A polícia de Palermo, na Itália, prendeu quinze
imigrantes muçulmanos do norte da África sob a acusação de "múltiplo
homicídio agravado por ódio religioso", depois de vários outros imigrantes
terem denunciado que eles jogaram doze cristãos ao mar em decorrência de uma
discussão. A notícia foi veiculada pela BBC.
É pouco provável que esses doze imigrantes cristãos
tenham sobrevivido. Eles eram naturais de Gana e da Nigéria, enquanto os
acusados vêm da Costa do Marfim, Senegal, Mali e Guiné. Todos faziam parte de
um grupo de 105 migrantes que partiram da Líbia na terça-feira a bordo de um
barco inflável.
O papa Francisco já fez vários apelos para que a
Europa ajude os migrantes que fogem das turbulências sociais do norte da África
e do Oriente Próximo. A primeira viagem do pontífice dentro da Itália foi para
a ilha de Lampedusa, onde milhares de imigrantes clandestinos procuram refúgio.
Francisco quis prestar o seu tributo aos milhares que morreram tentando fazer a
perigosa travessia do Mediterrâneo.
Há quem se pergunte se este novo fluxo de
imigrantes não pode incluir fundamentalistas dispostos a espalhar a jihad pela
Europa. E há quem responda que alguns já começaram a praticá-la no próprio
barco em que tentavam chegar à Europa.
Mais de 10.000 pessoas chegaram à Itália a partir
da Líbia só nesta semana, informou a CNN, citando a Guarda Costeira italiana.
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Aleteia
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