terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Papa aos comunicadores: "Rompam o círculo vicioso das más notícias".


MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO 
PARA O 51ª DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Tema: «“Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5). 
Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo»
[28 de maio de 2017]

Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de «moer» o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno).

Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, «moem» tantas informações para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade.

Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas «notícias más» (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingênuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero.

Gostaria, pois, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da «boa notícia». 

A devoção deve ser praticada de diversos modos


Na criação Deus ordenou às plantas que produzissem os seus frutos, cada qual segundo a sua espécie; do mesmo modo ordena Ele aos cristãos, que são as plantas vivas da sua Igreja, que produzam frutos de devoção, cada qual segundo a sua qualidade, o seu estado e a sua vocação. 

A devoção deve ser exercida de maneira diferente pelo fidalgo e pelo operário, pelo criado e pelo príncipe, pela viúva, a solteira ou a mulher casada; e não somente isto: é necessário acomodar o exercício da devoção às forças, aos trabalhos e aos deveres de cada pessoa em particular. 

Pergunto-vos, Filoteu, se estaria certo que um bispo quisesse viver na solidão como os Cartuxos; que os casados não quisessem amealhar mais que os Capuchinhos; que o operário passasse o dia na Igreja como o religioso; e que o religioso estivesse sempre sujeito a toda a espécie de encontros para serviço do próximo como o bispo. Não seria ridícula, desordenada e inadmissível tal devoção? 

Contudo este erro acontece frequentemente. E no entanto, Filoteu, a devoção não prejudica ninguém quando é verdadeira, antes tudo aperfeiçoa e consuma; e quando se torna contrária à legítima ocupação de alguém, é sem dúvida falsa. 

A abelha extrai o mel das flores sem lhes fazer mal, deixando-as intactas e frescas como as encontrou; todavia, a verdadeira devoção age melhor ainda, porque não somente não prejudica qualquer espécie de vocação ou de tarefa, como ainda as engrandece e embeleza. 

Todas as variedades de jóias lançadas no mel se tornam mais brilhantes, cada qual segundo a sua cor; assim também cada um se torna mais agradável e perfeito na sua vocação se esta for conjugada com a devoção: a atenção à família torna-se mais paciente, o amor entre marido e mulher mais sincero, mais fiel o serviço que se presta ao príncipe, e mais suave e agradável o desempenho de todas as ocupações. 

É um erro, se não mesmo uma heresia, querer banir a vida devota do regimento dos soldados, da oficina dos operários, da corte dos príncipes, do lar das pessoas casadas. É certo, Filoteu, que a devoção puramente contemplativa, monástica e religiosa não pode exercer-se em tais ocupações; mas para além destas três espécies de devoção, existem muitas outras próprias para o aperfeiçoamento daqueles que vivem nos estados seculares. 

Onde quer que estejamos, podemos e devemos aspirar à vida perfeita. 



Da «Introdução à Vida Devota», de São Francisco de Sales, bispo (Parte 1, cap. 3) (Sec. XVII)

A profecia de Sofonias: "O castigo e a restauração".


O povo eleito prevaricara adorando deuses falsos e relativizando a noção de bem e mal, de verdade e erro. Sofonias o adverte com duras palavras e anuncia terríveis castigos. E hoje, o que nos diria o profeta?

O século VIII a.C. havia sido a idade de ouro das profecias do Antigo Testamento. Nele agiram, entre outros, Amós, Oseias, Miqueias e, sobretudo, Isaías, o grande anunciador da vinda do Messias.

Na primeira metade do século VII, porém, os oráculos divinos deixaram de guiar o povo de Judá. Durante o reinado de Manassés (687-642 a.C.), longos anos de silêncio profético ocorreram, em boa medida, por causa da impiedade do rei, o qual derramou "tanto sangue inocente que inundou Jerusalém de uma extremidade à outra, sem falar dos pecados com que tinha feito pecar Judá, levando-o a fazer o mal aos olhos do Senhor" (II Rs 21, 16).

Nova aliança sobre novos fundamentos

Manassés, rei de Judá (696-642 a.C.)

Manassés se tornou vassalo do rei da Assíria. Comprou a tranquilidade política com o preço da apostasia, introduzindo cultos aos astros no Templo e permitindo que a deusa Astarte, filha de Baal, ali tivesse sua morada, como uma espécie de esposa-irmã do Deus verdadeiro.

Só no final do século VII a.C. voltam a aparecer profetas como Sofonias, Jeremias e Habacuc. Ao contrário de seus predecessores, este novo grupo de homens providenciais já não visa exortar a nação à conversão para evitar o castigo. Apesar das advertências divinas, o arrependimento do ­povo no seu conjunto nunca fora inteiramente sincero e duradouro. Restava salvar os salváveis. Este é o objetivo dos profetas nesta quadra histórica.

Como anunciaram anteriormente os oráculos do Céu, a começar pelos de Amós, vai ser com base num "resto" que Deus promoverá a ­restauração e cumprirá seus desígnios por cima das infidelidades de seu povo. A única solução plausível e durável é a criação de uma nova aliança, estabelecida sobre novos fundamentos. Aos homens já não basta endireitar o caminho. Precisam transformar radicalmente sua forma de viver. Esta mudança agora tem de ser muito mais profunda.

Como um rio caudaloso que se precipita sobre o abismo, à maneira das Cataratas do Iguaçu, serão os acontecimentos que desabarão sobre Jerusalém: novas guerras, novas invasões, destruição do Templo, novo sangue derramado, nova deportação, como a do reino do norte, Israel.

Não há mais esperança sob o ponto de vista humano. O remédio é expiar as próprias faltas com humildade, agora individualmente, e não enquanto nação. Cada um deverá responder à voz de Deus e dizer sim a este novo modo de ser, inteiramente conforme a vontade divina.

Dentre os profetas incumbidos deste novo chamado encontra-se Sofonias, que pregou entre os anos 640-630 a.C., durante o reinado de Josias (640-609 a.C.), rei que tentou fazer uma reforma religiosa no país entre os anos 622-621 a.C., época em que foi encontrado o livro da Lei no Templo de Jerusalém.

Sofonias significa Yahweh guarda, protege. Sua pregação pretende, sobretudo, descrever a destruição que Deus enviará e a situação da cidade de Jerusalém. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Santidade do matrimônio e da família


O homem e a mulher que, pela aliança conjugal, já não são dois, mas uma só carne, em íntima união das pessoas e das atividades, prestam-se mútuo auxílio e serviço e dia por dia fazem a experiência de sua unidade cada vez mais plena. Esta união profunda, recíproca doação de duas pessoas, e o bem dos filhos exigem a total fidelidade dos cônjuges e a indissolubilidade.

O Cristo Senhor abençoou largamente este amor multiforme, brotado da fonte do amor divino, tendo por modelo sua união com a Igreja.

Assim como outrora Deus tomou a iniciativa da aliança de amor e de fidelidade com seu povo, agora o Salvador dos homens, Esposo da Igreja, vem pelo sacramento do matrimônio ao encontro dos esposos cristãos. Com eles permanece, dando-lhes a força de, tal como amou a Igreja e se entregou por ela, se entregarem um ao outro, amando-se com perpétua fidelidade. O genuíno amor conjugal é assumido no amor divino e sua norma e riqueza são a força redentora de Cristo e a ação salvífica da Igreja. Deste modo os cônjuges cristãos são eficazmente conduzidos a Deus, fortalecidos e ajudados na sublime missão de pai e de mãe. É esta a razão de haver um sacramento particular para confortar e consagrar os deveres e a dignidade do estado conjugal cristão. Munidos desta força, cumprem sua missão conjugal e familiar, cheios do Espírito de Cristo que impregna sua vida inteira com a fé, a esperança e a caridade, progridem sempre mais na própria perfeição e na mútua santificação e podem assim, os dois juntos, dar glória a Deus.

Os filhos, bem como todos os que com eles convivem, vendo e seguindo o exemplo dos pais e a oração familiar, encontram mais fácil caminho de humanidade, de salvação e de santidade. Os esposos, investidos da dignidade e da missão de paternidade e maternidade, esforçar-se-ão por cumprir com amor a tarefa da educação, principalmente da formação religiosa que lhes cabe em primeiro lugar.

Como membros vivos da família, os filhos contribuem a seu modo para a santificação dos pais. Com gratidão, afeto e confiança, correspondem aos benefícios recebidos dos pais. Assistem-nos filialmente nas adversidades e na solidão da velhice.



Da Constituição pastoral Gaudium et spes sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio Vaticano II (N.48)                   (Séc.XX)

Como ser um católico bem formado?


O autor da Carta aos Hebreus escreveu: “Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”” (Hb 5,13-14). Sem esse alimento sólido, que a Igreja chama de fidei depositum (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico e autêntico seguidor de Jesus Cristo.

Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina. Por não a conhecer bem, esse mesmo povo, muitas vezes, vive sua espiritualidade, mas acaba procedendo como não católico, aceitando e vivendo, por vezes, de maneira diferente do que a Igreja ensina, especialmente na moral. E o pior de tudo é que se deixa enganar pelas seitas, igrejinhas e superstições.

Em sua viagem à África, que começou em 17 de maio de 2009, o Papa Bento XVI deixou claro que a formação é o antídoto para as seitas e para o relativismo religioso e moral. Em Yaoundé, em Camarões, o Sumo Pontífice disse que a expansão das seitas e a difusão do relativismo –– ideologia segundo a qual não há verdades absolutas – tem um mesmo antídoto, segundo Bento XVI: a formação”. Afirmando que: «O desenvolvimento das seitas e movimentos esotéricos, assim como a crescente influência de uma religiosidade supersticiosa e do relativismo, são um convite importante a dar um renovado impulso à formação de jovens e adultos, especialmente no âmbito universitário e intelectual». O Santo Padre pediu «encarecidamente» aos bispos que perseverem em seus esforços por oferecer aos leigos «uma sólida formação cristã, que lhes permita desenvolver plenamente seu papel de animação cristã da ordem temporal (política, cultural, econômica, social), que é compromisso característico da vocação secular do laicado».

Desde o começo da Igreja, os apóstolos se esmeraram na formação do povo. São Paulo, ao escrever a São Tito e a São Timóteo, os primeiros bispos que sagrou e colocou em Creta e Éfeso, respectivamente, recomendou todo cuidado com a sã doutrina. A Tito, o Apóstolo dos Gentios recomenda: “Seja firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem”” (Tt 1,9). ““O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina” (Tt 2,1).

A Timóteo ele recomenda: “Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, e a preocupar-se com fábulas e genealogias” (1Tm 1,3-4). E “recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina, que até agora seguiste com exatidão”” (1Tm 4,6). São Paulo ensina que “Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade”” (1Tm 2,4).

Sem a verdade não há salvação. E essa verdade foi confiada à Igreja: “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”” (1Tm 3,15). Jesus garantiu aos apóstolos na Última Ceia que “o Espírito Santo ensinar-vos-á toda a verdade”” (cf. Jo 16,13) e “relembrar-vos-á tudo o que lhe ensinei”” (cf. Jo 14,25). Portanto, se o povo não conhecer esta verdade que salva, ensinada pela Igreja, não poderá vivê-la. Mas importa que essa mesma verdade não seja falsificada, que seja ensinada como recomenda o Magistério da Igreja, que recebeu de Cristo a infalibilidade para ensinar as verdades da fé (cf. Catecismo da Igreja Católica § 981). 

domingo, 22 de janeiro de 2017

"Converter-se não é mudar de roupa mas de atitude", diz Papa


ANGELUS
Praça de São Pedro 
domingo, 22 de janeiro, 2017



Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje (cf. Mt 4,12-23) narra o início da pregação de Jesus na Galiléia. Ele deixa Nazaré, uma vila nas montanhas, e se estabelece em Cafarnaum, um importante centro na margem do lago, habitada principalmente por gentios, o ponto de cruzamento entre o Mediterrâneo e o interior da Mesopotâmia. Esta escolha significa que os destinatários de sua pregação não são apenas seus compatriotas, mas todos quantos chegam na cosmopolita "Galiléia dos gentios" (v 15; cf.. É 8:23): esse era o seu nome. Vista de Jerusalém como sua capital, cuja terra é geograficamente periférica e religiosamente impura porque estava cheia de pagãos, para misturar com aqueles que não pertencem a Israel. Da Galiléia eles esperavam certamente não grandes coisas para a história da salvação. Em vez de lá - a partir daí - ele espalha a "luz" sobre o qual refletimos sobre os recentes domingos: a luz de Cristo. Espalha-se a partir da periferia.

A mensagem de Jesus espelha a de Batista, pregando o "reino dos céus" (v. 17). Este reino não envolve o estabelecimento de um novo poder político, mas o cumprimento da aliança entre Deus e seu povo, que vai inaugurar uma época de paz e justiça. Para apertar este pacto com Deus, todos são chamados a converter e transformar sua maneira de pensar e de viver. É importante para isso: converter não é só mudar a maneira como as pessoas vivem, mas também como pensar. É uma transformação de pensamento. Não é mudar suas roupas, mas hábitos! O que diferencia Jesus de João Batista é o estilo e o método. Jesus escolhe ser um profeta viajante. Ele não esperar as pessoas, mas se move para atendê-las. Jesus está sempre a caminho! Suas primeiras saídas missionárias ocorrem ao longo do mar da Galiléia, em contato com a multidão, especialmente com os pescadores. Jesus não só proclama a vinda do reino de Deus, mas procura companheiros para serem associados à sua missão de salvação. Neste mesmo lugar que ele conhece dois pares de irmãos: Simão e André, Tiago e João; Ele chama-lhes dizendo: "Sigam-me, eu vos farei pescadores de homens" (v. 19). A chamada os alcança no auge de suas atividades diárias: o Senhor se revela a nós não tão extraordinário ou sensacional, mas em nossas vidas diárias. Eles encontram o Senhor; e ali Ele é revelado, ele faz sentir o seu amor em nossos corações; e ali - com este diálogo com ele na vida cotidiana - mudando nossos corações. A resposta dos quatro pescadores é imediato e pronto: "No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram" (v 20). Sabemos que eles eram discípulos de João Batista e que, graças ao seu testemunho, já tinha começado a crer em Jesus como o Messias (cf. Jo 1,35-42).  

Papa Francisco fala sobre Trump: “Não gosto de me antecipar aos acontecimentos. Veremos o que faz”.


Na sexta-feira, enquanto Donald Trump tomava posse em Washington, o papa Francisco concedia no Vaticano uma longa entrevista ao EL PAÍS, em que pedia prudência ante os alarmes acionados com a chegada do novo presidente dos Estados Unidos – “é preciso ver o que ele faz; não podemos ser profetas de calamidades” –, embora advertindo que, “em momentos de crise, o discernimento não funciona” e os povos procuram “salvadores” que lhes devolvam a identidade “com muros e arames farpados”.

Durante uma hora e 15minutos, num aposento simples da Casa de Santa Marta, onde mora, Jorge Mario Bergoglio, que nasceu em Buenos Aires há oito décadas e caminha rumo ao quarto ano de pontificado, afirmou que “na Igreja há santos e pecadores, decentes e corruptos”, mas que se preocupa sobretudo com “uma Igreja anestesiada” pelo mundanismo, distante dos problemas das pessoas.

Às vezes com um típico humor portenho, Francisco demonstra estar ciente não só do que ocorre dentro do Vaticano, mas na fronteira sul da Espanha e nos bairros carentes de Roma. Diz que adoraria ir à China (“quando me convidarem”) e que, embora de vez em quando também dê seus “tropeços”, sua única revolução é a do Evangelho.

O drama dos refugiados marcou-o fortemente (“aquele homem chorava e chorava em meu ombro, com o salva-vidas na mão, porque não tinha conseguido salvar uma menina de quatro anos”), assim como as visitas às mulheres escravizadas pelas máfias da prostituição na Itália. Ainda não se sabe se será Papa até o fim da vida ou se optará pelo caminho de Bento XVI. Admite que, às vezes, sentiu-se usado por seus compatriotas argentinos. 

Jornal “O Globo” comete bullying contra filho de Trump

Que a imprensa odeia Donald Trump é público e notório.
Agora mais de um jornal persegue sua família – incluindo seu filho de 10 anos...

A grande imprensa brasileira e internacional está completamente desmoralizada e sem nenhuma credibilidade, tenha visto as recentes e mal-disfarçadas tomadas de posição em prol de grupos políticos de esquerda, as mentiras ou “fake news”, como cunhou o presidente Trump recentemente, pesquisas fajutas e, de fato, a campanha política descarada travestida de jornalismo “isento”.

Mesmo assim, conscientes disto, estamos diante do momento mais baixo, mais vil e mais canalha do jornalismo brasileiro.

Graças ao ódio ideológico que domina as redações, vemos um dos maiores jornais do Brasil fazer troça contra Barron Trump, o filho caçula de Donald Trump, de 10 anos de idade.

Já seria grave um jornal expor uma criança desta maneira. A coisa torna-se inaceitável quando vemos que, desde quando Barron Trump apareceu de maneira mais ostensiva nas TVs durante as eleições presidenciais, há sérias especulações de que ele seja autista.

Ele é inquieto, desajeitado, não fala ou aperta as mãos de ninguém, oscila quando anda e tem comportamentos repetitivos. É sabido que há uma conexão entre a idade paterna e o autismo. Donald Trump já comentou sobre uma suposta relação entre alguns tipos de vacinas e o autismo. Além disso, a causa principal defendida por Melania Trump como primeira-dama será a luta contra o bullying.


Melania Trump, que parece dedicar todo seu tempo a seu filho, decidiu que ainda continuará a viver em sua residência atual até junho de 2017. O fato de Barron ter necessidades especiais explicaria sua desconcertante decisão de não viver na Casa Branca como primeira-dama.

Apesar de todas as suspeitas e rumores, o casal Trump nunca usou da condição do filho para fazer vitimismo de minorias, algo tão caro à esquerda mundial.