sábado, 18 de novembro de 2017

Reino Unido obriga escolas católicas a trocarem ‘pai’ e ‘mãe’ por 'tutores'


Governo do Reino Unido comunicou às escolas católicas que elas, a exemplo das demais, vão ter de eliminar nos formulários dos alunos os termos “pai” e “mãe”, substituindo-os por “tutor 1” e “tutor 2”.

Essa determinação faz parte do Código de Admissão às Escolas do Estado, que também se aplica às escolas confessionais.


O objetivo desse item do código é impedir que progenitores gays, separados, madrastas e padrastos e seus filhos se sintam discriminados.


Após haver reclamações de tutores, o governo “lembrou” à Igreja Católica que o código vale também para os seus estabelecimentos.

Um Padre desabafa: "Querem-nos casar à força!"


Querem-nos casar à força! Graças a Deus, a hipótese que se pode vir a pôr em cima da mesa é a de aceitar homens casados para a Ordenação e não o que muitos pensam (e até, sei lá porquê, queriam!) de permitir que os Padres se casem.

Também eu desejei casar e ter filhos. Mas Deus concedeu-me este dom que é o celibato. Insisto: é um DOM. O celibato não é fruto de um esforço inumano, desumano ou super-humano. É um dom de Deus a acolher, a cuidar e a rezar!

A Igreja (especialmente a latina) ao longo dos tempos tem percebido que este dom é de grande ajuda para que os seus Padres sejam mais claramente sinal da realidade do Céu, para a qual todos somos chamados a caminhar. Mas se se perde o horizonte, perde-se a razão. Se o Padre deixa de ser sinal da vida futura e é apenas uma profissão como qualquer outra neste mundo, então porque não podem ser casados? A pergunta é claramente pertinente.

Com a contínua perda do conceito sagrado de vocação (de modo especial da vocação sacerdotal), perdeu-se a noção do plano de Deus. Hoje tudo se escolhe segundo critérios que, por vezes, de divinos nada têm.

Vivemos um tempo de crise familiar (acima de tudo conjugal), porque se deixou de ver a vida como vocação, o Matrimônio como vocação (e também o Sacerdócio). Vocação entendida como um chamamento de Deus a uma vida de amor que é o seu próprio Amor (Caridade) a caminho do Céu e da plena comunhão na Caridade.

Ao perder-se isto, perde-se noção de toda a vida cristã e, então, já nada nos distingue do resto do mundo. Ao esquecer-se a Caridade (que é o maior fruto do Espírito Santo, e, por isso, sinal de uma vida espiritual incarnada), resta apenas a moralidade, ou, pior, o moralismo.

Com a crise familiar em que estamos e com a crise de espiritualidade que vivemos, será um risco enorme para as pessoas envolvidas (marido, mulher e filhos) e para a Igreja (latina e ocidental) permitir a ordenação a homens casados.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Novela "Apocalipse" da Record vai mostrar o Papa como o Anti-Cristo e a Igreja Católica como a Babilônia


A Record se prepara para exibir a partir do dia 21 a sua nova aposta para a teledramaturgia: a novela Apocalipse. A trama contará com efeitos especiais nunca vistos na televisão brasileira. Com três fases (nos anos 80, 90 e atualmente), a trama mostrará uma das interpretações para o livro do Apocalipse, com destaque para as catástrofes naturais.

A autora Vivian de Oliveira, que escreveu os personagens especialmente para o folhetim, explicou que vê como propício o momento para a produção de uma novela com a temática do Apocalipse. “Nada mais atual que colocar os Apocalipse nos dias de hoje. As profecias que a gente vê na Bíblia têm tudo a ver com o que a gente tá falando… sobre as catástrofes naturais, possibilidades de guerra. Tudo isso passa pelo Apocalipse”, conta a autora.

No entanto, o folhetim da emissora dos bispos abordará também uma temática que promete causar polêmica. Em dado momento da história, Apocalipse falará sobre o falso profeta que vai ser um sacerdote de uma igreja fictícia. No entanto, apesar de garantir que a igreja é ficcional, algumas imagens mostram que existe uma certa semelhança com os costumes católicos, desde as vestimentas, até a postura do líder.

Outra semelhança com a Igreja Católica é a sede da igreja fictícia, localizada em Roma. Para completar, ainda existe boatos de que um pastor fará o papel de bonzinho e assim alertará todos, sendo julgado e perseguido.

Bispo responde a manifestantes que relacionam a Virgem Maria ao aborto


Recentemente começou a circular nas redes sociais uma foto na qual uma mulher segura uma placa associando a Virgem Maria ao aborto; frente a esta imagem o Bispo da Diocese de Frederico Westphalen, Dom Antônio Carlos Keller, deu uma resposta que contou logo com a adesão de muitos católicos.

A foto em questão foi postada no Facebook no dia 13 de novembro por Letícia Bahia, diretora institucional da revista online feminista ‘AzMina’. Na imagem, uma senhora segura a placa com a afirmação: “Até Maria foi consultada para ser mãe de Deus. Católicas na luta pelo aborto legal e seguro”.

Trata-se de uma placa assinada por Católicas pelo Direito de Decidir, uma organização fundada em 1973 nos Estados Unidos e que se expandiu na América Latina, sobretudo, na década de 1990, tendo sido instituída no Brasil em 1993.

Nos últimos anos, esta organização que se autodenomina católica já investiu mais de 13 milhões de dólares para promover a legalização do aborto na América Latina.

Diante dessa foto e de sua repercussão nas redes sociais, Dom Antônio Carlos Keller publicou em seu Instagram a mesma imagem, porém, refutando e desmontando o argumento nela apresentado.

Elas têm o direito de decidir onde vão passar a eternidade, se no céu ou no inferno”, escreveu o Prelado, acrescentando que, porém, “não têm o direito de chamar o errado de certo, ou o certo de errado”.

E menos ainda, elas não têm o direito de usar a Palavra de Deus para justificar seu pensamento errado sobre o valor absoluto do direito à existência, bem como, discordando da Doutrina da Igreja, elas perderam o direito de se apresentarem como católicas. São tudo, menos isso”, completou.

Exposição mostra Jesus e a Virgem Maria com balas de revólver no peito e revolta católicos


Uma exposição que acaba de ser inaugurada em Brasília causou revolta entre os católicos. Denominada Contraponto – Coleção Sergio Carvalho, a exposição teve sua abertura na noite desta quinta-feira (16/11) e apresentou entre suas peças uma série de imagens de Jesus e da Virgem Maria representadas com balas de revólveres fixadas no peito. As imagens chegaram rapidamente às redes sociais e chocaram grupos cristãos de Brasília que já organizam manifestações contra as obras.

A exposição está prevista para permanecer aberta à visitação no Museu Nacional da República até fevereiro de 2018.  Duas das peças mais polêmicas referem-se ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, dois títulos de devoções católicas bastante populares no Brasil. Em reação à ofensa, um grupo de católicos da capital federal prepara uma vigília a ser realizada em frente ao museu, no sábado, dia 18, às 18 horas.

Fiéis ligados ao mundo jurídico também anunciaram ações. O advogado Paulo Fernando Melo da Costa, ligado à Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, um dos primeiros a denunciar a exposição nas redes sociais, informou que tomará “medidas judiciais”  nesta sexta-feira e destacou o fato da exposição ser realizada pela Secretaria da Cultura do Governo de Brasília e patrocínio do Banco de Brasília.

A curadora da exposição é a historiadora da arte Tereza de Arruda. Sérgio Carvalho, que dá nome à exposição, é um colecionador de arte contemporânea que vive em Brasília e é o proprietário das obras expostas.

1º Dia dos Pobres


No próximo domingo, dia 19, por instituição do Papa Francisco, se celebrará o primeiro Dia Mundial dos Pobres, com o lema “Não amemos com palavras, mas com obras”, extraído, da frase da 1ª Carta de São João: “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade” (1 Jo 3, 18). E o Papa Francisco explica: “Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo ‘discípulo amado’ até aos nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras vazias, que frequentemente se encontram na nossa boca, às obras concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que valemos”.

“Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas dos Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens ‘cheios do Espírito e de sabedoria’ (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir numa fraternidade e numa solidariedade tais, que correspondesse ao ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres bem-aventurados e herdeiros do Reino dos céus”.

“... ‘De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: ‘Ide em paz, tratai de vos aquecer e matar a fome’, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta’ (Tg 2,14-17)”.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

MP inocenta Dom Aldo e outros padres da Paraíba


O arcebispo emérito da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, e outros padres daquela Arquidiocese foram inocentados pelo Ministério Público -MP  da acusação da prática de crimes sexuais. O Conselho Superior do MP decidiu por unanimidade arquivar as denúncias contra os religiosos, por falta de prova.

Ao Portal MaisPB, o relator do processo MP, procurador Francisco Sagres, explicou “que o arquivamento se deu em virtude da ausência de hipótese criminosa”. “Houve um caso de menor de idade, por isso o processo transcorreu em sigilo. Ele hoje é casado e tem 31 anos”, explicou o procurador.

Como desfazer-se adequadamente de objetos abençoados que estão quebrados?


Ao longo do tempo, muitos objetos religiosos que foram abençoados por um sacerdote podem quebrar devido ao uso. Entretanto, todos os católicos devem ser reverentes ao desfazer-se deles de maneira adequada.

O Grupo ACI explica o que se deve fazer com as imagens, terços, crucifixos, ramos de palmeiras ou outros objetos abençoados que, de acordo com o número 1171 do Código de Direito Canônico, devem ser tratados “com reverência e não se votem ao uso profano ou a outro uso não próprio, ainda que estejam sob o domínio de particulares”.

Caso os objetos não possam ser reparados, a tradição assinala que devem ser queimados ou enterrados. Se um objeto for queimado, as cinzas também devem ser enterradas.