quinta-feira, 3 de julho de 2014

Apresentadas a logo e a oração da JMJ Cracóvia 2016


Nesta quinta-feira (3), o arcebispo de Cracóvia, cardeal Stanislaw Dziwisz, apresentou a logo oficial e a oração da XXXI Jornada Mundial da Juventude. O simbolismo combina três elementos: o lugar, os personagens e o tema do encontro. A JMJ será realizada em Cracóvia de 26 a 31 de julho de 2016. Será precedida de programações nas Dioceses em toda a Polônia.

No centro do desenho há uma cruz, simbolizando Cristo como a essência das Jornadas Mundiais da Juventude. O círculo amarelo representa a localização de Cracóvia e simboliza os jovens. Da cruz vem a centelha da Divina Misericórdia, forma e cor, referindo-se à imagem de Jesus: “Eu confio em vós”. A logo é uma ilustração das palavras “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mateus 5,7), escolhidas como tema da JMJ. O contorno vermelho remete ao mapa da Polônia. As cores usadas na logo – azul, vermelho e amarelo – referem-se também às cores oficiais de Cracóvia e seu brasão de armas.

O mau-caratismo da mídia brasileira: o documento da Igreja que revê posição quanto aos homossexuais


O Jornal "O Globo" noticiou aqui, no dia 26 de junho, que "Vaticano divulga documento que revê posição quantos aos homossexuais". Com esta chamada equivocada, o veículo de informação induz seus leitores a pensar por antecipação que, de fato, o Papa Francisco, ou algum dos dicastérios, elaborou de próprio punho um documento que instrui uma posição diversa daquela apresentada no Catecismo da Igreja Católica, de 1992, e na Carta aos Bispos Sobre o Cuidado Pastoral de Pessoas Homossexuais, 1986.

Trata-se, na verdade, de uma pesquisa de opinião entre os "católicos" - guardadas as devidas ressalvas - que servirá como documento de discussão para o próximo Sínodo, disponível aqui. Não se trata, então, de um documento do Magistério, que determina o ensino sobre a fé e a moral. Seu peso não é o de uma encíclica, de um documento pastoral contendo o ensinamento da Igreja, mas sim de um relatório de pesquisa, de mera opinião do povo. Os bispos a ouvirão, ponderarão tudo sob a ótica do depositum fidei transmitido desde os Apóstolos, e dali poderá ou não sair algum documento que, ainda assim, não poderá estar - nem ser entendido - em contradição com o ensino da fé e da moral de sempre.

Diferença entre a Estrela de Davi e um Hexagrama


ESTRELA DE DAVI

A estrela de Davi (chamada de Escudo de David) é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de David.

Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus prórpios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Israel, o símbolo é o escudo de David.


O nome David em hebraico é composto de três letras na seguinte orderm: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima.

Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180o. para que seu vértice se colocasse para baixo). Com o tempo, este símbolo tornou-se símbolo da nação de Israel e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Israel.


No entanto, há um significado maior na estrela de David, pois muitos afirmam que ela é um símbolo do próprio Messias, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele mesmo diz no livro do Apocalipse(22, 16): “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos atestar estas coisas a respeito das igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela radiosa da manhã.”

Do antropocentrismo ao pântano


A objeção que com frequência se formula contra o restabelecimento da liturgia romana tradicional como o rito ordinário da Igreja é que tal rito é expressão de uma cultura ultrapassada, esclerosada, incapaz de cativar a sensibilidade do homem de hoje. É claro que essa objeção não leva em conta as razões teológicas em favor da liturgia de sempre e contra os desvios doutrinários do rito reformado, conforme ressaltaram abalizados estudos feitos por teólogos, liturgistas e ilustres prelados. Trata-se de uma objeção superficial de cunho antropológico, psicológico ou, talvez, sociológico, que não considera devidamente o problema cultural, este, sim, o verdadeiro desafio para a evangelização do homem moderno.

Como se sabe, alguns dos “profetas” da nova teologia, condenada por Pio XII na encíclica Humani Generis, diziam que o discurso teológico devia deixar de lado os princípios metafísicos, que se tinham tornado ininteligíveis ao homem moderno, e abrir-se à grande contribuição que a psicologia, a sociologia, a antropologia cultural e outras ciências modernas poderiam dar-lhe e garantiriam à Igreja um êxito espetacular no cumprimento de sua missão em nossos tempos, visto que o homem moderno tem sua sensibilidade e seu gosto voltados para essas disciplinas.

Ora, a receita da nova teologia foi adotada, mas, infelizmente, a Igreja, que já estava combalida havia tantos séculos por um humanismo e liberalismo anticristãos, ficou ainda mais debilitada ao abeberar-se dessas fontes que exaltavam a liberdade do homem moderno mais “consciente” de sua individualidade e aptidão para transformar a realidade; – ao abeberar-se dessas fontes que exaltavam também a cultura democrática laica dos nossos dias, que seria, até, uma cultura mais cristã que a dos séculos passados da cristandade, na medida em que seria mais aberta aos ideais de igualdade, justiça social, liberdade, autonomia e outros valores semelhantes que não teriam sido devidamente cultivados nos tempos da cristandade.

Não é necessário apontar os frutos amargos produzidos por tal discurso de exaltação da cultura moderna. As estatísticas provam a calamidade resultante do fato de a cultura secular ter sido assimilada pela Igreja, sobretudo a partir do Vaticano II. Tampouco é necessário provar que tal discurso se tornou realmente o discurso oficial da Igreja e não algo marginal, abusivo, ou simples desvio de correntes dissidentes. Basta recordar o que disse Paulo VI no final do concílio, o que disse o cardeal Ratzinger à revista "Jesus" e o que diz quase a toda hora Francisco I.

Vaticano reconhece a Associação Internacional dos Exorcistas


A Congregação para o Clero aprovou os estatutos da Associação Internacional dos Exorcistas (AIE). A Associação tem cerca de 250 exorcistas em trinta países.

Segundo o site Vatican Insider, a Associação Internacional dos Exoscistas (AIE) tem agora um estatuto jurídico. Com o decreto do dia 13 de junho de 2014, a congregação para o clero reconheceu juridicamente a AIE.


A ideia de reunir os exorcistas em uma associação – destaca oL'Osservatore Romano, surgiu na Itália com o padre Gabriele Amorth, religioso da Sociedade de São Paulo. Em 1993, padre Amorth e outros exorcistas italianos participaram de uma convenção organizada pelo exorcista francês René Chenassau e o teólogo René Laurentin. A experiência positiva se repetiu em 1994, em Ariccia, onde decidiram continuar estes encontros internacionais a cada dois anos. Foi eleito como presidente da estrutura o padre Amorth, assim foi aberto o projeto de estatuto para uma organização internacional.

Diferença entre orar e rezar – as "vãs repetições"


Assim como atestam Michaellis, Aurélio e todos os dicionários da língua portuguesa, os termos orar e rezarsão sinônimos. Aliás, é importante notar que essa duplicidade de termos que expressam uma mesma realidade é característica de nossa língua pátria. Em inglês, por exemplo, o verbo to pray significa exatamente o mesmo: orar ou rezar, tanto faz. Em italiano, usa-se a palavra pregare, que poderia ser traduzida como "suplicar" e que tem o mesmo sentido de orar ou rezar em nosso idioma.

No desenvolvimento do português, – esta língua tão complexa, – surgiram muitos termos sinônimos, como: andar e caminhar; experimentar e experienciar; trabalhar e laborar; alimentar e nutrir; orar e rezar, etc, etc... De fato, não há absolutamente nenhuma razão para se diferenciar radicalmente os termos orar e rezar. Na Santa Missa, por exemplo, o sacerdote tanto usa a expressão "oremos" quanto, – na oração dos fiéis ou na homilia, – pode dizer "rezemos". Infelizmente, porém, de algum tempo para cá, muitos "pastores" andam imaginando que têm autoridade para mudar a língua portuguesa, e por conta própria vem "ensinando" a pessoas simples e despreparadas que existe uma grande diferença entre orar e rezar.

E assim, sem pensar, grande parte dos nossos irmãozinhos afastados assume essa ideia equivocada. Pior: como de costume, considerando-se os únicos entendedores da Bíblia Sagrada, essas pessoas são rápidas em nos acusar por conta deste assunto: criou-se a esdrúxula ideia de que "rezar" seria repetir "vãs palavras", enquanto que "orar" seria, verdadeiramente, falar com Deus. Analisaremos bem a questão, a seguir. Antes, vejamos o que a própria Escritura tem a dizer sobre questões como esta:

“Esses tais demonstram um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca das palavras, que resulta em inveja, brigas e atritos constantes...”(1Tm 6, 4).


Como vemos, esse tipo de controvérsia sobre palavras não é nenhuma novidade. Voltando à questão, por que se apegam alguns a essa grande diferença inventada, entre palavras que são, na realidade, sinônimas? O que alegam, como já dissemos, é que rezar seria uma vã repetição de palavras decoradas, feita mecanicamente, enquanto que orar seria falar a Deus daquilo que vem do coração, com entrega, com fé e amor. – Para um fiel católico, entretanto, desmontar essa construção maldosa é muito fácil, simplesmente porque é desprovida de qualquer base sólida:


Em primeiro lugar, não é verdade que os católicos só podem se utilizar de orações prontas para falar a Deus. Todo católico pode e deve elevar suas próprias orações espontâneas ao Criador, usando as palavras que lhe vêm ao coração, para pedir, louvar, dar graças. O uso das fórmulas prontas sempre serviu (e serve) como uma espécie de guia, para orientar sobre a maneira correta de falar a Deus, conforme instruiu o próprio Senhor Jesus Cristo: quando um dos discípulos lhe perguntou como deveriam rezar ou orar (Lc 11,1-4. Mt 6,9-14), Ele não respondeu: "falem como quiserem, digam as palavras que lhes vierem ao coração". O que o Senhor fez foi ensinar a oração do Pai Nosso, dizendo: "Quando orardes, dizei assim...". – O Senhor mesmo, pessoalmente, ensinou uma fórmula pronta, para que compreendêssemos o que era mais importante pedir a Deus, e em que ordem e de que maneira devemos fazê-lo.

Por meio desse modelo, Jesus nos ensinou como devem ser as nossas orações e como elas se tornam aceitáveis a Deus, nosso Pai do Céu. Vemos que pode ser muito útil usar fórmulas prontas como orientadoras para os nossos momentos de oração. Foi assim que o Cristo nos ensinou, e isso não quer dizer, de modo algum, que nossa oração será feita mecanicamente, sem entrega, sem devoção, sem amor.

É possível ser homossexual, católico e casto?


Talvez nem todos saibam que existem organizações católicas que oferecem apoio espiritual para aqueles que percebem uma atração por pessoas do mesmo sexo (ASS) de uma forma especificamente adaptada às suas necessidades.

Como evidenciado pelo Instrumentum Laboris preparado para o próximo Sínodo dos Bispos sobre a Família no parágrafo 118: "O grande desafio será o desenvolvimento de uma pastoral que consiga manter o equilíbrio certo entre a acolhida misericordiosa das pessoas e o acompanhamento gradual em direção a uma verdadeira maturidade humana e cristã".

Este será o tema principal do Congresso internacional das organizações Courage e EnCourage 2014, dedicado ao Papa Francisco. O Congresso acontecerá do 17 ao 20 de Julho naVillanova University, na Philadelphia, Pa, onde centenas de delegados de todo o mundo serão recebidos pelo arcebispo da cidade, Charles J. Chaput, que celebrará a missa de abertura.

Courage é o modelo de sucesso para a cura pastoral das pessoas homossexuais. É um serviço promovido pelo episcopado da Igreja Católica para toda a comunidade eclesial, que tem o objetivo de dar apoio moral e espiritual a todas aquelas pessoas que percebem a ASS e ao mesmo tempo desejam viver de acordo com os ensinamentos da Igreja Católica.

EnCourage é uma organização que se junta à anterior e que oferece assistência aos parentes, cônjuges e amigos de pessoas com atração pelo mesmo sexo. Os dois apostolados, em contínuo crescimento, já contam com uma presença estável em mais da metade das dioceses dos Estados Unidos e em quatorze países dos cinco continentes, incluindo o Brasil (www.couragebrasil.com). O congresso internacional, que acontece a cada ano, é um momento importante para ouvir novos testemunhos e aprofundar nos objetivos do apostolado à luz da experiência adquirida no campo desta fronteira da nova evangelização.

O dízimo na Igreja Católica


Muitos padres e fiéis católicos acham difícil falar sobre este assunto, principalmente por causa das deturpações que tantos verdadeiros mercadores da fé vêm promovendo nos últimos anos, usando meia dúzia de passagens bíblicas como arma para extorquir e explorar pessoas simples e sem instrução. É muito simples usar textos isolados da Bíblia para justificar qualquer ideia, e o próprio Satanás usou das Escrituras para tentar nosso Senhor Jesus Cristo, dizendo: "Está escrito..." (Mt 4,1-11, Mc 12,13 e Lc 4,1-13). Assim enriquecem, cada vez mais, os falsos profetas. O significado verdadeiro do dízimo, porém, é justo e verdadeiramente cristão.

Nos tempos do Antigo Testamento, a Lei de Moisés prescrevia o pagamento obrigatório de 10% dos rendimentos do fiel (pagos na forma de bens e mantimentos, principalmente produtos agrícolas) para manter a tribo de Levi e os sacerdotes, responsáveis pela manutenção do Tabernáculo e depois do Templo, já que eles não podiam possuir heranças e territórios. Esses mantimentos eram também usados para assistir aos órfãos, viúvas e pobres em suas necessidades. Depois da destruição do Templo (no ano 70 dC), a classe sacerdotal e os sacrifícios cessaram, e os rabinos passaram a recomendar que os judeus prestassem auxílio aos mais necessitados.

Por ser Cristo o Supremo Sacerdote, consumou o sacerdócio levítico com todas as suas leis, dízimos e costumes, como esclarece o Apóstolo São Paulo na Carta aos Hebreus (Hb 7,1-28): "Com efeito, mudado o sacerdócio, é necessário que se mude também a lei" (Hebr 7, 12). Mais adiante, o mesmo santo Apóstolo arremata: "Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade" (Hb 7,18).