quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ignorar o pobre é desprezar a Deus, alerta o Papa na Catequese




Catequese do Papa Francisco
   18 de maio de 2015
Parábola do Rico e Lázaro (Lc 16, 10-31)

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Eu gostaria de refletir com vocês hoje sobre a parábola do homem rico e do pobre Lázaro. A vida dessas duas pessoas parece se desenrolar em vias paralelas: as suas condições de vida são opostas e totalmente sem comunicação. A porta da casa do rico está sempre fechada aos pobres, que está lá fora tentando comer alguma sobra da mesa do rico. Esse veste roupas de luxo, enquanto Lázaro estava coberto de feridas; o rico todos os dias tem um banquete luxuoso, enquanto Lázaro está morrendo de fome. Somente os cachorros cuidavam dele e vinham lamber-lhe as feridas. Esta cena lembra a repreensão dura do Filho no juízo final: “Tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, eu estava […] nu e não me vestistes” (Mt. 25,42 a 43). Lázaro representa bem o grito silencioso dos pobres de todos os tempos e a contradição de um mundo onde imensa riqueza e recursos estão nas mãos de poucos.

Jesus diz que um dia aquele homem rico morreu: os pobres e os ricos morrem, têm o mesmo destino, como todos nós, não há exceções a esta regra. E então aquele homem se volta a Abraão, pedindo-lhe com o título de “pai” (vv. 24,27). Portanto, ele afirma ser seu filho, pertencente ao povo de Deus. Mas na vida não mostrou nenhuma consideração por Deus, mas tornou-se o centro de tudo, trancado em seu próprio mundo de luxo e desperdício. Excluindo Lázaro, não teve qualquer consideração nem ao Senhor nem à sua lei. Ignorar o pobre é ignorar Deus! Isto devemos aprender bem: ignorar o pobre é desprezar Deus. Há uma particularidade que deve ser observada nessa parábola: o rico não tem nome, apenas o adjetivo: “o rico”; enquanto o nome do pobre é repetido cinco vezes e “Lázaro” significa “Deus ajuda”. Lázaro, encontrando-se na frente da porta, é um chamado vivo para que o rico se lembre de Deus, mas o rico não acolhe esse chamado. Será condenado, portanto, não por sua riqueza, mas por ser incapaz de sentir compaixão de Lázaro e socorrê-lo.

“Venham à JMJ, não tenham medo!”, diz arcebispo de Cracóvia aos jovens.

 
O Arcebispo de Cracóvia (Polônia), que foi secretário pessoal de São João Paulo II, Cardeal Stanislaw Dziwisz, exortou os jovens a não ter medo de participar da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) a ser realizada nessa cidade entre os dias 26 e 31 de julho.

Em um encontro com jornalistas realizado na semana passada em Cracóvia e organizado pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa, o Cardeal ressaltou que “todos estão verdadeiramente convidados, venham a Cracóvia, esperamos vocês, não tenham medo!”.

Ante o temor de algumas pessoas com relação a que o Estado Islâmico realize um atentado neste evento semelhante aos de Bruxelas (Bélgica) e Paris (França), o Cardeal Dziwisz explicou que “a situação na Europa é delicada, mas nosso país, Polônia, é tranquilo”.

“Não há perigo, o serviço de segurança está fazendo de tudo para certificar-se de que não haja problemas. Digo claramente aos jovens que não tenham medo”, destacou o Arcebispo.

Com relação ao tema dos migrantes, o Cardeal disse que a Polônia é “um país aberto, mas com prudência e responsabilidade. Responsabilidade porque, para acolhê-los não basta abrir a porta, é necessário garantir a vida, oferecer educação e trabalho”.

“Somos abertos porque estamos acostumados a fugir devido aos acontecimentos de nossa história. O Ocidente está criando muros e barreiras para não receber os refugiados. Na Polônia, nós ainda não os construímos e esperamos que nunca tenhamos que fazê-lo”, prosseguiu.

Venezuela: Nicolás Maduro bloqueia site e corta telefone da Caritas

 
O Governo de Nicolás Maduro já havia bloqueado as atividades da Caritas na Venezuela. Agora, bloqueou o site e os telefones do organismo da Igreja Católica. O ato foi denunciado por diferentes ONGs de ajuda humanitária. “Maduro não permite a ajuda porque colocaria em evidência a grave crise pela qual passam os doentes venezuelanos”, disse o Padre Santiago Martín à rede ABC.

O Governo proibiu a Caritas de levar ajuda humanitária ao país depois que a Conferência Episcopal Venezuelana denunciou em sua segunda exortação pastoral do ano, “a gravíssima situação vivida no país”. Os prelados haviam assinalado que o recente encontro com o Vice-Presidente, Aristóbulo Istúriz, foi uma janela para o diálogo.

Na ocasião, a Igreja solicitou que fosse aprovada a entrega de ajuda humanitária – remédios, alimentos e outros produtos – oferecida por vários países à Caritas e a organizações sociais de outras confissões. “O Governo deve favorecer todas as formas de ajuda aos cidadãos”, defenderam os bispos.

Homilética: Solenidade da Santíssima Trindade - Ano C: “Pai, Filho e Espírito Santo”.



 

Depois de ter celebrado os mistérios da Salvação, desde o nascimento de Cristo (Natal) até a vinda do Espírito Santo (Pentecostes), a liturgia propõe-nos o mistério central de nossa fé, a fonte de tudo e à qual tudo deve voltar: a Trindade.

Santo Agostinho afirmou que é difícil encontrar uma pessoa que, falando da Trindade, saiba do que esteja falando (Confissões XIII,II). Trata-se de uma tarefa – como foi revelado em sonho a Santo Agostinho – não menos impossível do que aquela de uma criança que tenta esvaziar o mar usando uma concha.

Toda a vida da Igreja está impregnada pelo Mistério da Santíssima Trindade. E quando falamos aqui de mistério, não pensemos no incompreensível, mais na realidade mais profunda que atinge o núcleo do nosso ser e do nosso agir.

A revelação da Trindade é, portanto, uma cascata de amor: é o gesto supremo da condescendência divina para com o homem. Os gregos diziam: “ Nenhum Deus pode se misturar com o homem” ( Platão). Nosso Deus, em vez disso, se misturou com o homem; tramou sua vida com a do homem preparando-o para a comunhão eterna com ele.

Mas é Cristo quem nos revela a intimidade do mistério trinitário e o convite para que participemos dele. “Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt, 11, 27). Ele revelou-nos também a existência do Espírito Santo junto com o Pai e enviou-o à Igreja para que a santificasse até o fim dos tempos; e revelou-nos a perfeitíssima Unidade de vida entre as Pessoas divinas (Cf. Jo16, 12-15).

O mistério da Santíssima Trindade é o ponto de partida de toda a verdade revelada e a fonte de que procede a vida sobrenatural e para a qual nos encaminhamos: somos filhos do Pai, irmãos e co-herdeiros do Filho, santificados continuamente pelo Espírito Santo para nos assemelharmos cada vez mais a Cristo.

Por ser o mistério central da vida da Igreja, a Santíssima Trindade é continuamente invocada em toda a liturgia. Fomos batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e em seu nome perdoam-se os pecados; ao começarmos e ao terminarmos muitas orações, dirigimo-nos ao Pai, por mediação de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Muitas vezes ao longo do dia, nós, os cristãos repetimos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

A Santíssima Trindade habita na nossa alma como num templo. E São Paulo faz-nos saber que o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Cf. Rm 5, 5).

Imensa é a alegria por termos a presença da Santíssima Trindade na nossa alma! Esta alegria é destinada a todo cristão, chamado à santidade no meio dos seus afazeres profissionais e que deseja amar a Deus com todo o seu ser; se bem que, como diz Santa Teresa, “há muitas almas que permanecem rodando o castelo (da alma), no lugar onde montam guarda as sentinelas , e nada se lhes dá de penetrar nele. Não sabem o que existe em tão preciosa mansão, nem quem mora dentro dela”. Nessa “preciosa mansão”, na alma que resplandece pela graça, está Deus conosco: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Só Cristo nos revelou claramente essa verdade: Fala constantemente do Pai: Quando Felipe diz: “Mostra-nos o Pai…”, Jesus responde: “Felipe… quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,8).

Jesus promete o Espírito Santo: “Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena Verdade”.

Quando se despede, no dia da Ascensão, afirma: “Ide… e batizai em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.”

A contemplação e o louvor à Santíssima Trindade são a substância da nossa vida sobrenatural, e esse é também o nosso fim: porque no Céu, junto de Nossa Senhora – Filha de Deus Pai, Mãe do Filho, Esposa do Espírito Santo: mais do que Ela, só Deus – , a nossa felicidade e o nosso júbilo serão um louvor eterno ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Estes vieram em nós no Batismo. Estabeleceram em nós sua habitação e nos são mais íntimos do que nós mesmos, diz Santo Agostinho. Em seu nome e no diálogo com eles desenvolve-se toda a nossa vida de fé, desde o berço até o túmulo. No limiar da existência fomos batizados “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. No ocaso dela, partiremos deste mundo ainda “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Fazendo o sinal da Cruz, nós declaramos a cada vez, nossa vontade de pertencer à Trindade.

Espanha: Retirada de cruz por aplicação errada de uma lei causa reações

 
No último mês de março, o governo local formado pelo PSOE, IU, Podemos aprovou a retirada da Cruz situada na praça da igreja de São Martín em Callosa de Segura, na cidade de Alicante (Espanha). Segundo afirmaram, tratava-se do cumprimento da Lei de Memória Histórica. Milhares de pessoas reagiram por meio de uma petição em que mostram seu rechaço por tal decisão do governo e pedem que o símbolo religioso não seja retirado.

A Plataforma Cidadã em Defesa da Cruz fez uma petição no Change.org contra a decisão do governo da localidade de Callosa de Segura, pois, conforme considera, “a liberdade religiosa e de consciência é um dos pilares das sociedades democráticas reconhecidas expressamente na legislação nacional e internacional”.

Por isso, esta plataforma cidadã insiste em que “a presença da Cruz neste espaço comum não atenta contra ninguém, pois não obriga nada, mas mostra a presença de Cristo crucificado como sinal que une as pessoas, promove os princípios de igualdade, liberdade e tolerância, porque para Cristo todos os homens são irmãos e, portanto, iguais”.

Ante a aplicação errada da Lei de Memória Histórica, os cidadãos sublinham o valor da presença da cruz na Praça da Igreja “como parte da nossa identidade histórica, cultural e espiritual cotidiana”, uma presença que “foi e é majoritária e popularmente aceita em toda a cidade”.

Além disso, desta maneira a plataforma mostra sua surpresa e preocupação ante “a imposição de iniciativas minoritárias que pretendem a exclusão ou rechaço da Cruz, do religioso e dos seus sinais da vida pública”.

Para assinar a petição, CLIQUE AQUI.

Onde abundou o delito, superabundou a graça




Onde encontrar repouso tranquilo e firme segurança para os fracos, a não ser nas chagas do Salvador? Ali permaneço tanto mais seguro, quanto mais poderoso é ele para salvar. O mundo agita, o corpo dificulta, o demônio arma ciladas; não caio, porque estou fundado sobre rocha firme. Pequei e pequei muito; a consciência abala-se, mas não se perturba, pois me lembro das chagas do Senhor. Ele foi ferido por causa de nossas iniquidades. Que pecado tão mortal que a morte de Cristo não apague? Se vier à mente tão poderoso e eficaz remédio, não haverá mal que possa aterrorizar.

Por isso, muito errou quem disse: Tão grande é o meu pecado que não merece perdão. Mostra com isso não ser membro de Cristo nem lhe interessar o mérito de Cristo, por apoiar-se no próprio merecimento, declarar coisa sua o que pertence a outro,como acontece com um membro em relação à cabeça.

Quanto a mim, vou buscar o que me falta confiadamente nas entranhas do Senhor, tão cheias de misericórdia, que não lhe faltam fendas por onde se derrame. Cavaram suas mãos e seus pés, traspassaram seu lado; por estas fendas é-me permitido sugar o mel da pedra, o óleo do rochedo duríssimo, quero dizer, provar e ver quão suave é o Senhor.

Ele alimentava pensamentos de paz e eu não sabia. Pois quem conheceu o pensamento do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Mas o cravo que penetra tornou-se-me a chave que abre a fim de ver a vontade do Senhor. Que verei através das fendas? Clama o cravo, clama a chaga que Deus está em Cristo reconciliando o mundo consigo. A espada atravessou sua alma e tocou seu coração; é-lhe agora impossível deixar de compadecer-se de minhas misérias.

Abre-se o íntimo do coração pelas chagas do corpo, abre-se o magno sacramento da piedade, abrem-se as entranhas de misericórdia de nosso Deus que induziram o Oriente, vindo do alto a visitar-nos. Qual o íntimo que se revela pelas chagas? Como poderia brilhar de modo mais claro do que em vossas chagas, que vós, Senhor, sois suave e manso e de imensa misericórdia? Maior compaixão não há do que entregar sua vida por réus de morte e condenados.

Em vista disso, meu mérito é a misericórdia do Senhor. Nunca me faltam méritos enquanto não lhe faltar a comiseração. Se forem numerosas as misericórdias do Senhor, eu muitos méritos terei. Que acontecerá se me torno bem consciente dos meus muitos pecados? Onde abundou o delito, superabundou a graça. E se as misericórdias de Deus são de sempre e para sempre, também eu cantarei eternamente as misericórdias do Senhor. Acaso é minha a justiça? Senhor, lembrar-me-ei unicamente de vossa justiça. Vossa, sim, e minha; porque vós vos fizestes para mim justiça de Deus.



Dos Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, de São Bernardo, abade
(Sermo 61,3-5: Opera omnia2,150-151)              (Séc.XII)

Existem dez armadilhas mortais do demônio contra nós. Você as conhece?


Satanás é uma serpente. Lembre-se. É um mentiroso e pai da mentira. Trabalha em sua vida para te tentar, quer que você caia no pecado e desta forma se afaste de Deus, e também no mundo tenta te enganar, te confundir. Ele quer que perca sua fé e que se afaste de Deus.

Diante desta realidade, o Pe. Dwight Longenecker adverte sobre dez armadilhas mortais do demônio no mundo atual. Preste atenção e fique em estado de alerta ante a ação do demônio.

1) Relativismo

O relativismo defende a ideia de que nada é verdadeiro, que todos os pontos de vista são válidos e que não existe uma verdade absoluta nem universal. O demônio não quer que acredite em uma verdade, pois se não existir a verdade, então o bem nem o mal não existem. Se isto for assim, então, tudo é válido.

Uma maneira de tentar com mais facilidade é fazendo com que a pessoas acredite que o pecado não existe.

2) Indiferentismo

O indiferentismo te diz que todas as religiões são iguais e não importa qual escolha. O indiferentismo é comum dentro do protestantismo. Esta ideologia diz: “Não importa em qual igreja você participa, o importante é amar Jesus”.

Também assinala que não importa ser hinduísta, muçulmano, judeu, budista ou católico. Dizem que “todos estamos subindo a mesma montanha, mas por diferentes caminhos”.

Talvez em certa forma seja assim, mas existem caminhos que são melhores que outros, pois são mais verdadeiros e honestos. Além disso, existem caminhos que nos levam na parte baixa da montanha e não para o alto.

Devemos ser claros. Jesus Cristo é a mais plena, a mais completa e a revelação final de Deus aos seres humanos. Portanto, o catolicismo é a mais plena, antiga e a mais completa união com a única revelação de Deus em Cristo.

3) Ecletismo

Este é “primo” do indiferentismo. O ecletismo indica que você pode misturar e juntar diferentes religiões e espiritualidades como quiser, da mesma forma que monta o seu próprio combo de fast food. A pessoa acredita que isto é possível porque já está influenciada pelo indiferentismo.

Pense bem. Não pode misturar o islamismo, o cristianismo ou o budismo com o catolicismo. Não é como montar o teu próprio combo. É como se estivesse colocando molho de tomate no sorvete ou estar usando tinta branca no lugar de creme para o café.

4) Sentimentalismo

O sentimentalismo implica tomar decisões ou escolher suas crenças baseando-se nas emoções em vez das verdades eternas. Pode estar zangado ou contente com alguém e, deste modo, atua e decide segundo sua ira ou alegria.

Por exemplo: Dois homens querem “se casar” e você diz: “João e Diego são meninos tão legais. Por que não podem se casar como o resto das pessoas?”. Desta forma, está baseando sua decisão em suas emoções acerca de João e Diego, no seu desejo de ser uma pessoa “boa” e em suas ideias sentimentais sobre os casamentos e celebrações.

Não tome decisões importantes de acordo com suas emoções. Isso conduz ao caos e à escuridão.

5) Utilitarismo

O utilitarismo é apoiar suas decisões morais ou crenças no que parece ser útil, eficiente e econômico. Por exemplo: “Minha mãe está em uma casa de repouso. Ela tem demência. É caro mantê-la neste lugar. Os médicos nos dão a alternativa de ‘dar uma injeçãozinha’ e assim ‘seus problemas acabarão’”.

Não o faça. Devido ao utilitarismo, milhões de bebês são abortados. 

São Félix de Cantalício


Félix nasceu na pequena província agrícola de Cantalício, Itália, no ano 1515. Filho de uma família muito modesta de camponeses, teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na adolescência trabalhou como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a Vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência constante e a caridade cristã. Aos trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos. Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade. Em vida eram muitos os prodígios, curas e profecias atribuídas à Frei Félix. Quando ele morreu imensa procissão de fiéis desejava se despedir do amado frei. 


Ó Deus, que nos mostra em São Félix o exemplo de simplicidade evangélica e de inocência de vida, concedei que, seguindo os seus passos, cuidamos de amar somente a Cristo e de segui-lo com alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, Nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.