domingo, 19 de abril de 2015

Anuário Pontifício 2015: crescem os católicos no mundo!


Os católicos batizados no mundo passaram de 1115 mil milhões a 1254 mil milhões, entre 2005 e 2013, o que representa um aumento de 12%. Os dados estão contidos no Anuário Pontifício 2015, publicado nesta quinta-feira dia 16 de abril.

Existem, contudo, diferenças percentuais nos vários continentes. A Europa, por exemplo, com um crescimento populacional tendendo ao declínio nas próximas décadas, observou um leve aumento dos batizados em 2013, totalizando 287 milhões, 6,6 milhões a mais em relação a 2005.

Na África os católicos tiveram um incremento de 34%, passando de 153 milhões em 2005 a 206 milhões em 2013. O aumento deve-se, sobretudo, à elevação da presença dos fiéis batizados. Os católicos, que representavam 17,1% da população africana em 2005, oito anos mais tarde passaram a representar quase 19% da população no continente.

O crescimento de fiéis na América e Ásia, por sua vez, teve um incremento de 10,5 e 17,4%, respectivamente, explicável em parte pelo aumento populacional registrado neste período. Em termos relativos, de fato, os católicos americanos mantém a percentual de 63% da população, enquanto na Ásia a incidência de católicos passou de 2,9% em 2005 a 3,2% em 2013. 

Na Oceania a incidência de católicos batizados por cada cem habitantes permanece estável, não obstante em valores absolutos tenha observado um leve decréscimo.

O uso errado da Estola


Deve ser entendido que a batina e o hábito religioso são roupas cotidianas para os religiosos não é uma veste litúrgica. O habito dos frades são como a calça e a camisa são para os leigos. 

Dentro da liturgia da santa Missa, deve ser seguido o que diz o Missal Romano e os documentos oficiais sobre liturgia. 

Muitos por comodidade não usam a alva por cima do habito religioso. Porém estão desobedecendo a Igreja e se deixando levar pela comodidade particular e muitas vezes por algum costume errado da congregação religiosa da região que são incardinados. 

Quem mais comete esse tipo de erro são os clérigos religiosos , aqueles que pertencem aos ditas Ordens Religiosas, como os franciscanos, redentoristas, carmelitas , oblatos etc. 

Além de cometerem desobediência ao uso correto da estola , não usam a casula para presidir a Santa Missa como vemos na foto acima. A única explicação é a falta de amor e zelo a liturgia da Igreja. Porque conhecimento hoje em dia se acha facilmente pela internet e em livros. Não fazem O CERTO porque não aceitam e querem seguir o que querem e como querem.  

"Seja reprovado o abuso de que os sagrados ministros realizem a santa Missa, inclusive com a participação de só um assistente, sem usar as vestes sagradas ou só com a estola sobre a roupa monástica, ou o hábito comum dos religiosos, ou a roupa comum, contra o prescrito nos livros litúrgicos. Os Ordinários(Bispos) cuidem de que este tipo de abusos sejam corrigidos rapidamente e haja, em todas as igrejas e oratórios de sua jurisdição, um número adequado de vestes litúrgicos, confeccionadas de acordo com as normas". (Instrução Redemptionis Sacramentum, 215-216).

Morre o adolescente queimado vivo no Paquistão por ter dito: “sou cristão”.


Nauman Masih, o adolescente que foi queimado vivo por declarar-se cristão, faleceu nesta quarta-feira (15/04) em um hospital de Lahore (Paquistão) após ter perdoado os extremistas muçulmanos que o atacaram.

O fato ocorreu no dia 10 de abril quando Nauman atravessou a rua com uns jovens muçulmanos desconhecidos que iam em direção à mesquita. Eles detiveram Nauman e ao perceber que era cristão o atacaram a golpes e jogando gasolina sobre o seu corpo atearam fogo e fugiram

“Os jovens que me agrediram eram uns perfeitos desconhecidos. Começaram a me agredir quando souberam que eu era cristão. Tentei escapar, mas me perseguiram e jogaram gasolina em mim”, declarou o adolescente à polícia. O adolescente teve 55 por cento do corpo queimado.

Os médicos esperavam a recuperação de Nauman, pois na terça-feira ele foi operado. Mas, lamentavelmente, ele faleceu nesta quarta-feira de manhã.

“Estou muito impactado de ter que anunciar uma notícia tão triste. Nauman Masih, o menino de 15 anos atacado por muçulmanos no Paquistão, que se ofenderam pela sua aderência à fé cristã, morreu esta manhã”, informou site da associação cristã anglo-paquistanesa (BPCA) em sua página Web. 

sábado, 18 de abril de 2015

Sacerdote para sempre: Seminarista com câncer terminal foi ordenado sacerdote e enviou a sua primeira bênção ao Papa Francisco


No final da tarde da terça-feira passada (14/04), o Papa Francisco telefonou para o seminarista Salvatore Mellone e lhe disse: “Salvatore, eu estou contigo. Serás ordenado e celebrarás Missa”. Doente terminal, ele teve seu sonho realizado: nesta última quinta-feira (16/04) foi ordenado sacerdote, e enviou a sua primeira bênção ao Santo Padre.

“Desça sobre o Papa Francisco a bênção de Deus Onipotente, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém”, estas foram as palavras do neossacerdote ao concluir a cerimônia que realizou na paróquia do Sagrado Crucifixo, presidida pelo Arcebispo de Trani-Barletta, Dom Giovanni Battista Pichierri.

Apesar do seu estado de saúde, o Pe. Salvatore, de 38 anos, prostrou-se no chão durante a cerimônia, à qual assistiram – comovidos -, os familiares mais próximos, os pais, a irmã e a avó e seus amigos do seminário. Quando lhe perguntaram se queria ser ordenado, respondeu: “Quero, com a ajuda de Deus”.

Em suas primeiras palavras, o Pe. Salvatore agradeceu o apoio da sua família e dos seus amigos, que durante estes anos se converteram em irmãos (…) Agradeço também a todos os médicos e enfermeiros por seu coração de samaritanos e a todos os doentes e aqueles que sofrem, e que nestes meses de luta extenuante contra a doença que padeço foram e serão meus evangelizadores”.

Nesse sentido, também mencionou seu chamado a evangelizar as pessoas que sofrem: “Quando Jesus Cristo disse ‘saia ao encontro deles’, eu procuro ir aos lugares onde estão as pessoas que sofrem, pois necessitam serem vistas, necessitam de ser acariciadas, necessitam conhecer e descobrir o sentido de uma vida plena, pura, ressuscitada na caridade, e afirmou com São Paulo: “estou convencido de que nem na morte, nem na vida (…) nenhuma criatura poderá separar-nos do amor de Deus que se manifesta em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Muçulmanos que migravam para a Europa são acusados de jogar passageiros cristãos ao mar


A polícia de Palermo, na Itália, prendeu quinze imigrantes muçulmanos do norte da África sob a acusação de "múltiplo homicídio agravado por ódio religioso", depois de vários outros imigrantes terem denunciado que eles jogaram doze cristãos ao mar em decorrência de uma discussão. A notícia foi veiculada pela BBC.

É pouco provável que esses doze imigrantes cristãos tenham sobrevivido. Eles eram naturais de Gana e da Nigéria, enquanto os acusados ​​vêm da Costa do Marfim, Senegal, Mali e Guiné. Todos faziam parte de um grupo de 105 migrantes que partiram da Líbia na terça-feira a bordo de um barco inflável.

O papa Francisco já fez vários apelos para que a Europa ajude os migrantes que fogem das turbulências sociais do norte da África e do Oriente Próximo. A primeira viagem do pontífice dentro da Itália foi para a ilha de Lampedusa, onde milhares de imigrantes clandestinos procuram refúgio. Francisco quis prestar o seu tributo aos milhares que morreram tentando fazer a perigosa travessia do Mediterrâneo.

Bispos do Brasil enviam carta ao papa Francisco



À Sua Santidade,
Papa Francisco

Santo Padre,

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB está reunida em sua 53ª assembleia geral anual, em Aparecida, sob as bênçãos e a proteção da Rainha e Padroeira do Brasil, de 15 a 24 de abril. Nesta ocasião, temos a alegria de manifestar nossa comunhão com o sucessor de Pedro.

Como Vossa Santidade pode imaginar, pois muitas vezes também  participou de assembleias semelhantes,  a pauta de nossos trabalhos é extensa e desafiadora. Merecerão uma atenção especial tanto as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que orientarão nossa ação pastoral nos próximos quatro anos, quanto as eleições para os quadros dirigentes da CNBB. Nesta ocasião elegeremos, também, nossos representantes na próxima Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, para a qual estamos nos preparando em nossas Dioceses.

Iniciamos esta nossa Assembleia anual tendo diante de nós a Bula Misericordiae Vultus, com a qual Vossa Santidade proclamou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Queremos manifestar-lhe nossa alegria com a proclamação desse Jubileu. Assumiremos este Ano Santo Extraordinário em nossas Dioceses e antevemos o júbilo com que nosso povo viverá a renovada experiência da misericórdia de Deus. Tanto a Bula como a Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual - Evangelii gaudium - iluminarão nossas Diretrizes. Nosso agradecimento, Santo Padre, por esses dois presentes especiais.

Para nós, suas palavras são  um grande incentivo para nos aproximarmos mais de nosso povo, prioritariamente daquelas pessoas que se encontram nas periferias geográficas e existenciais. Para nossos fieis e as pessoas de boa vontade, suas palavras são a expressão de uma certeza: Deus ama cada pessoa; Ele não se cansa de nos amar, de nos acolher e de nos perdoar.  Santo Padre, saiba que são também nossas suas preocupações em relação à evangelização e preservação da Amazônia. 

Estado Laico?


Fica claro que esse é um assunto novo e que a sociedade precisa entender melhor o que significa, especialmente num país em que 89,4 % se dizem cristãos. O que é um Estado laico em uma sociedade profundamente religiosa?

Estado laico é o Estado livre e neutro que, por não assumir uma identidade religiosa, dá espaço para que todas as religiões existam e se expressem. Mas fica a pergunta: qual o papel social da religião? A religião pode e tem condições de exercer um papel social, ou deve ficar no âmbito privado?

O relativismo filosófico, isto é, a idéia de que não é possível encontrar uma verdade com a razão fora do âmbito científico, leva à conseqüência necessária do relativismo ético e religioso: a ética e a religião não têm pressupostos racionais e o bem a e verdade comum não podem ser encontrados neles, mas se trata de escolhas pessoais. Como conseqüência, a ética e a religião não têm nenhum valor público.

Também um fruto necessário na sociedade democrática é que todo desejo e todo tipo de expressão religiosa deve, então, se tornar direito. Mas, será que é verdade que a razão se reduz apenas à racionalidade matemático-experimental? Será que somente a ciência tem pressupostos racionais, e a verdade não científica deve se impor somente pelo desejo da maioria (ou de uma minoria mais organizada)?

Querer retirar o papel social e público das religiões, em especial do cristianismo, significa mutilar a sua essência. Um cristão que reduz sua fé a aspectos intimistas, privados e individuais, é uma caricatura deformada do ser cristão. Por outro lado, não é razoável que o Estado e a sociedade prescindam de toda riqueza ética, antropológica e social das religiões. Como esquecer ou ignorar que os melhores fundamentos da sociedade ocidental foram herdados do cristianismo em meio a heranças pagãs e bárbaras? Onde melhor aprendemos sobre os direitos humanos, o cuidado com os mais fracos, o valor da cultura e da ciência, da educação e da higiene, o direito internacional e tantos outros patrimônios humanos sociais? 

Entretanto, a causa da laicidade, que deveria ser um espaço de pluralismo, em que, inclusive a realidade amplamente religiosa do povo brasileiro tenha lugar nos valores da sociedade, tornou-se espaço para a ideologia “laica”, ou seja, a ideologia da irreligião, em que a fé não pode ter opinião ou expressão pública. Essa ideologia “laica” é uma ideologia religiosa, porque a irreligião não é uma posição neutra, mas uma opção religiosa de fobia à religião.

As aparições do Anjo em 1915 e 1916 aos pastorinhos de Fátima


As três aparições do Anjo, em 1915, no Cabeço de Aljustrel

Logo desde a primeira aparição de Nossa Senhora, em Maio de 1917, começou a constar que tinha havido anteriormente outras manifestações extraordinárias que tinham envolvido a Lúcia e vários companheiros e companheiras. Numa série de interrogatórios, o Dr. Manuel Nunes Formigão, foi recolhendo informações: A 27 de Setembro, Lúcia: “O ano passado, nunca me apareceu [Nossa Senhora], nem antes de Maio deste ano; nem eu disse a pessoa alguma, porque não era exacto”.

A 11 de Outubro, Maria Rosa, mãe da Lúcia, no dia 11 de Outubro: “Há um ano, vários pequenos (um irmão do Francisco, João) afirmam que lhes aparecia um vulto, todo embrulhado num pano branco, sem se lhe ver o rosto, na Cova da Iria e noutros sítios”. No dia 19 de Outubro, o Dr. Formigão tocou novamente no assunto: “O que viste há cerca de um ano? Tua mãe diz que tu e outras crianças viram um vulto embrulhado, que não deixava ver o rosto. Porque foi que me disseste, o mês passado, que não foi nada?” Perante o silêncio de Lúcia, perguntou-lhe: “Dessa vez, fugiste?” Lúcia respondeu: “Cuido que fugi”. Num interrogatório, mais minucioso, no dia 2 de Novembro de 1917, o Dr. Formigão insistiu: “Preciso de saber o que foi que viste, então, e como foi que as coisas se passaram. É certo que te apareceu um vulto branco?”. Lúcia referiu, então, os companheiros que estavam com ela, nas três vezes que o vulto lhes apareceu, “em mais de uma árvore”, “todo vestido de branco”; “não lhe via os braços nem os pés”; “demorou-se pouco tempo”; “não sabe o que fosse esse vulto; mas cuida “que não era Nossa Senhora”.

Depois desta data, não se ouviu falar mais do “vulto embrulhado”, até ao dia 28 de Setembro de 1923, no decorrer dos interrogatórios oficiais do processo canónico, em que foi ouvida a mãe da Lúcia: “No ano anterior ao das Aparições, ouviu a filha Lúcia e outras dizerem que tinham visto, noutro lugar, uma pessoa embrulhada num lençol. Não fez caso de tais palavras”.

No interrogatório oficial, a 8 de Julho de 1924, Lúcia não foi interrogada sobre as visões do “vulto branco”, nem sobre as aparições do Anjo de Portugal, em 1916.

Mais ninguém se pronunciou sobre esses assuntos, nem sequer no relatório final do processo canónico diocesano, redigido pelo Dr. Formigão, aprovado pela comissão, a 14 de Abril de 1930, e entregue ao Bispo de Leria, que nele se baseou, para redigir a carta pastoral de 13 de Outubro do mesmo ano.

Finalmente, Lúcia resolveu contar por escrito, na Segunda Memória, o que vira: “Subimos, com os nossos rebanhos, até quase ao cimo do monte. […] Um pouco mais ou menos aí pelo meio-dia, comemos a nossa merenda e, depois dela, convidei as minhas companheiras para rezarem comigo o Terço, ao que elas anuíram com gosto. Mal tínhamos começado, quando, diante de nossos olhos, vemos, como que suspensa no ar, sobre o arvoredo, uma figura como se fosse uma estátua de neve que os raios do sol tornavam algo transparente”. E descreve mais alguns pormenores, dizendo que o facto se deu, mais duas vezes. Na Quarta Memória (Dezembro de 1941), a Irmã Lúcia faz uma síntese destas aparições, que situa em 1915: “Pelo que posso mais ou menos calcular, parece-me que foi em 1915 que se deu essa aparição do que julgo ser o Anjo, que não ousou, por então, manifestar-se de todo. Pelo aspecto do tempo, penso que se deveram dar nos meses de Abril até Outubro – 1915. Na encosta do cabeço que fica voltada para o sul, ao tempo de rezar o terço, na companhia de três companheiras, de nome Teresa Matias, Maria Rosa Matias, sua irmã, e Maria Justino, do lugar da Casa Velha, vi que sobre o arvoredo do vale que se estendia a nossos pés, pairava uma como que nuvem, mais branca que neve, algo transparente, com forma humana. As minhas companheiras perguntaram-me o que era. Respondi que não sabia. Em dias diferentes, repetiu-se mais duas vezes. Esta aparição deixou-me no espírito uma certa impressão que não sei explicar. Pouco e pouco, essa impressão ia-se desvanecendo; e creio que, se não são os factos que se lhe seguiram, com o tempo a viria a esquecer por completo”.