terça-feira, 18 de outubro de 2016

Diocese de Tubarão expressa solidariedade após tempestade que atingiu Santa Catarina

NOTA DE SOLIDARIEDADE


Querido povo de Deus!

Estamos diante de mais uma catástrofe natural que deixou um rastro de destruição em Tubarão e outros municípios, inclusive com a morte da pequena Maria Clara de Souza, a maior perda.

A Igreja de Tubarão (diocese), ela própria vítima de muita destruição em sua estrutura física, é solidária neste momento com todos que se veem golpeados de alguma forma.

Não perder a esperança. Não desanimar. Ser solidário na dor. Ajudar o próximo. Este valor que já reergueu Tubarão em outros momentos é a grande riqueza que ajudará novamente na reconstrução de tudo o que foi destruído. Neste primeiro momento, recuperando o essencial. Depois, com mais serenidade, o que for possível.

Bebê-milagre! Após 14 facadas e enterrado vivo pela própria mãe, ele sobreviveu!


É muito difícil entender como é que a chegada de um bebê possa não ser motivo de extrema alegria e emoção para seus pais. No entanto, o mistério da rejeição de um filho se repete mundo afora todos os dias, e, muitas vezes, de modo estarrecedor.

Foi este o caso do pequeno Aidin, um sobrevivente extremo que hoje tem 7 meses de vida e cuja história extraordinária causou convulsão na internet recentemente.

Poucos dias após o nascimento, na Tailândia, ele foi enterrado vivo depois de sofrer nada menos que 14 golpes de faca, num gesto de crueldade que ultrapassa todos os limites do terror.


Talvez mais impactante ainda seja o fato de que o bebê foi encontrado vivo por Kachit Krongyut, um agricultor que viu o seu pezinho saindo da terra, debaixo de um eucalipto. Kachit ouviu o choro do menino e, atônito, percebeu o absurdo que acontecia diante dos seus olhos: ele tinha acabado de encontrar um bebê enterrado vivo.

Eu pensei que alguém tinha enterrado um animal de estimação ainda vivo, mas de repente vi um pé. Tentei me controlar para pedir ajuda, mas o bebê tinha sido enterrado com o rostinho virado para baixo. Foi espantoso“, relata Kachit, que cavou com as próprias mãos para salvar o improvável sobrevivente e o levou até um hospital local.

  
Os médicos explicaram que a pressão do solo contra o corpo frágil de Aidin impediu que ele sangrasse até a morte.

Mais umas horas e ele não teria sobrevivido. Estamos muito felizes de que ele tenha encontrado um lar amoroso. Ele vai fazer o bem na terra, estamos certos disso“, comenta o agricultor, depois de passado o drama inacreditável. 

Homilética: 30° Domingo do Tempo Comum - Ano C: "Deus justifica os humildes e os pecadores".




A falta de conhecimento próprio é causa de muitos erros na nossa vida. Pensamos que somos o que não somos e não consideramos o que realmente somos. Frequentemente sofremos à toa, simplesmente porque não nos conhecemos. O desconhecimento de quem somos pode levar-nos inclusive à depressão quando vemos a nossa imagem desfigurada por alguém. O que acontece é que essa imagem que formamos de nós mesmos não é a nossa verdadeira imagem, mas uma mera caricatura. Não serve para nada! Qual é a nossa verdadeira imagem, então?

A falta de conhecimento próprio pode levar-nos tanto à baixa estima quanto à vanglória. Alguns “se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros” (Lc 18,9). Vangloriamo-nos, isto é, temos uma glória vã, porque não nos conhecemos. Uma das consequências é a falta de critério em relação às nossas ações e às dos outros: excessivo rigor para com os outros, extrema misericórdia para conosco mesmos. Não adianta! Enganar-nos a nós mesmos não é o caminho.

Como conhecer-nos a nós mesmos? Em primeiro lugar, dispondo-nos a obter esse conhecimento com humildade para aceitar-nos como somos. Deus nos ama não apesar de sermos dessa ou daquela maneira, mas com tudo o que somos e temos. É diante de Deus que alcançaremos o verdadeiro conhecimento sobre nós mesmos, pois nos conhece melhor que nós mesmos. Em segundo lugar é muito importante perder o medo de chamar as coisas pelo nome: soberba, preguiça, gula, luxúria, etc. Nada de eufemismos como: autoafirmação do eu, falta de disposição, apetite abundante para a mesa ou para a cama etc. Quando não tivermos medo de saber quem somos, isto é, sem assustar-nos e quando saibamos conviver pacificamente conosco mesmos, lutando por ser melhores, o nosso conhecimento próprio irá de progresso em progresso.

É interessante que às vezes não dizemos algumas verdades às pessoas porque sabemos que vão se ofender ou que ficarão brabas, ou ainda, que deixarão de falar conosco. Será que Deus não nos dá um maior conhecimento sobre nós mesmos porque sabe que ficaríamos irritados, não nos aceitaríamos ou, ainda, colocaríamos a culpa nele? Como é importante dizer ao Senhor: “Pode me mostrar, Senhor, quem sou eu. Por favor, me mostra pouco a pouco, à medida que me prepares, mas, não deixe de fazer com que eu progrida nesse conhecimento”. A sinceridade com Deus é muito importante, e o mesmo se diga da sinceridade para com os demais. Dessa maneira, seremos homens e mulheres de critério, de personalidade, firmes.

Os santos se consideravam tão pouca coisa e, ao mesmo tempo, era muito conscientes da sua dignidade de filhos de Deus, a tal ponto de ignorar as ofensas pessoais que os outros pudessem dirigir-lhes. Sabiam que qualquer coisa que os outros pudessem dizer deles ainda era pouco diante daquele conhecimento que Deus lhes ia concedendo. E, no entanto, esse conhecimento os mantinha em paz porque estava fundamentado no fato de sentirem-se filhos muito amados de Deus e na humildade cada vez maior que Deus lhes concedia.

Ao conhecermo-nos a nós mesmos, tampouco iremos por aí alardeado: pobre de mim! Eu sou tão pequeno, tão humilde, não sei fazer nada. Uma das frases mais bonitas daquele delicioso romance de Dickens, David Cooperfield, é a seguinte: “estou convencido que o homem que sabe o que vale não deixa de ser modesto”, com autêntica modéstia e com otimismo.

Para ajudar no nosso conhecimento próprio, um propósito que poderíamos fazer nesse domingo é o de realizar, diariamente, o nosso exame de consciência. Talvez sejam úteis essas três perguntinhas: no dia de hoje, o que eu fiz de bom? O que eu fiz de mal? O que eu posso fazer melhor? A cada uma dessas perguntas correspondem três atitudes, respectivamente: agradecer, pedir perdão, pedir ajuda.

CNBB e Cáritas lançam campanha em solidariedade às vítimas do furacão Matthew


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançaram nesta quinta-feira, dia 13 de outubro, uma campanha SOS em solidariedade às vítimas do furacão Matthew, que atingiu o país caribenho no último dia 4 de outubro. Estima-se que um milhão de pessoas tenham sido afetadas pelas tempestades e que o número de mortes possa passar de 1 mil. Este foi o pior desastre enfrentado pelo país desde o terremoto de janeiro de 2010, quando mais de 300 mil haitianos e haitianas morreram. Ainda hoje há dezenas de milhares de pessoas vivendo em barracas devido às consequências do terremoto, o que agrava ainda mais a situação do país com a passagem do furacão Matthew.

Os recursos arrecadados com a campanha serão destinados a ações de urgência, como o fornecimento de água potável, alimentos, cobertores, kits de higiene, lonas e tendas. Será dada prioridade de atendimento às pessoas em abrigos improvisados, mulheres grávidas, crianças e adultos com deficiência física. Com este apoio, também pretende-se ajudar na reconstrução de casas, escolas e outras estruturas que busquem melhorar as condições de vida da população.

Ficam convidadas a colaborar com a campanha SOS em solidariedade às famílias haitianas as dioceses, paróquias, comunidades, congregações, escolas e todas as pessoas de boa vontade, de forma a realizarmos juntos um gesto concreto de solidariedade em favor dos irmãos e irmãs do Haiti. As ajudas financeiras podem ser depositadas nas seguintes contas, administradas pela Cáritas Brasileira em favor das vítimas do furacão Matthew: 

Batalha de Mossul aumenta temores de crise humanitária sem precedentes


A batalha para tomar a cidade iraquiana de Mossul dos extremistas pode desencadear uma crise humanitária sem precedentes capaz de levar às estradas centenas de milhares de civis em meio à aproximação do inverno, segundo as Nações Unidas.

O vice-secretário geral para assuntos humanitários e coordenador das ajudas urgentes da ONU, Stephen O’Brien, disse que estava “extremamente preocupado com a segurança de 1,5 milhão de pessoas que vivem em Mossul e que podem ser afetadas pelas operações militares”.

O primeiro-ministro, Haider al-Abadi, anunciou o lançamento das operações para reconquistar a segunda cidade do país, tomada em 2014 pelo grupo Estado Islâmico (EI) e principal reduto da organização extremista, que não para de perder territórios.

“Fazemos todo o possível para que sejam tomadas todas as medidas caso ocorra o pior cenário humanitário. Mas tememos que ainda haja muito a ser feito”, admite Lise Grande, coordenadora humanitária da ONU para o Iraque.

“No pior dos casos, nos encaminhamos literalmente para a maior operação humanitária de 2016” e, segundo a ONU, um milhão de pessoas podem ser deslocadas em questão de semanas.

– Ausência de fundos -“Existe uma regra informal pela qual nenhuma instituição pode encarar um movimento de população de mais de 150.000 pessoas ao mesmo tempo”, ressalta Grande. 

Wikileaks revela complô em campanha de Clinton contra a Igreja e bispos reagem


Após uma série de vazamento de e-mails de importantes personagens políticos sobre um possível movimento de “Primavera Católica” que buscava plantar “sementes da revolução” dentro da Igreja, os Bispos dos Estados Unidos criticaram a interferência e asseguraram que o Evangelho está a serviço do bem comum e não de agendas políticas. Esta “Primavera Católica” equivaleria à “Primavera Árabe”, uma série de manifestações antigovernamentais ocorridas anos atrás no Oriente Médio e no norte da África.

“Houve relatórios recentes de que algumas pessoas poderiam ter procurado interferir na vida interna da Igreja para um ganho político a curto prazo”, disse o presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos e Arcebispo do Louisville, Dom Joseph Kurtz. “Se for verdade, isto é preocupante para o bem-estar das comunidades de fé e o bem de nosso país”.

“Em nossa fé e em nossa Igreja, Cristo nos deu um precioso dom. Como católicos, apegamo-nos a nossas crenças que vêm de Jesus, não de um consenso falsificado por normas contemporâneas”, disse no dia 13 de outubro.

“Também esperamos que as autoridades públicas respeitem os direitos do povo a viver sua fé sem interferência do Estado”, acrescentou o Arcebispo. “Quando as comunidades de fé perdem este direito, a própria ideia do que significa ser um americano está perdida”.

Dom Kurtz não mencionou diretamente a controvérsia sobre uma troca de e-mails de 10 e 11 de fevereiro de 2012, entre o John Podesta, atual chefe de campanha da candidata presidencial do Partido Democrata Hillary Clinton, e Sandy Newman, presidente da organização progressista ‘Voices for Progress’ (Vozes para o Progresso).

Newman parece ter iniciado a troca de e-mails, com o título “A abertura para uma Primavera Católica? Apenas pensando”, e se referiu à controvérsia sobre as objeções católicas à cobertura obrigatória de anticoncepção nos planos de saúde de empregadores do mandato do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) impulsionado por Barack Obama, que obrigaria católicos a prover, entre outras, substâncias causadoras de abortos.

“É preciso ter uma Primavera Católica, na qual os católicos exijam o fim de uma ditadura medieval e o início de um pouco de democracia e respeito pela igualdade de gênero na Igreja Católica”, disse Newman, perguntando se a cobertura anticoncepcional poderia ser um ponto de encontro para um movimento assim. 

O Senhor segue atrás dos seus pregadores


Irmãos caríssimos: Nosso Senhor e Salvador ensina‑nos umas vezes por palavras e outras por ações. Com efeito, as suas próprias obras são preceitos, pois com elas nos dá a conhecer tacitamente o que devemos fazer. Ele envia os seus discípulos em pregação dois a dois, porque são dois os mandamentos da caridade, a saber, o amor de Deus e do próximo. O Senhor manda os seus discípulos em pregação dois a dois, para nos indicar isto sem palavras: quem não tiver caridade para com os outros de modo algum deve assumir o ofício da pregação. Apropriadamente se diz que os mandou à sua frente a todas as cidades e lugares aonde Ele próprio havia de ir. Na verdade, o Senhor segue os seus pregadores, porque a pregação prepara a sua vinda. O momento em que o Senhor vem habitar no nosso espírito é justamente quando as palavras de exortação aparecem antes d’Ele e por meio delas a verdade é recebida na alma. É por isso que Isaías diz aos mesmos pregadores: Preparai o caminho do Senhor, aplanai as veredas para o nosso Deus. Também o Salmista lhes diz: Abri caminho Àquele que sobe sobre o ocaso. É o Senhor que sobe sobre o ocaso, porque a sua morte Lhe serviu de pedestal para manifestar mais esplendorosamente a sua glória na ressurreição. Sobe sobre o ocaso, dizemos, porque a morte que suportou, Ele a calcou aos pés ao ressurgir. Portanto, abrimos caminho Àquele que sobe sobre o ocaso quando pregamos às vossas almas a sua glória, para que venha depois Ele próprio iluminá‑las com a presença do seu amor. Mas ouçamos o que diz aos pregadores que enviou: A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai portanto ao senhor da messe que mande operários para a sua messe. Para a messe, que é grande, os trabalhadores são poucos, o que não podemos referir sem tristeza; porque, embora haja quem ouça a boa nova, falta quem a pregue. De facto o mundo está cheio de sacerdotes, mas muito raramente se encontra um operário na messe de Deus. É verdade que recebemos o ministério sacerdotal, mas não cumprimos as obrigações do cargo. Pensai, caros irmãos, pensai no que diz o Evangelho: Rogai ao senhor da messe que mande operários para a sua messe. Pedi por nós para que possamos trabalhar por vós como convém; para que a nossa língua não deixe de vos exortar, não seja caso, que, tendo recebido o ofício da pregação, o nosso silêncio nos venha acusar perante o justo juiz.


Das Homilias de São Gregório Magno, papa, sobre os Evangelhos
(Hom. 17, 1-3: PL 76, 1139) (Sec. VI)

O Segredo de La Salette




Dificuldades na transcrição da visão


Maximin
Maximin e Mélanie foram beneficiados por um privilegiado e manifesto auxílio sobrenatural para serem fiéis a tudo que tinham visto ou ouvido. Este fato não evitou que a complexidade da visão e as limitadas forças intelectuais dos videntes criassem dificuldades para verter a aparição no papel. Maximin era pouco hábil em redação. Em 1851 foi necessário que reescrevesse tudo, devido às manchas de tinta do seu escrito. Sua escassez de recursos reflete-se na redação. O modo como se deu a revelação também contribui para um certo vai e vem na ordem cronológica do relato dos videntes. Houve sucessivas redações do segredo resultantes desse esforço de explicitação dos videntes, em especial de Mélanie.



O segredo na sua forma mais completa


Mélanie
Os videntes só aceitaram revelar o segredo antes de 1858 por obediência, e com a finalidade de ser levado ao conhecimento exclusivo do Papa. Este foi o motivo da primeira redação oficial do segredo, feita por Maximin em 3 de julho de 1851, e por Mélanie três dias depois.


Em 1853 o novo bispo de Grenoble, Mons. Ginoulhiac, ordenou que eles voltassem a verter o segredo no papel. Todas estas redações ficaram sob sigilo no Vaticano.


Em 1858, ano da aparição de Nossa Senhora em Lourdes, os videntes ficaram liberados da obrigação do silêncio e deram a público o segredo.


Mélanie enviou ao Papa, o Beato Pio IX, uma redação mais aprimorada. No resto da vida, tanto Mélanie quanto Maximin responderam a inúmeras consultas e pedidos de esclarecimento.

Transcreveremos a seguir na íntegra a versão do segredo que é tida pelo Pe. Corteville como a mais completa. É uma redação mais extensa, feita por Mélanie em 21 de novembro de 1878, considerada definitiva pela vidente.