sexta-feira, 7 de março de 2014

Sacerdote concebido em um estupro: Perdoei meu pai e ouvi sua confissão


Um sacerdote do Equador contou como foi concebido em um estupro, quando sua mãe tinha 13 anos, e mais tarde não só perdoou seu pai, mas ouviu sua confissão.
"Eu poderia ter acabado em uma lata de lixo, mas me deram a vida", disse o Pe. Luis Alfredo León Armijos, de 41 anos, em uma entrevista ao ACI Prensa.
O sacerdote contou como sua mãe, María Eugenia Armijos, teve de trabalhar como faxineira para ajudar seus pais a manter seus 7 irmãos. Ela tinha apenas 13 anos quando "o dono da casa, aproveitando que ela estava sozinha, estuprou-a e a deixou grávida".

A família de María Eugenia a rejeitou: "Não queriam que a criança nascesse; então a espancaram, batendo em sua barriga, e lhe deram bebidas para provocar um aborto", relatou.

A menina decidiu fugir à cidade de Cuenca, onde deu à luz Luis Alfredo, que nasceu com problemas respiratórios, devido à pouca idade da mãe.

Depois de um tempo, María Eugenia voltou à sua cidade (Loja) com o bebê. "Ela acabou ficando sob os cuidados do seu estuprador, meu pai, quem me reconheceu como filho e disse que cuidaria de mim. Mas isso não significa que a relação entre eles era boa", disse o sacerdote.
"Tiveram outros três filhos, mas minha relação com ele era distante", explicou.
Quando Luis Alfredo completou 16 anos, foi convidado a participar da Renovação Carismática. "Lá, tive meu primeiro encontro com Cristo", disse.
Aos 18 anos, decidiu entrar no seminário, e foi ordenado aos 23 anos de idade, com uma autorização especial do bispo, devido à sua curta idade.
Seus pais se separaram dois anos depois e sua mãe finalmente lhe contou como ele tinha sido concebido. Luis Alfredo tinha julgado muito seu pai por tudo isso, mas logo percebeu que "Deus lhe permitia ser sacerdote para perdoar, não para julgar".
Anos mais tarde, ele recebeu uma ligação do seu pai, que seria submetido a uma cirurgia. "Ele estava com medo e me pediu para confessá-lo", contou.
Depois de muitos anos, seu pai se confessou e recebeu a Comunhão.
"Você pode chegar a conhecer sua própria história e acabar odiando sua vida. Pode julgar Deus, como eu fiz. Mas descobri que o amor de Deus esteve sempre comigo e cuidou de mim", comentou.

"O que sinto agora é gratidão. A própria vida é um presente especial de Deus", concluiu.

O Pe. Luis Alfredo é atualmente pároco de San José, em Loja (Equador).


________________________________________ 
(Artigo publicado originalmente por LifeSiteNews.com)
Disponível em: Aleteia

Queremos ser uma Coreia do Norte com crucifixos?


Vamos imaginar que a grande maioria dos nossos cidadãos sejam fumantes habituais de maconha. Imagine que alguns deles conseguem se segurar no emprego e parecem ir levando a vida sem maiores problemas. Outros já estão grosseiramente debilitados pelos efeitos entorpecentes e soporíferos da droga fumada todo dia. A produtividade no trabalho cai, é claro, e muitos aspectos da nossa cultura acabam prejudicados: afinal, é muita gente, em seus melhores e mais criativos anos de trabalho, vivendo uma "meia-idade relax", regada a erva e fumaça. O uso da maconha penetrou tanto na sociedade que qualquer ideia de proibi-la faria todo um salão rir da sua cara (e todo um escritório propor que você fosse mandado embora). No entanto, 5% da população desse país imaginário sabe a verdade sobre a maconha. Essa minoria se absteve de fumá-la. Alguns até sussurraram que a maconha deveria ser declarada ilegal, mas ninguém os levou a sério.

Esse país imaginário, mesmo assim, enfrentaria problemas muito maiores do que a maconha. Imagine que, além da maioria absoluta de fumantes habituais da maconha legalizada, houvesse ainda uma grande quantidade de viciados em heroína, igualmente legalizada. Esses usuários abusariam da heroína a tal ponto que um milhão de cidadãos morreriam de overdose todo ano. Os efeitos da heroína seriam tão abertamente devastadores que a metade dos cidadãos se oporia ao seu uso. A opinião pública estaria propensa a proibir a droga. Metade dos próprios fumantes de maconha concordaria em proibir a heroína. Imagine que alguns dos fumantes de maconha até se juntassem a um movimento organizado para tornar a heroína ilegal. Esse movimento seria liderado por pessoas que não usam nem mesmo a maconha, porque consideram que ela também é destrutiva.


Agora imagine as tensões existentes dentro desse movimento. Os abstêmios totais estremeceriam toda vez que os seus aliados fumantes de maconha saíssem de alguma reunião para fumar um pouco lá fora. E, muito provavelmente, tentariam dizer a esses aliados: “Veja só, todos nós concordamos que a heroína é ruim. Mas a maconha também é um problema, e um problema maior do que vocês pensam. Fumar maconha pode ser a porta de entrada para a heroína”. Os fumantes ficariam quietos e continuariam trabalhando lado a lado com os abstêmios para resolver o problema da heroína, que é mais urgente e mais mortal, e deixariam a conversa sobre a maconha para outros momentos, mais privados, com pessoas em quem eles tivessem mais confiança e mais familiaridade. Essas pessoas de confiança é que poderiam convencer alguns dos aliados adeptos da maconha a optarem de uma vez por todas pela sobriedade completa.


A única coisa que os membros sóbrios do movimento de combate à heroína sabem que não podem fazer em quase nenhum contexto é afirmar que a sua agenda acabará levando também à proibição da maconha. Enquanto trabalham com seus aliados “ligeiramente chapados” a fim de (tentar) salvar um milhão de vidas por ano, eles podem, de vez em quando, soltar um panfleto aqui, outro panfleto ali, sobre o lado negativo da maconha. Mas, se no mais profundo do seu coração eles sonham com o dia em que todos os traficantes de maconha vão estar atrás das grades, esse sonho fica por lá mesmo: dentro do seu coração. Eles sabem que proibir uma droga mortal é muito mais importante do que ficar apresentando argumentos intelectualmente consistentes para livrar o país de todas as drogas mediante as armas e as cadeias do Estado. Eles sabem que, neste país viciado, falar em proibição total soaria utópico na melhor das hipóteses e ditatorial na pior delas.

A maioria dos ativistas sóbrios entenderia tudo isso. Mas... Alguns deles não se importariam. Alguns deles estariam tão indignados com a cultura da droga, ou tão apaixonados pela própria justiça, que gritariam aos quatro ventos que todas as drogas devem ser proibidas e que os membro do movimento que não concordassem com isto não são sinceramente contrários à devastação causada pelas drogas. Ao adotar essa postura radical, eles chamariam muito mais atenção e, provavelmente, levantariam muito mais dinheiro. Volta e meia, poderiam atacar e tentar destruir os outros ativistas do movimento, por achá-los "incoerentes", "de rabo preso" e "lenientes com a cultura das drogas", já que não encaram a questão da maconha com a mesma determinação de sobriedade com que combatem a heroína. O que esses ativistas linha-dura provocariam no movimento? Eles conseguiriam desacreditá-lo, ao declararem a todos que, uma vez proibida a heroína mortal, o próximo passo seria banir também a droga menos nociva que a maioria dos cidadãos consome.

Essa mensagem seria música para os ouvidos da indústria da heroína, cujos líderes relinchariam alegremente toda vez que os "linha-dura" atraíssem um pouco de atenção na imprensa. Mas a linha dura não se importaria: afinal, ela está mais focada em provar a integridade das suas motivações e a consistência da sua lógica do que em impedir que as pessoas morram de overdose de heroína. Seu coração é puro e suas mãos são limpas: elas continuarão marchando de cabeça erguida.


Da mesma forma, hoje, existe um pequeno contingente de fiéis católicos que não estão satisfeitos em reiterar (como todos deveríamos, aliás) os ensinamentos da Igreja sobre a contracepção e sobre a castidade. Eles não se contentam em afirmar que o aborto deveria ser ilegal e tentam convencer os cidadãos de que há custos morais e sociais elevados e ocultos na contracepção. Eles insistem: a contracepção viola a lei natural e o Estado faria a coisa certa se a proibisse.


Vamos deixar de lado a analogia com as drogas e examinar diretamente a questão do sexo. É verdade que ninguém tem o direito moral de fazer algo autodestrutivo e pecaminoso. Atos que violam a lei natural são intrinsecamente maus e não devemos considerá-los como um “exercício de direitos pessoais”. Eles são abusos da liberdade. Não servem para a nossa verdadeira busca da felicidade.

Ainda assim, será que isto significa que seria prudente tornar todos esses atos ilegais?

A lamentável subcultura católica


Convenhamos, você também já notou. A Igreja católica, hoje, nos parece uma estreita porção, bastante homogênea, de uma “fatia de fatia” da humanidade. É claro que, se pensarmos nela do ponto de vista estatístico ou incluirmos todas as pessoas que vão à missa mais do que duas vezes por ano, ainda podemos fingir que a Igreja abrange uma ampla fatia da humanidade, desde os jardineiros imigrantes ilegais nos Estados Unidos, com tatuagens da Virgem de Guadalupe, até os neoconservadores de terno e gravata que trabalham para empreiteiros militares na indústria do lobby de Washington, passando por todas as variedades humanas possíveis que existem entre esses dois nichos. Neste sentido, os eleitores de Kennedy que se encharcam de cerveja no Fenway Park de Boston são tão católicos quanto o papa.

Mas vamos usar a linguagem de maneira muito mais precisa, num sentido doutrinalmente rigoroso. Quantas pessoas nos Estados Unidos acreditam realmente em todas as verdades centrais do catecismo católico? Algumas pesquisas de opinião pública revelam que grandes porcentagens de participantes da missa dominical não conhecem ou sequer ouviram falar na transubstanciação, a transformação do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo na Eucaristia. Dependendo da “facção” do fragmento católico a que se pertence, pode-se atribuir essa ignorância ao colapso da educação católica, à superficialização da liturgia ou até mesmo à supressão, na década de 1970, da "catequese inconsciente" que acontecia toda vez que uma pessoa simples e iletrada se ajoelhava diante da Hóstia e, reverentemente, a recebia na boca pelas mãos abençoadas de um sacerdote.


Eu não sei se as pesquisas de opinião pública perguntaram aos “católicos de domingo” se eles acreditam na ressurreição física de Cristo, ou na Imaculada Conceição, mas, se os católicos em geral acreditam nas coisas que me ensinaram no meu colégio católico, eles são hereges. E, provavelmente, nem sequer sabem disso. Nem se importariam.


A prática não é um espelho perfeito daquilo em que acreditamos, mas, certamente, é significativo que os números do divórcio, do sexo antes do casamento e da coabitação não sejam nem um pouco inferiores entre os católicos romanos na comparação com a maioria dos protestantes (em alguns casos, são até superiores). O crescimento explosivo das anulações matrimoniais se explica, em parte, pelo abuso por parte dos bispos, mas, por outro lado, é também um reconhecimento de que muitos católicos recebem este sacramento com "intenção defeituosa". Não nos esqueçamos de que, se uma das partes se casa considerando que o divórcio e um futuro novo casamento são uma opção possível, isso invalida o matrimônio. Desta forma, a maioria das anulações hoje em dia são provavelmente válidas (ao contrário de muitos casamentos católicos).


Há medidas simples, radicais e impopulares que os nossos bispos poderiam tomar para conter o colapso do casamento católico, mas podemos vislumbrar, pelo “exemplo” dos bispos alemães, qual é o caminho que eles estão muito mais propensos a seguir: jogar fora o princípio do casamento indissolúvel e se livrar da jurisdição sobre o casamento que a Igreja assumiu no Concílio de Trento, deixando para as consciências individuais a tarefa de discernir se o próprio casamento católico foi inválido e se o segundo casamento civil é de fato sacramental.


Mas o maior cavalo de batalha é, sem dúvida, a contracepção. O número máximo que eu já vi de católicos que acatam e obedecem à proibição da Igreja de empregar a contracepção artificial é de 5%. Poderíamos argumentar que há um grande número de católicos que admitem que a Igreja está certa sobre este assunto, mas acham esse ensinamento muito difícil de praticar e acabam por desrespeitá-lo. Eu não compro esse argumento. Um católico que tem essa consciência, se acreditasse de fato que está cometendo um pecado mortal constante, evitaria a sagrada comunhão nessas condições. O resultado direto seriam filas curtas para comungar e filas longas para a confissão.


Excetuando as paróquias com missa em latim, onde a maioria das famílias tem cinco filhos ou mais, eu nunca vi essas filas. Você viu? Parece que a maioria dos católicos que pratica a contracepção se convenceu ou foi convencida de que pode praticá-la com a consciência tranquila.


A consequência deste fato triste é clara: em uma questão de moralidade tão grave quanto esta, sobre a qual vários papas invocaram a sua plena autoridade moral, 95% dos católicos norte-americanos (e o número é certamente maior em quase toda a Europa) rejeitam as orientações de Roma. Eles não são meros "maus católicos", mas membros de uma nova seita dissidente, que ocupa a maior parte dos bancos na maioria das igrejas (e muitos púlpitos e escritórios de bispos também).


Antes do tumulto doutrinal da década de 1960, quase todos os “católicos de estatísticas” também eram católicos doutrinalmente ortodoxos, por terem ao menos o conhecimento da doutrina. Isso não quer dizer que a Igreja estivesse lotada de santos, é claro. A natureza humana sempre foi tão frágil e falível quanto é hoje. Mas os católicos de todos os níveis de prática religiosa, mesmo que as suas vidas divergissem dos ensinamentos da Igreja, sabiam quais eram esses ensinamentos. Eles sabiam que eram pecadores, ou imaginavam a si próprios como "realistas", em vez de se posicionarem no time da dissensão doutrinal.

Algumas questões do comportamento humano podem ser representadas graficamente através de curvas, mas o espectro da fé parece muito mais um guarda-chuva encostado numa parede: uma lenta inclinação com uma abrupta ponta no topo. As pessoas na parte de baixo do guarda-chuva são as menos interessadas e as menos informadas sobre as questões de ; as da ponta, por sua vez, são as mais devotamente fiéis à doutrina. Em 1930, por exemplo, podíamos encontrar, na parte de baixo do guarda-chuva, os pistoleiros da máfia, as prostitutas, os ladrões e os camponeses supersticiosos. Indo mais para cima, veríamos aumentar gradualmente o nível de conhecimento e de interesse até que, de repente, o gráfico desenhasse a ponta aguda em que se encontravam os santos místicos, os missionários destemidos e até os fanáticos hipócritas. No meio, estavam todas as pessoas comuns que podemos esperar em uma Igreja destinada a servir e salvar a grande massa da humanidade, o povo que Chaucer retratou como peregrinos rumo a Canterbury.

Todas essas pessoas representadas pelo guarda-chuva tinham níveis diferentes de compromisso, mas o seu credo era o mesmo. Al Capone era, e sabia que era, um católico assassino. Ele não se proclamava "dissidente no tocante à questão de vida". Al Capone não patrocinava nenhum grupo do tipo "Católicos Pró-Zonas de Bala Livre".


Com a rejeição em massa do ensino da lei natural apresentado na Humanae Vitae, os únicos católicos conscientemente ortodoxos que restaram foram aqueles 5% interessados e comprometidos com a ortodoxia de modo profundo. Houve sacerdotes e leigos santos e abnegados que sofreram por causa das suas crenças, assim como houve fariseus autocomplacentes e alegres por se acharem parte do “remanente dos salvos”. Houve operários que aceitaram a disciplina de permanecer abertos à vida e à prática ascética do planejamento familiar natural e houve católicos que usaram os ensinamentos da Igreja como pretexto para conseguir ajuda pública (um número chocante de católicos norte-americanos que se consideram ortodoxos, a quem eu encontrei, na maioria, em pequenas faculdades fervorosamente católicas, tiram proveito de vales-alimentação e de ajuda médica pública ao mesmo tempo em que proclamam que fazem contracultura, às custas dos seus vizinhos).


Há muita mistura no mesmo saco. E é um saco pequeno. Um grande amigo meu, que trabalha em uma renomada editora católica, me falou dos resultados de uma dispendiosa pesquisa de mercado que essa editora contratou para dimensionar o real tamanho do "mercado católico ortodoxo". Muitos milhares de dólares depois, a empresa concluiu que, contando apenas os católicos que vão à missa mais de uma vez por semana, ou que gastam um único dólar que seja em livros ou mídias católicas, ou que são voluntários em atividades paroquiais, o total nos Estados Unidos não passa de 1,2 milhão.


Esse é todo o mercado católico. Não é à toa que não há receita suficiente para fazê-lo avançar. Todas as brigas entre tradicionalistas e conservadores da Nova Ordem são batalhas por pedaços desse bolo. Um bolinho, aliás.


E bolinhos não são a comida mais saudável. Não é normal que a Igreja seja composta apenas por santos e zelotes, futuros beatos ascéticos e reencenadores da Inquisição. A fé deve ser um fermento que produz um pão saudável. Mas, desde 1968, não tem havido muito a fermentar. Na última vez em que estive numa feira da Rede Católica de Marketing, que inclui todas as empresas líderes no mercado católico ortodoxo, os participantes pareciam, na maioria, pessoas que tinham comprado os seus próprios estandes: os vendedores passavam o dia tentando vender as suas coisas uns para os outros ("Troco três cópias de O Segredo do Rosário por um desses hologramas 3-D da Divina Misericórdia").


Mensagem sobre doação de órgãos para transplantes


FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTES


A Campanha Fraternidade aborda a cada ano realidades da vida eclesial e social. A realidade do Tráfico Humano que estamos discutindo, refletindo e rezando fala de diversos aspectos da vida dos nossos irmãos e irmãs. A vida humana é dom e cada pessoa é um filho, uma filha de Deus. Estamos sempre na busca de salvar a vida de pessoas.

Ao abordarmos o tráfico humano lembramos a importância dos transplantes de órgãos que salvam milhares de vidas todos os anos, em todo o mundo.

Como lembra Beato João Paulo II: “a doação de órgãos é o maior gesto de amor ao próximo que pode ser feito por todos nós.” Órgãos e tecidos não podem ser comprados nem vendidos e só podem ser doados de forma livre, generosa e altruísta.

A doação entre pessoas vivas somente pode ser feita nos casos de parentes próximos. Depois da morte, as famílias precisam autorizar as doações e, somente dessa forma, os transplantes poderão ser realizados.


O progresso da medicina tem salvado pessoas através do transplante de órgãos. A fila à espera de um transplante que possa salvá-la é grande. Há necessidade de doadores de órgãos para continuar curando os milhares de doentes.

Qualquer tipo de comércio de órgãos é proibido por lei e é combatido pelos médicos.

Vamos conversar na nossas famílias sobre a decisão de ser um doador, pois, por inúmeras vezes, a família deixa de autorizar a doação, por não conhecer o desejo do seu ente querido.

Ao combatermos todos os modos de tráfico humano lembramos que a doação de órgãos é esperança de vida! Ela é apoiada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB.

Um abençoada caminhada quaresmal com Jesus Crucificado Ressuscitado,



+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

13 motivos para não se confessar nesta Quaresma


Quem é o padre para perdoar os pecados?
Só Deus pode perdoar os pecados. Mas sabemos que o Senhor deu este poder aos Apóstolos (João 20, 23). Aliás, este argumento era visto no Evangelho, quando os fariseus, indignados, viam Jesus perdoando os pecados (cf. Mateus 9, 1-8).

Eu me confesso diretamente com Deus, sem intermediários

Interessante, mas... como você vai saber que Deus aceita seu arrependimento e o perdoa? Você por acaso escuta alguma voz celestial que lhe confirma isso? E como você sabe se está em condição de ser perdoado?

A coisa não é tão simples assim. Uma pessoa que rouba um banco e se nega a devolver o dinheiro, por mais que se confesse diretamente com Deus ou com um padre, se não tiver a intenção de reparar o dano causado (neste caso, devolver o dinheiro), não pode ser perdoada, porque ela mesma não quer se "desfazer" do pecado.

Por outro lado, este argumento tampouco é novo: há cerca de 1.600 anos, Santo Agostinho respondia a quem argumentava da mesma forma: "Ninguém pense: eu ajo privadamente, diante de Deus... Não foi por acaso que o Senhor disse: 'O que atardes na terra será atado no céu'. Será que as chaves do Reino dos Céus foram dadas à Igreja sem necessidade? Ao proceder assim, frustramos o Evangelho de Deus, tornamos a palavra de Cristo inútil".

Por que devo dizer os meus pecados a um homem como eu?

Porque esse homem não é uma pessoa qualquer: ele tem um poder especial para perdoar os pecados (o sacramento da Ordem). Este é o motivo pelo qual você precisa recorrer a ele.

Mas por que dizer meus pecados a alguém que é tão pecador quanto eu?

O problema não radica na "quantidade" de pecados: não interessa se o padre é menos, igual ou mais pecador que você; você não vai se confessar porque o padre é santo e imaculado, mas porque ele pode lhe dar a absolvição, um poder conferido a ele pelo sacramento da Ordem, e não pela sua bondade. É muita sorte (na realidade, uma disposição da sabedoria divina) que o poder de perdoar os pecados não dependa da qualidade pessoal do sacerdote, algo que seria terrível, pois nunca saberíamos quem seria suficientemente santo para perdoar. Além disso, o fato de o padre ser um ser humano e, como tal, cometer pecados, facilita a confissão, porque ele já experimentou na própria carne o que significa ser fraco e, por isso, pode compreendê-lo melhor.

Tenho vergonha

É lógico, mas é preciso superá-la. Isso é fato: quanto mais lhe custar contar algo, maior será a paz interior que você experimentará depois de dizê-lo. E isso custa precisamente porque você se confessa pouco; se o fizer com mais frequência, verá como essa vergonha será superada.

De qualquer maneira, não ache que você é tão original assim... O que você vai dizer ao padre já foi ouvido milhares de vezes por ele. A essa altura, é difícil acreditar que você possa inventar pecados, não acha? Finalmente, não se esqueça de que "o Diabo tira a vergonha na hora de pecar e a devolve em dobro na hora de pedir perdão". Não caia na sua armadilha.

Sempre digo as mesmas coisas ao padre

Isso não é um problema. É preciso confessar os pecados que a pessoa cometeu, e é bastante lógico que nossos defeitos sejam sempre mais ou menos os mesmos. Seria bem estranho ficar mudando de defeitos o tempo todo; além disso, quando você toma banho ou lava roupa, não espera que apareçam manchas novas, nunca vistas antes, porque a sujeira é mais ou menos sempre do mesmo tipo. Para desejar estar limpo, basta querer remover a sujeira... 

A polêmica figura do Jesus sem-teto abençoada pelo Papa Francisco


Uma escultura de Jesus representado como um homem sem-teto deitado em um banco e envolvido em um cobertor gerou uma grande polêmica: alguns sustentam que o Nazareno não é nenhum vagabundo indefeso necessitado de ajuda; outros argumentam que Ele é precisamente o mais marginalizado de todos.
 
Uma vizinha chegou a chamar a polícia, ao achar que a figura era realmente um homem sem-teto que poderia ameaçar a segurança do bairro, segundo informou La Vie. “Jesus deve ser capaz de responder às nossas necessidades, e não ao contrário", disse ela.



Certamente, a obra intitulada “Jesus sem-teto", hiper-realista, parece ser um transeunte qualquer. Porém, quem se aproxima pode observar os estigmas de Cristo em seus pés de bronze.

 
Foi difícil conseguir um lugar para colocar a escultura: no ano passado, o "Jesus sem-teto" foi rejeitado pela catedral de São Patrício, de Nova York, e pela de São Miguel, de Toronto. Mas em novembro passado, ela foi apresentada ao Papa Francisco, que ficou tão impressionado, que rezou diante dela e depois a abençoou, achando-a belíssima.

 
O escultor, Timothy Schmalz, teve a ideia de representar Jesus desta forma tão original depois de ver um sem-teto dormindo na rua durante a época natalina. "Quando vemos os marginalizados, deveríamos enxergar Jesus Cristo neles", disse em seu site oficial.

 
O genial artista canadense já criou numerosas e impactantes obras, entre elas a de um mendigo pedindo esmola, muito parecida com a do sem-teto do banco; também fez uma do Papa Francisco calçando um pobre.


 
A obra foi finalmente colocada junto a uma igreja na localidade de Davindson (Carolina do Norte, EUA). Seu pastor, David Buck, não pretende retirá-la de lá. "Ela nos recorda de maneira admirável que nossa fé se expressa a partir da nossa preocupação pelos mais pobres. Esta escultura representa nossa vocação última", disse.
_____________________________________
Disponível em: Aleteia

Jejum, esmola e oração


O tempo é um presente de Deus, quando visto a partir da experiência humana, pois não significa apenas uma categoria física, mas oportunidade para o crescimento das pessoas. Pra nós cristãos, é ocasião privilegiada para a graça de Deus atuar em nossas vidas, iluminando nossas escolhas e orientando o dia a dia.

A Quaresma, apenas iniciada, é uma forma de viver o tempo nas próximas semanas, oferecida pela Igreja aos fiéis. É ainda ocasião para uma Campanha de Opinião Pública, que chamamos "Campanha da Fraternidade", nossa contribuição para que a sociedade se torne mais fraterna, justa e igualitária. Estamos, pois, num "tempo forte" da vida cristã, que faz os dias, em si iguais em seu amanhecer, sol ou chuva, por do sol ou noite, chuva, vento, frio ou calor, se transformarem e adquirirem um colorido diferente. Vem de dentro a possibilidade de aproveitar este período.


Quaresma não é tempo de fatos ou fenômenos extraordinários, como muita gente ainda tem receio. Pode até acontecer que algumas pessoas "peguem carona" na Quaresma da Igreja para espalhar o medo ou anúncio de dificuldades ou catástrofes. É bom saber que os dias e as estações continuam do mesmo jeito, que as pessoas ao nosso lado podem não estar nem aí para nossos atos de piedade ou práticas quaresmais. Sentir-se-ão atraídas à vida da Igreja quando virem nosso testemunho coerente de vida cristã. Aí muitas outras pessoas desejarão fazer mortificações e jejuns, dedicarão mais tempo à oração e se converterão ao amor de caridade.

Católico: os seus filhos precisam morrer pela Crimeia?


Entrar em guerra com a Rússia por causa de um território que já pertenceu a ela de 1783 até 1957 seria injusto, imprudente e, provavelmente, suicida.
 
É difícil, para mim, acreditar que estejamos no mês de março. Este mês tem um quê de agosto, de "agosto de 1914", para ser preciso.

 
Naquele mês, há quase exatos 100 anos, uma série de erros diplomáticos, sinais atravessados e mecanismos burocráticos soltou os monstros que rugiriam pelo resto do mais sangrento de todos os séculos da nossa história, um século em que mais civis foram assassinados pelos governos do que em todos os outros séculos juntos de história registrada.

 
Ao contrário da Segunda Guerra Mundial, cuja brutalidade pode ser atribuída aos ódios sociopatas de um único homem, a Primeira começou com uma confusão de afirmações desconexas, reivindicações contraditórias sobre um território em disputa, exigências de autonomia de minorias étnicas e respostas repressivas de governos centrais. Seguiram-se então os apelos dessas minorias às grandes potências vizinhas, o que desencadeou um efeito dominó quando outras grandes potências entraram em cena para "salvaguardar os seus interesses" e "conter as agressões" das nações rivais.
 
Em outras palavras, a Primeira Guerra Mundial começou da mesma forma que a guerra entre Rússia e Estados Unidos pode começar em 2014.

 
A Primeira Guerra Mundial terminou com a destruição de três dos regimes que tinham entrado nela, além de um saldo de 40 milhões de mortos, um continente falido e a substituição das monarquias bastante benevolentes com as ditaduras ideológicas. Por exemplo, quase cada centímetro quadrado da monarquia dos Habsburgos seria governado sucessivamente por Hitler e por Stalin.

 
A Europa de julho de 1914 era um lugar muito parecido com os Estados Unidos de hoje. Apesar das rápidas mudanças sociais e do fermento intelectual (Darwin, Freud, Nietzsche e Marx tinham recentemente deixado suas marcas na história), o continente tinha vivido 60 anos de paz quase ininterrupta e de expansão econômica. Novas tecnologias possibilitaram construir as coisas mais rápido e mais barato do que nunca. A melhoria nas comunicações e nos transportes unia terras distantes. Eu não acho que a palavra "globalização" fosse usada na época, mas é ela que define o que estava acontecendo então. O comércio exterior interligava Ásia, Europa e América. Uma rede de investimentos globais quebrava barreiras históricas. Era uma época de "progresso" que inspirava visões utópicas de um futuro sem trabalho sofrido, sem classes sociais e sem pobreza generalizada. Pensava-se que os sofrimentos que tinham levado os homens a buscar o “ópio da fé” estavam desaparecendo gradualmente, como também desapareceriam todas as igrejas.



A Europa que dançava à beira das linhas de alerta em 1914 era o mundo descrito nas histórias de Sherlock Holmes e nos romances de Edith Wharton, onde os piores monstros que rondavam a terra eram criminosos mesquinhos e solitários interesseiros. Mas quando os limites foram cruzados, como fronteiras invisíveis que separam a terra do inferno, o continente se encharcou do sangue de uma Terra de Ninguém, encolhendo-se atrás de cercas de arame farpado e sob nuvens de gás mortal. C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien rastejaram nas trincheiras daquelehorror, junto com milhões de outros soldados, e viram a vida dos seus amigos mais próximos ser estupidamente ceifada.
 
O que levou os homens de 1914 a jogarem tudo no lixo? Como foi que cristãos de tantas nações se convenceram de que aquele mesquinho conflito satisfazia as altíssimas exigências dos ensinamentos cristãos para que alguma guerra pudesse ser considerada justa? Do mesmo jeito que a humanidade tinha se enganado em cada século anterior, eu suponho... E os bispos, para piorar, se alinharam atrás dos seus governos, desafiando o papa, tentando evitar o rótulo de "antipatrióticos". O papa Pio X morreu logo depois que a guerra eclodiu. De desgosto, dizem até hoje. E o papa Bento XV renovou a “ofensiva de paz”, que só ganhou, porém, o apoio de um único governante: o Imperador Carlos I, da casa dos Habsburgos.


Uma diferença me vem à mente. Nos séculos anteriores, as guerras tinham sido declaradas em sua maioria por governantes com poder mais ou menos arbitrário para declará-las. Nenhuma assembleia popular aprovou as campanhas de conquista de Luís XIV e muito menos as guerras de Napoleão. Mas, em 1914, quase todas as nações da Europa, exceto a Rússia czarista, tinham alguma forma de governo representativo. Se a opinião popular da época fosse fortemente contrária à eclosão do conflito, até o czar Nicolau teria pensado duas vezes antes de se mobilizar pela "valente e pequena Sérvia". Mas a opinião popular não ofereceu barreiras. Em cada país, as multidões que se aglomeravam nas ruas em agosto de 1914 torciam pela perspectiva de enfrentar os "valentões" da vizinhança: alemães, russos, austríacos, franceses... Os povos enfeitavam suas ruas com flores e aplaudiam os burocratas incompetentes e os reis infelizes que mandavam os seus jovens para o moedor de carne.
 
E em cada nação, um “forte argumento” podia ser apresentado para garantir que “aquela era a hora da guerra”. Cada país, afinal, tinha sofrido profundas injustiças históricas que as negociações nunca tinham retificado. Cada governo podia alegar abusos sofridos por parte dos seus inimigos e alertar para as graves consequências de não se traçar uma linha no chão, “aqui e agora”, para deter o avanço de “alemães militaristas”, “hordas russas”, “sérvios sanguinários e intolerantes”, “intrigas e arrogância dos austríacos”, “Terceira República anticlerical, envolvida em uma perseguição contra a Igreja”, “pérfidos e hipócritas ingleses”... e assim por diante. Até que, em novembro de 1918, cerca de 20 milhões de homens jaziam mortos no meio da lama.

 
E para quê? No fim das contas, quando toda a propaganda foi desmascarada e as agendas ocultas se contorciam à luz do dia, a guerra tinha sido apenas o produto de líderes míopes, que desejavam parecer fortes e decididos aos olhos do público, dos reis e, por vezes, das suas mulheres (um relevante belicista austríaco, soubemos depois, incentivou a guerra basicamente para impressionar a sua amante). Com o devido distanciamento histórico, podemos ver que a Primeira Guerra Mundial não foi uma cruzada pela democracia nem por qualquer outra coisa; foi apenas uma versão fuleira de “Seinfeld: uma Guerra a Propósito de Nada”.

 
Cada nação, ao que parece, foi em grande parte enganada quanto àquela guerra, com informações incompletas ou falsas, além de versões convenientes conforme as questões que estavam em jogo para cada país. Com as suas populações em estado de choque e cansadas de guerra, a Grã-Bretanha e a França perderam o gosto pela autodefesa e diminuíram os seus recursos militares. Além disso, elegeram líderes mais míopes ainda, focados agora ​​em “manter a paz a qualquer preço”. Esse vácuo de poder, depois da Primeira Guerra Mundial, foi rapidamente preenchido por Hitler e, depois, durante cerca de 40 anos, por Stalin.

 
Eu espero que os americanos que decidem as políticas a tomar em face de um Estado russo que está querendo dominar os seus vizinhos se lembrem daquele agosto de tantos anos e de milhões de vidas atrás. Uma região da Europa, a Crimeia, que pertenceu à Rússia de 1783 até 1957, está sendo apresentada ao mundo como se fosse uma parte sacrossanta da Ucrânia, a ser defendida mesmo que ao preço de um holocausto nuclear. Estamos sendo exortados à indignação por notícias unilaterais. Eu espero que sejamos um pouco mais céticos do que em 1914.

 
Como católicos, aliás, seríamos mais céticos em várias outras circunstâncias que mexem com a vida e com a morte: por exemplo, se um médico nos dissesse que uma determinada gravidez é ectópica e precisa ser interrompida para salvar a vida da mãe. Mesmo que a eliminação indireta de uma vida inocente possa ser justificada pelo princípio do duplo efeito, ainda assim relutaríamos em admitir essa intervenção. Pois bem: começar uma guerra merece no mínimo a mesma relutância; começar uma guerra merece seríssimas considerações.


Eu espero que nós, como católicos, exerçamos o prudente juízo exigido de todo cristão neste momento em que marchamos para o abismo terrível chamado de “guerra moderna”: uma guerra em que cidades inteiras podem ser exterminadas em minutos; em que tentam nos fazer pensar que ninguém é inocente e que todo alvo é um objetivo militar legítimo; em que toda a moralidade é jogada no lixo nas primeiras horas de conflito.
 
Eu espero que sejamos um pouco mais espertos do que as multidões que se aglomeravam nas ruas de Londres, Paris, Viena, Berlim e São Petersburgo naquele verão de 1914.

 
Eu espero que todos nós peneiremos melhor as palavras dos nossos próprios governantes e resistamos à tentação de pintar os líderes das nações rivais como novos Hitlers e de elevar a afirmação do nosso poder ao status de princípio a ser defendido a todo custo.

 
Eu espero que, para cada vez que lermos gritos a favor da guerra, também consultemos fontes contrárias à guerra, inclusive aquelas que nos recordam constantemente os ensinamentos católicos sobre o que é e o que não é uma guerra justa.
 
Eu esperei as mesmas coisas em novembro de 2002 e não paguei nenhum preço por ser contrário àquela guerra [a Guerra ao Terror, do governo Bush, ndr]. Claro, os fomentadores da guerra também não pagaram preço algum por estarem absolutamente errados: eles ainda dominam importantes alas de ambos os partidos políticos, diga-se de passagem [no caso, o Partido Republicano e o Partido Democrata, dos EUA, ndr]. Posso dizer até que, tirando o enorme rombo em forma de mapa do Iraque no orçamento do nosso país, a maioria de nós pagou foi pouco por "confiar no presidente, ‘que é pró-vida’!".


 
Quem não pagou pouco foram os veteranos, agora “equipados” com braços e pernas artificiais; as crianças que vão crescer sem pai ou sem mãe; os corpos em decomposição que estão alinhados no cemitério de Arlington. Todos eles “confiaram no governo” e se alistaram para “lutar pelo seu país”. Eles acreditaram que os seus líderes civis só os enviariam para “missões vitais para a sua sobrevivência” e que só pediriam o seu sacrifício final em caso de extrema emergência. Se tratarmos a guerra com estupidez, não seremos melhores do que os pagãos. Seremos piores, porque nós temos acesso a um conhecimento mais claro sobre a guerra e sobre todas as suas consequências.
 
Como católicos, além disso, nós acreditamos no dia do Juízo Final. E, naquele dia, todos os homens que nós enviamos para matar e morrer nas piores circunstâncias imagináveis, num frenesi de balas, gritos de horror e carne queimada, vão se levantar, com seus corpos íntegros e gloriosos. Vão se reunir e sentar-se ao lado do trono de Cristo. E vão apontar o seu dedo acusador para os nossos olhos, finalmente abertos.

______________________________________-
Fonte: Aleteia