sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O mistério de Cristo em nós e na Igreja


Devemos continuar e completar em nós os estados e mistérios da vida de Cristo e pedir-Lhe continuamente que se digne consumá-los perfeitamente em nós e em toda a sua Igreja.

Os mistérios de Jesus não chegaram ainda à sua total perfeição e plenitude. Chegaram certamente à sua perfeição e plenitude na pessoa de Jesus, mas não em nós que somos seus membros, nem na Igreja que é o seu corpo místico. Na verdade, o Filho de Deus deseja comunicar e prolongar em certo modo os seus mistérios em nós e em toda a sua Igreja, quer pelas graças que decidiu conceder-nos, quer pelos efeitos que deseja produzir em nós por meio destes mistérios. É neste sentido que Ele quer completá-los em nós.

Por isso diz São Paulo que Cristo realiza a sua plenitude na Igreja e que todos nós contribuímos para a sua edificação e para a idade da sua plenitude, isto é, para a idade mística que Ele tem no seu corpo místico e que não chegará à plenitude senão no dia do juízo. Também noutro lugar diz o mesmo Apóstolo que completa na sua carne o que falta à paixão de Cristo.

Deste modo o Filho de Deus determinou consumar e completar em nós todos os estados e mistérios de sua vida. Quer levar à plenitude em nós o mistério da sua encarnação, do seu nascimento, da sua vida oculta, e realiza-o formando-Se em nós e renascendo em nossas almas pelos santos sacramentos do batismo e da sagrada Eucaristia, e fazendo-nos viver uma vida espiritual e interior escondida com Ele em Deus.

Quer completar em nós o mistério da sua paixão, morte e ressurreição, fazendo-nos padecer, morrer e ressuscitar com Ele. Finalmente, quer realizar em nós o estado da sua vida gloriosa e imortal, quando nos fizer viver com Ele e n’Ele uma vida gloriosa e imortal nos Céus. De modo semelhante quer consumar e completar em nós e na sua Igreja os outros estados e mistérios da sua vida, associando-nos a eles e fazendo-nos tomar parte neles, para que em nós continuem e se prolonguem.

Neste sentido, os mistérios de Cristo não chegarão à sua plenitude senão no fim dos tempos, por Ele determinado para a realização plena dos seus mistérios em nós e na Igreja, isto é, no fim do mundo.


Do Tratado de São João Eudes, presbítero, sobre o reino de Jesus

(Pars 3, 4: Opera Omnia 1, 310-312) (Sec. XVII)

Comparar é negar o outro!


Já reparou que quando te comparam a um amigo, a um familiar ou a um companheiro de trabalho, surgem dúvidas a seu respeito, ou talvez insegurança e autocrítica? Isso acontece comigo! As pessoas vivem fazendo comparações. Meu coração chega a dar um nó cego. Sei que um indivíduo é diferente do outro, que cada um tem o seu jeito de ser. Sei mesmo. E sei também que as comparações são quase inevitáveis. Mas fazê-las com a intenção de desmerecer a particularidade e o trabalho do outro é inaceitável.

As pessoas vivem fazendo comparações. Comparam-se com outras e também comparam as pessoas entre si. Não se dão conta de que comparar é negar a beleza que existe em cada um. Quando você entra nesse esquema de comparações, alguém sempre sai perdendo. E quem perde geralmente é você mesmo. Imagine quando você comenta ou pensa: "Fulano de tal era melhor que você..." (perceba como você se sente infeliz agora); "Fulano de tal era mais batalhador que você..." (e ele não está mais com você).

Ao fazer comparações entre as pessoas, você se impede de ver quanto o outro é único e especial. O Silvio não será exatamente o Silvio, mas a continuação do Manuel, que por sua vez é a continuação do Sérgio. E se você os compara significa dizer que você bebe, sempre, com o gosto da bebida anterior deixada no outro copo. E a bebida de agora é que sai perdendo... 

Dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo, apóstolos


Tradicionalmente uma basílica é uma estrutura arquitetônica de origem romana que antigamente tinha uma função econômica e jurídica. O seu nome provém do termo latino “basilica”, que, por sua vez, deriva do grego “βασιλική” (foneticamente, “basiliké”), palavra que significa “régia” ou “real” e que é uma elipse da expressão completa “basiliké oikía”, que significa “casa real”. 

Esse tipo de edifício servia originalmente para as transações comerciais a grande escala e, ao mesmo tempo, era como uma espécie de juizado. Sua origem se encontra na época da República de Roma (entre os anos 509 e 27 a.C.).  Com o passar do tempo, foram sendo acrescentadas diversas mudanças estruturais, que se tornaram canônicas. Será a planta adotada pelos edifícios religiosos cristãos da época paleocristã. 

A “planta basilical”, em geral, era formada por uma nave central maior que as laterais, tanto na largura quanto na altura. Composta por 3 ou 5 naves, na central podem abrir-se galerias de janelas. O teto costumava ser plano e de madeira, até que, em uma posterior evolução, foi construído de pedra.  Ao longo do tempo, os dois lados curtos se modificaram e foi acrescentada uma êxedra semicircular a um dos lados. Na época de Trajano, esta modificação foi feita dos dois lados, como no caso da Basílica Ulpia (96 d.C.). 

Este tipo de estrutura foi aproveitado pelo imperador Constantino como modelo para os primeiros centros de culto cristãos, que ele mesmo fundou (São Pedro, do Vaticano, e São João de Latrão, em Roma), e assim permaneceu até a atualidade.  Isso se deve especialmente ao caráter de assembleia da liturgia cristã e ao fato de que este tipo de espaço permite acolher grande quantidade de pessoas, estabelecendo a hierarquia que lhe corresponde, com os fiéis distribuídos na nave (ou nas naves) e quem preside a cerimônia, no presbitério.

A disposição arquitetônica que deu nome às basílicas hoje são muito diferentes e adaptadas aos tempos e à funções. Por isso temos muitas basílicas que não seguem esse modelo de construção e o são por sua importância na história local ou regional. 

No dia 18 de novembro, nós celebramos a Dedicação da Basílica de São Pedro e São Paulo. No pontificado do Papa Júlio II decidiu-se derrubar a anterior igreja de São Pedro. Em 18 de abril de 1506, Bramante recebeu o encargo de desenhar uma nova igreja“O arquiteto Bramante desenhou um edifício centralmente planificado, com um domo colocado sobre o centro de uma cruz grega, com braços de idêntico tamanho, forma que correspondia aos ideais da Renascença. Os anos foram passando. Bramante foi sucedido por Rafael, Fra Giocondo, Giuliano da Sangallo, Baldassare Peruzzi, Antonio da Sangallo. O Papa Paulo III, em 1546, entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo. Este, já com 72 anos, ficou fascinado com o domo, concentrando nele seus esforços, mas não conseguiu completá-lo antes de sua morte, em 1564. Vignoli, Pirro Ligorio, Giacomo della Porta continuaram os trabalhos na basílica”.

Em 1629, Bernini começou a construir as torres sineiras na fachada, que ruíram por deficiências estruturais. Trinta anos mais tarde, Bernini redesenhou a Praça de São Pedro, mudando alguns aspectos do domo de Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os edifícios em um conjunto harmonioso. Os trabalhos terminaram quando se acrescentou uma sacristia, sob o pontificado de Pio VI (1775-1799). A Basílica de São Pedro é a maior de todos os templos da Igreja Católica. Ela cobre área de 23000 m² e comporta mais de 60 mil pessoas.

Já a Basílica de São Paulo, “a grande Igreja de São Paulo Extramuros, foi construída principalmente pelo imperador Teodósio I e o Papa São Leão Magno. Em 1823 foi consumida por um incêndio. Reconstruiu-se, fazendo uma imitação da anterior, e foi consagrada pelo Papa Pio IX em 10 de dezembro de 1854, mas a data de sua comemoração se celebra neste dia, como o faz notar o Martirologio”. 

Ao celebrarmos a Dedicação de São Pedro e São Paulo, queremos renovar a nossa fé sobre estas duas grandes colunas da Igreja. Assim como eles testemunharam e deram sua vida por Deus. Queremos também entregar a nossa vida ao serviço a Deus e ao próximo.


Ó Deus, guardai sob a proteção dos apóstolos Pedro e Paulo a vossa Igreja, que deles recebeu a primeira semente do Evangelho, e concedei que por eles receba até o fim dos tempos a graça que a faz crescer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 

São Frediano


Frediano teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século IV. Cristão e monge, o jovem saiu de sua terra natal como peregrino e estudante, com destino à Roma, onde viveu como ermitão. 

A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes. Assim sendo, o clero da região e o povo, decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para ser Bispo. Foi eleito e consagrado Bispo de Luca, em 560. 

Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. 

Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. Uma das mais citadas de suas realizações foi o desvio do curso de um rio que comumente inundava a região. 

O Bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588.



Pai de bondade e de amor, que escolhestes vosso servo Frediano para testemunhar a fé os povos, dai-nos seguir seus exemplos e viver com fidelidade nossa consagração batismal, levando aos homens e as mulheres vossa palavra de libertação. Amém 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Participantes do II Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal divulgam carta compromisso


II ENCONTRO DA IGREJA CATÓLICA NA AMAZÔNIA LEGAL

CARTA COMPROMISSO

“Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis
Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram” (Rm 12,14-15).


Nós, bispos, padres, diáconos, religiosos, religiosas, assessores, leigos e leigas, reunidos em Belém do Pará, no II Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, enviamos esta Carta Compromisso, de coragem e de esperança, aos irmãos e às irmãs das nossas Dioceses, Prelazias e a todos as pessoas que quiserem ouvir a nossa voz.

Estamos vivendo um momento difícil da história do Brasil e da humanidade. A crise econômica, as pragas da guerra, da corrupção e da violência e o fenômeno das migrações forçadas são consequências de uma crise bem mais profunda, caracterizada pela perda de valores referenciais, tais como: a vida e dignidade humanas, o direito a existência das diferentes espécies vegetais e animais que sofrem a incontrolável destruição do maravilhoso jardim da criação, ainda visível em muitos recantos desta verde Amazônia. Os projetos predatórios que aqui se alastram, pelos rios e pelas matas, não levam em conta os direitos da natureza, dos povos indígenas e das comunidades tradicionais que, desde sempre, convivem em harmonia e respeito com o ambiente, na casa comum, dádiva milenar. O mito do progresso sem limites e do lucro a qualquer custo continuam prometendo o sonho do paraíso aqui na terra, ao alcance de todos. Na realidade, assistimos à exclusão social, à discriminação dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, ao inchaço das periferias pobres das nossas cidades. Unimos a nossa voz a tantos que denunciam que “este sistema exclui, destrói e mata” (Grito dos Excluídos 2016).

Estamos conscientes da nossa responsabilidade de sermos testemunhas da alegria do Evangelho com as nossas vidas e com o compromisso de denunciar os males e de anunciar a esperança do reino de Deus: “reino eterno e universal, reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça do amor e da paz” (Prefácio: Cristo, rei do universo). Lamentamos o distanciamento entre a Igreja e os movimentos populares. Pedimos perdão pelas vezes que ficamos calados e omitimos a nossa solidariedade aos pobres e sofredores, aos injustiçados e às vítimas do sistema destruidor que mercantiliza a vida. A Igreja em saída, que o Papa Francisco nos pede, deve ser, em primeiro lugar, uma Igreja samaritana, companheira de caminhada, que evangeliza com a compaixão e a misericórdia, confiante na presença viva e profética do Divino Espírito Santo.

Refletindo sobre a realidade social e eclesial, à luz dos novos desafios que a história nos impõe, confirmamos e atualizamos alguns dos compromissos assumidos nos Encontros anteriores. O processo de mudança é constante e acontece de forma mais rápido que no passado. É possível, urgente e vital participarmos ativa e responsavelmente da nova época que está surgindo para o planeta terra para a humanidade inteira e também para a Amazônia.  Somos semeadores de fé, esperança e amor. O semeador nunca desiste de semear, mesmo quando não sabe se verá os frutos maduros das sementes do bem e da justiça plantadas no chão e regadas com lágrimas, fadigas, corajosa perseverança e paciência evangélica.

Apoiamos o esforço dos povos indígenas e dos que vivem dos frutos do campo, da floresta e dos rios, pela proteção das terras e das águas que dão sustento às suas comunidades e às suas culturas. Denunciamos como imorais as manobras legislativas que ameaçam os direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais consagrados pela Constituição de 1988. A lição de harmonia, respeito e sustentabilidade destes povos vale para o planeta inteiro e para toda a humanidade. Desmascara os ídolos da ganância, do consumo e do desperdício. 

Constatamos o silêncio de grande parte dos Meios de Comunicação a respeito da crescente violência, perseguição e criminalização de lideranças camponesas, indígenas e de entidades que defendem os direitos humanos, omo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI). 

O que se espera de um jovem católico no Facebook?


Se ser jovem já não é fácil, imagina ser jovem e católico… e que tal ser tudo isso nas redes sociais? Aí fica difícil, não é mesmo? Pois o dilema que muitos de nós enfrentamos quando estamos diante de uma rede social é: Como ser católico dentro desse mundo tão globalizado, onde os valores cristãos cada vez mais perdem espaço? Como levar a mensagem de Jesus nesse ambiente tão efêmero sem parecer aquele chato que só fala de Igreja?

No texto de hoje pretendo te levar a se questionar como deve ser o comportamento daqueles que escolheram a porta estreita, a cruz de Cristo para guiar os seus passos e viver neste mundo com santidade sem deixar de ser jovem.

Primeiro temos que entender que a nossa vida pessoal, virtual, profissional e familiar devem estar em comunhão.  De nada adianta ser uma pessoa em casa e outra na igreja. Não adianta viver brigando na rua e postar no Facebook que Deus é perdão; Postar frases bíblicas, compartilhar vídeos católicos na internet enquanto que, na “vida real”, falta com misericórdia aos que sofrem, vive xingando, reclamando… Isso é hipocrisia.

Aposto que você conhece várias pessoas assim… Por isso a nossa vida precisa falar uma única linguagem. Precisamos ser coerentes com nós mesmos e com os demais. Evangelizar e ser católico nas redes sociais é trazer a sua vida de oração também para o ambiente virtual.

334 milhões de cristãos sofrem perseguição por sua fé


O relatório da Liberdade Religiosa no Mundo conclui que, no período em análise, a liberdade religiosa diminuiu em onze – quase metade – dos vinte e três países com as piores violações. Nos outros sete países desta categoria, os problemas já eram tão grandes que dificilmente poderiam ficar piores. A nossa análise também revela que, dos trinta e oito países com violações mais significativas da liberdade religiosa, 55% permaneceram estáveis em relação à liberdade religiosa e, em 8%, nomeadamente no Butão, no Egito e no Catar, a situação melhorou.

O relatório demonstra que é errada a visão popular de que os governos são sobretudo os culpados da perseguição religiosa. Os atores não estatais (ou seja, organizações fundamentalistas ou militantes) são responsáveis pela perseguição religiosa em doze dos vinte e três países com as piores violações. 

O período em análise viu surgir um novo fenômeno de violência com motivação religiosa, que pode ser descrita como hiperextremismo islamita, um processo de radicalização intensificada, sem precedentes na sua expressão violenta. As suas características são:

a) Crença extremista e um sistema radical de lei e governo;

b) Tentativas sistemáticas de aniquilar ou afastar todos os grupos que não concordem com a sua perspectiva, incluindo correligionários: moderados e aqueles com diferentes tradições; 

c) Tratamento cruel das vítimas;

d) Uso das redes sociais mais recentes, principalmente para recrutar seguidores e intimidar os opositores através da exibição de violência extrema;

e) Impacto global, tornado possível através de grupos extremistas filiados e de redes de apoio com bons recursos. 


Este novo fenômeno tem tido um impacto contaminante na liberdade religiosa em todo o mundo:

SP: Arquidiocese de Aparecida ganha novo bispo e Santuário Nacional torna-se Catedral.


O Papa Francisco aceitou nesta quarta-feira, dia 16 de novembro, a renúncia do Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. E, nomeou como novo arcebispo Dom Orlando Brandes, transferindo-o da Arquidiocese de Londrina, no Paraná.

Dom Damasceno havia apresentado renúncia em fevereiro de 2012, quando completou 75 anos, conforme prevê o direito canônico. E, até a posse do novo arcebispo, marcada para o dia 21 de janeiro de 2017, ficará na Arquidiocese de Aparecida como Administrador Apostólico.

Dom Orlando Brandes

Dom Orlando Brandes nasceu em 13 de abril de 1946 em Urubici, SC. É filho de Gregório Brandt e Hilda Morais Brandt (falecidos). Tem seis irmãos. Após o curso primário ingressou no Seminário João Vianney, de Lages. Em 1968 concluiu Filosofia na UCP em Curitiba. Fez seus estudos teológicos na Universidade Gregoriana e na Academia Alfonsiana (Roma) especializando-se em Teologia Moral em 1973.

Recebeu a ordenação sacerdotal em Francisco Beltrão (PR) em 6 de julho de 1974. Foi professor de Teologia Moral e Dogmática no Instituto Teológico de Santa Catarina (Itesc) de 1974 a 1994.

Vice-diretor do Itesc (1974-1982) e seu diretor (1982-1984). Diretor do Seminário Teológico (1987-1987), orientador do Seminário Dom Honorato Piazera (1990-1994), presidente, vice-presidente e Juiz do Tribunal Eclesiástico Regional de Florianópolis. Assistente Espiritual do Seminário Nossa Senhora de Guadalupe da Diocese de Joinville, em Florianópolis. Pregador de retiros espirituais. Auxiliar na Catedral Metropolitana. Animador de diversos cursos de teologia e, por espírito missionário, passava suas férias escolares em diversas paróquias carentes no Estado e também na Bahia, Mato Grosso, Acre e Piauí.

Foi eleito pelo Papa João Paulo II no dia 9 de março de 1994 como 3° bispo diocesano de Joinville. Escolheu como lema: “Somos operários de Deus” (1 Cor 3,9).

A ordenação episcopal e posse ocorreu no dia 5 de junho de 1994 na Catedral São Francisco Xavier em Joinville, dia de São Bonifácio. No dia 10 de maio de 2006, o Papa Bento XVI nomeou Dom Orlando Brandes Arcebispo de Londrina. A tomada de posse como 4º Arcebispo da Arquidiocese de Londrina aconteceu no dia 23 de julho de 2006.