sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Pentateuco: Livro do Êxodo


O ÊXODO é o segundo livro da Bíblia e do Pentateuco. Na Bíblia Hebraica recebe o título de Shemôt, isto é, “Nomes”, de acordo com o hábito judaico de intitular os livros a partir das suas palavras iniciais: “We’elleh shemôt” (= «E estes são os nomes dos filhos de Israel que vieram para o Egipto»: 1,1). O título de ÊXODO provém da versão grega dos Setenta, que procura dar a cada livro um título de acordo com o seu conteúdo. Neste caso, privilegia os 15 primeiros capítulos, pois é aí que propriamente se descreve o “Êxodo”, isto é, a “saída” dos israelitas do Egito.

Este léxico tem a ver prevalentemente com os grupos recalcitrantes que Moisés “fez sair” do Egito pela “estrada do deserto”; mas, dada a importância determinante de Moisés, dos seus grupos e das suas experiências para a constituição de Israel e a formação da Bíblia, o seu léxico torna-se patrimônio comum, podendo expressar também as “libertações” de outros grupos da “opressão” do domínio egípcio.

CONTEÚDO E DIVISÃO

Pode dividir-se o seu conteúdo do seguinte modo:

I. “Opressão” e “Libertação” dos filhos de Israel no Egito. Este é o tema fundamental de 1,1-15,21. Nesta secção merecem especial relevo as peripécias no Egito (1,1-7,8), como um povo que nasce no sofrimento. Seguem-se as pragas (7,8-12,32), como meio violento de libertação.

II. Caminhada pelo deserto (15,22-18,27) do povo, agora livre do Egito.

III. Aliança do Sinai (19,1-24,18). Esta aliança é o encontro criacional ou fundacional de Javé com os “israelitas”, em que o Senhor se dá a si mesmo ao homem e restitui cada homem a si mesmo, e em que o homem aceita a dádiva pessoal de Deus e se aceita a si mesmo como dom de Deus com tudo o mais que lhe é dado: a natureza, a razão, a Lei, a História, o mundo. Por sua vez, a dádiva e a sua aceitação também reclamam dádiva mútua e, portanto, responsabilidade. O pecado surge como possibilidade da liberdade humana; mas Deus pode sempre recomeçar tudo de novo.

IV. Código sacerdotal, com especial relevo para a construção do santuário (25,1-31,18). A execução do mesmo vai ser revelada em 35,1-40,33, com a correspondente organização do culto. Esta narrativa está encerrada numa inclusão significativa: 40,34-38 descreve a descida do Senhor sobre o santuário com as mesmas características (nuvem, glória, fogo) com que 24,12-15a descreveu a descida do Senhor sobre o Sinai, mostrando, assim, que o santuário assumiu o papel do Sinai como lugar da manifestação de Deus. É a presença da ideologia sacerdotal (conhecida por fonte P), que projecta retrospectivamente no Sinai a imagem do segundo templo, do seu sacerdócio e do seu culto – em suma, o ideal da comunidade judaica pós-exílica (ver VI).

V. Renovação da Aliança do Sinai, relatada em 32,1-34,35.

VI. Código sacerdotal (35,1-40,38): execução das obras relativas ao santuário (ver IV).

O texto normativo do livro do ÊXODO é sobretudo um entrançado de peças narrativas e legislativas. Nestas últimas, destacam-se o “Decálogo” propriamente dito (20,1-17) e os chamados “Código da aliança” (20,22-23,19) e “Decálogo ritual” (34,12-26). São a Lei dada por Deus, mas formulada pelo homem a partir da razão e da experiência.

São Carlos Borromeu


Carlos nasceu no castelo da família, próximo de Milão, a 02 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, a mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir à Deus, como era hábito na época. 

Levou a sério os estudos diplomando-se em Direito Canônico, aos vinte e um anos de idade. Aos vinte e quatro anos já era sacerdote e Bispo de Milão. Usando sua formação jurídica, Carlos liderou uma reforma na organização administrativa da Igreja. 

Conquistou a colaboração de instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros. Foi um dos maiores fundadores que a Igreja possuiu. Criou seminários e vários institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e doentes, o que lhe proporcionou o título de "pai dos pobres". 

Chegou o ano 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada. Carlos Borromeu visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Tanto esforço humano acabou consumindo sua saúde. 

Morreu anos depois se dizendo feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder se encontrar com ele de coração puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade. 


Deus, nosso Pai, a exemplo de São Carlos Borromeu, abramos a nossa mente e o nosso coração ao vosso Espírito de Amor. Deixemo-nos converter pela vossa Palavra libertadora. Experimentemos a vossa ternura e a vossa bondade, mediante uma vida dedicada aos irmãos e fundamentada no vosso Evangelho. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Portas Santas da Misericórdia serão fechadas no dia 13 de novembro, exceto a da Basílica de São Pedro em Roma.


O presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, recordou hoje que no dia 13 de novembro serão fechadas as Portas Santas da Misericórdia das basílicas romanas e das igrejas no resto do mundo, exceto da Basílica de São Pedro, em Roma, que permanecerá aberta até o dia 20 de novembro.

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira no Vaticano, Dom Fisichella indicou que no dia 13 de novembro, o Papa Francisco fechará a Porta Santa de São Paulo Extramuros, às 17h; de São João de Latrão, a Catedral de Roma, às 17h30; e da Basílica de Santa Maria Maior às18h.

As Portas Santas dessas basílicas e de outras basílicas e igrejas de todo o mundo serão fechadas após permanecer abertas durante quase um ano por ocasião do Jubileu da Misericórdia. A primeira Porta a ser aberta, no dia 29 de novembro de 2015, foi a da Catedral de Bangui, capital da República Centro-africana, durante a visita apostólica que o Santo Padre fez a este país. 

Toda autoridade na terra é permitida por Deus


15 Cristo é a imagem do Deus invisível. Ele existe antes de Deus ter criado todas as coisas e está acima de toda a criação 16 Na verdade, foi através dele que Deus criou tudo o que há nos céus e sobre a Terra, até os governantes, as autoridades, os que têm o poder e a força, tanto no mundo espiritual como no terreno. Tudo isso foi estabelecido por Cristo, e para Cristo. ( Col. 1, 15-16)

10 Não queres dizer nada?, insistiu Pilatos. Não compreendes que tenho poder para te soltar ou para te crucificar? 11 Jesus disse: Não terias poder nenhum sobre mim se não te tivesse sido dado do alto. Por isso ainda maior é o pecado de quem me trouxe aqui. ( João 19, 10-11)

Num mundo onde o secularismo impera e portanto,  a crença na existência de um Deus soberano é sistematicamente removida da vida quotidiana pelos meios de comunicação e aqueles em posição de poder, num mundo onde a implementação de leis ofensivas ao Criador e àqueles que ainda acreditam em Deus tornou-se lugar comum, como acreditar no homem e ter esperança para o futuro? A sociedade de hoje  promove o desapego à tudo que diz respeito à Lei Moral e fomenta o relativismo  em âmbito da existência humana.   Assim, como sustentar a confiança nos políticos, na bondade e justiça humana, no ser-humano em geral, quando a própria bíblia diz-nos que para depositarmos nossa confiança em Deus?

Eis o que diz o Senhor: Maldito o homem que confia em outro homem, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor! (Jeremias 17,5)

Cessai de confiar no homem, cuja vida se prende a um fôlego: como se pode estimá-lo? (Isaías 2,22)

5.Não confies em colega, não contes com amigos, nem mesmo com aquele que dorme contigo. Guarda-te de abrir a boca 6. Porque o filho trata seu pai de louco, a filha levanta-se contra sua mãe, a nora contra sua sogra; e os inimigos são os da própria casa.7. Eu, porém, volto meus olhos para o Senhor, ponho minha esperança no Deus de minha salvação; meu Deus me ouvirá.  (Miquéias 7, 5)

Em primeiro lugar, devemos tomar cuidado em discernir o que a Bíblia realmente quer dizer como confiança em Deus e confiança no homem.  Como sempre, devemos nos alertar ao sentido escatológico das palavras das Escrituras, que via de regra, tratam de questões concernentes ao mundo espiritual, à Salvação da alma, em detrimento  à vida terrena e necessidades materiais do mundo temporal.

Nesse sentido, é bom lembrar que a Bíblia nos afirma que o Céu e a Terra passarão, mas a Palavra de Deus não passará, pois o Verbo de Deus é eterno e é o mesmo de sempre (Cf. Marcos 13,31). Assim, o que ha dois mil anos atrás era reto para Deus continua a ser justo no tempo presente e nos anos e séculos que virão. Do mesmo modo, o que ofende à Deus hoje, ofenderá-o no futuro e no passado.

Confiar em Deus é saber que Dele provém tudo o que é bom e justo e que Ele não muda. É reconhecer para si mesmo que somos incapazes de fazer algo bom sem a ajuda da graça de Deus pelo Espírito Santo, que incita nossos corações – mesmo os corações daqueles que alegam não acreditar em Deus – Confiar em Deus é saber que somente Nele temos nosso refúgio, pois somente Ele é fiel em Suas promessas. Deus, diferentemente do homem, não muda de opinião com o passar dos anos ou de acordo com as circunstâncias, algo impensável quando se trata do ser humano.

Mais adiante, temos que reconhecer e acreditar que o que para o homem é impossível, para Deus é possível (Cf. Mateus 19,26). Assim, quando se trata da nossa salvação e em toda circunstância da vida, temos que apreciar uma verdade imutável: Deus é nossa única esperança, a Rocha de nossa Salvação.  Essa é a confiança da qual a Bíblia trata. Não uma mera questão de acreditar em alguém ou não. Mas um saber íntimo de que com Deus, não nos falta nada (cf. Salmo 91).

Paróquia é condenada por danos morais após padre expulsar criança da missa de primeira comunhão


Processo que envolve a Igreja Católica e uma criança tem decisão inédita pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A 3ª Câmara de Direito Privado do órgão condenou a Paróquia dePereiro, distante 334 Km de Fortaleza,  a pagar R$ 10,8 mil de indenização danos morais para menino que foi xingado e expulso da congregação durante celebração da primeira comunhão.

O caso, julgado na quarta-feira (26), teve relatoria da desembargadora Maria Vilauba Fausto Lopes. Para a magistrada, “restou plenamente comprovado que o abuso de autoridade do pároco causou, além de dor, constrangimento e amargura, graves sequelas psicológicas na criança, impedindo, inclusive, a sua primeira eucaristia”.

De acordo com os autos, em 10 de setembro de 2010, o menino, acompanhado da mãe, se encontrava na Igreja para a realização de sua primeira comunhão. A criança narrou que, pelo fato de estar conversando com seus colegas, foi advertido pelo padre para ficar em silêncio. Por não ter obedecido, foi xingado e puxado pela orelha, pelo sacerdote, que o colocou para fora da igreja, ocasião em que bateu a cabeça contra a porta.

Afirmou que, logo após ter sido expulso, o pároco o chamou de “macaco mutante”, debochando de seu sorriso, em frente a todos os presentes. Também sustentou ter sofrido abalos psicológicos, e que por isso não quis mais ir à escola ou a quaisquer lugares públicos. Por essa razão, representado pela sua mãe, ingressou com ação requerendo indenização por danos morais.

Na contestação, a paróquia alegou que o padre é homem de bem e que de maneira sutil e em tom de brincadeira, no intuito de educar a criança, a conduziu para fora da igreja, no intuito de servir de reprimenda para que aprendesse a respeitar os cultos religiosos. Afirmou que o sacerdote não teria praticado nenhum ato discriminatório contra a vítima, pois é de sua índole proteger os injustiçados, sobretudo em se tratando de menores, motivo suficiente à improcedência do pedido. 

O símbolo da fé


Na instrução e profissão da tua fé, abraça e conserva sempre só aquela que a Igreja agora te entrega e que é fundamentada em toda a Escritura. Nem todos podem ler a Escritura, uns porque não sabem e outros porque estão demasiadamente ocupados. Por isso, a fim de que ninguém pereça por causa da ignorância, resumimos todo o dogma da fé nos poucos versículos do Símbolo. 

Aconselho-te a levar esta fé como viático ao longo de toda a tua vida. Não admitas outra, mesmo que nós, mudando de ideias, viéssemos a ensinar o contrário do que ensinamos agora, ou o anjo inimigo, disfarçado em anjo de luz, tentasse seduzir-te para o erro. Mesmo que nós ou um anjo do céu vos anunciasse um evangelho diferente daquele que agora recebestes, seja anátema. 

Conserva em tua memória estas palavras tão simples que ouves agora, e a seu tempo buscarás na Escritura o fundamento de cada um dos artigos. Este símbolo da fé não foi composto segundo o parecer dos homens; as verdades que ele contém foram seleccionadas entre os pontos mais importantes de toda a Escritura e resumem toda a doutrina da fé. E assim como a semente da mostarda, apesar de ser um grão tão pequeno, contém em gérmen muitos ramos, também o símbolo da fé condensa em breves palavras o núcleo de toda a revelação contida tanto no Antigo como no Novo Testamento. 

Portanto, irmãos, conservai cuidadosamente a tradição que agora recebeis e gravai-a profundamente em vossos corações. 

Estai atentos e vigilantes, para que o inimigo não vos encontre desprevenidos e indolentes e vos arrebate este tesouro, ou algum herege venha a corromper o que vos foi ensinado. Receber a fé é como pôr no banco o dinheiro que vos entregamos. Deus vos pedirá contas deste depósito. Diz o Apóstolo: Ordeno-vos na presença de Deus, que dá vida a todas as coi- sas, e de Jesus Cristo, que deu testemunho diante de Pôncio Pilatos, que guardeis sem mancha até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo a fé que recebestes. 

Foi-te confiado agora o tesouro da vida, mas o Senhor te pedirá contas deste seu depósito no dia da sua aparição, a qual manifestará a seu tempo o venturoso e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade e habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele a glória, a honra e o poder pelos séculos dos séculos. Amém.


Das Catequeses de São Cirilo de Jerusalém, bispo

(Cat. 5, De fide et symbolo, 12-13: PG 33, 519-523) (Sec. IV)

Pentateuco: Livro do Gênesis


Ao primeiro livro da Bíblia – e, portanto, do Pentateuco – damos hoje o nome de GÊNESIS. É termo grego e significa “origem”, “nascimento”. Os livros da Bíblia Hebraica não tinham qualquer título. Eram chamados, simplesmente, pela primeira ou primeiras palavras. Este chamava-se berechit. Os autores da tradução da Bíblia Hebraica para o grego (Bíblia dos Setenta) acharam por bem dar aos livros um título de acordo com o seu conteúdo. Como este livro trata do princípio de tudo, chamaram-lhe GÊNESIS, isto é, Livro das Origens.

CONTEÚDO E ESTRUTURA

Todos os povos se perguntaram alguma vez: Donde viemos? Qual foi a nossa origem? Quem foi o fundador do nosso povo? Qual o nosso destino? Umas vezes, essas perguntas eram formuladas a partir de situações de desgraça colectiva: Que sentido tem o nosso fracasso e o nosso sofrimento? Que sentido tem a morte irremediável? Há um Alguém que possa responder a todas as interrogações do homem? Outras vezes, tinham um fundo político, pretendendo legitimar situações de privilégio presente ou reclamar direitos fundados num passado mais ou menos remoto.

O povo de Israel, na sua reflexão interna ou no confronto com outros povos, religiões e culturas, colocou a si próprio estas e outras questões semelhantes e deixou-nos as suas respostas neste livro. O GÊNESIS é, pois, o livro das grandes interrogações e das grandes respostas, não só do povo de Deus, mas de toda a humanidade. Por isso se diz que este livro é uma espécie de grande pórtico da catedral da Bíblia, pois de algum modo a resume na totalidade da sua beleza e conteúdo.

O GÊNESIS engloba, também, grande parte da História do povo de Israel: desde “as origens” até à estadia de Jacob no Egipto e a consequente formação das doze tribos. Pretendendo dar-nos uma concepção histórica, horizontal e dinâmica da História da Salvação, este livro faz a ligação entre “as origens” da humanidade (1,1) e a História concreta do povo de Israel. Por isso apresenta--nos, sobretudo nos 11 primeiros capítulos, teologia e catequese em forma de História, ou melhor, de histórias e não de factos históricos no sentido científico. Poderíamos resumir assim o seu conteúdo:

São Martinho de Lima (Porres)


Martinho de Lima conviveu com a injustiça social desde seu nascimento no dia 09 de dezembro de 1579. Filho de um cavaleiro espanhol e de uma ex-escrava negra, o menino foi rejeitado pelo pai e pelos parentes, por ser negro. Tanto que, na sua certidão de batismo constou "pai ignorado". 

Aos oito anos de idade, Martinho se tornou aprendiz de barbeiro-cirurgião, mas a vocação religiosa lhe falou mais alto. Entretanto pelo fato de ser negro demorou ser aceito no seminário. Só a muito custo conseguiu entrar como oblato num convento dos dominicanos. 

Encarregava-se dos mais humildes trabalhos do convento e era barbeiro e enfermeiro dos seus irmãos de hábito. Conhecedor profundo de ervas e remédios, devido à aprendizagem que tivera, socorria todos os doentes pobres da região, principalmente os negros como ele. Segundo a tradição Martinho recebeu muitos dons, como a dom da cura e o dom de estar em vários lugares ao mesmo tempo. 

Morreu aos sessenta anos, no dia 03 de novembro de 1639, após contrair uma grave febre. Porém, o padre negro dos milagres, como era chamado pelo povo pobre, deixou sua marca e semente, além da vida inteira dedicada aos desamparados. Com as esmolas recebidas fundou em Lima, um colégio só para o ensino das crianças pobres, o primeiro do Novo Mundo.


Ó Senhor Deus, que exaltais os humildes e em sua pequenez deixais brilhar Vossa grandeza e Vosso poder, fazei que, pela intercessão de São Martinho, possam os enfermos e os moribundos alcançar a saúde e o consolo, e que o testemunho de sua fé e de seu amor por Vós ilumine o último dia de nossa vida. Amém.