O Arcebispo de
Cracóvia (Polônia), que foi secretário pessoal de São João Paulo II, Cardeal
Stanislaw Dziwisz, exortou os jovens a não ter medo de participar da próxima
Jornada Mundial da Juventude (JMJ) a ser realizada nessa cidade entre os dias
26 e 31 de julho.
Em um encontro
com jornalistas realizado na semana passada em Cracóvia e organizado pelo
Conselho das Conferências Episcopais da Europa, o Cardeal ressaltou que “todos
estão verdadeiramente convidados, venham a Cracóvia, esperamos vocês, não
tenham medo!”.
Ante o temor de
algumas pessoas com relação a que o Estado Islâmico realize um atentado neste
evento semelhante aos de Bruxelas (Bélgica) e Paris (França), o Cardeal Dziwisz
explicou que “a situação na Europa é delicada, mas nosso país, Polônia, é
tranquilo”.
“Não há perigo,
o serviço de segurança está fazendo de tudo para certificar-se de que não haja
problemas. Digo claramente aos jovens que não tenham medo”, destacou o
Arcebispo.
Com relação ao
tema dos migrantes, o Cardeal disse que a Polônia é “um país aberto, mas com
prudência e responsabilidade. Responsabilidade porque, para acolhê-los não
basta abrir a porta, é necessário garantir a vida, oferecer educação e
trabalho”.
“Somos abertos
porque estamos acostumados a fugir devido aos acontecimentos de nossa história.
O Ocidente está criando muros e barreiras para não receber os refugiados. Na
Polônia, nós ainda não os construímos e esperamos que nunca tenhamos que
fazê-lo”, prosseguiu.
O Arcebispo de
Cracóvia sublinhou que a Jornada Mundial da Juventude “será uma festa da fé,
não uma simples diversão. O tema sempre é Jesus Cristo e precisamos aprender
aprofundar, rezar, estar juntos e nos alegrar por ser cristãos junto ao Papa”.
Deste modo,
recordou que, ao ter um santuário dedicado à Divina Misericórdia em Cracóvia,
“esperamos que os jovens que estiverem presentes encontrem uma paz pessoal e
que levem esta mensagem ao mundo”.
Acerca dos
participantes, o Cardeal polonês disse que há jovens inscritos provenientes de
182 países diferentes, por isso a JMJ “será um evento fantástico, a nível
mundial. Os jovens querem encontrar-se e encontrar o Papa Francisco”, indicou.
O Cardeal
comentou que um motivo importante que anima os jovens a participar da JMJ em
Cracóvia é “porque querem conhecer melhor São João Paulo II”, onde “sua memória
ainda permanece”.
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ACI Digital
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