quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A Grande verdade da Igreja de Jesus.


Durante minha infância, sempre segui a doutrina Católica como verdade universal, nunca duvidei dos ensinamentos, mas como toda criança, não conseguia ter plenos entendimentos sobre muitas questões religiosas, como o significado dos sacramentos, da liturgia, dos porquês das tradições, e não era por falta de explicações, mas sim pela pouca idade limitando o poder de entendimento, mesmo assim, agradeço a minhas Catequistas que com atenção e carinho nos guiaram através da infância, e ainda hoje me lembro de muitas de suas aulas.

Ao entrar na adolescência, começaram a surgir dúvidas, sempre ocasionadas por pessoas de outras religiões geralmente protestantes evangélicos, que vinham me dizer “sua religião está errada por isto e por aquilo...” e a me questionar “Por que vocês “adoram” imagens se na Bíblia diz que é pecado? Por isto vocês irão para o inferno!” “Quem deu autoridade ao Papa para ser o líder da igreja?” “Confessar os pecados a Deus já é suficiente, por que contam para os padres?” “Maria não deve ser venerada, não era virgem e teve vários filhos” “Por que a igreja proíbe o casamento de sacerdotes” e assim por diante. Por toda esta infinidade de absurdos protestantes, contato com eles e falta de discernimento normal a uma criança, eu sofri uma crise de fé imensa que durou da adolescência até a vida adulta, mas ao mesmo tempo nunca aceitei as igrejas evangélicas, pois eu sabia que existiam milhares de denominações diferentes dessas igrejas, e cada uma com sua própria doutrina e entendimentos diferentes sobre diversas questões, cada uma se dizendo a verdadeira igreja de Cristo. Cheguei a ponto de abominar as religiões por conta das dúvidas, e ao invés de tentar esclarecê-las simplesmente deixei de frequentar a igreja.

Há algum tempo comecei a me assustar com o grande numero de pessoas se convertendo para as igrejas evangélicas, entre eles muitos conhecidos meus por terem as mesmas dúvidas e enganos proferidos por evangélicos, e da mesma forma que muitos fazem “não procurar esclarecimento”, eles caíram nas armadilhas.

Após o começo da vida adulta e agora universitário cursando Administração de Empresas e muito mais esclarecido comecei então organizar um estudo que já vinha realizando há algum tempo através de trabalho sério de pesquisa por conta própria, através dos textos bíblicos, comparando evangelhos, as versões da Bíblia de protestantes e Católicos, ensinamentos, tradições, história geral e história da religião, textos antigos, patrísticos e entre eles apócrifos, troca de informações com religiosos de diversas igrejas, pesquisas em trabalhos de teólogos etc. Toda a fonte de informação disponível eu pesquisei para saber o que havia de errado com a Igreja Católica Apostólica Romana, e para minha surpresa, e ainda não terminei esses estudos, descobri que não havia e não há nada de errado com a nossa igreja, a igreja de Jesus, mas sim com os protestantes.

Através de alguns textos aqui apresentados e sendo um resumo de meus estudos, posso demonstrar com a ajuda de outros irmãos, os grandes erros dos protestantes. Alguns destes trechos foram tirados de textos de ex-evangélicos estudiosos da igreja, que encontraram as mesmas respostas que eu encontrei e se converteram à igreja Católica e outros textos de minha autoria por minha própria pesquisa que sanou todas as dúvidas sobre a Igreja Católica.


Testemunhos de um ex-protestante (a fonte original contém 150 razões para ser católico, retirado do site Veritatis, com publicação de Jaime Francisco de Moura, eu coloquei apenas alguns trechos). Obs. vários trechos de passagens bíblicas foram incorporadas por mim para ilustrar o testemunho:

No geral as Igrejas Protestantes, são culpadas ao elevar demais a figura do Pastor. Por este motivo, congregações evangélicas passam por crises severas, dividindo-se em outras quando um pastor vai embora, provando-se que suas filosofias e doutrinas são centradas no homem, em lugar de Deus.

Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. (2Tm 4, 3). Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. (2Tm 4, 4). 

São Tomás de Aquino


Tomás nasceu em 1225, na Campânia, da família feudal italiana. Ingressou no mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de idade, dando início aos estudos que não pararia nunca mais. Ainda jovem, mesmo co a resistência da família, fez-se dominicano.

Em Paris estudou com o grande Santo e doutor da Igreja, Alberto Magno. Depois se tornou conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. Também, lecionou em grandes universidades de Paris, Roma, Bolonha e Nápoles e jamais se afastou da humildade de frei, da disciplina que cobrava tanto de si mesmo quanto dos outros e da caridade para com os pobres e doentes.

Grande intelectual, vivia imerso nos estudos, chegando às vezes a perder a noção do tempo e do lugar onde estava. Sua norma de vida era: "oferecer aos outros os frutos da contemplação". Sábios e políticos tentaram muitas vezes homenageá-lo com títulos, honras e dignidades, mas Tomás sempre recusou.

Tomás D'Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, em 07 de março de 1274. É padroeiro das escolas públicas, dos estudantes e professores.

ORAÇÃO


Deus de amor e bondade, dai-me, pela intercessão de Santo Tomás, inteligência e a facilidade do estudo, a profundidade na interpretação e uma graça abundante de expressão. Fortificai meu estudo, dirigi o seu curso, aperfeiçoai o seu fim, Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e que viveis nos séculos dos séculos. Amém.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Proposta de Marcha para Satanás não era uma iniciativa inocente, alerta Bispo


Circulou pelas redes sociais nos últimos dias a proposta de uma “Marcha para Satanás”, que ocorreria em 17 de janeiro, em diferentes cidades do Brasil, mas não aconteceu. A iniciativa, de acordo com os responsáveis, seria uma crítica ao que chamou de “Estado teocrático” e defenderia a liberdade. Diante disso, o Bispo auxiliar de Porto Alegre, Dom Leomar Brustolin alerta para o significado desse ato, ressaltando que “a questão simbólica não é inocente”.

“Se alguém preferir negar Cristo, é livre para tal, entretanto, ao defender o culto a Satanás, deve recordar que ele é ausência de luz”, adverte o Prelado.

Conforme destacou em seu artigo “Satanás no Estado laico?”, “a organização do evento usou uma linguagem sedutora para que a proposta fosse aceita pela sociedade”. Eles reivindicavam “o distanciamento das posições religiosas, especialmente as cristãs, nas decisões legais que norteiam o Brasil”.

“A marcha para a glória de Satanás queria ser acolhedora de todas as classes supostamente excluídas pela religião e se mostrava contra o fundamentalismo extremista”, explica o Bispo, acrescentando que “essa marcha pretendia fazer com que as pessoas passassem a olhar o mundo com outro perfil: sem tabus ou normas morais; com liberdade absoluta, sem culpa ou pecado".

“Ensinam que o Deus judaico-cristão é preconceituoso, e que no satanismo não há preconceito”.

Por outro lado, Dom Brustolin assinala que os cristãos defendem a liberdade religiosa e sabem como a intolerância pode levar à uma cultura de morte.

Da mesma forma, afirma que os cristãos entendem que o Estado é laico. “Entretanto – ressalva –, a sociedade e a cultura não são laicas. Elas são pautadas por valores, ideias e símbolos que expressam suas crenças e seus ideais.  Pretender uma isenção total desse conjunto de fatores que constituem o ser humano é uma abstração”.

Para o Bispo auxiliar de Porto Alegre, independentemente de ser maioria no Brasil, os cristãos não podem se calar frente a propostas que “pretendam desprezar o que lhes é mais sagrado: a dignidade da pessoa humana em sua dimensão integral e solidária”.

“Nem todos precisam concordar com a fé cristã, mas os valores humanistas que o cristianismo comporta merecem a reflexão de todos”, observa o Bispo, ao indicar que se trata de garantir a liberdade, acompanhada pelo respeito à alteridade. 

Placa em igreja de Ponta Grossa – PR, que pedia que “mulheres usem roupas comportadas”, é retirada após polêmica nas redes sociais.


A Placa deixada em frente à porta da Igreja Sagrado Coração de Jesus conhecida como Igreja dos Polacos na Praça Barão de Guaraúna, em Ponta Grossa, orienta as mulheres a usarem roupas "comportadas" quando entram no templo. "Senhoras e moças: por favor, respeitem a casa de Deus, não entrem neste templo com trajes imodestos tais como: shorts, minissaias e blusas decotadas", diz a mensagem da placa.

O aviso chamou a atenção de fiéis e de toda a população. A mensagem, colocada na entrada do templo por determinação do Padre Paulo, divide opiniões: há quem concorde com a placa e acredite que a "Casa de Deus" exige regras, mas também há quem pense que não passa de um ato "machista e retrógrado". 

Adolescente entra em igreja e quebra imagens em Duque de Caxias, RJ


Um adolescente de 13 anos quebrou duas imagens santas de uma igreja em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), na tarde de terça-feira. O caso na Catedral de Santo Antônio e o jovem estava acompanhado da mãe, quando interpelou uma mulher que rezava e depois derrubou as imagens de Nossa Senhora Imaculada Conceição e do Sagrado Coração de Jesus. As duas imagens compõem o altar da catedral há três décadas.

A diocese de Duque de Caxias, através do padre Renato Gentile, repudiou o ato e acredita que seja uma ação isolada, causada por distorção do que está escrito na bíblia e pelo fundamentalismo adotado por outras igrejas  que não representam a totalidade dos irmãos e irmãs de doutrinas evangélicas". 

Papa convida fiéis a serem mediadores de misericórdia


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 27 de janeiro de 2016


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Na Sagrada Escritura, a misericórdia de Deus está presente ao longo de toda a história do povo de Israel.

Com a sua misericórdia, o Senhor acompanha o caminho dos Patriarcas, dá a eles filhos apesar da condição de esterilidade, os conduz por caminhos de graça e de reconciliação, como demonstra a história de José e dos seus irmãos (cfr Gen 37-50). E penso em tantos irmãos que se afastaram em uma família e não se falam. Mas esse Ano da Misericórdia é uma boa ocasião para se reencontrar, para se abraçar e se perdoar e esquecer as coisas ruins. Mas, como sabemos, no Egito a vida para o povo foi dura. E justamente quando os israelitas estão para sucumbir que o Senhor intervém e traz a salvação.

Lê-se no livro do Êxodo: “Muito tempo depois morreu o rei do Egito. Os israelitas, que gemiam ainda sob o peso da servidão, clamaram, e, do fundo de sua escravidão, subiu o seu clamor até Deus. Deus ouviu seus gemidos e lembrou-se de sua aliança com Abraão, Isaac e Jacó. Olhou para os israelitas e os reconheceu” (2, 23-25). A misericórdia não pode ficar indiferente diante do sofrimento dos oprimidos, ao grito de quem está submetido à violência, reduzido à escravidão, condenado à morte. É uma dolorosa realidade que afeta toda época, inclusive a nossa, e que faz sentir muitas vezes impotentes, tentados a endurecer o coração e pensar em outra coisa. Deus, em vez disso, “não é indiferente” (Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2016, 1), nunca tira o olhar da dor humana. O Deus de misericórdia responde e cuida dos pobres, daqueles que gritam em seu desespero. Deus escuta e intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e de trabalhar em favor dos oprimidos.

É assim que começa a história de Moisés como mediador de libertação para o povo. Ele enfrenta o Faraó para convencê-lo a deixar partir Israel; e depois guiará o povo, pelo Mar Vermelho e pelo deserto, rumo à liberdade. Moisés, que a misericórdia divina salvou, logo que nascido, da morte nas águas do Nilo, se faz mediador dessa mesma misericórdia, permitindo ao povo nascer à liberdade salvo das águas do Mar Vermelho. E também nós, neste Ano da Misericórdia, podemos fazer este trabalho de ser mediadores de misericórdia com as obras de misericórdia para nos aproximarmos, para darmos alívio, para fazer unidade. Tantas coisas boas podem ser feitas. 

Por que voltar ao uso do latim na liturgia?


Erroneamente, muitas pessoas acreditam que o Concílio Vaticano II inaugurou uma nova era na Igreja Católica e que, dentro dessa nova mentalidade trazida por ele, o latim teria sido abolido.

Muitos dizem, inclusive, que João Paulo II e seu antecessor, deixaram de lado o uso do latim e que o Papa Bento XVI quer agora voltar atrás. Todas essas afirmações não são verdadeiras. Muitos citam o CVII sem ao menos terem lido os seus documentos, criando-se assim uma expectativa que não corresponde à realidade. Em primeiro lugar, portanto, é preciso ir às fontes, ou seja, ler e entender o que dizem os documentos e o que o Papa Bento XVI pensa, de fato, por meio de seus escritos.

O CVII publicou um documento importantíssimo específico sobre a Sagrada Liturgia, intitulado Sacrosanctum Concilium, que em seu artigo 36, parágrafo 1º, diz:

36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.

Ora, da expressão “deve-se conservar” infere-se que não houve ruptura de nada e que aquilo que já existia deve ser “mantido”. Ou seja, é preciso continuar fazendo aquilo que a Igreja fez ao longo de dois mil anos: usar o latim na liturgia.

Mas, então, o que foi que o CVII fez efetivamente? Qual foi a mudança que ele trouxe? O parágrafo seguinte é que responde:

36. § 2. Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes. 

Santa Ângela Mérici


Ângela Mérici nasceu em 1470 no norte da Itália. Os pais eram camponeses pobres e muito religiosos. E desde pequena, ela teve seu coração inclinado pela vida religiosa.

Na infância ficou órfã de pai e de mãe e foi viver na casa de um tio, que a havia adotado, mas que também veio a falecer. Depois de passar dias e dias chorando, com apenas treze anos, pediu para ingressar num convento, entrando para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

Os seus sofrimentos, sua entrega à Deus e a vida meditativa de penitência lhe trouxeram, através do Espírito Santo, o dom do conselho. Inspirada pela Virgem Maria, fundou a Comunidade das irmãs Ursulinas, em homenagem a santa Úrsula, a mártir do século IV, que dirigia o grupo das moças virgens, que morreram por defender sua religião e sua castidade.

As "Ursulinas" tinham como finalidade a formação das futuras mães, segundo os dogmas cristãos. Ângela teve uma concepção bastante revolucionária para sua época, quando se dizia que uma sólida educação cristã para as moças só seria possível dentro das grades de uma clausura.

A fundadora morreu aos setenta e cinco anos, em 27 de janeiro de 1540 e foi canonizada, em 1807.

ORAÇÃO


Senhor, Pai de misericórdia, que na virgem Santa Ângela quisestes dar-nos um exemplo de prudência e caridade, concedei-nos que, iluminados pelas suas virtudes e ajudados pela sua intercessão, sejamos fiéis à vossa doutrina em toda a nossa vida. Amém.