No
próximo domingo, dia 19, por instituição do Papa Francisco, se
celebrará o primeiro Dia Mundial dos Pobres, com o lema “Não
amemos com palavras, mas com obras”, extraído, da frase da 1ª
Carta de São João: “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem
com a boca, mas com obras e com verdade” (1 Jo 3, 18). E o Papa
Francisco explica: “Estas palavras do apóstolo João exprimem um
imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do
mandamento de Jesus, transmitido pelo ‘discípulo amado’ até aos
nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras
vazias, que frequentemente se encontram na nossa boca, às obras
concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que
valemos”.
“Possuímos
um grande testemunho já nas primeiras páginas dos Atos dos
Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens ‘cheios
do Espírito e de sabedoria’ (6, 3), que assumam o serviço de
assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros
sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo:
o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter
compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir
numa fraternidade e numa solidariedade tais, que correspondesse ao
ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres
bem-aventurados e herdeiros do Reino dos céus”.
“...
‘De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não
tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou
uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de
vós lhes disser: ‘Ide em paz, tratai de vos aquecer e matar a
fome’, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que
lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está
completamente morta’ (Tg 2,14-17)”.