sábado, 23 de janeiro de 2016

Santo Idelfonso


Ildefonso veio ao mundo no dia 08 de dezembro de 607, em Toledo, na Espanha. Estudou com Santo Isidoro em Sevilha e depois, com o consentimento dos pais, tornou-se monge. 

Com a morte dos pais herdou uma grande fortuna, que empregou na assistência aos pobres. Seu trabalho era tão reconhecido que após a morte do abade de seu mosteiro, foi eleito por unanimidade para sucedê-lo. Em 636 dirigiu o IV Sínodo de Toledo, sendo o responsável pela unificação da liturgia espanhola.

Foi eleito biso de Toledo, função que desempenhou com reconhecida e admirada disciplina nos preceitos do cristianismo. Nessa época escreveu uma obra famosa, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto.

O sábio bispo morreu em 23 de janeiro de 667. 

ORAÇÃO


Ó Deus de amor, que escolhestes para a mãe de seu Filho Maria Virgem Santíssima, dai-nos, pela intercessão de Santo Ildefonso, proclamar cada vez com mais ardor a beleza de louvar a virgindade da mãe de vosso filho único, Jesus Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.

Semelhanças entre os Anjos e os Homens


É correto afirmar que os anjos, de certo modo, são seres inferiores aos humanos? Penso isso, pois somos criados a imagem e semelhança de Deus. Teria sido por isso que Lúcifer de revoltou contra Deus, por inveja?

Os anjos são seres naturalmente superiores aos homens, porque são mais semelhantes a Deus do que os homens. Os anjos são puros espíritos, enquanto nós, homens, temos corpo material, que Deus não tem.

Tanto os anjos como os homens foram criados à imagem de Deus. Que significa isso?

Deus tem Inteligência e vontade, e criou dois tipos de seres com inteligência e vontade: os anjos e os homens. Tanto os anjos como os homens tem - como Deus - inteligência e vontade. Nos anjos e nos homens a inteligência e a vontade, ambas, são finitas. São elas que nos fazem imagem de Deus.

A semelhança com Deus, diz São Boaventura, vem pela graça santificante. Quando pecamos perdemos essa semelhança com Deus, mas não perdemos a imagem de Deus em nós, porque continuamos a ter inteligência e vontade.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Comunicação deve expressar misericórdia, pede Papa


Mensagem do Papa Francisco para o 
50° Dia Mundial das Comunicações Sociais
Sexta-feira, 22 de janeiro de 2016


Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo

Queridos irmãos e irmãs!

O Ano Santo da Misericórdia convida-nos a reflectir sobre a relação entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito a Igreja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. Aquilo que dizemos e o modo como o dizemos, cada palavra e cada gesto deveria poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos. O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus.

Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Particularmente próprio da linguagem e das acções da Igreja é transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos. Trata-se de acolher em nós mesmos e irradiar ao nosso redor o calor materno da Igreja, para que Jesus seja conhecido e amado; aquele calor que dá substância às palavras da fé e acende, na pregação e no testemunho, a «centelha» que os vivifica.

A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia. As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isto acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e acções hão-de ser tais que nos ajudem a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação.

Por isso, queria convidar todas as pessoas de boa vontade a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades. Todos nós sabemos como velhas feridas e prolongados ressentimentos podem aprisionar as pessoas, impedindo-as de comunicar e reconciliar-se. E isto aplica-se também às relações entre os povos. Em todos estes casos, a misericórdia é capaz de implementar um novo modo de falar e dialogar, como se exprimiu muito eloquentemente Shakespeare: «A misericórdia não é uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe» (O mercador de Veneza, Acto IV, Cena I).

É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direcção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura. «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. (…) Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 7.9). 

Comunidade Católica Shalom realiza encontro de Carnaval 2016 em Campo Grande - MS


A Comunidade Católica Shalom realiza a segunda edição do Renascer, o seu Encontro de Carnaval que já acontece há 28 anos em mais de 50 cidades do Brasil e este ano está em sua segunda edição na nossa querida cidade de Campo Grande-MS. Seu objetivo é oferecer ao campograndense uma opção segura de diversão e cultura e aprofundamento da fé durante os dias de carnaval. “Todos na Comunidade Shalom se empenham nesse trabalho de evangelização. Fazemos aquilo que Cristo nos pediu e a Igreja nos envia, que é ir ao encontro do homem de hoje”, explica Tobias Cortez, um dos responsáveis nacionais pelo evento.

O Evento tem inscrições gratuitas e é aberto a todas as pessoas, de todos os credos, raças e situação social. Nesta edição, o Renascer contará com a presença de Dom Mariano, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande-MS e Francisco Wiraran, missionário da Comunidade Católica Shalom de Fortaleza-CE. 

São Vicente Pallotti


Vicente Pallotti nasceu em Roma, dia 21 de abril de 1795, numa família de classe média. Com sua mãe aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e dedicação, nas orações mostrava devoção extremada ao Espírito Santo. 

Às vezes sua generosidade preocupava, pois geralmente no inverno, voltava para casa sem os sapatos e o casaco. Em 1818, depois de muito custo, tornou-se sacerdote pela diocese de Roma, onde ocupou cargos importantes na hierarquia da Igreja. Muito culto obteve o doutorado em Filosofia e Teologia.

Vicente defendia que todo cristão leigo, através do sacramento do batismo, tem o legítimo direito assim como a obrigação de trabalhar pela pregação da fé católica. Fundou, em 1835, a Obra do Apostolado Católico, que envolvia e preparava os leigos para promoverem as suas associações evangelizadoras e de caridade.

Vicente Pallotti morreu em Roma, no dia 22 de janeiro 1850, aos cinqüenta e cinco anos de idade. Em 1963, as suas idéias e carisma espiritual foi plenamente reconhecido pelo papa João XXIII que proclamou Vicente Pallotti, Santo.

ORAÇÃO


Deus Pai de misericórdia, que tudo fizeste para possibilitar que o ser humano fosse redimido, enviando até seu Filho para morar entre nós, ajudai-nos, pela intercessão de São Vicente Palotti, a responder com fidelidade e amor aos apelos de nossa fé. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Os estragos da TV brasileira


Em duas oportunidades (13/01/93 e 27/01/93) – antes de surgir as TVs católicas - o falecido Cardeal, e ex-Primaz do Brasil, Dom Lucas Moreira Neves publicou, no JORNAL DO BRASIL, dois famosos artigos sobre a televisão brasileira. Foram publicados também na Revista “Pergunte e Responderemos” (n. 375, 1993, pg. 357ss)”. No primeiro, cujo título é J'ACCUSE! (Eu acuso), o prelado afirmava, entre outras coisas:

“Eu acuso a TV brasileira pelos seus muitos delitos. Acuso-a de atentar contra o que há de mais sagrado, como seja, a vida...”. “Acuso-a de disseminar, em programas variados, ideias, crenças, práticas e ritos ligados a cultos os mais estranhos. Ela se torna, deste modo, veículo para a difusão da magia, inclusive magia negra, satanismo, rituais nocivos ao equilíbrio psíquico.”

“Acuso a TV brasileira de destilar em sua programação e instalar nos telespectadores, inclusive jovens e adolescentes, uma concepção totalmente aética da vida: triunfo da esperteza, do furto, do ganho fácil, do estelionato. Neste sentido merece uma análise à parte as telenovelas brasileiras sob o ponto de vista psicossocial, moral, religioso [...]

“Qual foi a novela que propôs ideais nobres de serviço ao próximo e de construção de uma comunidade melhor? Em lugar disso, as telenovelas oferecem à população empobrecida, como modelo e ideal, as aventuras de uma burguesia em decomposição, mas de algum modo atraente”.

“Acuso, enfim, a TV brasileira de instigar à violência: A TV brasileira terá de procurar dentro de si as causas da violência que ela desencadeou e de que foi vítima [...]”.

No segundo artigo (27/01/93), sob o título de “Resistir, Quem Há de? o Cardeal pede uma mobilização da família cristã contra isso: “Opino que a Família deve estar na linha de frente de resistência: os pais, os filhos, os parentes, os agregados - toda a constelação familiar. Ela é a primeira vítima, torpemente agredida dentro da própria casa; deve ser também a primeira a resistir. É ela quem dá IBOPE, deve ser também quem o negue, à custa de fazer greve ou jejum de TV. Cabe, pois, às famílias, 'formar a consciência crítica' de todos os seus membros frente à televisão; velar sobre as crianças e os adolescentes com relação a certos programas; mandar cartas de protesto aos donos de televisão; chamar a atenção dos anunciantes, declarando a decisão de não comprar produtos que financiam programas imorais ou que servem de peças publicitárias ofensivas ao pudor, exigir programas sadios e sabotar os mórbidos para que não se diga que o público quer uma TV licenciosa, violenta e deseducativa”. 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Cristãos ameaçados de morte na Alemanha querem voltar para o Oriente Médio


Em plena véspera de Ano Novo, na cidade de Colônia, mulheres alemãs foram violentadas por jovens de ascendência árabe e norte-africana, em um episódio que choca não só pela gravidade, mas principalmente pelo silêncio com que foi recebido pela mídia ocidental. Mas a violência de parte dos refugiados não se dirige apenas às mulheres europeias. Cristãos que saíram do Oriente Médio e chegaram à Alemanha "suportam pressões tão fortes nos campos de refugiados por parte dos imigrantes muçulmanos, que preferem voltar para as suas casas".

A denúncia é de Daniel Irbits, superior do monastério ortodoxo de São Jorge, situado a 100 quilômetros da capital Berlim. Em carta endereçada ao ministro de assuntos especiais, Peter Altmaier, o religioso afirma que os cristãos "são ameaçados de morte e tratados como animais pelos muçulmanos". "Com grande preocupação e vergonha, ficamos sabendo nesses últimos dias que os imigrantes cristãos procedentes da Síria, da Eritreia e de outros países são expostos em nossos campos de refugiados a ultrajes, perseguições e violências por parte de seus vizinhos muçulmanos", ele escreve. Os casos, desgraçadamente, "não são raros e as violências chegam inclusive a ameaças de morte e ferimentos graves". 

Rito do Lava-pés: também as mulheres poderão ser escolhidas


O Papa Francisco decidiu fazer uma mudança nas rubricas do Missal Romano relativas ao Rito do “Lava pés” contido na Missa da Santa Ceia: de agora em diante, entre as pessoas escolhidas pelos pastores poderão ser incluídas também as mulheres.

O Papa explica sua decisão numa Carta endereçada ao prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Robert Sarah. Por conseguinte, o referido Dicastério vaticano emitiu um Decreto a propósito.

Expressar a caridade sem limites de Jesus

“Expressar plenamente o significado do gesto realizado por Jesus no Cenáculo, o seu doar-se ‘completamente’, para a salvação do mundo, a sua caridade sem limites”: com essas palavras, o Papa Francisco explica, na Carta ao Cardeal Sarah, a decisão de modificar a rubrica do Missal Romano que indica as pessoas escolhidas para receber o “Lava-pés” durante a Missa da Santa Ceia, na Quinta-feira Santa.

Incluídas as mulheres entre os fiéis escolhidos

A decisão do Papa, tomada “após atenta ponderação”, explica o próprio Pontífice, faz de modo que “de agora em diante os pastores da Igreja possam escolher os participantes para o rito entre todos os membros do povo de Deus”.

Efetivamente, se antes estes deviam ser homens adultos ou jovens, agora – explica o decreto da Congregação para o Culto Divino – poderão ser quer homens, quer mulheres, “convenientemente jovens e idosos, sadios e doentes, clérigos, consagrados e leigos”, incluídos casados e solteiros.

“Esse pequeno grupo de fiéis deverá representar a variedade e a unidade de cada porção do povo de Deus”, ressalta o Dicastério, sem especificar o seu número.