sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Ninguém se salva sozinho, diz Papa.




PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014

Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Na quarta-feira passado demos início a uma breve série de catequeses sobre os Sacramentos, começando pelo Baptismo. E também hoje gostaria de meditar sobre o Baptismo, para ressaltar um fruto muito importante deste Sacramento: ele leva-nos a ser membros do Corpo de Cristo e do Povo de Deus. S. Tomás de Aquino afirma que quantos recebem o Baptismo são incorporados a Cristo quase como seus próprios membros e agregados à comunidade dos fiéis (cf. Summa Theologiae, III, q. 69, art. 5; q. 70, art. 1), ou seja, ao Povo de Deus. Na escola do Concílio Vaticano II, hoje dizemos que o Baptismo nos faz entrar no Povo de Deus, levando-nos a ser membros de um Povo a caminho, um Povo peregrino na história.

Com efeito, assim como a vida se transmite de geração em geração, também de geração em geração, através do renascimento na pia baptismal, é transmitida a graça, e com esta graça o Povo cristão caminha no tempo como um rio que irriga a terra e propaga no mundo a bênção de Deus. Desde que Jesus disse o que ouvimos do Evangelho, os discípulos partiram para baptizar; e desde aquela época até hoje há uma cadeia na transmissão da fé mediante o Baptismo. E cada um de nós é um elo daquela corrente: um passo em frente, sempre; como um rio que irriga. Assim é a graça de Deus, assim é a nossa fé, que devemos transmitir aos nossos filhos, às crianças, para que elas, quando forem adultas, possam transmiti-la aos seus filhos. Assim é o baptismo. Porquê? Porque o baptismo nos faz entrar neste Povo de Deus, que transmite a fé. Isto é deveras importante. Um Povo de Deus que caminha e transmite a fé.


Em virtude do Baptismo nós tornamo-nos discípulos missionários, chamados a levar o Evangelho ao mundo (cf. Exortação Apostólica Evangelii gaudium, 120). «Cada um dos baptizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito activo de evangelização... A nova evangelização deve implicar um novo protagonismo» (ibid.) da parte de todos, de todo o Povo de Deus, um novo protagonismo de cada baptizado. O Povo de Deus é um Povo discípulo — porque recebe a fé — e missionário — porque transmite a fé. É isto que o Baptismo faz entre nós: confere-nos a Graça, transmite-nos a Fé. Todos na Igreja somos discípulos, e somo-lo sempre, a vida inteira; e todos nós somos missionários, cada qual no lugar que o Senhor lhe confiou. Todos: até o mais pequenino é missionário; e aquele que parece maior é discípulo. Mas algum de vós dirá: «Os Bispos não são discípulos, eles sabem tudo; o Papa sabe tudo, e não é discípulo». Não, até os bispos e o Papa devem ser discípulos, pois se não forem discípulos não farão o bem, não poderão ser missionários nem transmitir a fé. Todos nós somos discípulos e missionários.

Existe um vínculo indissolúvel entre as dimensões mística e missionária da vocação cristã, ambas arraigadas no Baptismo. «Ao receber a fé e o batismo, os cristãos acolhem a ação do Espírito Santo, que leva a confessar a Jesus como Filho de Deus e a chamar Deus “Abba”, Pai. Todos os batizados e batizadas... são chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade, pois “a evangelização é um chamado à participação da comunhão trinitária”» (Documento final de Aparecida, n. 157).

Ninguém se salva sozinho. Somos uma comunidade de fiéis, somos Povo de Deus e nesta comunidade experimentamos a beleza de compartilhar a experiência de um amor que nos precede a todos, mas que ao mesmo tempo nos pede para ser «canais» da graça uns para os outros, apesar dos nossos limites e pecados. A dimensão comunitária não é apenas uma «moldura», um «contorno», mas constitui uma parte integrante da vida cristã, do testemunho e da evangelização. A fé cristã nasce e vive na Igreja, e no Baptismo as famílias e as paróquias celebram a incorporação de um novo membro a Cristo e ao seu corpo, que é a Igreja (cf. ibid., n. 175b).

A propósito da importância do Baptismo para o Povo de Deus, é exemplar a história da comunidade cristã no Japão. Ela padeceu uma perseguição árdua no início do século XVII. Houve numerosos mártires, os membros do clero foram expulsos e milhares de fiéis foram assassinados. No Japão não permaneceu nem sequer um sacerdote, todos foram expulsos. Então, a comunidade retirou-se na clandestinidade, conservando a fé e a oração no escondimento. E quando nascia um filho, o pai ou a mãe baptizavam-no, pois todos os fiéis podem baptizar em circunstâncias particulares. Quando, depois de cerca de dois séculos e meio, 250 anos mais tarde, os missionários voltaram para o Japão, milhares de cristãos saíram do escondimento e a Igreja conseguiu reflorescer. Sobreviveram com a graça do seu Baptismo! Isto é grande: o Povo de Deus transmite a fé, baptiza os seus filhos e vai em frente. E apesar do segredo, mantiveram um vigoroso espírito comunitário, porque o Baptismo os tinha levado a constituir um único corpo em Cristo: viviam isolados e escondidos, mas eram sempre membros do Povo de Deus, membros da Igreja. Podemos aprender muito desta história!


Saudações

Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, presentes nesta audiência, especialmente aos grupos vindos do Brasil. Queridos amigos, todos os batizados estão chamados a ser discípulos missionários, vivendo e transmitindo a comunhão com Deus, transmitindo a fé. Em todas as circunstâncias, procurai oferecer um testemunho alegre da vossa fé. Que Deus vos abençoe!

Estimados irmãos e irmãs de expressão árabe, provenientes da Jordânia e da Terra Santa: aprendei da Igreja no Japão que, devido às perseguições no século XVII, se retirou no escondimento durante aproximadamente dois séculos e meio, transmitindo de geração em geração a chama da fé sempre acesa. Quando são vividas com confiança, convicção e esperança, as dificuldades e as perseguições purificam a fé e fortalecem-na. Sede verdadeiras testemunhas de Cristo e do seu Evangelho, filhos autênticos da Igreja, sempre prontos para dar razão da vossa esperança com amor e respeito. O Senhor preserve a vossa vida e vos abençoe!

Dirijo uma saudação especial aos jovens, aos doentes e aos recém-casados. No domingo passado pudemos celebrar a Solenidade do Baptismo do Senhor, ocasião propícia para reconsiderar a própria pertença a Cristo, na fé da Igreja. Amados jovens, voltai a descobrir diariamente a graça que deriva do Baptismo. Vós, dilectos enfermos, hauri do Baptismo a força para enfrentar momentos de dor e de desalento. E vós, queridos recém-casados, sabei traduzir os compromissos do Baptismo no vosso caminho de vida familiar.
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Fonte: Santa Sé

Até que ponto o poder do Estado pode proteger a verdade




Em que momento de uma discussão é oportuno partir para a briga? Esta é a pergunta por trás do grande debate entre os “iliberais” paternalistas (tanto da esquerda quanto da direita) e os seguidores da tradição liberal clássica norte-americana. A maioria dos conflitos da política pode se resumir a esta questão. Quais são os bens sociais, morais e econômicos que devem ser defendidos pela força policial e protegidos mediante a ameaça de prisão?

A polêmica que discute se o Estado deve ou não deve usar a força para promover a fé católica e desencorajar as outras religiões é uma dentre as milhares que podem exemplificar esse tipo de querela, embora o Concílio Vaticano II tenha tentado encerrar a discussão em favor da liberdade. Os católicos que rejeitam o conceito de liberdade religiosa adotado pelo Vaticano II devem estar cientes de que a Fraternidade Sacerdotal de São Pio X (FSSPX) se mantém fora da comunhão com a Igreja devido a esta questão em particular. As negociações entre esse grupo e o papa Bento XVI desandaram reiteradamente quando a FSSPX se recusou a admitir a liberdade religiosa e insistiu em dizer que a posição do Vaticano II não era compatível com a tradição anterior da Igreja. Se você concorda com eles e acha que um concílio da Igreja, o Catecismo subsequente e dezenas de afirmações de vários papas representam uma heresia, você realmente deveria assumir as consequências das suas ideias e se alinhar com a FSSPX. Num artigo futuro, aliás, pretendo falar de como os ensinamentos do Concílio Vaticano II se relacionam com as declarações papais anteriores sobre a liberdade religiosa.


Mas, voltando ao tema, é fato que tudo na política e na vida social abrange esta pergunta: quando é que você deve chamar a polícia e ameaçar prender um vizinho porque os atos dele não condizem com a visão que você tem do bem?


Em qualquer assunto (drogas, aborto, salários, poluição...), existem três possíveis pareceres que uma pessoa pode emitir:


1. “Este assunto é moralmente indiferente: a lei natural não afirma que é necessário adotar nem tal nem qual ação. Cada um é livre para agir do jeito que achar prudente”.


2. “Neste outro caso, existe um jeito certo de agir e, por justiça e pelo bem comum, o Estado tanto deve garantir que esse modo certo de agir seja praticado quanto deve punir quem age de forma diferente”.

3. “Já neste terceiro caso, existe um jeito certo e um jeito errado de agir, mas envolver o Estado seria imprudente porque violaria outros bens que são profundamente importantes”.

Papa Francisco: os escândalos de sacerdotes, vergonha para a Igreja.




Os escândalos na Igreja acontecem porque não há uma relação viva com Deus e com sua Palavra. Assim, os sacerdotes corruptos, em vez de dar o pão da vida, dão um pasto envenenado ao santo Povo de Deus: foi o que afirmou o Papa Francisco em sua homilia da manhã de hoje, na missa na Casa Santa Marta.

Comentando a leitura do dia e o salmo responsorial, que narram uma dura derrota dos israelitas diante dos filisteus, o Papa afirmou que o povo de Deus naquela época tinha abandonado o Senhor. Dizia-se que a Palavra de Deus era “rara” naquele tempo. Para combater os filisteus, os israelitas usavam a arca da aliança, mas como uma coisa “mágica”, “uma coisa externa”. Por isso, são derrotados e a arca é tomada pelos inimigos:

“Este trecho da Escritura nos faz pensar como é a nossa relação com Deus, com a Palavra de Deus: é uma relação formal? É uma relação distante? A Palavra de Deus entra no nosso coração, o transforma, tem este poder ou não? Mas o coração está fechado para a Palavra! E nos leva a pensar nas muitas derrotas da Igreja, do povo de Deus, simplesmente porque não ouve o Senhor, não O busca, não se deixa buscar por Ele!”

Depois da tragédia, perguntamos ao Senhor o que aconteceu, pois Ele fez de nós o desprezo dos nossos vizinhos. O Papa pensa nos escândalos da Igreja:


“Mas nos envergonhamos? Tantos escândalos que eu não quero mencionar singularmente, mas que todos nós conhecemos... Sabemos onde estão! Escândalos, alguns que fizeram gastar tanto dinheiro: tudo bem! Deve-se fazer assim…. A vergonha da Igreja! Mas nos envergonhamos daqueles escândalos, daquelas derrotas de padres, de bispos, de leigos? A Palavra de Deus naqueles escândalos era rara; naqueles homens e naquelas mulheres a Palavra de Deus era rara! Não tinham um elo com Deus! Tinham uma posição na Igreja, um lugar de poder, inclusive de comodidade. Mas a Palavra de Deus, não! ‘Mas, eu carrego uma medalha’; ‘Eu carrego uma Cruz’… Sim, assim como eles carregavam a arca! Sem uma relação viva com Deus e com a Palavra de Deus! Vem-me à mente aquela Palavra de Jesus para quem comete escândalos … E aqui ocorreu escândalo: toda uma decadência do povo de Deus, até o enfraquecimento, a corrupção dos sacerdotes.”

O Papa Francisco concluiu sua homilia dirigindo o seu pensamento ao povo de Deus:

“Pobre gente! Pobre gente! Não damos de comer o pão da vida; não damos de comer – nesses casos – a verdade! E damos de comer até mesmo alimento envenenado, muitas vezes! ‘Acorda, porque dormes Senhor!’. Que esta seja a nossa oração! ‘Desperta! Não nos rejeites para sempre! Por que escondes a tua face? Por que esquecer a nossa miséria e opressão?’. Peçamos ao Senhor que jamais esqueçamos a Palavra de Deus, que está viva, que entre no nosso coração e não se esqueça mais o santo povo fiel de Deus, que nos pede alimento forte!”
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Fonte: Aleteia

Dez diferenças entre Católicos verdadeiros e adeptos da Teologia da Libertação.






Aqui citarei apenas 10 diferenças gritantes entre Verdadeiros Católicos e os adeptos da Teologia da Libertação, que se dizem católicos, porém negam todos os ensinamentos da Igreja, negam dogmas, negam a moral católica, não obedecem aos legítimos pastores, e tantas coisas que fazem com que estejam desligados da verdadeira Igreja.



Obviamente, existem muito mais diferenças entre as duas "religiões", porém, citarei aqui as principais, para que muitos que estão desinformados sobre o assunto, não caiam na lábia desses falsos profetas, e saibam reconhecer um quando o encontrar, o que não é nada raro hoje em dia. 



A Teologia da Libertação é herética, seus seguidores são apóstatas, são excomungados, como provarei neste artigo. Seguem a doutrina marxista [comunista], e tentam de todas as formas conciliar a doutrina católica com ela, sem nenhum êxito, pois é como querer misturar água e óleo. A doutrina comunista segue o marxismo ateu, ensinado por Karl Marx, um inimigo da religião. É dele aquela famosa frase: "A Religião é o ópio do povo." Aí podemos começar a entender o motivo da teologia da libertação ser incompatível com a Fé Católica. Pode uma árvore má dar bons frutos? Até hoje esta frase bíblica continua mostrando sua legitimidade, podemos responder facilmente a esta pergunta, e não é muito difícil entender isso. 



Espero que através deste artigo os leitores do blog, desinformados a respeito deste grande inimigo da Igreja, a teologia da libertação, possam conhecer melhor este joio que está entre nós, e que será arrancado e lançado ao fogo o dia que a Ira de Deus cair sobre nós.



1° Diferença: 



- Verdadeiros Católicos: Creem que a Eucaristia é verdadeiro corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho, instituído na última ceia para a nossa Salvação. Creem que a primeira missa foi o calvário, e que a cada dia, em toda Santa Missa se renova o sacrifício de Cristo na cruz pra a nossa redenção e perdão de nossos pecados. Por isso eles tem verdadeiro zelo pela Santa Missa, seguem os documentos católicos onde está expressamente proibido utilizar cálices ou âmbulas com materiais pobres, gostam de oferecer o melhor para Deus. Por que sabem que a Santa Missa é um culto a Deus e não o culto ao homem.




- Adeptos da TL: Creem que a Santa Missa é um "banquete", uma "refeição" onde os "irmãos" se unem para "partilhar" o pão, repartir com o irmão. Não creem que é o sacrifício de Cristo, creem que a Missa é para as pessoas se sentirem bem, portanto dispensam todo tipo de parâmetros, cálices e ambulas de ouro, altar digno. Para eles o cálice pode ser até de latão ou madeira, ou até mesmo em copos descartáveis, o Santíssimo não interessa, o que importa é o povo "se sentir bem" onde está, e não se sentir "ofendido" com o ouro oferecido a Deus. 



2° Diferença: 



- Verdadeiros Católicos: Seguem a doutrina social da Igreja a respeito de política. Não são de esquerda, por que sabem que isso constitui excomunhão ipso facto, ou seja, automática. Lutam pelo Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, e procuram não votar em candidatos que são contra a Moral Católica, e apoiam a promiscuidade.




- Adeptos da TL: São de esquerda, amam Che Guevara,  votam em candidatos de esquerda, PT, PSOL, com bandeiras vermelhas, que são a favor de milhares de atrocidades, inclusive aborto e homossexualismo. Para o adepto da TL, isso simplesmente não tem importância alguma, pois para ele o que interessa são os "direitos do cidadão", o direito a pecar, o direito de ser a favor do homossexualismo, do aborto, etc.



3° Diferença:



- Verdadeiros Católicos: São absolutamente a favor da Moral Católica ensinada pela Santa Igreja e por tantos santos. Se posicionam a favor da castidade, do matrimônio legítimo, contra o homossexualismo, aborto, eutanásia etc. Ou seja, são católicos!




- Adeptos da TL: Não que a maioria seja, ou que todos sejam, mas possui muitos membros que são homossexuais convictos e que encontraram "dentro da Igreja" uma maneira de viver a promiscuidade e "ser católico" ao mesmo tempo, se é que me entendem. São promíscuos, não guardam a castidade, vão a boates, bailes, apoiam o homossexualismo, o aborto, a eutanásia, para eles o que a Igreja ensina sobre isso não faz sentido algum, pois não obedecem o que está determinado nos documentos ou pelos Santos, para eles, são apenas "opiniões", querem ter direito de "opinião" dentro da Igreja. (Vide: Padre Beto).



4° Diferença: 



- Verdadeiros Católicos: Creem na Hierarquia da Santa Igreja, que é uma monarquia. O Papa, legítimo sucessor de São Pedro, é o chefe visível da Igreja, cardeais são nomeados pelo pontífice, arcebispos, bispos, párocos vigários etc. Isso é importante para manter a ordem dentro da Igreja, onde ninguém é dono da doutrina, mas somos fiéis a doutrina imutável deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ninguém tem autoridade para ensinar novidades, ou doutrina própria, e sim obedecer aos ensinamentos deixado por nosso Senhor.




- Adeptos da TL: Todos são iguais perante eles, são anárquicos, acham que qualquer um tem o direito de expressar suas idéias (dentro da Igreja), são contra a hierarquia. Negam o primado de Pedro, dizendo que ele foi como qualquer outro apóstolo.

5° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Leem livros de Santos doutores: São Tomás de Aquino, Santo Afonso de Ligório, São Francisco de Sales, Santa Teresinha do Menino Jesus etc. Leem os documentos da Igreja Católica para conhecer melhor a doutrina e servir nosso Senhor, leem o catecismo, leem a bíblia com a interpretação da Santa Igreja e são fiéis a ela.




- Adeptos da TL: Leem Karl Marx, Leonardo Boff, e todo tipo de escritos dos comunistas, seus heróis não são os santos e sim revolucionários. Alguns santos da Santa Igreja eles pegam como exemplo deturpando completamente sua vida, dizendo que foram comunistas, anárquicos como eles, como por exemplo São Francisco de Assis, a vítima da Teologia da Libertação, que nunca foi infiel a Santa Igreja. Citam os santos [fora do contexto, com mentiras], somente quando convém a eles.


domingo, 12 de janeiro de 2014

A fé é a herança mais bela, diz Papa na festa do Batismo do Senhor


HOMILIA
Festa do Batismo do Senhor
Capela Sistina
Domingo, 12 de janeiro de 2014

Jesus não tinha necessidade de ser batizado, mas os primeiros teólogos dizem que, com o seu corpo, com a sua divindade, no Batismo abençoou todas as águas, para que as águas tivessem o poder de dar o Batismo. E depois, antes de subir ao Céu, Jesus nos disse para ir a todo o mundo e batizar. E daquele dia até o dia de hoje, esta foi uma sequência ininterrupta: batizavam-se os filhos e os filhos depois aos filhos, aos filhos… E hoje também esta sequência prossegue. Estas crianças são o elo de uma sequência.

Vocês pais têm um menino ou uma menina para batizar, mas depois de alguns anos serão eles que terão uma criança para batizar ou um netinho… É assim a sequência da fé! O que quer dizer isto? Eu gostaria de dizer-vos somente isso: vocês são aqueles que transmitem a fé; vocês têm o dever de transmitir a fé a estas crianças. É a mais bela herança que vocês deixarão para elas: a fé! Somente isto. Hoje levem para casa este pensamento. Nós devemos ser aqueles que transmitem (transmissores) a fé. E pensem nisto. Pensem sempre como transmitir a fé às crianças.


Hoje canta o coro, mas o coro mais belo é este das crianças, que fazem barulho…

Algumas choram, porque não estão confortáveis ou porque têm fome: se têm fome, mamães dêem a elas de comer! Tranquilas, hein! Porque elas são aqui as protagonistas. E agora, com esta consciência de ser aqueles que transmitem a fé, continuemos a cerimônia do Batismo.
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Fonte: vatican.va
Tradução: Jéssica Marçal

Papa destaca caminho de fé e caridade traçado pelo Batismo


ANGELUS
Praça São Pedro
Domingo, 12 de janeiro de 2014


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje é a festa do Batismo do Senhor. Nesta manhã, batizei 32 crianças. Agradeço convosco ao Senhor por estas novas criaturas e por cada vida nova. Eu gosto de batizar crianças. Eu gosto tanto! Cada criança que nasce é um dom de alegria e de esperança, e cada criança que é batizada é um prodígio da fé e uma festa para a família de Deus.

O Evangelho de hoje enfatiza que, quando Jesus recebeu o Batismo por João no Rio Jordão, “se abrem para ele os céus” (Mt 3, 16). Isto realiza as profecias. De fato, há uma invocação que a liturgia nos faz repetir no tempo do Advento: “Se rasgásseis os céus, se descêsseis” (Is 63, 19). Se os céus permanecem fechados, o nosso horizonte nesta vida terrena é escuridão, sem esperança. Em vez disso, celebrando o Natal, a fé mais uma vez nos deu a certeza de que os céus se rasgaram com a vinda de Jesus. E no dia do batismo de Cristo ainda contemplamos os céus abertos. A manifestação do Filho de Deus sobre a terra marca o início do grande tempo da misericórdia, depois que o pecado tinha fechado os céus elevando uma barreira entre o ser humano e o seu Criador. Com o nascimento de Jesus, os céus se abrem! Deus nos dá em Cristo a garantia de um amor indestrutível. Uma vez que o Verbo se fez carne é possível ver os céus abertos. Foi possível para os pastores de Belém, para os Magos do Oriente, para o Batista, para os apóstolos de Jesus, para Santo Estêvão, o primeiro mártir, que exclamou: “Contemplo os céus abertos!” (At 7, 56). E é possível também para cada um de nós, se nos deixamos invadir pelo amor de Deus, que nos vem dado pela primeira vez no Batismo por meio do Espírito Santo. Deixemo-nos invadir pelo amor de Deus! Este é o grande tempo da misericórdia! Não se esqueçam disso: este é o grande tempo da misericórdia!


Quando Jesus recebeu o batismo de penitência de João o Batista, solidarizando com o povo penitente – Ele sem pecado e não necessitado de conversão – , Deus Pai fez ouvir a sua voz do céu: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado” (v. 17) Jesus recebe a aprovação do Pai celeste, que o enviou propriamente para aceitar partilhar a nossa condição, a nossa pobreza. Partilhar é o verdadeiro modo de amar. Jesus não se dissocia de nós, considera-nos irmãos e partilha conosco. E assim nos torna filhos, junto com Ele, de Deus Pai. Esta é a revelação e a fonte do verdadeiro amor. E este é o grande tempo da misericórdia!

Não parece que no nosso tempo nos seja necessário um suplemento de partilha fraterna e de amor? Não parece que todos temos necessidade de um suplemento de caridade? Não aquela que se contenta com a ajuda de improviso, que não envolve, não coloca em jogo, mas aquela caridade que partilha, que cuida da necessidade e do sofrimento do irmão. Que sabor conquista a vida quando se deixa inundar pelo amor de Deus!

Peçamos à Virgem Santa para nos apoiar com a sua intercessão no nosso empenho de seguir Cristo no caminho da fé e da caridade, o caminho traçado pelo nosso Batismo.
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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Papa anuncia nomes de novos cardeais, entre eles Dom Orani Tempesta


Após o Angelus deste domingo, 12, Papa Francisco anunciou os nomes dos bispos/arcebispos que serão criados cardeais no próximo consistório, a ser realizado em 22 de fevereiro deste ano. Entre eles, está o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

“Rezemos pelos novos cardeais, a fim de que, revestidos das virtudes e dos sentimentos do Senhor Jesus (Rm 13, 14) Bom Pastor, possam ajudar mais eficazmente o Bispo de Roma em seu serviço à Igreja universal”, pediu o Pontífice.

Outro nome que consta na lista é o do secretário de Estado, Dom Pietro Parolin. Francisco também une ao colégio cardinalício alguns bispos eméritos .Veja a seguir a lista completa:

1 – Dom Pietro Parolin, arcebispo titular de Acquapendente, Secretario de Estado

2 – Dom Lorenzo Baldisseri, arcebispo titular di Diocleziana, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos.

3 – Dom Gerhard Ludwig Műller, arcebispo-bispo emérito di Regensburg, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

4 – Dom Beniamino Stella, arcebispo titular di Midila, Prefeito da Congregação para o Clero.

5 – Dom Vincent Nichols, arcebispo de Westminster (Grã Bretanha).

6 – Dom Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo di Managua (Nicaragua).


7 – Dom Gérald Cyprien Lacroix, arcebispo di Québec (Canadá).

8 – Dom Jean-Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjan (Costa d’Avorio).

9 – Dom Orani João Tempesta, O.Cist., arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil).

10 – Dom Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia-Città della Pieve (Italia).

11 – Dom Mario Aurelio Poli, arcebispo di Buenos Aires (Argentina).

12 – Dom Andrew Yeom Soo jung, arcebispo de Seoul (Korea)

13 – Dom Ricardo Ezzati Andrello, S.D.B., arcebispo di Santiago del Cile (Cile).

14 – Dom Philippe Nakellentuba Ouédraogo, arcebipso de Ouagadougou (Burkina Faso).

15 – Dom Orlando B. Quevedo, O.M.I., arcebispo de Cotabato (Filippine).

16 – Dom Chibly Langlois, bispo di Les Cayes (Haïti).

Arcebispos eméritos

1 – Dom Loris Francesco Capovilla, arcebispo titular de Mesembria

2- Dom Fernando Sebastián Aguilar, C.M.F., arcebispo emérito de Pamplona


3- Dom Kelvin Edward Felix, arcebispo emérito de Castries.
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Fonte: Canção Nova