãos de todo o mundo. É uma violação terrível e injusta do direito a manifestar a própria fé com práticas de culto e dentro dos rituais. O Irã se obrigou, quando aderiu ao Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, a apoiar a liberdade de religião e de credo de todas as comunidades religiosas. Além disso, essa pena viola o artigo 5º da convenção, que proíbe os castigos desumanos ou degradantes. Instamos o governo iraniano a agir em conformidade com os seus compromissos internacionais”.

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Católicos, não joguem pérolas aos porcos!


Nas redes sociais, muitos católicos desperdiçam um tempo precioso de suas vidas debatendo com pessoas hostis à sua fé. Alguns poucos são sagazes e ganham os debates, mas dificilmente convencem alguém. E o pior é que boa parte dos católicos, sem o devido preparo para minar o falatório desonesto de seus opositores, acaba mesmo é ficando sem argumentos. Fué-fué-fué-fué-fuééééé…

Eu sei que é duro ficar quietos ao ver nossa fé e valores sendo esculhambados. Na verdade, temos mesmo que abrir a boca nas salas de aula, nas reuniões entre amigos e com a família, até para exigir o devido respeito por parte daqueles com quem convivemos. Mas, no mundo virtual, penso que 99,9% dessas discussões são uma grande furada.

Ainda que o católico seja habilidoso na defesa de sua fé e ganhe o debate, quase nunca seu opositor reconhecerá que está errado. Isso acontece, basicamente, por dois motivos…


1 - Nosso tempo apresenta um patético fenômeno: há uma multidão de gente que, mesmo só conhecendo um determinado tema “de orelhada” ou porque leu três linhas em alguma matéria furreca de jornal, se acha altamente informado sobre aquele assunto. Ninguém estuda nada profundamente, mas todo o mundo se acha entendedor de tudo.

2 - Nas redes sociais, o desejo de fazer uma boa figura é potencializado. Assim, o anticatólico, ainda que não consiga sustentar seus argumentos, nunca dará o braço a torcer, por causa de sua vaidade. Fará de tudo para que a “plateia” on line que acompanha a conversa não perceba que ele é só um cara pretensioso falando do que não sabe.


Vejamos o exemplo de uma situação muito comum em um debate entre um católico com um anticatólico. O anticatólico diz que Pio XII foi o Papa de Hitler. O católico prova pro sujeito por A+B que o Papa Pio XII foi um dos maiores heróis do povo judeu, e salvou tantas vidas quanto pôde.

Expectativa: o outro reconhece que estava equivocado, e agradece pelo esclarecimento.

Realidade: o caluniador estúpido, não se dando por vencido, desvia o foco do assunto e começa a falar da Inquisição e da pedofilia praticada por padres, sempre vomitando mentiras e clichês.

É importante desenvolver o feeling para sacar com quais pessoas vale debater ou não na web. Assim, percebemos quem deseja mesmo dialogar de forma honesta, e quem está fechado em seu mundinho, querendo apenas difamar nossa religião a qualquer custo, mesmo à custa da verdade.

De modo geral, eu sou pessimista quanto a debates nas redes sociais. Já caí várias vezes na esparrela de discutir com amigos ou estranhos tapados no Facebook. O resultado? Frustração e aborrecimentos.

Na última, debatendo no Facebook com um amigo católico liberal (do tipo que acha que a Igreja deve “mudar seus dogmas”), posso dizer que ganhei o debate, mas não lucrei nada com isso. Sem conseguir sustentar seus absurdos, meu amigo partiu pra desqualificação pessoal, e tudo o que consegui foi ser chamada de retrógrada e farisaica. Se estivéssemos frente a frente, imagino que conversa teria fluído melhor, sem a influência nefasta da imagem que o outro quer fazer para a “plateia”.

Nas redes sociais, as pérolas que oferecemos – fatos históricos vindos de fontes confiáveis, ponderações teológicas e filosóficas bem fundamentadas – são tidas pelos anticatólicos como nada. Por não serem minimamente capazes de reconhecer o valor dessas coisas, eles não tiram qualquer proveito delas. Antes, pisoteiam nossos tesouros e os afundam na imundície da lama intelectual e espiritual em que chafurdam.

Aqui nO Catequista, muitas vezes os leitores rebatem os nossos nossos artigos, e a gente troca ideias. Mas o público ao qual nos dedicamos é bem específico: católicos que se submetem ao papa e pessoas não-católicas interessadas sinceramente em entender melhor o catolicismo.

Já dedicamos numerosos posts especiais a pessoas que enviaram comentários discordando de nós – inclusive protestantes e pessoas sem religião –, por tratarem-se de ponderações pertinentes, ainda que em desacordo com nossas afirmações. O resto, a gente não dá papo. Vem aqui dizer que a Igreja é a prostituta do Apocalipse, que quem crê em Deus é trouxa etc., a gente nem se coça: comentário direto pra lixeira.


Acho que é mil vezes mais útil a gente rezar o terço pela conversão dos pecadores, a exemplo dos Pastorinhos de Fátima, do que se dedicar a debates, quase sempre inúteis, nas redes sociais.
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sábado, 9 de novembro de 2013

Creio na ressurreição da carne


Estamos para terminar o Ano da Fé, convocado por Bento XVI e confirmado pelo Papa Francisco, no qual foram assumidas muitas iniciativas em vista de um aprofundamento das verdades que sustentam a vida cristã. Muitas pessoas aprenderam de novo a profissão de fé chamada “niceno-constantinopolitana” que, ao lado do “Símbolo dos Apóstolos” expressa, de forma resumida e precisa, o que nós cristãos acreditamos.

A fé é dom recebido e oferecido, a modo de testemunho e anúncio, a todas as gerações da humanidade, a partir do acontecimento que é Nosso Senhor Jesus Cristo, reconhecido por todos os cristãos como Senhor e Salvador. Sabemos que o Espírito Santo espalha sementes do Verbo de Deus em todos os recantos da humanidade, fazendo com que o anseio pela verdade se encontre no coração dos homens e mulheres de todos os tempos. Entretanto, seríamos os cristãos dignos de dó se não existisse a convicção profunda a respeito do que acreditamos. É inclusive condição indispensável para dialogar com quem pensa diferente de nós o conhecimento e a certeza da fé, com a qual nos dignificamos e somos valorizados. Não oferecemos a fé cristã numa espécie de supermercado de ofertas consideradas “iguaizinhas”, mas a professamos com dignidade, dando testemunho, vivendo com coerência e oferecendo aos outros o anúncio da Boa Nova do Evangelho.


Desde o Antigo Testamento e passando por toda a história da Igreja, há homens e mulheres cuja coerência nos edifica e sustenta: “Com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a leva à perfeição”(Hb 12,1-2). A conhecida saga dos Macabeus, em tempo de perseguição acirrada, é um dos significativos exemplos. Assim descreve a Escritura: “Sobremaneira admirável e digna de abençoada memória foi a mãe, a qual, vendo morrer seus sete filhos no espaço de um dia, soube portar-se animosamente por causa da esperança que tinha no Senhor. A cada um deles exortava na língua dos seus antepassados, cheia de coragem e animando com força viril a sua ternura feminina. E dizia-lhes: ‘Não sei como viestes a aparecer no meu ventre, nem fui eu quem vos deu o espírito e a vida. Também não fui eu quem deu forma aos membros de cada um de vós. Por isso, o Criador do mundo, que formou o ser humano no seu nascimento e dá origem a todas as coisas, ele, na sua misericórdia, vos restituirá o espírito e a vida. E isto porque, agora, vos sacrificais a vós mesmos, por amor às suas leis’” (Cf. 2 Mac 7, 1-14). E os filhos, quase como em refrão, proclamavam a certeza da ressurreição para a vida eterna, que é dada por Deus!

Jesus, numa discussão com os saduceus, acentua a verdade da Ressurreição dos mortos e a certeza de que Deus é Deus dos vivos (Lc 20, 27-38). E chegamos a um dos pontos cruciais de nossa fé cristã, diante de convicções tantas vezes diferentes com as quais convivemos no dia a dia, a fé na ressurreição dos mortos e na vida eterna. Reafirme-se o respeito às pessoas que pensam de outra forma, mas não é possível, para nós cristãos, omitirmos as razões de nossa esperança.

Acreditamos em Deus, que nos dá uma vida só, a ser entregue em suas mãos, quando terminar o curso de nossa aventura terrena, pois “está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento” (Hb 9, 27). Quem nos salva e nos introduz na vida eterna não são eventuais e sucessivos retornos a esta terra, mas os méritos de Jesus Cristo, Senhor, Salvador e Redentor. Diante dele, cada pessoa se torna responsável pelos seus atos, abrindo-se ao seu amor misericordioso, para poder proclamar com toda certeza: “Pois eu sei que meu redentor está vivo e que, no fim, se levantará sobre o pó; e, depois que tiverem arrancado esta minha pele, em minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não a um estranho” (Jó 19, 25-27).

Consequência de nossa fé na ressurreição da carne será uma grande responsabilidade do cristão diante da vida e pelos seus próprios atos. Não é possível jogar nas mãos dos outros a própria existência. Seremos, sim, irmãos e irmãs, solidários uns com os outros, mas chegará o momento de nossa páscoa pessoal em que, como uma pessoa sozinha no deserto, nua diante do Senhor, encontraremos, na maravilhosa experiência do amor misericordioso, fogo que purga como ao ouro e à prata no cadinho, a verdade definitiva, que se chama salvação eterna! Poderemos dizer nosso sim definitivo a Deus, consequência de nossas escolhas cotidianas.

Homens e mulheres que assim acreditam se tornam semeadores de esperança. Não proclamam condenação diante de quem quer que seja, mas anunciam perdão e vida. Em nome de tais certezas, vão em busca de todos. Recolhem em cada recanto do mundo as pessoas que sofrem, fazendo brilhar diante delas o amor que abre novas estradas. Acreditar na ressurreição da carne faz ainda valorizar a própria vida, a saúde do corpo que é feito templo do Espírito Santo. E diante da vida dos outros, trata-se de admirar o verdadeiro santuário em que Deus quer habitar.

Quem assim acredita acolhe exigências fortes e salutares, como as que se encontram no Livro da Sabedoria (Sb 1, 12-15): “Não procureis a morte com uma vida desregrada, e não provoqueis a ruína com as obras de vossas mãos. Pois Deus não fez a morte, nem se alegra com a perdição dos vivos. Ele criou todas as coisas para existirem, e as criaturas do orbe terrestre são saudáveis: nelas não há nenhum veneno mortal, e não é o mundo dos mortos que reina sobre a terra, pois a justiça é imortal”.

Quem assim professa a fé supera o círculo vicioso de certo eterno retorno! Sim, Deus pode ser e é original. A prova está em cada um de nós! Um dito jocoso afirma com verdade que Deus “jogou a forma fora” quando criou cada homem e cada mulher. E de surpresa em surpresa descobriremos a maravilha que é cada pessoa, destinada à felicidade eterna, pois ele não fez ninguém para a perdição. Todos, sem exceção, são candidatos à felicidade nesta terra e na eternidade, o que não nos permite passar em vão perto das pessoas, mas olhar ao nosso redor para oferecer o que estiver ao nosso alcance, em vista da realização, dignidade e salvação, a partir dos mais pobres e dos pequenos.


Quem assim acredita na vida eterna e na ressurreição da carne encontra desde já o sentido e o rumo de sua existência! Amém!

Dom Alberto Taveira Corrêa,
arcebispo de Belém do Pará

Matrimônio: Papa aborda processos de nulidade


O Papa pediu hoje no Vaticano que a decisão sobre processos de nulidade matrimonial leve em consideração o “bem pastoral” de todas as partes sem se limitar a respostas “burocráticas e genéricas”.

Francisco falava aos participantes na assembleia plenária do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, da Santa Sé, destacando em particular a importância do trabalho do “defensor do vínculo”, que tem a missão de expor tudo o que razoavelmente se puder aduzir contra a nulidade ou dissolução do matrimônio, nestes casos.

“É necessário que ele possa cumprir o seu próprio papel com eficácia, para facilitar a obtenção da verdade na sentença definitiva, em favor do bem pastoral das partes em causa”, observou.


Segundo o Papa, o serviço que estes responsáveis prestam à justiça, dentro da Igreja Católica, é um “compromisso de vida apostólica” que tem de ser exercido “com o olhar fixo no ícone do Bom Pastor, que se inclina sobre a ovelha perdida e ferida”.

A sessão plenária do Supremo Tribunal teve como tema a promoção de uma “defesa eficaz” do vínculo matrimonial nos processos canônicos de nulidade.

“O defensor do vínculo que deseje fazer um bom serviço não pode limitar-se a uma leitura apressada das atas, nem a respostas burocráticas e genéricas. Na sua delicada tarefa, ele tem de tentar harmonizar as disposições do Código de Direito Canônico com as situações concretas da Igreja e da sociedade”, disse o Papa.

Francisco sustentou que os tribunais eclesiásticos são chamados a “responder adequadamente” aos fiéis que se dirigem à justiça da Igreja.


“Uma última observação, muito importante, que diz respeito aos que estão empenhados no ministério da justiça eclesial: eles agem em nome da Igreja, são parte da Igreja, portanto é preciso ter sempre viva a ligação entre a ação da Igreja que evangeliza e a ação da Igreja que administra a justiça”, concluiu.
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Local onde o Papa dormiu está fechado há seis anos e ainda abandonado

Por conta da falta de infraestutura Seminário Santo Antonio está fechado desde 2008

Portões de ferro com a pintura descascada, corrente com cadeados enferrujados, mato tomando de conta de toda a extensão da calçada de pedra secular, roupas velhas, janelas quebradas e o muro pichado de spray. Estas são as características da fachada do Seminário Santo Antônio, localizado no Centro, onde serviu de pernoite para o papa João Paulo II quando esteve em São Luís, em 1991. O local também serviu de moradia para o padre Antônio Vieira, no ano de 1654, que proferiu célebres sermões, sendo um deles, o “Sermão aos Peixes”, que por meios de metáforas criticava a sociedade rica de São Luís dessa época.

Logo na chegada, as pessoas são informadas pelos flanelinhas que o seminário está fechado e não tem dia certo para abrir as portas. “Sabemos que nesse local, o papa João Paulo II passou duas noites e ainda chegou a rezar missas”, disse João Marcos de Abreu, de 24 anos, que trabalha como flanelinha no Largo Santo Antônio mais de três anos.

O padre e diretor geral do Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (Iesma), Abrão Colins, 43 anos e 13 de ordenação, informou que o seminário foi fechado desde 2008 e os 12 seminaristas, que moravam no local, foram levado para o novo seminário, localizado no Cohatrac. Em relação ao quarto onde João Paulo II passou as noites de 13 e 14 de outubro de 1991 está tomado pela poeira e muitos móveis que estão no espaço há uma possibilidade que não sejam os mesmos que foram usados pelo líder mundial da Igreja Católica durante a sua passagem na capital. “Creio que ocorreram algumas modificações no quarto e também tiraram alguns objetos, inclusive, imagens sacras”, comentou.

O espaço da estada do papa é um dos 84 pequenos quartos do seminário. Nas proximidades da porta há uma placa de ferro com os dizeres que naquele local pernoitou João Paulo II com letras grandes e pintadas de verde. Na parte interna ainda há uma cama de madeira coberta por uma colcha grossa azul bordada com linha branca, uma escrivaninha, guarda-roupa, enquanto, nas janelas há cortina de linho vermelha. Já as paredes estão pintadas com tinta óleo da cor creme e a visão externa continua sendo a foz do Rio Anil. “Não sei de fato se este crucifixo é da época do papa, mas, está a tempo pendurado na parede”, disse.


Na antessala onde João Paulo II atendeu autoridades de cunho político e religioso ainda há uma mesinha de madeira totalmente empoeirada e as paredes há buracos, que provavelmente, foram usados para colocar quadros de imagens sacras. “É certo que o local está cheio de poeira, mas, não podemos colocar qualquer pessoa para limpar o local pelo fato de não saber a real importância que tem, principalmente, para o povo católico”, frisou.

Reformas à vista

O padre Abrão Colins afirmou que o seminário foi fechado para ser reformado e com isso servir de espaço para as realizações das atividades do Iesma. Em 2008, a empresa Domus Arquitetura chegou a fazer o orçamento e ficou no valor de R$ 744.624,15, mas, como a arquidiocese da capital não teve como financiar as obras, então, ficaram paradas. O religioso também falou que atualmente a reforma está avaliada em torno de um milhão devido o estado de deterioração que se encontra o espaço, pois, há muita infiltração, as paredes estão rachadas, o piso precisa ser trocado, o telhado refeito e dentre outras melhorias que precisam ser feitas. Até o momento, a igreja disponibiliza para a obra cerca de R$ 100 mil e o deputado Bira do Pindaré está com uma emenda parlamentar, na Assembleia Legislativa, para conseguir pelo menos R$ 180.

Também há possibilidade do Iphan contribuir com uma certa forma para as obras do seminário, pois, segundo Abrão Colins, esse espaço faz parte da Igreja Santo Antônio e esta prevista para o segundo semestre deste ano a paróquia entregue em reforma total no prédio. “Mesmo com todas as reformas, o quarto onde o papal dormiu vai ser preservado, pois, faz parte da história”.


Isamel Araújo
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É permitido o uso de toalhas coloridas no Altar?

Altar com toalha rosa… E apenas ela! Afinal, pode?

“Em algumas igrejas nós costumamos ver toalhas coloridas, variando segundo a cor do tempo, no Altar. Isso é permitido?”

Sabemos que as toalhas no altar eram usadas desde a Antiguidade, ininterruptamente. Inclusive, ela é encontrada em todos os Ritos da Igreja e, não apenas, no Rito Romano.
Inclusive, o Missale Romanum de 1962 (Rubricae generales Missalis Romani XI, 526), ordenava que se deveria haver três toalhas sobre o altar, e com um decreto (de número 4029) a Sagrada Congregação Para os Ritos explicitou como e quais:

1.     A que tocava a mesa feita de cânhamo e cobrindo todo o tampo do altar;
2.    Uma de linho acima da de cânhamo, igualmente apenas sobre o tampo do altar;
3.    Uma terceira, verdadeiramente a toalha, que vai por cima das duas outras e, de maneira geral, cai pelas laterais do altar tocando o solo.

Porém, todas elas devem ser, obrigatoriamente, de cor branca. Há várias explicações para isso, uma delas é de que denota não apenas asseio, mas também porque o sacrário estava sobre o Altar e a cor do Santíssimo Sacramento, e a Ele associada, é a branca.

Porém, o que diz a rubrica da Instrução Geral do Missal Romano da Forma Ordinária? 
O número 304 nos diz:

“(…) O altar sobre o qual se celebra deve ser coberto ao menos com uma toalha 
de cor branca, que, pela sua forma, tamanho e ornato, deve estar em harmonia 
com a estrutura do altar”

Ou seja, pode-se usar a toalha colorida?

A resposta clara é que não, devendo haver uma toalha de cor branca.


Altar usando a toalha branca… E apenas ela!

Porém, há soluções para isso que não ferem a liturgia e, inclusive, podem acabar por embelezar o Rito. Vejamos algumas:

1.   Como o missal pede apenas uma toalha branca, nada impede que haja outra que não seja branca, ainda que, pareça preferível, que esta esteja abaixo,e não acima, da branca (algo que imitaria os antependia, que falaremos abaixo). Assim, por exemplo, no Tempo Comum, nada impediria que houvesse uma toalha de bom gosto da cor verde e, por cima dela, tapando todo o tampo do Altar e, provavelmente, caindo um pouco sobre ele, a toalha branca.

2.   A solução acima é bastante plausível, mas não foi usada sempre, sendo possível a partir do Concílio Vaticano II. Uma solução mais adequada a hermenêutica da continuidade é a de mudar-se o véu do sacrário (porém, nunca o preto, usa-se o roxo no lugar), como também ornar o Ambão com uma toalha da cor litúrgica e usar um véu de cálice da mesma cor. O altar, neste caso, se manteria com a cor branca e, onde fosse possível e previsto nas rubricas, com a cor do tempo.

Por fim, há a solução encontrada pela Forma Extraordinária (Vetus Ordo) que é a de usar um antependium, ou seja, uma espécie de grande toalha, mas que pende do Altar, formando-lhe como uma verdadeira vestimenta. Neste caso, também o antependium variaria segundo a cor do Tempo Litúrgico.

Altar usando antependium e, ao fundo, o sacrário com o véu, ambos com cor verde!
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Como os inimigos de Deus reagiram diante da morte?


Enfrentar Deus enquanto se tem saúde, enquanto se é humanamente pleno (no sentindo de ser um homem completo e saudável intelectual e fisicamente), é fácil. Mas são poucos os que, na avançada velhice ou no limiar da morte, conseguem sustentar sua arrogância e prepotência, seguir lutando contra o Criador, que não somente Se revela na natureza derredor, mas incutiu no homem o “gene divino” e o senso moral – aspectos contra os quais pouquíssimos conseguem resistir quando não há mais volta. “Você está falando coisas sem base nenhuma”, alguns podem pensar – e é sempre bom questionar afirmações que não venham acompanhadas de fontes. Por esse motivo é que apresentarei frases derradeiras de grandes representantes do ateísmo, comunismo e demais formas de anticristianismo – tire as suas próprias conclusões.


Engels, principal propagandista do ateísmo, voltou a reconhecer Deus:

“A vida tem que ser devolvida Àquele que morreu na cruz por todos os homens” (Atheismus – ein Weg. p. 70).

Lênin, ao final da sua vida pediu perdão por todos os seus erros a Deus, ao mundo:

“Cometi um grande erro. A sensação de viver perdido num oceano de sangue derramado por inumeráveis vítimas, persegue-me. Mas já não podemos voltar atrás. Para salvar a Rússia tínhamos precisado de homens como São Francisco de Assis. Dez homens como ele e ter-la-íamos salvo” (Prof. Möbius. Bildpost und Pilger).

Sinoviev, presidente da Internacional Comunista
e colaborador de Lênin, exclamou antes da morte:

“Escuta, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus” (R. Wurmbrand, Antwort auf Moskaus Bibel. Seewis, 1984. p. 47).

Hans Frank, ministro do Governo nacional-socialista de Hitler,
disse antes de ser executado:

“Aceito a morte como expiação pela grave injustiça cometida por nós. Mas espero que a misericórdia divina ainda nos possa salvar” (Prof. Möbius. Bildpost und Pilger).

J. V. Ribbentrop, ministro alemão dos Negócios Estrangeiros
do Governo nacional-socialista, disse antes da morte:

“Espero poder ainda ser salvo e obter misericórdia graças ao Sangue redentor de Cristo” (H. Weesling. Was seid ihr traurig).

Heinrich Heine (1797-1856), o grande blasfemo, conhecido de Marx e Moses Hess,
reconhece honestamente antes de sua morte:

“A velha lira despedaçou-se na rocha que se chama Cristo! Esta lira, dominada por um espírito maligno, celebrou festas maliciosas. A lira, que apelou à revolta, que cantou a dúvida, a blasfêmia, a queda. Oh Senhor, oh Senhor, eu ajoelho-me, perdoa, perdoa-me as minhas canções.”

Karl Marx, segundo a sua empregada (sim, Marx tinha empregados),
depois de sua morte:

“Era um homem temente a Deus. Quando esteve gravemente doente, rezava sozinho no seu quarto, à luz de muitas velas e punha uma espécie de fita em volta da testa” (S. M. Rii, Karl Marx Master of Fraud, Nova Iorque, 1962. p. 2).

- O próprio Marx disse:

“Tenho certeza que perdi o céu por culpa própria. A minha alma que antes pertencia a Deus, está destinada ao inferno. Ah, a eternidade é o nosso tormento, o nosso martírio eterno.” (D. blasse Maid, Seg. ME. Vol I-1. p. 55-57).

Mao Tsé-Tung, dirigente comunista da China, declarou em 1971 a um jornalista britânico:

“Em breve vou comparecer diante de Deus.”

Em 1936 Mao adoeceu gravemente e como Membro do Comitê do Partido Comunista “pediu para ser batizado. Foi uma freira católica que o batizou” (Antw.auf Mosk. Bibel N. 35. p. 47).

Jaroslavski, presidente do Movimento Ateu Internacional
pediu, já no seu leito de morte, a Stalin:

“Queimem todos os meus livros!”. “Olhem, vejam os Santos! Ele já está há muito tempo à minha espera. Ele está aqui! Queimem os meus livros!” (Antw.auf Mosk.Bibel (N. 35) p. 47).

L. Pachmann, marxista, secretário do Sindicado Central, detido em 1969:

“Durante os poucos dias que passei na prisão entre a vida e a morte, recebi de Deus a fé.” (D. Weg u.d. Wahrheit u.d. Leben, ed. pelo Inf. zentr. Ber.der. Kirche. p.11).

Fiquei arrepiado com algumas das declarações. Só de pensar em quantas pessoas que a humanidade condenou ao Inferno, na verdade estão no Céu com Cristo, me curvo em humildade. Quantos genocidas monstruosos se arrependeram no limiar da morte e foram alegremente aceitos por Deus no Paraíso? Quantos militantes ferrenhos do ateísmo e do comunismo ainda irão se converter no leito de morte? Deus, definitivamente, tem bom humor. Deus, de fato, é maravilhosamente surpreendente.


Natanael Pedro Castoldi
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Fonte: Ciência e Fé em Harmonia, Prof. Felipe Aquino, Cléofas, 2012, pgs 142-143.
Disponível em: Bíblia Católica News

Papa: corrupto come “pão sujo”, peca gravemente e perde a dignidade

“Talvez hoje nos faça bem a todos rezar por tantas crianças que recebem
dos seus pais ‘pão sujo’: também estes são esfomeados,
são esfomeados de dignidade”

O Papa Francisco explicou hoje que quem leva “pão sujo” para casa, no sentido de melhorar de vida com dinheiro sujo, fruto decorrupção, suborno ou gratificação ilícita, perde a dignidade e comete pecado grave.

Francisco refletiu sobre a passagem evangélica do administrador desonesto, em sua missa matutina na Casa Santa Marta.


Segundo o Papa, o administrador desonesto é um exemplo de mundanidade. A corrupção, o suborno, as gratificações ilícitas não podem ser aceitas, mesmo que muitas pessoas façam isso.

“É um pouco aquela atitude do caminho mais breve, mais cômodo para ganhar-se a vida”, disse Francisco.


“É um louvor às ‘luvas’ (no sentido de gratificação ilícita ou suborno). E o hábito das ‘luvas’ é um hábito mundano e fortemente pecador. É um hábito que não vem de Deus.”


Segundo o Papa, Deus “ensinou-nos a levar o pão de cada dia para casa com trabalho honesto.”


E como o administrador desonesto ganhava o seu pão de cada dia? Ele “dava de comer aos seus filhos ‘pão sujo’! E os seus filhos se calhar educados em colégios caros, talvez criados em ambientes cultos, tinham recebido do seu pai ‘comida suja’, porque o seu pai, levando ‘pão sujo’ para casa, tinha perdido a dignidade! E este é um pecado grave!”


De acordo com Francisco, o hábito dos favorecimentos e gratificações por fora torna-se uma dependência.


Contudo, “se existe uma esperteza mundana, também existe a esperteza cristã vivendo honestamente”.


“Tal como nos convida Jesus quando nos diz para sermos astutos como as serpentes mas simples como as pombas. E este é um dom que devemos pedir ao Senhor.”



“Talvez hoje nos faça bem a todos rezar por tantas crianças que recebem dos seus pais “pão sujo”: também estes são esfomeados, são esfomeados de dignidade!”, encerrou o Papa.
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Disponível em: Aleteia